Cimeira da Costa
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Cimeira da Costa
Tomás Vicente Costa corria com a denominada Cimeira da Costa um tremendo risco político. Havia investido na internacionalização de Almada, na ideia de que Almada podia ser um agente válido na diplomacia mundial, e chegava agora o momento da verdade. As nações convidadas tinham sido escolhidas com bastante cuidado. Tomás Costa queria ter como parceiros países livres, democráticos e poderosos militar e economicamente.
Se tudo corresse bem, poderiam ser os primeiros passos para uma organização internacional com grande poder diplomático. Se falhasse, a oposição trataria de salientar a sua incapacidade de lidar com outras nações. Almada sofria de isolacionismo crónico, e remar contra esta ideia era uma tarefa colossal por parte do Primeiro-Ministro.
A manhã estava fria em Nova Almada, mas o céu estava limpo e o sol começava a iluminar o Palácio Real, local onde eram recebidos os líderes estrangeiros. Os dias eram escuros no Inverno, principalmente na cidade de Nova Almada, situada bem no hemisfério Norte.
Tomás Costa estava no Palácio desde as 5 da manhã, tinha dado entrevistas toda a manhã acerca da Cimeira, e agora chegava o momento da recepção oficial. Assim que o relógio de aproximou das 10, os carros começaram a chegar e a Guarda Republicana recebeu os convidados do Primeiro-Ministro.
As fotografias oficiais só seriam tiradas no final. Os convidados entraram no Palácio depois de alguns acenos às pessoas que curiosas se haviam juntado do lado de fora dos portões do Palácio. Já não havia uma visita oficial estrangeira a Almada desde 1984, por isso tudo o que vinha de fora trazia um sentimento exótico e era uma quebra na rotina da capital.
No jardim interior do Palácio tinha sido montada uma mesa para que pudessem todos tomar o pequeno-almoço e trocar algumas impressões antes de irem para o interior e falar mais a sério.
Tomás Costa convidou todos para o jardim.
Já lhes tinha dado as boas vindas individualmente, mas agora que estavam todos juntos, olhou para o Primeiro Ministro Jigoro Kano, para o representante lapaliano (ooc: não disseste quem era) e para a Secretária Geral de Acção Exterior da Xunta da Galiza, Ana Táboas, e repete:
- Sejam todos bem-vindos à casa da democracia almadense, que a nossa reunião aqui hoje seja de grande proveito!
Se tudo corresse bem, poderiam ser os primeiros passos para uma organização internacional com grande poder diplomático. Se falhasse, a oposição trataria de salientar a sua incapacidade de lidar com outras nações. Almada sofria de isolacionismo crónico, e remar contra esta ideia era uma tarefa colossal por parte do Primeiro-Ministro.
A manhã estava fria em Nova Almada, mas o céu estava limpo e o sol começava a iluminar o Palácio Real, local onde eram recebidos os líderes estrangeiros. Os dias eram escuros no Inverno, principalmente na cidade de Nova Almada, situada bem no hemisfério Norte.
Tomás Costa estava no Palácio desde as 5 da manhã, tinha dado entrevistas toda a manhã acerca da Cimeira, e agora chegava o momento da recepção oficial. Assim que o relógio de aproximou das 10, os carros começaram a chegar e a Guarda Republicana recebeu os convidados do Primeiro-Ministro.
As fotografias oficiais só seriam tiradas no final. Os convidados entraram no Palácio depois de alguns acenos às pessoas que curiosas se haviam juntado do lado de fora dos portões do Palácio. Já não havia uma visita oficial estrangeira a Almada desde 1984, por isso tudo o que vinha de fora trazia um sentimento exótico e era uma quebra na rotina da capital.
No jardim interior do Palácio tinha sido montada uma mesa para que pudessem todos tomar o pequeno-almoço e trocar algumas impressões antes de irem para o interior e falar mais a sério.
Tomás Costa convidou todos para o jardim.
Já lhes tinha dado as boas vindas individualmente, mas agora que estavam todos juntos, olhou para o Primeiro Ministro Jigoro Kano, para o representante lapaliano (ooc: não disseste quem era) e para a Secretária Geral de Acção Exterior da Xunta da Galiza, Ana Táboas, e repete:
- Sejam todos bem-vindos à casa da democracia almadense, que a nossa reunião aqui hoje seja de grande proveito!
Re: Cimeira da Costa
Jorge Wellington, Secretário de Diplomacia, retribui os cumprimentos do almadense, acrescentando:
- Na conjuntura actual, é extremamente importante que países democráticos, como os nossos, se unam e colaborem por um futuro melhor.
- Na conjuntura actual, é extremamente importante que países democráticos, como os nossos, se unam e colaborem por um futuro melhor.
Lapália- Mensagens : 645
Re: Cimeira da Costa
O Chanceler de Gutland, Gundemaro Fernandes, estava satisfeito por ter sido tomada a iniciativa, apesar do poderio militar a seu dispor, ele era um homem pacífico e estava determinado a cooperar para a paz mundial, ainda que tivesse o objectivo de defender os interesses Góticos no mundo.
-Obrigado pelo convite, sua Alteza Real o Rei dos Godos Rodrigo XVIII espera grandes coisas deste nosso encontro e deu o seu total apoio a esta iniciativa, farei o que estiver ao meu alcance para que os nossos países possam construir um mundo melhor e mais pacífico daqui em diante.
-Obrigado pelo convite, sua Alteza Real o Rei dos Godos Rodrigo XVIII espera grandes coisas deste nosso encontro e deu o seu total apoio a esta iniciativa, farei o que estiver ao meu alcance para que os nossos países possam construir um mundo melhor e mais pacífico daqui em diante.
Re: Cimeira da Costa
A Secretária Geral de Acção Exterior da Xunta da Galiza, Ana Táboas, tinha instruções estritas do Presidente da Xunta: nas reuniões a porta fechada, escutar muito e falar apenas o necessário; em tudo aquilo que se fizesse em público, não abrir a boca e que ninguém soubesse que ela estava lá.
Ela era uma independentista convencida e teria gostado de estar presente como Ministra de Exteriores da Galiza, mas com a Assembleia Extraordinária reunida para decidir o que havia ser o seu pais, não podia dar um passo errado. Se calhar, quando saísse da reunião a Galiza teria sido proclamada república independente, ou teria sido anexada a aquele governo meio facho de Madrid, ou se calhar estavam lá os tanques madrilenhos ocupando o território, ninguém podia saber.
Portanto, no começo da reunião apenas saudou com educação aos presentes e aguardou, sem tratar de destacar, para ver o que lá se havia fazer. E independentemente do que o Presidente Carballo lhe tinha ordenado, talvez pudesse procurar algúns apoios para a sua causa se as coisas não corriam bem na Galiza...
Ela era uma independentista convencida e teria gostado de estar presente como Ministra de Exteriores da Galiza, mas com a Assembleia Extraordinária reunida para decidir o que havia ser o seu pais, não podia dar um passo errado. Se calhar, quando saísse da reunião a Galiza teria sido proclamada república independente, ou teria sido anexada a aquele governo meio facho de Madrid, ou se calhar estavam lá os tanques madrilenhos ocupando o território, ninguém podia saber.
Portanto, no começo da reunião apenas saudou com educação aos presentes e aguardou, sem tratar de destacar, para ver o que lá se havia fazer. E independentemente do que o Presidente Carballo lhe tinha ordenado, talvez pudesse procurar algúns apoios para a sua causa se as coisas não corriam bem na Galiza...
Re: Cimeira da Costa
Depois de servido o pequeno-almoço, Tomás Costa colocou sobre a mesa algns jornais diários almadenses, onde os cabeçalhos todos falavam na situação na Áustria.
- Caros amigos, é precisamente por situações como esta que organizei esta cimeira. É assustador ver crescer todos os anos o número de nações que desrespeitam brutalmente os valores mais elementares dos direitos humanos, já para não falar em liberdade e democracia. Se há algo que a história nos ensinou é que estes países acabam sempre por se atrair mutamente, e com certeza conversas como a nossa estão a ter lugar entre os líderes destes países. Como tal é necessário que também as nossas nações comecem a firmar oficialmente as suas amizades e convicções de forma mais sólida, de forma oficial, de forma a que todo o mundo saiba que estas nações totalitárias e desumanas terão em nós uma oposição permanente. Todos nós acabamos por reagir de forma individual, chegou a hora de uma união concertada de ideais que tenha capacidade para agir no mundo e eliminar algumas injustiças que não devemos tolerar.
- Caros amigos, é precisamente por situações como esta que organizei esta cimeira. É assustador ver crescer todos os anos o número de nações que desrespeitam brutalmente os valores mais elementares dos direitos humanos, já para não falar em liberdade e democracia. Se há algo que a história nos ensinou é que estes países acabam sempre por se atrair mutamente, e com certeza conversas como a nossa estão a ter lugar entre os líderes destes países. Como tal é necessário que também as nossas nações comecem a firmar oficialmente as suas amizades e convicções de forma mais sólida, de forma oficial, de forma a que todo o mundo saiba que estas nações totalitárias e desumanas terão em nós uma oposição permanente. Todos nós acabamos por reagir de forma individual, chegou a hora de uma união concertada de ideais que tenha capacidade para agir no mundo e eliminar algumas injustiças que não devemos tolerar.
Re: Cimeira da Costa
Gundemaro tinha ficado chocado com as notícias sobre os últimos acontecimentos, a sua declaração de há pouco numa mini-conferência tinha sido exemplo disso. Ele sabia com que tipo de pessoas as democracias do mundo estavam a lidar, eram pessoas sem escrúpulos e que viam as democracias como fracas e inoperantes, tanto a nível interno como externo..se havia forma de fazer as ditaduras recuarem era mostrando um pouco os dentes, em especial tendo em conta de Gutland e Lapália juntas tinham capacidade militar suficiente para vergar o resto mundo a seus pés, caso fossem loucos para isso. Felizmente as pessoas nestes países eram mentalmente sãs, e ele próprio pouco beligerante, mas sabia que tinham de ser tomadas medidas sérias e práticas para que podessem ser colhidos frutos em questões internacionais com nações rogues.
-Esse "homem", caso se possa sequer usar tal palavra para o classificar, é um psicopata que em qualquer país civilizado estaria num asilo para lunáticos. As atrocidades cometidas nesse país são chocantes e requerem uma retaliação diplomática ou mesmo económica, os povos de todo o mundo têm de saber que as democracias do mundo estão dispostas a protege-los, em especial de lunáticos que não olham a meios para atingir os seus fins macabros. Não tenham ilusões, com palavrinhas mansas e sem consequências graves, sujeitos como esse tal de McHitler não irão parar.
-Esse "homem", caso se possa sequer usar tal palavra para o classificar, é um psicopata que em qualquer país civilizado estaria num asilo para lunáticos. As atrocidades cometidas nesse país são chocantes e requerem uma retaliação diplomática ou mesmo económica, os povos de todo o mundo têm de saber que as democracias do mundo estão dispostas a protege-los, em especial de lunáticos que não olham a meios para atingir os seus fins macabros. Não tenham ilusões, com palavrinhas mansas e sem consequências graves, sujeitos como esse tal de McHitler não irão parar.
Re: Cimeira da Costa
Jorge Wellington toma então a palavra:
- Meus senhores, o que se passa no Império Austríaco é absolutamente chocante. Quanto mais tempo ficarmos parados, e quanto mais tempo ficarmos a olhar, mais atrocidades McHitler cometerá contra o seu povo. A médio prazo sugerimos a criação de um pacto entre as nações democráticas do mundo: garantindo a defesa mútua das nações participantes, da democracia e dos direitos do Homem.
Porém, McHitler é uma questão que exige da nossa parte uma rápida resposta. Não podemos prender-nos agora com burocracias, é essencial repudiarmos já, em conjunto, o seu regime. Devemos exigir a demissão do seu governo, e criar uma comissão internacional que garanta a transição de novo para a democracia. Também nos devemos preparar para uma situação de guerra: esta ditadura, infelizmente, não fala a nossa língua, e talvez só isto traga um fim a McHitler. Porém, devemos primeiro ameaçá-los, evitando o mais possível o derramamento de sangue. Por outro lado, quanto mais esperarmos, mais sangue civil da Commonwealth será derramado e submetido...
- Meus senhores, o que se passa no Império Austríaco é absolutamente chocante. Quanto mais tempo ficarmos parados, e quanto mais tempo ficarmos a olhar, mais atrocidades McHitler cometerá contra o seu povo. A médio prazo sugerimos a criação de um pacto entre as nações democráticas do mundo: garantindo a defesa mútua das nações participantes, da democracia e dos direitos do Homem.
Porém, McHitler é uma questão que exige da nossa parte uma rápida resposta. Não podemos prender-nos agora com burocracias, é essencial repudiarmos já, em conjunto, o seu regime. Devemos exigir a demissão do seu governo, e criar uma comissão internacional que garanta a transição de novo para a democracia. Também nos devemos preparar para uma situação de guerra: esta ditadura, infelizmente, não fala a nossa língua, e talvez só isto traga um fim a McHitler. Porém, devemos primeiro ameaçá-los, evitando o mais possível o derramamento de sangue. Por outro lado, quanto mais esperarmos, mais sangue civil da Commonwealth será derramado e submetido...
Lapália- Mensagens : 645
Re: Cimeira da Costa
Entretanto, um secretário de Jorge Wellington recebe relatórios recém-chegados do Consulado. Descrevem-se situações nos campos de concentrações, abusos de poder e violações de direitos fundamentais. Os relatos e apelos dos refugiados em Lapália são distribuídos pelos presentes na sala.
Lapália- Mensagens : 645
Re: Cimeira da Costa
- É imperativo agir, mas como saberão Almada não possui capacidade para tal neste momento. Infelizmente os eventos actuais estão a desviar a nossa conversa do que inicialmente pretendia propor a vossas excelências: a criação de um órgão de reunião com sede em Nova Almada, onde pudessemos manter linhas de comunicação abertas de forma constante. O meu ministro dos assuntos exteriores avançou com a ideia do Congresso Internacional das Nações (ooc: uma ONU mas sem capacidade de definir quaisquer regras), onde todos os presentes manteriam um embaixador permanente, e que reuniria sempre que necessário. Obviamente já não irá a tempo de lidar com a situação actual, mas devemos lançar aqui as bases de cooperação futura.
Re: Cimeira da Costa
-A ideia parece-me boa, é possível até que com o tempo se possa alargar a filiação a outros países que partilhem do mesmo respeito pelos direitos humanos que os nossos países.
Re: Cimeira da Costa
O Consulado teria todo o gosto em participar e cooperar activamente nessa instituição.
Lapália- Mensagens : 645
Re: Cimeira da Costa
A Galiza, à espera de definir a sua situação jurídica, poderia estar presente com um estatuto de "observador". Se finalmente se restablece um governo espanhol reconhecido, suponho que Espanha entraria na organização no nosso nome... mas eu preferiria que a Assembléia declarasse a independência duma merda duma vez, e que a Galiza entrasse diretamente como estado soberano sem tanta comédia absurda... (isto último apenas chega ao resto dos presentes como um resmungo ininteligível).
Re: Cimeira da Costa
- Com certeza o objectivo seria sempre a expansão a nações com valores semelhantes aos nossos. Julgo que neste momento não seria viável ou até ético definir orientações sem que a ideia fosse devidamente apresentada aos cidadãos dos nossos países. Aqui em Almada o me partido possui o apoio necessário quer a nível político quer a nível popular, suponho que o mesmo se passará nas vossas nações. Na Galiza as coisas são mais complexas, talvez até possa existir ajuda da nossa parte para a esclarecer.
Re: Cimeira da Costa
- Proponho então que cada um de nós promova e oficialize a ideia no seu país e reunamos de novo dentro de 1 mês em Nova Almada, já com sede própria, para oficializar o nascimento da organização proposta.
Re: Cimeira da Costa
ooc: bem, se algum dia quiserem avançar com isto é só dizerem, já vi que para já não existe grande vontade.
Re: Cimeira da Costa
Ideia brilhante. Pena que não pude acompanhá-la desde o início.
Altinia- Mensagens : 259
Re: Cimeira da Costa
Galiza escreveu:OOC: McHitler e a Commonwealth absorberam todas as atenções nestes dois mêses.
ooc: a ver se depois do julgamento podemos avançar com isto. O roko também anda desaparecido em combate.
Re: Cimeira da Costa
Assim que decidirem avançar com isso, nós Polesanos, em nome da Democracia e da Liberdade entre os povos, daremos apoio a esta iniciativa tão sublime.
George McDavis
Presidente dos Estados Unidos da Polesânia
George McDavis
Presidente dos Estados Unidos da Polesânia
Polesânia- Mensagens : 53
Re: Cimeira da Costa
ooc: há espaço para todos, mas queria mesmo que os 4 países iniciais fossem os fundadores. Depois trata-se da expansão.
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