O descontentamento em Kronstadt
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O descontentamento em Kronstadt
Stepan Petrichenko era um revolucionário de coração, mas marinheiro de profissão. Depois de ler Marx e Lenin quando jovem, participou na manifestação estudantil de 2003 em Volgogrado contra os abusos do czar e pelos direitos da imprensa, o que lhe valeu um ano de prisão. Depois deram-lhe a escolher: mais tempo de prisão ou seviço militar? A escolha foi óbvia e o jovem Stepan juntou à Marinha Imperial, deixando a sua terra natal e viajando um poco por todo o lado desde então.
Servia no Petropavlovsk, o único porta-aviões do Império e a jóia da coroa da Marinha Imperial. Tinham aportado no porto de Kronstadt, perto de Sankt-Peterburg e Petrichenko tinha 1 semana de licença.
Passeou pela cidade, as ruas estavam frias, havia vagabundos e pedintes por todo o lado. As crianças lutavam para ganharem o direito de engraxar as botas aos trabalhadores ainda com dinheiro para pagar e pediam uns trocos aos turistas estrangeiros que visitavam a zona turistica da capital russa, isso se a policia não os visse e lhes desse umas bofetadas por incomodarem os turistas.
Entrou numa taberna perto da Avenida Nevsky, a principal rua da capital. Viu um pequeno grupo de estudantes estrangeiros e aproximou-se:
- Boa tarde amigos, será que não pagam uma bebida a um marinheiro de bolsos rotos?
ooc: meti os estudantes estrangeiros para dar oportunidade de terem 1 ou 2 personagens envolvidos neste cenário, se quiserem.
Servia no Petropavlovsk, o único porta-aviões do Império e a jóia da coroa da Marinha Imperial. Tinham aportado no porto de Kronstadt, perto de Sankt-Peterburg e Petrichenko tinha 1 semana de licença.
Passeou pela cidade, as ruas estavam frias, havia vagabundos e pedintes por todo o lado. As crianças lutavam para ganharem o direito de engraxar as botas aos trabalhadores ainda com dinheiro para pagar e pediam uns trocos aos turistas estrangeiros que visitavam a zona turistica da capital russa, isso se a policia não os visse e lhes desse umas bofetadas por incomodarem os turistas.
Entrou numa taberna perto da Avenida Nevsky, a principal rua da capital. Viu um pequeno grupo de estudantes estrangeiros e aproximou-se:
- Boa tarde amigos, será que não pagam uma bebida a um marinheiro de bolsos rotos?
ooc: meti os estudantes estrangeiros para dar oportunidade de terem 1 ou 2 personagens envolvidos neste cenário, se quiserem.
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
ooc: Vou me envolver rsrs, vou mandar a Ana Paula, uma safadinha rica, filha de um importante empresário soteropolitano que está a fazer intercâmbio...
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: O descontentamento em Kronstadt
Ana Paula: [i]Se eu vou pagar-lhe um drink ou não, acho que é tu quem podes dizer... se tiveres motivo realmente convincentes para que eu faça... afinal um milico sempre é um bom partido para uma bela dama como eu, mas milico pobre? Que diabos de país é esse? Espero que pelo menos tu sabias ser...
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: O descontentamento em Kronstadt
- Então rapaz, pareces perdido. Que andas a fazer por aqui a fazer, pá?
Austin Chance era um estudante lapálio que vivia na Rússia há três anos. Já conhecia bem as redondezas, bem como os problemas sociais que ali se verificavam. Tinha ido estudar para a Rússia à aventura, já que era um país bem diferente do Alentejo lapálio, quente e seco. Em Lapália nunca tinha lidado com os problemas que via ali na Rússia, tendo começado a simpatizar com as ideias socialistas... Estava acompanhado da namorada, Ana Silva, que também estudava na Rússia.
Austin Chance era um estudante lapálio que vivia na Rússia há três anos. Já conhecia bem as redondezas, bem como os problemas sociais que ali se verificavam. Tinha ido estudar para a Rússia à aventura, já que era um país bem diferente do Alentejo lapálio, quente e seco. Em Lapália nunca tinha lidado com os problemas que via ali na Rússia, tendo começado a simpatizar com as ideias socialistas... Estava acompanhado da namorada, Ana Silva, que também estudava na Rússia.
Lapália- Mensagens : 645
Re: O descontentamento em Kronstadt
Já o estudante paulista, filho de um fazendeiro e latifundiário paulista, João Paulo de Arruda Botelho estava fazendo intercâmbio em São Petersburgo. Por receber uma educação tradicional e típica da elite paulista não gostava de falar de política, mas com a injustiça social tão grande na Rússia ele entrara no meio da conversa também e ofereceu um cigarro ao russo.
- O senhor aceita um cigarro?!
- O senhor aceita um cigarro?!
São Paulo- Mensagens : 467
Re: O descontentamento em Kronstadt
Stepan já não estava com uma mulher há meses, e pensou para si assim que Ana Paula o abordou "dava-te uma que te partia ao meio".
- Agradeço a vossa simpatia e até aceito dois cigarros... afinal o meu salário não dá para luxos.
Sentou-se e acendeu o cigarro.
- Estes sacanas levam-nos tudo em impostos... de muitos impostos precisa o Nikolay...
Assim que se apercebeu que tinha dito aquilo em voz alta olhou para os lados nervosamente.
- Mas digam-me vocês, estão a gostar aqui da nossa capital?
- Agradeço a vossa simpatia e até aceito dois cigarros... afinal o meu salário não dá para luxos.
Sentou-se e acendeu o cigarro.
- Estes sacanas levam-nos tudo em impostos... de muitos impostos precisa o Nikolay...
Assim que se apercebeu que tinha dito aquilo em voz alta olhou para os lados nervosamente.
- Mas digam-me vocês, estão a gostar aqui da nossa capital?
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
Triestin escreveu:pensou para si assim que Ana Paula o abordou "dava-te uma que te partia ao meio".
ooc:
Re: O descontentamento em Kronstadt
Ana Paula, como toda boa nobre, era baronesa devido a serviços prestados pelo pai dela a coroa, como em Nova Salvador os títulos são hereditários no combate aos comunistas em Pau da Lima estava com a carteira relativamente cheia, além disso ela é dona de uma próspera fazenda que havia herdado do pai.
Ana Paula: Tirando esse frio e a falta dos meus guarda-costas, não vejo lá muitos problemas, a capital é muito bela e o governo a meu ver faz jus a carga tributária... Nunca ouvi ninguém reclamar de mal atendimento na saúde ou falta de vagas em escolas por aqui... Stepan meu caro, vou lhe pagar um drink se é que esses incompetentes desses barmens sabem fazer alguma coisa rápida...
Ela olha para o barman e pede 2 drinks.
Ana Paula: Tirando esse frio e a falta dos meus guarda-costas, não vejo lá muitos problemas, a capital é muito bela e o governo a meu ver faz jus a carga tributária... Nunca ouvi ninguém reclamar de mal atendimento na saúde ou falta de vagas em escolas por aqui... Stepan meu caro, vou lhe pagar um drink se é que esses incompetentes desses barmens sabem fazer alguma coisa rápida...
Ela olha para o barman e pede 2 drinks.
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: O descontentamento em Kronstadt
João, como um bom homem do campo paulista o que ele gostava mais do que mexer com a terra era farrear com mulheres e uma cachaça e também, aonde fosse, teriam sérios problemas com baianos. Mas gostava de uma boa festa, como qualquer jovem universitário no estrangeiro.
- Olha Meu Caro, não entendo muito esses negócios de impostos daqui não, mas que eles são uma chatiação pra onde forem eles são. As belas russas sem dúvida alguma, são o principal, além das festas, da Vodka! Na Zdorov! Pelas Belas Russas! Pelo Progresso da Rússia! Pelas Belas Russas! - Disse intercalando o brinde com bebendo uma dose de vodka.
- Olha Meu Caro, não entendo muito esses negócios de impostos daqui não, mas que eles são uma chatiação pra onde forem eles são. As belas russas sem dúvida alguma, são o principal, além das festas, da Vodka! Na Zdorov! Pelas Belas Russas! Pelo Progresso da Rússia! Pelas Belas Russas! - Disse intercalando o brinde com bebendo uma dose de vodka.
São Paulo- Mensagens : 467
Re: O descontentamento em Kronstadt
Ouvindo a conversa e intrometida como uma boa mestiça altína da Classe Média, que estava viajando a turismo em Triestin, Julieta estava sentada perto do grupo e sorri para João ao dizer sobre seu gosto por mulheres. Curiosa, Julieta Alves Sebastianit, filha de um importante comerciante de Altínia, aproxima do grupo e os cumprimentam:
"- Olá, vocês pelo visto não são desta terra, exceto este senhor que está com vocês, estou certa?" -
Com um discreto sorriso no rosto, ela os cumprimentam, olhando para João e Ana Paula, ela torna a fazer mais uma pergunta:
"- Vocês são namorados?"
Julieta vinha de um local muito conservador de Altínia, e em seu país, duas pessoas de sexo oposto andando juntas, somente poderiam ser um casal, ainda que de namorados.
"- Olá, vocês pelo visto não são desta terra, exceto este senhor que está com vocês, estou certa?" -
Com um discreto sorriso no rosto, ela os cumprimentam, olhando para João e Ana Paula, ela torna a fazer mais uma pergunta:
"- Vocês são namorados?"
Julieta vinha de um local muito conservador de Altínia, e em seu país, duas pessoas de sexo oposto andando juntas, somente poderiam ser um casal, ainda que de namorados.
Altinia- Mensagens : 259
Re: O descontentamento em Kronstadt
Ana Paula vira para a mestiça e cai na gargalhada. Fala razoavelmente althóico Moderno
[i] - Namorar um milico falido? kkkkkkkkk Não consideraria isso um namoro, talvez um caso, mas nada demais, acabamos de nos conhecer...
[i] - Namorar um milico falido? kkkkkkkkk Não consideraria isso um namoro, talvez um caso, mas nada demais, acabamos de nos conhecer...
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: O descontentamento em Kronstadt
Julieta acaba rindo discretamente e olha para Ana Paula
- Hum, és de Nova Salvador, é um dos países que pretendo visitar. Mas é, fiquei sabendo que São Paulo está em uma crise bem tensa - só está pior que meu pais, ainda, eu acho - (risos), mas bem, que vocês fazem por aqui? Meu país pode até ser pobre, mas a situação de vida do povo de Triestin é muito ruim, eu estive vendo pelas ruas onde eu passei.
- Hum, és de Nova Salvador, é um dos países que pretendo visitar. Mas é, fiquei sabendo que São Paulo está em uma crise bem tensa - só está pior que meu pais, ainda, eu acho - (risos), mas bem, que vocês fazem por aqui? Meu país pode até ser pobre, mas a situação de vida do povo de Triestin é muito ruim, eu estive vendo pelas ruas onde eu passei.
Altinia- Mensagens : 259
Re: O descontentamento em Kronstadt
João Paulo indiscretamente vira para Julieta, com um leve sorriso começa a dizer
- O casal Lapálio-Baiano?! Só mesmo na Rússia que uma coisa dessas poderia dar certo! [Risos]. Mas falando de São Paulo, passamos por uma crise política brava mas agora com o imperador Maximilien de volta ao trono tudo voltou ao normal, como se diz lá na minha terra "São Paulo não pode parar" [risos]. Mas realmente, pelo jeito as coisas aqui em Triestin vai mal, nunca vi tanta gente assim nas ruas, tantos pedintes, não duvido nada que logo mais estourar alguma revolução. - Já galanteando -O que uma bela mulher anda fazendo sozinha assim em um país estrangeiro assim?!
- O casal Lapálio-Baiano?! Só mesmo na Rússia que uma coisa dessas poderia dar certo! [Risos]. Mas falando de São Paulo, passamos por uma crise política brava mas agora com o imperador Maximilien de volta ao trono tudo voltou ao normal, como se diz lá na minha terra "São Paulo não pode parar" [risos]. Mas realmente, pelo jeito as coisas aqui em Triestin vai mal, nunca vi tanta gente assim nas ruas, tantos pedintes, não duvido nada que logo mais estourar alguma revolução. - Já galanteando -O que uma bela mulher anda fazendo sozinha assim em um país estrangeiro assim?!
São Paulo- Mensagens : 467
Re: O descontentamento em Kronstadt
Julieta olha para João e dá um discreto sorriso tímido e o responde:
Compreendo. Bom, eu sou, digamos, uma aventureira nata. Gosto de conhecer países exóticos. Graças ao fato de meu pai ser um comerciante bem sucedido em meu país, eu pude fazer o que mais gosto, viajar pelo mundo. Atualmente estou estudando Jornalismo na Universidade Nacional, mas pretendo assim que me formar, virar uma espécie de Jornalista Internacional, mas falando sobre os pontos turísticos e exóticos do mundo. (riu). Desculpa eu estar falando muito, acho que me empolguei. E você meu caro paulista, que andas perdido nestas terras gélidas e misteriosas da Lapália?
Julieta então se recosta no balcão e abaixa a cabeça e resolve prender seus cabelos, enquanto aguardava a resposta do paulista.
Compreendo. Bom, eu sou, digamos, uma aventureira nata. Gosto de conhecer países exóticos. Graças ao fato de meu pai ser um comerciante bem sucedido em meu país, eu pude fazer o que mais gosto, viajar pelo mundo. Atualmente estou estudando Jornalismo na Universidade Nacional, mas pretendo assim que me formar, virar uma espécie de Jornalista Internacional, mas falando sobre os pontos turísticos e exóticos do mundo. (riu). Desculpa eu estar falando muito, acho que me empolguei. E você meu caro paulista, que andas perdido nestas terras gélidas e misteriosas da Lapália?
Julieta então se recosta no balcão e abaixa a cabeça e resolve prender seus cabelos, enquanto aguardava a resposta do paulista.
Altinia- Mensagens : 259
Re: O descontentamento em Kronstadt
Þiudeis, um jovem Gótico com mais de 2m de altura, com uma constituição física muito trabalhada, de cabelo castanhos e uma barba ruiva que até feria os olhos entra no bar tentando dar pouco nas vistas. O grupo de turistas/estudantes estrangeiros não lhe passa despercebido, mas decide não se juntar...limita-se a sentar-se ao balcão e pedir uma cerveja preta em caneca.
Re: O descontentamento em Kronstadt
Um estudante loiro, com olhos azuis e com 1,80m como qualquer "bom" nativo da Áustria ainda pensa juntar-se ao grupo, mas ao ver a baiana faz cara feia e continua tomar a sua cerveja...
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: O descontentamento em Kronstadt
Commonwealth escreveu:Um estudante loiro, com olhos azuis e com 1,80m como qualquer "bom" nativo da Áustria ainda pensa juntar-se ao grupo, mas ao ver a baiana faz cara feia e continua tomar a sua cerveja...
OOC: As baianas são tão feias assim?
Altinia- Mensagens : 259
Re: O descontentamento em Kronstadt
Altinia escreveu:Commonwealth escreveu:Um estudante loiro, com olhos azuis e com 1,80m como qualquer "bom" nativo da Áustria ainda pensa juntar-se ao grupo, mas ao ver a baiana faz cara feia e continua tomar a sua cerveja...
OOC: As baianas são tão feias assim?
OOC: Ele é anti-Nova Salvador, porque eles suportam a ditadura na Áustria.
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: O descontentamento em Kronstadt
Commonwealth escreveu:Altinia escreveu:Commonwealth escreveu:Um estudante loiro, com olhos azuis e com 1,80m como qualquer "bom" nativo da Áustria ainda pensa juntar-se ao grupo, mas ao ver a baiana faz cara feia e continua tomar a sua cerveja...
OOC: As baianas são tão feias assim?
OOC: Ele é anti-Nova Salvador, porque eles suportam a ditadura na Áustria.
OOC: Entendi.
Altinia- Mensagens : 259
Re: O descontentamento em Kronstadt
Ana Paula vê o austríaco sentado distante. Faz uma cara de desprezo sussura para um segurança (desarmado) de modo que apenas seu segurança e o marinheiro russo ouvisse.
Austríacos, sanguessugas do inferno. vivem do nosso dinheiro e ainda reclamam!
Austríacos, sanguessugas do inferno. vivem do nosso dinheiro e ainda reclamam!
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: O descontentamento em Kronstadt
João Paulo responde a altina: Vim fazer intercâmbio para expandir os negócios da família, entender a Rússia, meu pai é dono de metade das cabeças de gado de São Paulo e quer vender carne pra Rússia. Em seguida diz para a baiana, com um tom de desprezo: Olha, eu tenho uma dúvida, você que tem família envolvida com a politicaiada lá da Bahia, como vocês que são um país de negros apoiam outro país que os escraviza?! A gente não entende isso lá em São Paulo.
São Paulo- Mensagens : 467
Re: O descontentamento em Kronstadt
Julieta reintera a fala do Paulista
Realmente, muito estranho alguém ser escravizado por querer.
OOC: devem os líderes de Nova Salvador serem escravos sexuais dos que escravizam o povo k.
Realmente, muito estranho alguém ser escravizado por querer.
OOC: devem os líderes de Nova Salvador serem escravos sexuais dos que escravizam o povo k.
Altinia- Mensagens : 259
Re: O descontentamento em Kronstadt
Stepan até estava a achar piada aos estrangeiros, era sempre giro ver as suas rivalidade e diferenças virem ao de cima, mesmo num país estrangeiro. Ia bebendo uns copos e o tempo passava.
Já eram 5 da tarde, começava a escurecer, quando se ouve um barulho enorme vindo do exterior, vários camiões pararam mesmo em frente ao bar, e passados poucos segundos a porta é aberta ao pontapé e entram dezenas de agentes da Okhrana pelo bar adentro, de metralhadoras apontadas para todo o lado. Todos ficaram congelados no bar.
Um homem louro e alto, com um longo casaco castanho, entra atrás deles, levanta um distintivo no ar e diz:
- Eu sou o capitão Mylianov, do Departamento de Protecção da Segurança e Ordem Pública, peço a vossa colaboração para uma questão de segurança interna que estamos a enfrentar neste momento. Teremos que proceder à identificação de todos os cidadãos neste estabelecimento.
Mylianov reconhece de imediato um dos homens que andava a perseguir, aponta para ele e os seus agentes lançam-se sobre ele como cães enraivecidor, dão-lhe uma dose de pancada e tiram-no do bar.
Os restantes agentes começam a pegar em dezenas de algemas, o que geral algum pânico no bar. Já se sabia que quem era levado pela Okhrana podia bem não voltar a casa.
Stepan olha para os jovens estrangeiros cheios de medo e levanta-se de mãos no ar.
- Sou o Primeiro-Tenente Petrichenko, estou de licença do Petropavlovsk, peço permissão para me aproximar, capitão.
Mylianov deixa-o aproximar-se e inspecciona a sua identificação.
- Muito bem, pode sair. Peço-lhe que não discuta este evento com ninguém.
Petrichenko acena afirmativamente, depois olha para os jovens estrangeiros.
- Meu capitão, aqueles miúdos ali são estudantes estrangeiros, se me der pemissão eu levo-os para casa em segurança.
- Isso é impossível, Primeiro-Tenente, estes comunas têm passaportes estrangeiros, só em Kiev prende-mos mais de 20 russos com passaportes almadenses e lapálios. Vamos ter que levar todos para identificação.
Petrichenko sabia que não valia a pena discutir, mas também sabia que mesmo que fosse soltos depois da identificação iam ser deixados na estação de comboios de Lakhta-Olgino, uma das zonas com mais criminalidade da área metropolitana de Sankt-Peterburg. Pensou se valeria a pena mete-se em trabalhos pelos jovens, mas era um tipo com um grande coração, e lá tomou a iniciativa.
- Meu capitão, peço permissão para acompanhar a sua missão. Tenho alguma amizade a estes estrangeiros e Lakhta-Olgino não é lugar para visitantes.
- Muito bem, pode seguir connosco, mas se algum desses individuos tiver envolvido em actividades subvesivas o senhor será responsável.
Petrichenko olhou para eles, não tinham ar de comunistas disfarçados.
- Muito obrigado, tomarei responsabilidade por eles.
Em poucos minutos foi feita a divisão entre russos e estrangeiros no bar, e os estrangeiros foram enfiados num autocarro azul-escuro sem qualquer inscrição ou matrícula. Antes de arrancarem, um agente da Okhrana tirou-lhes as identificações, e leu os nomes dos estangeiros detidos para um gravador:
Ana Paula, Nova Salvador
Austin Chance, Lapália
João Paulo de Arruda Botelho, São Paulo
Julieta Alves Sebastianit, Altinia
Þiudeis, Gutland (ooc: que raio de letra é essa?)
"Estudante louro", Áustria
O agente olhou para os 6 e disse-lhes que queria pouca conversa. Petrichenko juntou-se a eles e o autocarro arrancou...
Já eram 5 da tarde, começava a escurecer, quando se ouve um barulho enorme vindo do exterior, vários camiões pararam mesmo em frente ao bar, e passados poucos segundos a porta é aberta ao pontapé e entram dezenas de agentes da Okhrana pelo bar adentro, de metralhadoras apontadas para todo o lado. Todos ficaram congelados no bar.
Um homem louro e alto, com um longo casaco castanho, entra atrás deles, levanta um distintivo no ar e diz:
- Eu sou o capitão Mylianov, do Departamento de Protecção da Segurança e Ordem Pública, peço a vossa colaboração para uma questão de segurança interna que estamos a enfrentar neste momento. Teremos que proceder à identificação de todos os cidadãos neste estabelecimento.
Mylianov reconhece de imediato um dos homens que andava a perseguir, aponta para ele e os seus agentes lançam-se sobre ele como cães enraivecidor, dão-lhe uma dose de pancada e tiram-no do bar.
Os restantes agentes começam a pegar em dezenas de algemas, o que geral algum pânico no bar. Já se sabia que quem era levado pela Okhrana podia bem não voltar a casa.
Stepan olha para os jovens estrangeiros cheios de medo e levanta-se de mãos no ar.
- Sou o Primeiro-Tenente Petrichenko, estou de licença do Petropavlovsk, peço permissão para me aproximar, capitão.
Mylianov deixa-o aproximar-se e inspecciona a sua identificação.
- Muito bem, pode sair. Peço-lhe que não discuta este evento com ninguém.
Petrichenko acena afirmativamente, depois olha para os jovens estrangeiros.
- Meu capitão, aqueles miúdos ali são estudantes estrangeiros, se me der pemissão eu levo-os para casa em segurança.
- Isso é impossível, Primeiro-Tenente, estes comunas têm passaportes estrangeiros, só em Kiev prende-mos mais de 20 russos com passaportes almadenses e lapálios. Vamos ter que levar todos para identificação.
Petrichenko sabia que não valia a pena discutir, mas também sabia que mesmo que fosse soltos depois da identificação iam ser deixados na estação de comboios de Lakhta-Olgino, uma das zonas com mais criminalidade da área metropolitana de Sankt-Peterburg. Pensou se valeria a pena mete-se em trabalhos pelos jovens, mas era um tipo com um grande coração, e lá tomou a iniciativa.
- Meu capitão, peço permissão para acompanhar a sua missão. Tenho alguma amizade a estes estrangeiros e Lakhta-Olgino não é lugar para visitantes.
- Muito bem, pode seguir connosco, mas se algum desses individuos tiver envolvido em actividades subvesivas o senhor será responsável.
Petrichenko olhou para eles, não tinham ar de comunistas disfarçados.
- Muito obrigado, tomarei responsabilidade por eles.
Em poucos minutos foi feita a divisão entre russos e estrangeiros no bar, e os estrangeiros foram enfiados num autocarro azul-escuro sem qualquer inscrição ou matrícula. Antes de arrancarem, um agente da Okhrana tirou-lhes as identificações, e leu os nomes dos estangeiros detidos para um gravador:
Ana Paula, Nova Salvador
Austin Chance, Lapália
João Paulo de Arruda Botelho, São Paulo
Julieta Alves Sebastianit, Altinia
Þiudeis, Gutland (ooc: que raio de letra é essa?)
"Estudante louro", Áustria
O agente olhou para os 6 e disse-lhes que queria pouca conversa. Petrichenko juntou-se a eles e o autocarro arrancou...
Triestin- Mensagens : 117
Re: O descontentamento em Kronstadt
Ana Paula: [i] Sr. Patrichenko, pode me permitir uma ligação por meio do meu aparelho celular? Preciso informar ao Príncipe Antoine que está na capital sobre os procedimentos tomados, tenho um documento assinado pelo próprio Imperador de Nova Salvador que em tese garantiria-me imunidade diplomática, já que sou parente distante de Sua Majestade.
Nova Salvador- Mensagens : 626
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