O descontentamento em Kronstadt
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Altinia
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Triestin
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Re: O descontentamento em Kronstadt
Mylianov ouve a chamada e dá graças a deus o exame dos documentos estar terminado, todos tinham razão para estar na Rússia e nenhum deles estava ligado a qualquer organização ilegal. Agora queria que se fossem todos dali embora o mais rapidamente possível, menos o austríaco, esse ainda tinha que suar um bocadinho.
Petrichenko abre a porta da sala onde estavam os estrangeiros carregado com os seus documentos e os seus ben pessoais.
- Aqui está rapaziada, já podem fazer os telefonemas que quiserem, podem todos ir para casa.
No entanto não tinham transporte e estavam no meio do nada, pelo que Petrichenko requisita uma carrinha e se compromete a levar os estrangeiros de volta a Sankt-Peterburg.
Petrichenko abre a porta da sala onde estavam os estrangeiros carregado com os seus documentos e os seus ben pessoais.
- Aqui está rapaziada, já podem fazer os telefonemas que quiserem, podem todos ir para casa.
No entanto não tinham transporte e estavam no meio do nada, pelo que Petrichenko requisita uma carrinha e se compromete a levar os estrangeiros de volta a Sankt-Peterburg.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
Anita puxa Markov pelas mãos, ele havia perdido sua muleta no início da confusão.
Re: O descontentamento em Kronstadt
Julieta pega seus pertences e dirige-se ao aeroporto atordoada e mal sabia o que havia se passado em seu país todo este tempo, como por exemplo, a queda do Estado Cristão, o que fez que todos os documentos que ela tinha, perdessem a validade, mas mesmo assim não era necessário o passaporte válido para retornar para Altínia.
Pegou o primeiro avião direto para Monte Althós e retornou para sua casa, sã e salva e pensando bem se iria querer ser jornalista internacional, depois do apuros que passou, apesar de ter sido rodeada por muitos homens atraentes, que ela dificilmente esquecerá.
Pegou o primeiro avião direto para Monte Althós e retornou para sua casa, sã e salva e pensando bem se iria querer ser jornalista internacional, depois do apuros que passou, apesar de ter sido rodeada por muitos homens atraentes, que ela dificilmente esquecerá.
Altinia- Mensagens : 259
Re: O descontentamento em Kronstadt
Altinia escreveu:Julieta pega seus pertences e dirige-se ao aeroporto atordoada e mal sabia o que havia se passado em seu país todo este tempo, como por exemplo, a queda do Estado Cristão, o que fez que todos os documentos que ela tinha, perdessem a validade, mas mesmo assim não era necessário o passaporte válido para retornar para Altínia.
Pegou o primeiro avião direto para Monte Althós e retornou para sua casa, sã e salva e pensando bem se iria querer ser jornalista internacional, depois do apuros que passou, apesar de ter sido rodeada por muitos homens atraentes, que ela dificilmente esquecerá.
OOC: kkkkkkkkkkkk
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: O descontentamento em Kronstadt
Commonwealth escreveu:Altinia escreveu:Julieta pega seus pertences e dirige-se ao aeroporto atordoada e mal sabia o que havia se passado em seu país todo este tempo, como por exemplo, a queda do Estado Cristão, o que fez que todos os documentos que ela tinha, perdessem a validade, mas mesmo assim não era necessário o passaporte válido para retornar para Altínia.
Pegou o primeiro avião direto para Monte Althós e retornou para sua casa, sã e salva e pensando bem se iria querer ser jornalista internacional, depois do apuros que passou, apesar de ter sido rodeada por muitos homens atraentes, que ela dificilmente esquecerá.
OOC: kkkkkkkkkkkk
OOC: Op op op oppan gangbang style o/
Re: O descontentamento em Kronstadt
Sarvoya escreveu:Commonwealth escreveu:Altinia escreveu:Julieta pega seus pertences e dirige-se ao aeroporto atordoada e mal sabia o que havia se passado em seu país todo este tempo, como por exemplo, a queda do Estado Cristão, o que fez que todos os documentos que ela tinha, perdessem a validade, mas mesmo assim não era necessário o passaporte válido para retornar para Altínia.
Pegou o primeiro avião direto para Monte Althós e retornou para sua casa, sã e salva e pensando bem se iria querer ser jornalista internacional, depois do apuros que passou, apesar de ter sido rodeada por muitos homens atraentes, que ela dificilmente esquecerá.
OOC: kkkkkkkkkkkk
OOC: Op op op oppan gangbang style o/
OOC:
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: O descontentamento em Kronstadt
Commonwealth escreveu:Sarvoya escreveu:Commonwealth escreveu:Altinia escreveu:Julieta pega seus pertences e dirige-se ao aeroporto atordoada e mal sabia o que havia se passado em seu país todo este tempo, como por exemplo, a queda do Estado Cristão, o que fez que todos os documentos que ela tinha, perdessem a validade, mas mesmo assim não era necessário o passaporte válido para retornar para Altínia.
Pegou o primeiro avião direto para Monte Althós e retornou para sua casa, sã e salva e pensando bem se iria querer ser jornalista internacional, depois do apuros que passou, apesar de ter sido rodeada por muitos homens atraentes, que ela dificilmente esquecerá.
OOC: kkkkkkkkkkkk
OOC: Op op op oppan gangbang style o/
OOC:
OOC: Ela apenas foi pra Rússia para se "distrair" entende kkk.
Altinia- Mensagens : 259
Re: O descontentamento em Kronstadt
Petrichenko e os estrangeiros saem de Lakhta-Olgino numa carrinha branca dos serviços de segurança não identificada. Poucos minutos depois, a neve começa a encher a estrada de forma tão intensa que é impossível seguir mais. O marinheiro vê-se obrigado a parar numa quinta e a pedir alojamento durante a noite, o que lhes é concedido, sendo todos instalados num enorme quarto com beliches com vista para a estrada.
Enquanto os jovens estrangeiros ligam para as suas casas, Petrichenko olha pela janela apreensivo, pois em apenas 3 horas passaram 5 caravanas militares em direcção a Sankt-Peterburg.
- Isto não é normal, deve estar a acontecer merda na cidade...
-----------------------------------------------------------------------------
(Cenário paralelo)
Mylianov estava sem paciência para o austríaco. O regime tinha caído, não fazia sentido andar com conversas. Coloca uma folha e uma caneta em frente do rapaz e diz de forma bastante séria e fria.
- O senhor vai escrever aí uma confissão em como veio para a Rússia espiar para o regime de McHitler com o objectivo de financiar guerrilhas de extrema esquerda e desestabilizar o Império. Se o fizeres vais para casa, se não o fizeres metemos-te uma bala na cabeça… é contigo.
-----------------------------------------------------------------------------
(Cenário paralelo)
Começa a amanhecer em Sankt-Peterburg e o ar está particularmente frio, ainda nevava ligeiramente, mas isso não impedia dezenas de milhar de pessoas de iniciar a sua rotina diária. Infelizmente para muitos isso passava por uma visita ao centro de emprego, esperando ter alguma oportunidade de trabalho, e na pior das hipóteses algumas senhas para gastar em comida nos supermercados.
Havia mais polícia a mesmo militares na rua, o que obviamente deixava as pessoas ainda mais chateadas e de mau humor. Por volta das 8 horas, já existem filas nos supermercados que permitem descontar senhas da segurança social, mas tanto clientes como empregados ficam à porta, pois nenhum deles está aberto.
No início as pessoas não se apercebem bem do que se está a passar, mas alguns jornais já noticiam que o governo está em negociações para reabrir os supermercados.
Infelizmente para o governo da cidade, no distrito de Krasnogvardeysky é emitido um comunicado público apelando aos estrangeiros que deixem a cidade por razões de segurança, algo que não tinha sido autorizado pelo governo central. Se havia algo que os russos sabiam era que quando se pedia aos estrangeiros que saíssem de uma cidade, era porque os russos iam passar por tempos difíceis.
Iniciam-se alguns assaltos nos distritos mais pobres da cidade, e o exército, num gesto talvez precipitado, ordena às pessoas que regressem a casa e manda fechar os bairros comerciais. O efeito é contrário, com as pessoas agora dispensadas do emprego a juntarem-se aos desempregados à porta das juntas de freguesia, exigindo saber o que se está a passar.
A televisão estatal continua com os seus programas da manhã, sem notícias sobre a situação…
-----------------------------------------------------------------------------
(Cenário paralelo)
Os grupos estudantis e operários ligados ao Partido Comunista aproveitam de imediato a situação. Começa a ser espalhada a mensagem que os supermercados não vão abrir e que as senhas de comida não valem nada pois não podem ser levantadas.
Em algumas fábricas declara-se um dia de greve até que o governo esclareça o que se está a passar. Os patrões ameaçam despedir quem não regressar de imediato ao trabalho.
Enquanto os jovens estrangeiros ligam para as suas casas, Petrichenko olha pela janela apreensivo, pois em apenas 3 horas passaram 5 caravanas militares em direcção a Sankt-Peterburg.
- Isto não é normal, deve estar a acontecer merda na cidade...
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(Cenário paralelo)
Mylianov estava sem paciência para o austríaco. O regime tinha caído, não fazia sentido andar com conversas. Coloca uma folha e uma caneta em frente do rapaz e diz de forma bastante séria e fria.
- O senhor vai escrever aí uma confissão em como veio para a Rússia espiar para o regime de McHitler com o objectivo de financiar guerrilhas de extrema esquerda e desestabilizar o Império. Se o fizeres vais para casa, se não o fizeres metemos-te uma bala na cabeça… é contigo.
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(Cenário paralelo)
Começa a amanhecer em Sankt-Peterburg e o ar está particularmente frio, ainda nevava ligeiramente, mas isso não impedia dezenas de milhar de pessoas de iniciar a sua rotina diária. Infelizmente para muitos isso passava por uma visita ao centro de emprego, esperando ter alguma oportunidade de trabalho, e na pior das hipóteses algumas senhas para gastar em comida nos supermercados.
Havia mais polícia a mesmo militares na rua, o que obviamente deixava as pessoas ainda mais chateadas e de mau humor. Por volta das 8 horas, já existem filas nos supermercados que permitem descontar senhas da segurança social, mas tanto clientes como empregados ficam à porta, pois nenhum deles está aberto.
No início as pessoas não se apercebem bem do que se está a passar, mas alguns jornais já noticiam que o governo está em negociações para reabrir os supermercados.
Infelizmente para o governo da cidade, no distrito de Krasnogvardeysky é emitido um comunicado público apelando aos estrangeiros que deixem a cidade por razões de segurança, algo que não tinha sido autorizado pelo governo central. Se havia algo que os russos sabiam era que quando se pedia aos estrangeiros que saíssem de uma cidade, era porque os russos iam passar por tempos difíceis.
Iniciam-se alguns assaltos nos distritos mais pobres da cidade, e o exército, num gesto talvez precipitado, ordena às pessoas que regressem a casa e manda fechar os bairros comerciais. O efeito é contrário, com as pessoas agora dispensadas do emprego a juntarem-se aos desempregados à porta das juntas de freguesia, exigindo saber o que se está a passar.
A televisão estatal continua com os seus programas da manhã, sem notícias sobre a situação…
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(Cenário paralelo)
Os grupos estudantis e operários ligados ao Partido Comunista aproveitam de imediato a situação. Começa a ser espalhada a mensagem que os supermercados não vão abrir e que as senhas de comida não valem nada pois não podem ser levantadas.
Em algumas fábricas declara-se um dia de greve até que o governo esclareça o que se está a passar. Os patrões ameaçam despedir quem não regressar de imediato ao trabalho.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
Ana Paula liga pro Embaixador Neo-Soteropolitano e solta uns berros.
Jumento! Tua obrigação era me manter informada! Que merda está acontecendo aqui? Eu fui presa e pelos rumores que ouço tem um conflito se avizinhando! Se vire verme eu quero que mantenha meu primo Sua Majestade D. Bertochi I e eu informados da situação! Ah e anda logo com um carro para me buscar pois vou residir na embaixada por uns tempos!
Sr. Pierre: Ca... Calma, o que é que está acontecendo, você foi pre.. presa? Residir na embaixada? Mas não podes, não faz parte da missão diplomática.
Ana Paula: Calado verme! faz o que eu mando e cale a boca, não vai querer ver uma princesa furiosa não é? Se não quiser que sua cabeça role, faça o que EU mandar!
Jumento! Tua obrigação era me manter informada! Que merda está acontecendo aqui? Eu fui presa e pelos rumores que ouço tem um conflito se avizinhando! Se vire verme eu quero que mantenha meu primo Sua Majestade D. Bertochi I e eu informados da situação! Ah e anda logo com um carro para me buscar pois vou residir na embaixada por uns tempos!
Sr. Pierre: Ca... Calma, o que é que está acontecendo, você foi pre.. presa? Residir na embaixada? Mas não podes, não faz parte da missão diplomática.
Ana Paula: Calado verme! faz o que eu mando e cale a boca, não vai querer ver uma princesa furiosa não é? Se não quiser que sua cabeça role, faça o que EU mandar!
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: O descontentamento em Kronstadt
As autoridades russas comunicam à Embaixada de Nova Salvador que neste momento as forças de segurança já encarregaram de transportar Ana Paula de regresso a Sankt-Peterburg e que esta foi apenas atrasada pela queda de neve na zona rural. É também entregue um pedido de desculpas assinado pelo Ministro Sazonov pela detenção de Ana Paula.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
William abre um enorme sorriso, como uma criança a pedir um doce, e diz ao russo:
- Pode-me arranjar um telefone? O líder do Partido Democrata pode confirmar que eu estava na Rússia a tentar mobilizar movimentos da direita no sentido de convencer Sua Majestade, o Czar a intervir na Áustria... pode-lhe também confirmar que existiam planos secretos do regime contra a Rússia.
- Pode-me arranjar um telefone? O líder do Partido Democrata pode confirmar que eu estava na Rússia a tentar mobilizar movimentos da direita no sentido de convencer Sua Majestade, o Czar a intervir na Áustria... pode-lhe também confirmar que existiam planos secretos do regime contra a Rússia.
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: O descontentamento em Kronstadt
João Paulo procurou imediatamente após a sua soltura do cárcere a Embaixada Paulista. A Embaixada comunicou os Negócios Estrangeiros, junto a reclamação do herdeiro latifundiário, a situação que se desenhava na Rússia. O Governo Imperial pagou as passagens de retorno imediato - inclusive com excedente de bagagem - para os estudantes de volta à São Paulo, ao seio de suas família. Os 500 estudantes paulistas na Rússia, voltavam para casa
Antes de partir, João Paulo ficou extremamente sensibilizado com a população e estava disposto a mesmo que longe apoiar a ação dos revolucionários comunistas, afinal sua família estava registrada segundo a Revista "Riqueza Paulista" como a 5ª família mais rica de São Paulo. João então se vira a Petrichenko e diz: Conte comigo no que precisar para ajudar esse povo flagelado, acabei de ligar pro meu pai, ele vai disponibilizar uma conta em Lapália para ajudar a causa de vocês. Contem com um amigo e camarada em São Paulo - entregando-lhe um cartão de visitas com seu telefone e endereço. Assim nascia um Revolucionário Comunista, desde a Burguesia para São Paulo.
Antes de partir, João Paulo ficou extremamente sensibilizado com a população e estava disposto a mesmo que longe apoiar a ação dos revolucionários comunistas, afinal sua família estava registrada segundo a Revista "Riqueza Paulista" como a 5ª família mais rica de São Paulo. João então se vira a Petrichenko e diz: Conte comigo no que precisar para ajudar esse povo flagelado, acabei de ligar pro meu pai, ele vai disponibilizar uma conta em Lapália para ajudar a causa de vocês. Contem com um amigo e camarada em São Paulo - entregando-lhe um cartão de visitas com seu telefone e endereço. Assim nascia um Revolucionário Comunista, desde a Burguesia para São Paulo.
São Paulo- Mensagens : 467
Re: O descontentamento em Kronstadt
Þiudeis tinha achado a experiência "interessante". A polícia tinha agido de forma bruta e talvez não muito organizada, mas ele achara-a suficientemente eficaz para qualquer facção revoltosa ir ter problemas em triunfar, assumindo que iria conseguir manter este tipo de actuação. Ele continuava calado, sem passar grande troco aos restantes estrangeiros, a barulheira que por vezes faziam e o seu pânico irritavam-no mais do que qualquer outra coisa..
Re: O descontentamento em Kronstadt
A embaixada almadense em Moscovo inicia uma mega operação de contacto a todos os almadenses na Rússia, aconselhando-os a abandonar o país.
Re: O descontentamento em Kronstadt
Commonwealth escreveu:William abre um enorme sorriso, como uma criança a pedir um doce, e diz ao russo:
- Pode-me arranjar um telefone? O líder do Partido Democrata pode confirmar que eu estava na Rússia a tentar mobilizar movimentos da direita no sentido de convencer Sua Majestade, o Czar a intervir na Áustria... pode-lhe também confirmar que existiam planos secretos do regime contra a Rússia.
Mylianov começa a ficar irritado.
- Ouve lá pirralho, deixa-te de histórias, essas conspirações não me interessam. Vais escrever a confissão que eu disse e mais nada, não me faças perder a paciência.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
ooc: são paulo, ainda ninguém saiu do país...
ic:
Petrichenko fala com o agricultor que os tinha recebido e ouve algumas mensagens de rádio. O agricultor simpatizava com a esquerda e fala-lhe do discurso da Sobreda, que já circulava clandestinamente nas grandes cidades e arredores.
O marinheiro sobe ao quarto onde estavam os estrangeiros e explica-lhes a situação:
- Bem, meus amigos, as coisas estão um bocado complicadas, parece que há manifestações em Sankt-Peterburg e Moskva e as estradas estão apinhadas de soldados a revistar toda a gente. Podíamos ir por aí, mas ainda acabávamos todos noutra prisão qualquer... vamos esperar pelo fim da tarde e seguimos mais para norte, para Kronstadt. Está lá o meu serviço e podem apanhar um avião para Nova Salvador ou Astartia, é mais seguro. Se alguém se quiser arriscar pela estrada para Sankt-Peterburg terão que ir sem mim, é com vocês...
-----------------------------------------------------------------------------
(Cenário paralelo)
Os presidentes de junta não fazem ideia do que fazer, as praças estão cheias e o recolher obrigatório está imposto mas é ignorado por todos. A polícia local tenta acalmar as pessoas, dizendo que o governo está a tratar de tudo e que a normalidade regressará em breve.
No distrito de Kirovsky, um dos distritos com mais fábricas, é decretada uma greve de 48 horas sendo exigido que as zonas comerciais abram de novo. Com essa greve, um patrão não vai de modas e anuncia o despedimento dos seus 120 trabalhadores. A notícia corre rápido e os trabalhadores em greve dirigem-se para a fábrica Kirostal como forma de solidariedade com os seus colegas.
No distrito de Kurortny surgem os primeiros confrontos entre estudantes e polícia e no centro de Sankt-Peterburg os serviços públicos são encerrados e os mais ricos começam a sair da cidade para as suas propriedades de campo.
Simultaneamente, o discurso da Sobreda começa a ser divulgado pelos comunistas infiltrados nas fábricas e empresas de Sankt-Peterburg e Moskva. Uma bandeira vermelha é hasteada no Estádio Nacional de Moskva e lá fica durante 2 horas até ser retirada pelas autoridades.
O ambiente está fervilhante e o governo encerra. O Czar declara lei marcial e as pessoas são ordenadas a regressar a casa, o que continua sem acontecer. Fotografias e imagens das ruas apinhadas de gente começam a ser enviadas anonimamente aos jornais e televisões de todo o mundo, para grande embaraço da Casa Imperial.
ic:
Petrichenko fala com o agricultor que os tinha recebido e ouve algumas mensagens de rádio. O agricultor simpatizava com a esquerda e fala-lhe do discurso da Sobreda, que já circulava clandestinamente nas grandes cidades e arredores.
O marinheiro sobe ao quarto onde estavam os estrangeiros e explica-lhes a situação:
- Bem, meus amigos, as coisas estão um bocado complicadas, parece que há manifestações em Sankt-Peterburg e Moskva e as estradas estão apinhadas de soldados a revistar toda a gente. Podíamos ir por aí, mas ainda acabávamos todos noutra prisão qualquer... vamos esperar pelo fim da tarde e seguimos mais para norte, para Kronstadt. Está lá o meu serviço e podem apanhar um avião para Nova Salvador ou Astartia, é mais seguro. Se alguém se quiser arriscar pela estrada para Sankt-Peterburg terão que ir sem mim, é com vocês...
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(Cenário paralelo)
Os presidentes de junta não fazem ideia do que fazer, as praças estão cheias e o recolher obrigatório está imposto mas é ignorado por todos. A polícia local tenta acalmar as pessoas, dizendo que o governo está a tratar de tudo e que a normalidade regressará em breve.
No distrito de Kirovsky, um dos distritos com mais fábricas, é decretada uma greve de 48 horas sendo exigido que as zonas comerciais abram de novo. Com essa greve, um patrão não vai de modas e anuncia o despedimento dos seus 120 trabalhadores. A notícia corre rápido e os trabalhadores em greve dirigem-se para a fábrica Kirostal como forma de solidariedade com os seus colegas.
No distrito de Kurortny surgem os primeiros confrontos entre estudantes e polícia e no centro de Sankt-Peterburg os serviços públicos são encerrados e os mais ricos começam a sair da cidade para as suas propriedades de campo.
Simultaneamente, o discurso da Sobreda começa a ser divulgado pelos comunistas infiltrados nas fábricas e empresas de Sankt-Peterburg e Moskva. Uma bandeira vermelha é hasteada no Estádio Nacional de Moskva e lá fica durante 2 horas até ser retirada pelas autoridades.
O ambiente está fervilhante e o governo encerra. O Czar declara lei marcial e as pessoas são ordenadas a regressar a casa, o que continua sem acontecer. Fotografias e imagens das ruas apinhadas de gente começam a ser enviadas anonimamente aos jornais e televisões de todo o mundo, para grande embaraço da Casa Imperial.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
Na Galiza, os mídia publicam as imagens. O comentário geralizado é que isto lembra a situação na Espanha faz um ano.Triestin escreveu:Fotografias e imagens das ruas apinhadas de gente começam a ser enviadas anonimamente aos jornais e televisões de todo o mundo, para grande embaraço da Casa Imperial.
Re: O descontentamento em Kronstadt
Na Commonwealth as imagens são rapidamente espalhadas por todos os media. Uma união de comunistas de todos os espetros sai à rua nas principais cidades da Comunidade. As Cortes Constituintes preparam-se para enviar um comunicado oficial aos russos, não se sabe se a apoiar o Czar, se a apoiar os comunistas.
Manifestação em Bandar Seri Begawan, no Brunei. Todas as manifestações foram
marcadas pela presença da bandeira do MERCI
Manifestação em Bandar Seri Begawan, no Brunei. Todas as manifestações foram
marcadas pela presença da bandeira do MERCI
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: O descontentamento em Kronstadt
Triestin escreveu:Commonwealth escreveu:William abre um enorme sorriso, como uma criança a pedir um doce, e diz ao russo:
- Pode-me arranjar um telefone? O líder do Partido Democrata pode confirmar que eu estava na Rússia a tentar mobilizar movimentos da direita no sentido de convencer Sua Majestade, o Czar a intervir na Áustria... pode-lhe também confirmar que existiam planos secretos do regime contra a Rússia.
Mylianov começa a ficar irritado.
- Ouve lá pirralho, deixa-te de histórias, essas conspirações não me interessam. Vais escrever a confissão que eu disse e mais nada, não me faças perder a paciência.
- Mas... o que me acontece se assinar?
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: O descontentamento em Kronstadt
Commonwealth escreveu:
- Mas... o que me acontece se assinar?
- Não és levado para as traseiras nem te metemos uma bala na nuca... - responde o capitão sem alterar a expressão facial.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
Os estudantes estrangeiros e Petrichenko saem da quinta ao fim da tarde e seguem por uma estrada secundária rumo a Kronstadt. Ao cair da noite chegam à pequena cidade do Norte e Petrichenko leva-os directamente à Secção dos Assuntos Exteriores, mas antes de lá conseguirem chegar deparam-se com uma enorme multidão nas ruas.
O marinheiro conhece a situação e sabe bem que a última coisa que os populares querem ver são estrangeiros com dinheiro. Tira uma arma da mochila e coloca-a presa no cinto.
- Ouçam lá, malta, não saiam de perto de mim, mas temos que seguir por aqui para chegar às autoridades.
Mal entram na multidão começam a ouvir gritos anti-czar e chegam à praça da Secção, que está fechada sem se ver polícia por lado nenhum.
O marinheiro conhece a situação e sabe bem que a última coisa que os populares querem ver são estrangeiros com dinheiro. Tira uma arma da mochila e coloca-a presa no cinto.
- Ouçam lá, malta, não saiam de perto de mim, mas temos que seguir por aqui para chegar às autoridades.
Mal entram na multidão começam a ouvir gritos anti-czar e chegam à praça da Secção, que está fechada sem se ver polícia por lado nenhum.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
Triestin escreveu:Commonwealth escreveu:
- Mas... o que me acontece se assinar?
- Não és levado para as traseiras nem te metemos uma bala na nuca... - responde o capitão sem alterar a expressão facial.
William faz cara feia, mas lá acaba por assinar o pedaço de papel. Tinha visto algumas caravanas militares a passar e sabia que a situação estava a ficar feia, por isso a última coisa que interessaria aos russos era um antigo líder da guarda de honra de McHitler...
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: O descontentamento em Kronstadt
Markov agarra-se ao braço de Anita tentando conter a vontade de chorar.
Re: O descontentamento em Kronstadt
A situação de quase-revolta na Rússia tem um grande impacto na Sobreda, onde os fortes partidos de esquerda e os sindicatos se unem em torno dos movimentos populares e de esquerda russos. Já se fala em revolução popular na ilha...
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