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Galiza, hora zero

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Mensagem  Rokolev Dom Set 16, 2012 6:41 pm

OOC: Eu não percebo porque metes a Galiza dentro do teu território.
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Mensagem  Euskadi i Lusitânia Dom Set 16, 2012 6:45 pm

Galiza escreveu:OOC: acho que de acordo com o direito consuetudinário do RP os dois posts anteriores do MPLAS / Euskadi e Lusitânia deviam ser considerados ilegais e ser apagados, pois o governo basco (bem como todas as facções espanholas) estava baixo o meu controlo, e portanto era eu quem devia decidir se eles aceitavam a oferta do MPLAS ou não. A ocupação de territórios também é discutível.

Mas como isto é mais ou menos o RP que quero fazer, não é necessário um apagado para já: é possível que com pequenas modificações possa fazer uma aliança entre algum bando com o MPLAS, contra o governo de Madrid, ou o que fôr.

OOC Desde já desculpa não sabia que tinha mal e como sou noob acontece... mas a sério desculpa.

Rokolev escreveu:OOC: Eu não percebo porque metes a Galiza dentro do teu território.

OOC Não entendi...
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Mensagem  Sarvoya Dom Set 16, 2012 7:05 pm

OOC: Não vejo o território da RIP/Ureno
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Mensagem  Galiza Dom Set 16, 2012 7:24 pm

Galiza, hora zero - Página 3 COA_of_the_Second_Spanish_Republic

MENSAGEM OFICIAL DO GOVERNO PROVISÓRIO DA
III REPÚBLICA ESPANHOLA
Sevilla, 16 de Setembro de 2012
Aos governos estrangeiros:

O Governo Provisório e demais autoridades da nossa República querem enviar os seus saudos e melhores desejos aos povos e governos de todo o mundo. Os povos da Espanha desejam umas relações amistosas y pacíficas com todas as nações da Terra.

Contudo, a situação do nosso país está longe de ser tranquila. Depois da Revolução de Maio que trouze a queda da antiga monarquia e o antigo sistema corrupto de oligarquia e caciquismo, as forças democráticas e progressistas deste país apenas puderam restabelecer a ordem e começar a reconstrução do país em parte dos seus territórios. Infelizmente, no centro do país (incluindo a capital, Madrid) os restos das forças reaccionárias conseguiram fazer-se fortes e reconstituir um governo, que reclama, ilegítimamente, o direito a controlar toda Espanha.

O tal autodenominado "governo do Estado Espanhol Restaurado" não passa de ser um senhorio sustentado pela força das armas, onde com mão ditatorial foram suprimidos e perseguidos partidos políticos, sindicatos e organizações sociais, além de moitos direitos e liberdades, em nome da "restauração" do antigo régime corrupto e repressor, que levou Espanha ao colapso político e a ruina social e económica. O governo da III República, que já fez eleições nos territórios por ele liberados, respeita e protege as liberdades e direitos dos cidadãos e dos povos, e não reconhece qualquer legitimidade ao governo ditatorial estabelecido em Madrid.

Por desgraça, o régime de Madrid conta com importantes forças militares, e não hesita em empregar a força brutal para impôr o seu domínio. O governo livre e democrático da III República, estabelecido provisóriamente em Sevilla, precissa de ajuda para libertar todo o país e acabar com os restos da tirania. Para o fazer esperamos contar com o apoio das nações amantes da liberdade e a democracia.

A III República, respeitosa com o direito de auto-determinação dos povos, reconhece os governos estabelecidos nas diferentes nações que compõem as terras da Espanha (Catalunya, Euskal Herria e Galiza), e confia em estabelecer com elas uma aliança contra o comum inimigo reaccionário e centralista. Com a colaboração de todos, a futura Espanha poderá ser a confederação de nações livres que sempre quisseram os nossos povos, sem a opressão uniformizadora e antidemocrática dos governos do passado.

Portanto, e o nosso objectivo compartilhado derrocar o régime reaccionário de Madrid e libertar totalmente as terras de Espanha. Para isso fazemos um chamado às nações do mundo para que ajudem aos povos de Espanha nesta missão, e damos as boas-vindas a toda colaboração. Pedimos também que não se preste reconhecimento ao govero ditatorial de Madrid, apesar de que éste se proclame "legítimo", pois foi construido sobre a repressão do povo e através das armas. A III República é a verdadeira representante da soberania popular e trazerá aos espanhois a liberdade.

Com a nossa melhor vontade, cumprimentos.

Pablo Gutiérrez
Presidente Interino da República e Chefe do Governo Provisório
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Mensagem  Galiza Dom Set 16, 2012 7:26 pm

Euskadi i Lusitânia escreveu:OOC Desde já desculpa não sabia que tinha mal e como sou noob acontece... mas a sério desculpa.
OOC: não se importa, todos fumos novatos, e vejo que há boa vontade de fazer um bom RP.
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Mensagem  Galiza Dom Set 16, 2012 8:13 pm

A situação está a pontos de atingir a máxima tensão: depois de meses de tranquilidade na Galiza, enquanto no resto de Espanha reinava a anarquia, agora apareceram dois governos que reclamavam ser "o autêntico" governo de Espanha, além de governos semi-independentes em Catalunha e País Basco, e uns gajos que ninguém sabia muito bem quém eram e de ónde foi que sairam. E nesse momento o Parlamento de Galicia devia decidir o próximo passo a dar, pois o mandato do Conselho Geral estava pronto a finalizar.

Assim, foi que o Parlamento se reuniu, em uma conturbada sessão, para decidir o qué fazer.

Galiza, hora zero - Página 3 Parlamento+galicia

Anteriormente, em "Galiza, hora zero"...

... chega o momento de que o Conselho se apresente ante o Parlamento para render contas, segundo estabelecia o seu decreto de constituição do 20 de maio:
UNDÉCIMO: o Conselho Geral exercerá as suas funções segundo o estabelecido neste decreto por um periodo inicial de 6 meses. Finalizado esse tempo, o Conselho Geral renderá contas perante as Cortes do Reino se estas se encontrarem restabelecidas, ou caso contrário, perante o Parlamento da Galiza e os membros das Cortes do Reino representantes da Galiza. Estes, como depositários da soberania do povo, decidirão segundo as circunstâncias entre as seguintes opções:

  • A prórroga do mandato do Conselho por periodos de 3 meses, com os mesmos membros ou outros que escolha, ou

  • A sua substituição por outro órgão que julguem mais adequado ás circunstâncias, ou

  • A sua dissolução e restabelecemento da ordem constitucional anterior.
[...]

De acordo com o decreto do 20 de maio, não havia umas Cortes Espanholas perante as que responder, e polo tanto seria necessário reunir uma assembleia formada pelos 75 deputados do Parlamento da Galiza (que estavam reunidos e a trabalhar, tranquilamente e a salvo, em Santiago) e "os membros das Cortes do Reino representantes da Galiza".

Antes da "Crise de Maio", Galiza tinha nas Cortes de Madrid 23 deputados (15 da AP, 6 da FS e 2 do MPU) e 19 senadores (14 da AP e 5 da FS). Muitos deles conseguiram regressar à Galiza no meio do caos dos primeiros meses; algúns dessapareceram e não se sabia deles; e outros se tinham incorporado às "Cortes Provisórias de Madrid" (nomeadamente vários da AP), ou estavam salvos, mas longe, no exílio em outros países ou em outros "governos".

Possívelmente deles dependeria o futuro da Galiza, pois a partilha de forças da assembléia que o teria que decidir mudava muito, dependendo de que esses deputados regresassem ou não. O Parlamento da Galiza tinha uma maioria a favor da soberania ou duvidosa, que possívelmente votaria pelo começo dum processo constituínte que levasse à eventual proclamação da República Galega. Mas "os de Madrid", eleitos dois anos antes, tinham uma clara maioria da AP, firmemente "lealista" e partidária de reconhecer ó governo de Madrid (embora este parecesse autoritário e pouco legítimo), e eram suficientes para dar volta à decissão da assembléia.

PARLAMENTO DA GALIZA:
AP 32, UDP 1, FS 24, IES 1, CDG 6, AxG 8, MPU 3

PARLAMENTÁRIOS NAS CORTES:
AP 29, FS 11, MPU 2

Vermelho, lealistas partidários de reconhecer o governo de Madrid.
Azul, soberanistas partidários de iniciar um processo constituinte que leve à independência.
Preto, duvidosos, mas que possívelmente apoiarão um processo constituinte (não necessáriamente independentista).


Com apenas o Parlamento da Galiza, o começo do processo constituinte (eleição duma assembléia e tal) possívelmente ganharia por 42/33 (embora alguns deputados da FS poderiam votar contra).

Com o Parlamento e todos os deputados de Madrid reunidos, poderia ganhar o reconhecimento ao governo provisório de Madrid por 62/55...

Esta é a situação neste momento, e as coisas podem complicar-se mais. Os "lealistas" querem reunir a todos os seus deputados para votar pelo reconhecimento a Madrid, mas algúns deles dessapareceram e outros estão... nas "Cortes" de Madrid. Os "soberanistas" não reconhecem legitimidade a esses deputados e pedem uma nova eleição, pois segundo eles as circunstâncias mudaram totalmente desde que foram eleitos (nem mais nem menos que una revolução e o colapso do Estado Espanhol!). O novo Governo de Madrid quer que a Galiza o reconheça. E a polícia já detectou actividade de grupos extremistas armados de ambos os bandos...

A Assembléia já foi reunida. Dos 42 deputados e senadores das antigas Cortes de Madrid, uníram-se à assembleia 26 deles (os dois do MPU, 7 da FS e 17 da AP). Faltavam 12 deputados da AP, dos que 10 já decidiram unir-se ao governo de Madrid (com o que abertamente mostravam que o reconheciam como legitimo, adiantando a posição do seu partido), enquanto os outros dois estavam desaparecidos desde a Crise de Maio e nunca mais se soube deles. Também faltavam 4 deputados da FS: um desaparecido, dois que estavam localizados em território do governo de Sevilha, mas para os que foi impossível chegar à Galiza pela situação na Espanha, e outro que decidira unir-se também ao governo de Madrid.

Portanto, a Assembléia que havia decidir o destino da Galiza estava formada por 101 membros (os 75 deputados do Parlamento Galego e esses 26 parlamentares das antigas Cortes), repartidos por partidos deste jeito:

AP 49, UDP 1, FS 31, IES 1, CDG 6, AxG 8, MPU 5

Destes, 50 (os da AP e o da UDP) estavam dispostos a reconhecer o governo de Madrid como legitimo e a pôr a Galiza às suas ordens. Os 20 deputados galeguistas (AxG, CDG, MPU e IES) pediam a convocatória de eleições a uma assembléia constituínte. No méio, os 31 deputados socialistas que, se por um lado não gostavam do governo de Madrid, também tinham medo do que pudesse acontecer indo a um processo constituínte galego, e não sabiam o que habiam fazer. A maior parte deles pediam reconhecer o governo de Sevilha, algúns apoiavam a idéia da assembléia constituinte...
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Mensagem  Portugal Dom Set 16, 2012 8:35 pm

Em Lisboa, mal suou a palavra "República", começou o mal estar. Era da memória geral dos portugueses, o que era uma "República" em Espanha, um assalto ao poder da Esquerda. Quer do lado integralista, quer do Neo-Setembrista, as vontades eram as mesmas... "Abaixo a República". Darko emite um comunicado afirmando que "se a Espanha estava moribunda, agora é mesmo seu fim..."

Em Lisboa, a subtileza era maior... Jogava-se pelo Realpolitik, havia que ser hipócrita. Nada se pronunciou, nem se comunicou a Madrid, no entanto, no gabinete de Corte Real...


Eng. Dantas: A Regente está fula...

Marechal Corte Real: Só ela...?

Eng. Dantas: Sim o parlamento, quer integralistas quer liberais temem aquilo que sabeis,..

Marechal Corte Real: D. Miguel II, lutou contra eles... Um ditador foi parar ao seu lugar...

Eng. Dantas: E agora?

Doutor Osório: Destruir Espanha... A melhor solução...

Eng. Dantas: Marechal?

Marechal Corte Real: Tem que ser, se queremos sobreviver tem de ser, não tarda nada estará a coligar-se com os maltezes e MAPLAS...

Eng. Dantas: A Galiza?

Marechal Corte Real: Nunca saberá...
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Mensagem  Sarvoya Qua Set 19, 2012 3:20 am

Irformação confidencial entre Lapália e Sarvoya:

Os agentes de espionagem sarvoyenos da SSS chegam em solo espanhol. Angelinha tenta infiltrar-se em Madri. Constantine e Laila vão para Bilbao. William à Santiago e Veronika dirige-se para Barcelona. O objetivo é entender com clareza o que se passa nos bastidores das facções. O que os sarvoyenos descobrirem, automaticamente será considerado que foi repassado para os lápalos.

Agente #365
Codinome: Angelina
Origem: Curdistão
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Agente #127
Codinome: Laila
Origem: San Andreas
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Agente #054
Codinome: William
Origem: Sarvoya
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Agente #225
Codinome: Veronika
Origem: Yucatan
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Agente #666
Codinome: Constantine
Origem: Yucatan
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OOC: creio que "as descobertas" devam ser narradas pelo Galiza. Não vejo necessidade de ser algo muito detalhado.
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Mensagem  Lapália Qua Set 19, 2012 8:53 pm

Os Serviços de Informação prontamente destacam 3 agentes para Madrid, 1 para Barcelona, outro para Leão e mais um para Melilla. O melhor agente iria para Leão, era o famoso (famoso dentro dos círculos de espionagem lapálios, claro) James Bond.

Galiza, hora zero - Página 3 DanielCraig_JamesBondForever

Bond era um perito em infiltrar-se dentro de grupos terroristas, recolhendo as informações mais sensíveis sobre os mesmos, e pronto a qualquer serviço que lhe pedissem... Era o trunfo dos lapálios, embora os restantes também tivessem sido seleccionados meticulosamente. Lapália já dispunha de algum inteligência na região da fronteira com Portugal, nomeadamente a agente M, que iria agora para Melilla, deixando agentes menos "treinados" na fronteira... Afinal, o mais importante era conter os movimentos por dentro.
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Mensagem  Galiza Qua Set 19, 2012 11:18 pm

Desde que comezou a Crise de Maio os estrangeiros não passam inadvertidos na maior parte de Espanha. Antes, milhões de turistas entravam e saíam cada ano; mas agora o turismo afundiu-se com a situação de caos do país. Apenas na Galiza e na Catalunha, onde a situação interna era mais tranquila, continuava a haver uma boa quantidade de turistas (na Galiza há muito turista "cultural", turista de habitação e muito peregrino a Compostela, embora o "Caminho Lapaliano" ["Caminho Francês" IRL] mal tinha movimento e a maioria percorriam o "Caminho Português" ou o "Caminho Astartiano" ["Caminho Inglês" IRL]).

No resto dos territórios, os estrangeiros eram, geralmente, jornalistas, que iam de cá para lá tratando de escutar o que pudessem e de entender o país de loucos em que estavam. Tambem havia muitos idealistas e románticos que vieram à Espanha procurando aventuras neste "wild west" em que se tinha convertido o país, ou uníndo-se à luta por este ou aquel ideal. Outros eram membros de organizações de ajuda humanitária.

O último tipo de estrangeiros era o mais discreto, mas o mais activo, e provávelmente mais numeroso do que se queria acreditar: criminosos e mafiosos. Na situação actual, Espanha é o paraíso dos traficantes de armas, dos proxenetas, dos saqueadores, dos contrabandistas, dos traficantes de drogas, dos lavadores de dinheiro... para ser justos, ha que dizer que a maioría dos "funcionarios" desses negócios eram espanhóis "de sempre", mas foram muitos os delinquentes de fóra que chegaram atraídos pelas oportunidades.

[OOC: este post procura dar-lhes uma dica sobre cómo é que podem infiltrar aos seus agentes e qué disfarce podem adotar: turista, jornalista, traficante de armas, agente da ajuda humanitária...]
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Mensagem  Sarvoya Qui Set 20, 2012 4:13 am

Em Madri: Angelina torna-se acompanhante de luxo de uma agência que atende a classe A.

Em Bilbao: Constantine tenta trocar de lugar com um dos seguranças do governador da Euskadi. Laila se disfarça como professora para investigar o que as crianças e funcionários "soltam" durante suas conversas.

Em Santiago: William chega em Santiago apresentando-se como jornalista.

Em Barcelona: Veronika envolve-se com o mercado negro para tentar descobrir relações com o governo de Barcelona ou com outras facções da Espanha.
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Mensagem  Galiza Qui Set 20, 2012 8:33 am

OOC: baseando-me nos dados do NStracker dos últimos dois días e fazendo algumas correções, eis os dados militares das distintos bandos em luta na Espanha:

TOTAL
Orçamento militar: 452.050.836.530,36 €

Exército de Terra:
- forças activas: 199.778 homens, 15 divisões
- forças de reserva: 466.147 homens, 37 divisões

Armada:
- forças activas: 30.739 homens, 4 frotas
- forças de reserva: 71.715 homens, 4 frotas

Forças Aéreas:
- forças activas: 76.838 homens, 7 esquadrilhas
- forças de reserva: 179.288 homens, 13 esquadrilhas
Primeiro de todo, eu não sou um especialista em temas militares, assim que estou aberto a qualquer sugerência e será bem-vinda qualquer ajuda.

Uma coisa sobre a que tenho dúvidas é sobre o significado das reservas: no exército de terra faz sentido, mas na forças navais e aéreas não o vejo assim tão claro: tenho a impressão de que são demassiados homens para uns postos especializados.

Eu acho que vou considerar as reservas em conjunto (717.150 homens, sumando terra, mar e aire), e o que vou fazer é considerar o facto de que sejam reserva naval ou aérea como um límite: desses 717.150 homens até 71.715 podem ser destinados à reforço da Armada (equipando até 4 frotas) e até 179.288 da Força Aérea (equipando até 13 esquadrilhas).

Por outro lado, TODOS podem ser destinados a reserva terrestre (pois os marinheiros e os pilotos podem pegar numa espingarda e lutar em terra, mas é difícil que um soldado de infantaria esteja capacitado para levar um avião o um barco). De este jeito, como alternativa posso converter as reservas naval e aérea em divisões de terra (homens de 4 frotas + homens de 13 esquadrilhas = homens para 17 divisões, a adicionar às outras 52 divisões de reserva de terra).

Considerado isto, vou fazer a partilha por facções:

Estado Espanhol Restaurado
Galiza, hora zero - Página 3 Bandera_espa%C3%B1ola
Orçamento militar: 212.463.893.169 € (47%)

Exército de Terra: 7 divisões (93.896 homens)

Armada: 1 frota (14.445 homens)

Forças Aéreas: 3 esquadrilhas (36.114 homens)

Reservas: 337.060 homens para 25 divisões de reserva (18 terra + 1 naval + 6 aérea)
III República Espanhola
Galiza, hora zero - Página 3 Bandera_Segunda_Republica_tiny
Orçamento militar: 122.053.725.863 € (27%)

Exército de Terra: 4 divisões (53.940 homens)

Armada: 1 frota (8.298 homens)

Forças Aéreas: 1 esquadrilha (20.746 homens)

Reservas: 193.631 homens para 15 divisões de reserva (10 terra + 1 naval + 4 aérea)
República Catalana
Galiza, hora zero - Página 3 Bandera_catalunya
Orçamento militar: 63.287.117.114 € (14%)

Exército de Terra: 3 divisões (32.272 homens)

Armada: 0 (no nosso mapa Catalunha não tem saída ao mar, e portanto sumei a súa "frota" às forças de terra)

Forças Aéreas: 1 esquadrilha (10.757 homens)

Reservas: 100.401 homens para 7 divisões de reserva (5 terra + 2 aérea)
República Federativa Basca
Galiza, hora zero - Página 3 Euskadi
Orçamento militar: 27.123.050.192 € (6%)

Exército de Terra: 1 divisão (11.987 homens)

Armada: 1 frota (1.844 homens)

Forças Aéreas: 1 esquadrilha (4.610 homens)

Reservas: 43.029 homens para 4 divisões de reserva (2 terra + 1 naval + 1 aérea)
Comunidade da Galiza
Galiza, hora zero - Página 3 50px-Flag_of_Galicia.svg
Orçamento militar: 27.123.050.192 € (6%)

Exército de Terra: 1 divisão (11.987 homens)

Armada: 1 frota (1.844 homens)

Forças Aéreas: 1 esquadrilha (4.610 homens)

Reservas: 43.029 homens para 4 divisões de reserva (2 terra + 1 naval + 1 aérea)
Olhem as diferenças de tamanho entre as frotas e as esquadrilhas aéreas dos distintos bandos. Aínda tenho que tratar de cómo traduzir isso em aviões e barcos (alguém sabe cómo?).


Última edição por Galiza em Sex Out 19, 2012 11:30 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Lapália Qui Set 20, 2012 12:34 pm

Bond iria para Leão como traficante de armas. Leva instruções para comprar uma propriedade nos arredores e frequentar a vida nocturna dos casinos e clubes bascos. Espalha que "consegue arranjar tudo em Lapália", enquanto se infiltra nos mundos do crime mais escondidos.

Para Barcelona vai a sedutora Vesper Lynd, uma "assistente" da Cruz Vermelha de Lapália, em conjunto com a missão humanitária. Enquanto "trata" dos feridos, aproveita para os seduzir enquanto lhes tira inocentemente vários dados importantes...

Em Melilla ficava M, uma traficante que conseguiria fazer passar o que quisesse pela fronteira Lapália. E assim também se infiltrava no crime.

Em Madrid ficam um caçador de prémios, uma jornalista e um aventureiro/mercenário...
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Mensagem  Rokolev Qui Set 20, 2012 5:51 pm

OOC: Adolfo, penso que non te debes preocupar moito con iso. Penso que debes ter mais liberdade e que podes organizar iso como queres, e non como unha calculadora di. Tan só compara o teu orzamento co de países reais..o resto é contigo.
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Mensagem  Lapália Sáb Nov 17, 2012 5:06 am

ooc: Bem, com o desaparecimento do Euskadi, isto que ficou meio ao abandono...
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Mensagem  Galiza Sáb Nov 17, 2012 4:46 pm

OOC: vou reatar hoje mesmo este RP, mas tenho que pedir desculpa, pois estava comprometido a faze-lo apenas regresasse do Japão, mas não o pude fazer. Depois da viagem tenho tido um mês infernal entre assuntos de trabalho e de aulas que estou a seguir, e apenas tenho podido ler o que vai acontecendo e manter a nação no NS respondendo issues. Aliás, o pior é que o MPLAS/Euzkadi desapareceu neste tempo e não posso evitar sentir-me responsável por esse abandono Embarassed ... mas pronto, lá vou.
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Mensagem  Galiza Sáb Nov 17, 2012 7:17 pm

O Diário Oficial da Galiza publicava hoje a constuição definitiva da Assembleia Provisória, a que havia decidir o destino da Galiza:

Galiza, hora zero - Página 3 Logo1
PARLAMENTO DE GALICIA
Galiza, hora zero - Página 3 Logoconselloxeral
CONSELLO XERAL DE GALICIA
PRIMEIRO: O Parlamento da Galiza e o Conselho Geral, em conjunto, declaram constituida a Assembleia Provisória da Galiza, em aplicação do artigo 11º do Decreto de Constituição do Conselho Geral da Galiza, do passado 20 de Maio (DOG 20-05-2012).

SEGUNDO: Segundo as disposições do Decreto, a Assembleia estará formada pelo Parlamento da Galiza, mais os membros das Cortes do Reino (deputados e senadores) representantes da Galiza, que puderam juntar-se à Assembleia.

Os membros do Parlamento da Galiza são os já presentes, eleitos o passado ano 2011, com esta partilha partidária:
  • 32 de AP (Aliança Popular)
  • 24 de FSG (Federação Socialista Galega)
  • 8 de AxG (Alternativa por Galiza)
  • 6 de CDG (Centro Democrático Galego)
  • 3 de MPU (Movimento do Povo Unido)
  • 1 de IES (Iniciativa Eco-Socialista)
  • 1 de UDP (Unidade Democrática para o Progresso)
Finalmente, dos 23 deputados e 19 senadores galegos eleitos nas Eleições Gerais Espanholas do ano 2009, incorporaram-se à Assembleia um total de 26, segundo esta partilha:
  • 17 de AP (Aliança Popular)
  • 7 de FSG (Federação Socialista Galega)
  • 2 de MPU (Movimento do Povo Unido)
TERCEIRO: A Assembleia tem como missão evaluar a actuação do Conselho Geral da Galiza durante os últimos seis meses, e adoptar uma decisão entre as seguintes opções, num tempo máximo de um mês:

  • A prórroga do mandato do Conselho por periodos de 3 meses, com os mesmos membros ou outros que escolha, ou

  • A sua substituição por outro órgão que julguem mais adequado ás circunstâncias, ou

  • A sua dissolução e restabelecemento da ordem constitucional anterior (Constituição Espanhola de 1978).
QUARTO: A Assembleia, enquanto estiver reunida, assumirá as máximas funções de representação da soberania do povo na Galiza. Portanto, assumirá nesse tempo as funções do Parlamento da Galiza, e as da Junta Consultiva do Conselho Geral (estabelecida no artigo 10º do Decreto do 20 de Maio), que ficará dissolta.

QUINTO: A Assembleia estará constituida por um tempo de dois meses. Caso não ter atingido um acordo nesse praço, entender-se-á adoptada a primeira das opções do artigo 3º, a Assembleia ficará dissolta, e será outra vez reunida tres meses depois, para decidir novamente. No entanto, o Parlamento da Galiza e a Junta Consultiva serão reunidos de novo e recuperarão as suas funções.

Em Santiago de Compostela, a 17 de Novembro de 2012

A Presidenta do Parlamento da Galiza,
Purificación Lamas

O Presidente do Conselho Geral da Galiza,
Xosé Lois Carballo
Os 101 membros da Assembleia já estavam reunidos, com a presença dos membros do Conselho Geral, representantes das autarquias que foram convidados, e com uma grande expectação dos mídia, que se via no imenso número de jornalistas presentes, para os que quase não havia espaço no edifício do Parlamento, onde teriam lugar as sessões. Muitos foram acomodados em casetas provisórias nos jardins do Parlamento. As tribunas de convidados também estavam cheias, e as rádios e TVs haviam transmitir em directo tudo a que lá havia acontecer.

Galiza, hora zero - Página 3 Comienza-constitucion-Parlamento-IX-legislatura_EDIIMA20121116_0124_4

A Presidência da Assembleia e os grupos parlamentares já estavam constituidos, e as sessões começariam com o discurso do Presidente do Conselho Geral:

Galiza, hora zero - Página 3 Tourino_en_tribuna

O Presidente Xosé Lois Carballo escreveu:
Senhoras e senhores membros desta Assembleia, como responsável pela gestão deste pais nestes últimos meses de conturbação, compareço ante os senhores, como representantes máximos do povo galego, para render contas, como mandam as leis da democracia.

Faz mais de dous séculos, a Coroa Espanhola foi invadida e descabeçada pela invassão napoleónica, quando o rei e as instituições de governo foram sequestradas pelos invasores. Mas na altura os povos das Espanhas souberam responder e demonstrar que se podiam valer sozinhos: desde que o rei, como depositário da soberania da nação, estava impedido para governar, foram os povos os que recuperaram a soberania, e por todos os territórios, reinos e virreinatos da monarquia espanhola da altura foram constituidas Juntas, criadas pelos cidadãos e as autoridades sobreviventes, para manter a ordem e evitar que o pais caisse no caos ou fosse subjugado pelo invassor. Também na Galiza foi criada uma Junta do Reino da Galiza, que foi capaz de governar o pais com justiça e de vençer e expulsar aos invasores, 3 anos antes do que o resto do Reino.

Doiscentos anos depois, a situação veu a se repetir: com a queda do governo do Reino, ficou nas mãos dos povos das Espanhas a responsabilidade de guiar-se nestas difíceis circunstâncias. Perante a grave ameaça do caos e o afundimento da sociedade, as autoridades da Galiza, num exercício de responsabilidade, fomos capazes de dar a este país uma estrutura estável com a que navegar por estas águas revoltas, e de sacar a este país da grave situação de crise na que estava. Infelizmente não aconteceu o mesmo no resto dos territórios espanhois, onde grandes extensões e populações estão ainda em situação de anarquia e violência, embora algúns deles sim conseguiram uma estabilidade como a nossa. Mas em conclussão, devo dizer que na Galiza fizemos as coisas bem.

Fizemos as coisas bem, e fizemo-las sempre dentro do maior respeito pelos princípios da democracia e o respeito pelas liberdades. A Galiza, com a colaboração de todos, tem saido da crise social e económica e tem mantido a seguridade e a estabilidade, sem necessitar medidas autoritárias ou repressoras. Hoje, no tempestuoso mar da crise espanhola, a Galiza é uma ilha de estabilidade, seguridade, paz, prosperidade e liberdade.

E é dentro dessa norma básica de respeito pelas liberdades e pela vontade democrática do povo, que vimos hoje perante esta assembleia, pois será esta assembleia, autêntica representante do povo galego, a que haverá julgar a minha actuação e a dos restantes membros do Conselho Geral que presido, e a que haverá decidir o rumo da Galiza.

Modestamente, ha que reconhecer que a gestão económica do Conselho Geral foi altamente sucedida, e mais considerando a dramática situação inicial, na Crise de Maio. Segundo os dados que temos, confirmados por observatórios económicos de prestígio internacional como NStracker, o desemprego na Galiza baixou de perto do 25% a apenas um 4%; o PIB por habitante subiu de perto de 1.000 € a mais de 41.000; os serviços sociais de sanidade e educação da Galiza são a inveja do mundo, e as empresas galegas estão a produzir, exportar e ganhar como nunca antes.

Também foi um sucesso a gestão em matéria de segurança e ordem, pois apesar das graves dificultades, fomos felizmente capazes de manter a Galiza fóra da terrível situação, de verdadeira guerra civil, vivida no resto de Espanha, e também no vizinho Portugal. Foi também possível, com grande esforço há que dizer, preservar a paz interior, apesar dos intentos de pequenos grupos radicais de provocar confrontos, como eu pessoalmente comprobei numa tentativa de atentado contra a minha pessoa, meses atrás.

(aplausos)

Isto tudo foi o resultado de grande trabalho, grande esforço e grande capacidade de sacrifício e colaboração pelo bem comúm, feito por todas as autoridades, partidos, organizações sociais e, em definitiva, cidadãos da Galiza. A boa situação actual, em contraste com a horrível situação anterior e a que, infelizmente, ainda se vive no resto de Espanha, não é um sucesso do Conselho Geral: é um sucesso de toda a sociedade galega, acima de divissões partidárias, ideológicas ou sociais.

(aplausos)

E deverá ser a sociedade galega, que tem demonstrado com claridade a sua madureza e a sua capacidade para sair adiante em situações difíceis, a que escolha o que fazer de aquí para frente. Essa e a tarefa desta Assembleia. Ante ela apresento os resultados do meu trabalho, a será a sua decissão a que eu aceitarei.

Não tenho intenção de fazer recomendação nenhuma à Assembleia sobre a escolha a fazer, mas sei que a Assembleia e a sociedade galega não errarão. Acredito na Galiza, acredito na democracia, e acredito no futuro da Galiza, e estarei sempre ao serviço desses ideais.

Muito obrigado.

(aplausos)
Depois do discurso do Presidente, recebido com grandes aplausos, os diferentes grupos parlamentares apresentarão as suas posições. A Assembleia fará um descanso antes disto.


Última edição por Galiza em Seg Nov 26, 2012 10:14 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Portugal Qui Nov 22, 2012 12:09 am

Em Lisboa continuam a fazer fisgas com os dedos para que a Galiza declare independência total... Mais uma vez Lisboa expede missivas a exortar o governo galego à independência do "jugo madrileno" com o óbvio patrocínio português...
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Mensagem  Galiza Seg Nov 26, 2012 10:14 pm

Depois do discurso do Presidente, os grupos políticos fazerão as suas valorações.

O primeiro em faze-lo será Alberto Otero, presidente da secção regional galega de Aliança Popular e anterior Presidente da Xunta. AP é o maior grupo parlamentar do Parlamento Galego, mas está na oposição ao ser governada a Xunta pelo pacto tripartito FS-AxG-CDG. Todavia, AP era o partido governante em Espanha no momento da Crise de Maio, controlando portanto a administração do Estado Espanhol na Galiza, nomeadamente a Segurança, as Forças Armadas e a Fazenda.

No comezo da Crise de Maio, o “Acordo da Coruña” entre o Presidente da Xunta e o Delegado do Governo Espanhol na Galiza deu nascimento ao actual Conselho Geral, o que constitui um pacto implícito que dá entrada à AP em certas funções de governo (as da Administração do Estado antes ditas: Segurança, Fazenda e Forças Armadas). Apesar disso, a AP tem continuado a estar na oposição no Parlamento da Galiza, sem ter entrado na Xunta, e tendo votado contra a maior parte das leis aprovadas pela maioría parlamentar de socialistas e galeguistas. Alberto Otero tem protestado contra esta situação.

Aliás, o chamado “Governo do Estado Espanhol Reconstituido”, recentemente estabelecido em Madrid e controlado principalmente por dirigentes de AP, vem reclamando desde há semanas o reconhecimento por parte das autoridades galegas, e a AP da Galiza apoia esse reconhecimento sem hesitações. Contudo, o Presidente da Xunta tem adiado a sua decisão sobre esse reconhecimento, aguardando que seja a Assembleia a que a tome. A questão é muito difícil, pois a legitimidade do Governo de Madrid é dubidosa e existe outro “Governo Provisório da III República Espanhola” com base em Sevilha. Na Galiza, os socialistas prefirem reconhecer ao governo de Sevilha, embora ser mais fraco do que o de Madrid (ao que consideram ilegítimo e autoritário), e os partidos galeguistas apostam por não reconhecer nenhum governo espanhol e declarar a independência.

Fala Alberto Otero:

Galiza, hora zero - Página 3 Feijoo_parlamento

O líder de AP, Alberto Otero escreveu:
Senhoras e senhores deputados:

Depois de seis meses, reunimo-nos todos em Assembleia para avaliar o feito até agora pelo Conselho Geral de Galicia. O Conselho Geral, há que lembra-lo, foi o fruto do acordo entre os dois grandes partidos, Federação Socialista e Aliança Popular, feito pelo bem da estabilidade e a seguridade da Galiza. Foi um acordo entre a Xunta, presidida por um socialista, e as instituções do Governo Central Espanhol, dirigidas pela AP.

O senhor Carballo fez um relato no que, imaginamos que por falta de tempo, esqueceu fazer referência à decisiva contribuição da AP. Deve ser admitida e reconhecida, e digo-o desde a modéstia: sob a direcção do Delegado do Governo de Espanha na Galiza e Vicepresidente do Conselho Geral, Elías Aldán, as forças de segurança e as forças armadas trabalharam às ordens do Conselho e pelo bem da região. Por isso peço um reconhecimento para ele.

(aplausos)

E isso apesar da nossa quase-marginalização no Parlamento e marginalização total na Xunta: apesar dos nossos oferecimentos sinceros, o Presidente Carballo não quis dar entrada na Xunta à AP, e preferiu manter as alianças prévias à Crise de Maio, sem adaptar seu governo à nova situação. Contudo, e pela nossa responsabilidade e o nosso desinteresse, continuamos a colaborar no Conselho Geral, através do senhor Aldán e outros cargos da AP. Graças à nossa abnegação o senhor Carballo conseguiu ter uma Galiza estável e segura, e com isso pôde atingir uma certa recuperação económica.

Não vou negar a melhora económica, mas também não vou cair no triunfalismo do discurso do senhor Carballo: para chegar à situação actual, a Xunta teve que aumentar os impostos até níveis quase asfixiantes para os nossos empresários e trabalhadores; endividou a Galiza de jeito descontrolado e fez um gasto excesivo em investimentos com pouca rendibilidade, como planos de emprego sem saída que não foram mais do que parches.

Aliás, a Xunta desperdiçou irresponsávelmente excelentes oportunidades para o crescimento económico: negou autorização a vários projectos mineiros, imobiliários, turísticos e comerciais, que teriam trazido grande riqueza e emprego. Por qué? Por um fundamentalismo ambientalista suicida, imposto pelos seus sócios “verdes”: minas de urânio, praias privadas e novos hoteis, fontes seguras de progresso e riqueza, foram banidos pela exigência de ecologistas radicais. Porque, como já disse, o senhor Carballo preferiu aliar-se com qualquer extremista, quer verde, quer vermelho, quer ultragaleguista, antes do que pactar connosco, a AP, um partido que oferecia e dava estabilidade e sensatez. Que preço pagou Galiza por essa obstinação?

(protestos desde a Asembleia)

Mas isso não foi o pior, senhoras e senhores. Aproveitando a situação, o Parlamento Galego tem aprovado medidas que excedem a sua legitimação, respondendo a uma agenda política radical e claramente orientada pelas aspirações separatistas dos aliados nacionalistas do Presidente Carballo, que visam estabelecer na Galiza um régime ultranacionalista de extrema esquerda. A lista é interminável: um programa de verdadeiro extremismo nos campos do aborto, a eutanásia, a investigação com embriões, o casamento, a adopção homossexual... o seu governo tem mantido uma verdadeira perseguição contra a Igreja Católica, a fe maioritária dos galegos, expulsando a religião das escolas, negando financiamento à Igreja, intervindo o seu património, exigindo-lhe novos impostos, ignorando a sua contribução à sociedade e atacando-a gratuitamente...

O Parlamento, pelas pressões dos ultranacionalistas e com a complicidade dos socialistas, aprovou medidas de inspiração separatista e antiespanhola que chegam à xenofóbia e o totalitarismo: proibiram as touradas, nas escolas impõem o galego e perseguem o castelhano, modificaram a organização das autarquias galegas rompendo o estabelecido pela legislação espanhola de superior nível, toleram a queima de bandeiras espanholas por parte de grupos radicais independentistas... até modificaram a lei eleitoral, limitaram o financiamento dos partidos, limitaram os mandatos políticos, mudaram o sistema de nomeamento de juizes e até criaram uma verdadeira censura com a mal chamada “Lei de Responsabilidade Informativa”, abrindo o caminho a um régime ditatorial de opressão ultranacionalista.

(apupos e desqualificações de parte de Assembleia)

Era isso tudo necessário para superar a crise económica e institucional? São estas as medidas que há que tomar para manter a estabilidade da região? Ou foi que os seus sócios radicais aproveitaram esta grave crise para poder fazer o que nunca poderiam fazer em situação normal, e lhe impuseram o seu programa extremista tirando proveito da crise e da sua submissão a eles?

(seguem os vaios - o presidente da Assembleia pede silêncio)

Apesar disso, desde a Aliança Popular toleramos com paciência esses excessos, pelo bem maior da estabilidade do país, e acreditamos, ou quissemos acreditar, que o senhor Presidente agiu deste jeito porque tinha que fazer algumas concessões aos seus aliados, para mante-los do lado das instituções, e não “no monte”. Mas sempre advertimos que isso era um grave erro e que a gravidade da situação exigia um profundo compromisso dos dois grandes partidos, acima de divissões ideológicas e desejos de poder, e longe desses extremismos e programas máximos. Foi por essa responsabilidade pelo que, apesar de tudo, a AP colaborou com o Presidente da Xunta, com a nossa contribuição dentro do Conselho Geral.

Felizmente, a fase mais grave da crise já passou. A Galiza manteve a estabilidade e o Governo de Espanha foi restaurado, e entramos em uma nova fase. O senhor Presidente não quis fazer recomendações à Assembleia, mas desde a Aliança Popular consideramos que esta situação grave exige responsabilidade e sensatez por parte de todos nós. Por isso nós estamos cá para fazer a proposição mais sensata: acavemos com as situações de provisoriedade e as incertezas. Recuperemos a estabilidade e a normalidade neste país, para garantizar a seguridade e o futuro. Houve coisas que se fizeram bem, é de justiça reconhece-lo. Mas também houve coisas que se fizeram muito mal, e isso deve ser arranjado. Por isso, esta é a nossa proposição à Assembleia:

  1. Reconhecimento imediato do novo Governo Espanhol restaurado em Madrid.
  2. Devolução ao governo de Madrid das potestades e poderes do Estado que tem exercido o Conselho Geral.
  3. Formação na Xunta dum novo governo de concentração, formado pelos dois grandes partidos nacionais, Aliança Popular e Federação Socialista. Este governo deverá ser presidido pela minha pessoa, como chefe do partido mais votado, e estará aberto ao apoio das outras forças políticas, desde que respeitem a ordem constitucional e a unidade do Reino de Espanha.
  4. Revisão da legislação aprovada nestes meses para anular as medidas anticlericais, ultranacionalistas e ditatoriais adoptadas.
(mais vaios e aplausos)

Este é o caminho da ordem, do Estado de Dereito e do respeito pela Lei. Qualquer outra opção sería uma acção ilegal, porque romperia a legitimidade constitucional: qualquer tentação do secessionismo quimérico colocaria a Xunta fóra da lei e levaria a Galiza a um regime quase-estalinista e ao caos.

(mais vaios e alguns insultos de algúns deputados, como “fascista!” e “mentiroso!” - o presidente da Assembleia interrompe o discurso para restabelecer a ordem)

Por isso pedimos ao Presidente Carballo, pedimos aos senhores deputados da FSG, que deixem de escutar os cantos de sereia do nacionalismo radical e a esquerda extremista separatista, porque acreditamos, ou queremos acreditar, que os socialistas galegos aínda têm bom senso e sensatez. Façam, pois, o que querem a grande maioria dos galegos, que também são espanhois. Por Galiza, por Espanha, e pela liberdade.

(aplausos de parte da Assembleia, apupos de outra parte)
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Mensagem  Portugal Qua Nov 28, 2012 10:53 am

Em Portugal o caso galego continua a ser acompanhado com grande afinco e atenção por parte das pessoas, em especial no Minho e Trás os Montes, que têm raízes culturais profundas com a Galiza.

O caso Galiza é tema de manchete de jornal desde a crise institucional Espanhola, e o colapso de Espanha. Há um notório entusiasmo dos colunistas e jornalistas portugueses em exortar à independência galega, em especial nos jornais minhotos.

O governo não deixa de estar à margem da questão, ainda para mais numa fase tremenda de afirmação de supremacia política em Portugal, e de afirmação de legitimidade perante o estrangeiro, quer-se arvorar como uma espécie de "patrono dos direitos nacionais dos galegos". É um facto e há sinceridade da parte dos Neo-Setembristas numa Galiza livre, e "senhora do seu destino", ao que os Neo-Setembristas dão ouvidos a todos os galeguistas, desde a esquerda à direita. Já os socialistas... Se a AP já nem recebe sorrisos por ser apoiante de Madrid, estes então são motivo de asco pelas suas facções mais poderosas de Portugal, os Neo-Setembristas e os Integralistas. A "3ª Republica Espanhola" cheira-lhes em tudo a anarco-comunismo, e há mesmo no Conselho de Estado quem exorte a Regente D. Constança, a ser adepta de uma acção militar agressiva sobre a 3ª Republica caso esta venha a controlar toda a Espanha, chegou-se ao cúmulo de ouvir heresias da boca de "super-democratas" como por exemplo numa conversa privada entre D. Constança de Loulé e Osório com este afirmando "prefiro mover esforços para colocar um novo Francisco Franco lá do que ter aquilo convertido num ninho de comunistas à nossa porta!"
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Mensagem  Lapália Qua Nov 28, 2012 6:05 pm

Em Lapália discute-se a questão espanhola no Consulado... As relações com Madrid nunca foram muito boas, e a tendência do Consulado pró-liberal era a de apoiar as independências dos povos espanhóis.

Depois da intervenção em Portugal, o Consulado procurava agora novos aliados em Espanha. Há quem fale de intervenções militares caso o conflito escale, ou simplesmente de ajudas monetárias. Até ao momento, só foram enviadas mensagens de apoio aos movimentos nacionalistas e governos auto-proclamados, disponibilizando-lhes "quaisquer ajudas para garantir a estabilidade na região".
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Mensagem  Portugal Qui Nov 29, 2012 7:18 pm

OOC: Bem vou assumir que a aparição do "MAPLAS" foi algo efémero e que esse grupo dissolveu-se... Wink

Com a III República "colada" a Portugal, Lisboa continua a dar voltas na cama durante a noite sem conseguir dormir. Há dois territórios, ocupados por Portugal, que causam apreensão a Lisboa: Olivença e Villa Nueva del Fresno. Em Olivença, há neste momento dois regimentos de infantaria lá aquartelados, estão armados e nas ruas a controlar toda e qualquer movimentação que atente contra a soberania portuguesa sobre esta importante praça. Inclusive os portugueses começaram a por Engenheiros Sapadores a fazer fortificações provisórias.
Já Villa Nueva del Fresno, a coisa é mais "saloia". O Batalhão Guarda Nacional de Almeida foi dispensado para esse local, e começou a erguer barricadas por todo o lado e a cavar trincheiras pouco fundas à pressa. Correm boatos pelas terras da raia seca de que a Republica Espanhola irá reclamar as duas localidades a Portugal e fazer uma invectiva agressiva para as recuperar. O Perfeito da Beira Alta já expôs os relatos a Lisboa, e aguarda resposta.
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Mensagem  Galiza Qui Nov 29, 2012 7:54 pm

Acho que não vai ser o governo republicano o que vai reclamar Olivença...
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Mensagem  São Paulo Qui Nov 29, 2012 8:34 pm

A Comunidade Galega de São Paulo e as comunidades Andaluzes presentes no território continental participam ativamente da vida política paulista. Porém os galegos são mais próximos da vida comercial (em especial a pesqueira e a industrial náutica) e por isso possuem maior influência na política nacional.

Visando agradar a comunidade galega paulista e também mantendo a postura história quanto à Galícia, o chefe-de-estado em exercício, o Presidente Faria Lima declarou "total e irrestrito apoio à Causa Galega", afirmando também acreditar ser "inalienável o direito de autodeterminação dos povos, liberdade e democracia".
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Mensagem  Portugal Sáb Dez 01, 2012 12:13 am

OOC: Isso é "show off" governamental para acicatar a opinião pública contra a 3ª Republica Wink
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