O descontentamento em Kronstadt
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Triestin
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Re: O descontentamento em Kronstadt
A História de que os Socialistas estão em pé de revolução na Rússia faz com que os militantes do Partido Socialista dos Trabalhadores, migrem em massa para o interior do Estado das Minas Gerais, onde a partir de suas montanhas planejam fazer uma Revolução do Proletariado. Em São Paulo não é difícil comprar armas, basta levar a sua carteira de identidade e não ter nenhuma condenação em trânsito em julgado no Sistema Nacional de Crimes.
São Paulo- Mensagens : 467
Re: O descontentamento em Kronstadt
Os sarvoyenos acreditam que o Comunismo não é uma solução para nenhum país em crise política. Apostam na Sociocracia, regime que tentam fazer funcionar desde o estabelecimento da Confederação e dissolução do Reino Unido, deixando surgir o Emirado do Curdistão e a República de Manágua.
Entretanto Sarvoya não apoia o armamento nem da direita nem da esquerda. Enquanto cidadãos apoia o direito de opinião da esquerda, desde que não desejem estabelecer uma ditadura.
Entretanto Sarvoya não apoia o armamento nem da direita nem da esquerda. Enquanto cidadãos apoia o direito de opinião da esquerda, desde que não desejem estabelecer uma ditadura.
Re: O descontentamento em Kronstadt
Commonwealth escreveu:Triestin escreveu:Commonwealth escreveu:
- Mas... o que me acontece se assinar?
- Não és levado para as traseiras nem te metemos uma bala na nuca... - responde o capitão sem alterar a expressão facial.
William faz cara feia, mas lá acaba por assinar o pedaço de papel. Tinha visto algumas caravanas militares a passar e sabia que a situação estava a ficar feia, por isso a última coisa que interessaria aos russos era um antigo líder da guarda de honra de McHitler...
Assim que o astríaco assina a confissão é levado para uma cela, onde fica sozinho.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
Não é que o marinheiro gostasse particularmente da polícia, mas agora com a Secção dos Assuntos Exteriores encerrada e nenhuma segurança à vista, começa a ficar preocupado com a segurança dos miúdos estrangeiros. O ambiente está quente, conseguem-se ver várias pessoas com pistolas em punho, no ar, a gritar de raiva contra o governo.
- Vamos embora, vamos embora. – repete Petrichenko aos estudantes enquanto começa a recuar com eles.
Nesse momento ouve-se um enorme ruido de veículos numa das ruas que ia dar à praça. Há algum silencia entre os manifestantes e ouve-se uma voz vir do interior do edifício da Câmara.
- Está em vigor a lei marcial declarada pelo Imperador, têm 20 minutos para esvaziar a praça e regressar às vossas casas.
Os manifestantes começam a assobiar e a atirar pedras da calçada contra o edifício, partindo portas de vidro e janelas, alguns ameaçam entrar, mas a segurança impede-os. 2 ou 3 minutos passam e começa a ver-se ao longe um mar de centenas e centenas de polícia anti-motim a avançar pela principal rua que vai dar à praça.
A voz volta a falar.
- Se não desmobilizarem iremos usar todos os meios para restabelecer a ordem.
Petrichenko sabe que é preciso sair da praça rapidamente, mas enquanto tenta manter os estrangeiros juntos e recuar, quase não saem do mesmo sítio, pois em sentido inverso a multidão continua a avançar e empurra-os de novo para trás. Adopta outra estratégia e começa a avançar para o lado, na direcção de um café já com os vidros partidos.
- Entrem aqui para dentro! – grita repetidamente quase sem se fazer ouvir.
Conseguem entrar para o café e Petrichenko diz-lhes que subam rápido para o andar de cima. Encontram um tipo a vasculhar as gavetas e saca da pistola:
- Sai daqui já antes que te meta uma bala na cabeça!
Petrichenko conseguia ser bastante assustador quando era agressivo, e o ladrão cheio de medo começa a fugir. Fecham-se todos numa sala com vista para a praça, onde a polícia já tinha avançado mais uns metros. Tira a sua farda da mochila e veste-a.
- Se isto der merda e entrarem aqui a matar pode ser que a farda nos safe.
O marinheiro está preocupado embora o tente esconder.
- É uma boa altura de ligarem às vossas famílias. – faz uma pausa – Vão haver aqui mortos… - diz com voz solene.
- Vamos embora, vamos embora. – repete Petrichenko aos estudantes enquanto começa a recuar com eles.
Nesse momento ouve-se um enorme ruido de veículos numa das ruas que ia dar à praça. Há algum silencia entre os manifestantes e ouve-se uma voz vir do interior do edifício da Câmara.
- Está em vigor a lei marcial declarada pelo Imperador, têm 20 minutos para esvaziar a praça e regressar às vossas casas.
Os manifestantes começam a assobiar e a atirar pedras da calçada contra o edifício, partindo portas de vidro e janelas, alguns ameaçam entrar, mas a segurança impede-os. 2 ou 3 minutos passam e começa a ver-se ao longe um mar de centenas e centenas de polícia anti-motim a avançar pela principal rua que vai dar à praça.
A voz volta a falar.
- Se não desmobilizarem iremos usar todos os meios para restabelecer a ordem.
Petrichenko sabe que é preciso sair da praça rapidamente, mas enquanto tenta manter os estrangeiros juntos e recuar, quase não saem do mesmo sítio, pois em sentido inverso a multidão continua a avançar e empurra-os de novo para trás. Adopta outra estratégia e começa a avançar para o lado, na direcção de um café já com os vidros partidos.
- Entrem aqui para dentro! – grita repetidamente quase sem se fazer ouvir.
Conseguem entrar para o café e Petrichenko diz-lhes que subam rápido para o andar de cima. Encontram um tipo a vasculhar as gavetas e saca da pistola:
- Sai daqui já antes que te meta uma bala na cabeça!
Petrichenko conseguia ser bastante assustador quando era agressivo, e o ladrão cheio de medo começa a fugir. Fecham-se todos numa sala com vista para a praça, onde a polícia já tinha avançado mais uns metros. Tira a sua farda da mochila e veste-a.
- Se isto der merda e entrarem aqui a matar pode ser que a farda nos safe.
O marinheiro está preocupado embora o tente esconder.
- É uma boa altura de ligarem às vossas famílias. – faz uma pausa – Vão haver aqui mortos… - diz com voz solene.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
A tensão estava elevada entre os estudantes. Na rua ouve-se uma explosão e de seguida tiros e gritos. Petrichenko diz a todos que se deitem no chão. Passam-se quase 10 minutos de tiros, gritos e vidros partidos em todos os edificios. Assim que se ouve silêncio, tanto o marinheiro como os estudantes espreitam pela janela.
As forças de segurança conseguiram esvaziar a praça como prometido, deixando para trás dezenas de protestantes mortos.
As forças de segurança conseguiram esvaziar a praça como prometido, deixando para trás dezenas de protestantes mortos.
Triestin- Mensagens : 117
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