Reino de Portugal
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Reino de Portugal
Reino de Portugal
Lema: Constituição ou Morte! (Lema Setembrista)
Hino Nacional: Hino Constitucional (1826)
Gentílico: Português
Capital: Lisboa
Cidade mais populosa: Luanda
População: 18.214 Biliões
Lingua Oficial: Português
Regime Político: Monarquia Constitucional Hereditária
Portugal atravessa um período relativamente conturbado, e de indefinição política. Dois grandes sistemas políticos defrontam-se pelo poder, recorrendo cada um a seus meios. Em grandes linhas, o Liberalismo Clássico, adepto do Constitucionalismo Oitocentista, defronta o Integralismo, que toma contornos saudosistas do poder da figura do Rei, e da sociedade orgânica, sendo herdeiro directo do Realismo/Absolutismo. Duas visões do mundo e das coisas opostas que imperam no ideário político ibérico. Apenas haverá lugar para um... O século XX foi um século de sangue, glória e progresso em que Portugal se converteu numa super-potência. O Século XXI cobre-se de incertezas, sendo marcado pelo renascimento do Liberalismo Clássico, que muitos julgavam para sempre defunto... Será que terá a capacidade e destreza política do Integralismo para sobreviver?
Hino Constitucional
Ó Pátria, Ó Rei, Ó Povo,
Ama a tua Religião
Observa e guarda sempre
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
Ó com quanto desafogo
Na comum agitação
Dá vigor às almas todas
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
Venturosos nós seremos
Em perfeita união
Tendo sempre em vista todos
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
A verdade não se ofusca
O Rei não se engana, não,
Proclamemos Portugueses
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
Ó Pátria, Ó Rei, Ó Povo,
Ama a tua Religião
Observa e guarda sempre
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
Ó com quanto desafogo
Na comum agitação
Dá vigor às almas todas
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
Venturosos nós seremos
Em perfeita união
Tendo sempre em vista todos
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
A verdade não se ofusca
O Rei não se engana, não,
Proclamemos Portugueses
Divinal Constituição
(Coro)
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição
Sistema Político Nacional
Composição rácica da população portuguesa (Continental e Ultramarino)
79% Brancos
20% Mestiços
1% Negros
Última edição por Portugal em Sáb maio 19, 2012 7:32 pm, editado 5 vez(es)
Re: Reino de Portugal
Uniformes Portugueses
Militares de Linha
Soldado de Infantaria
Fundas Camufladas
Guarda Nacional
Caçadores
Real Companhia das Índias
Batalhão Naval das Índias
[[[[[[[[[[[[[[[[[Em Construção]]]]]]]]]]]]]]]]]
Militares de Linha
Soldado de Infantaria
Fundas Camufladas
Guarda Nacional
Caçadores
Real Companhia das Índias
Batalhão Naval das Índias
[[[[[[[[[[[[[[[[[Em Construção]]]]]]]]]]]]]]]]]
Última edição por Portugal em Sáb maio 19, 2012 7:33 pm, editado 3 vez(es)
Re: Reino de Portugal
História Recente de Portugal
A Queda da Monarquia, a 1ª Republica, e a ascensão da Monarquia Integral
O último quartel do século XIX português foi marcado por um crescente fraquejar da Monarquia Constitucional. Portugal progressivamente era uma monarquia sem monárquicos, e uma das causas principais para este dilema era a ausência de alternativas aos atavismos nacionais. Contudo, neste periodo começam-se a delinear novas formas de ver e pensar a sociedade e a política nacional, baseadas no desenvolvimento das ciências sociais, e acima de tudo no surto nacionalista, ou então assentes na nova filosofia do Positivismo.
Em 1910, mais concretamente a 5 de Outubro, um golpe de Estado punha cobro à Monarquia, instaurando a República. A República pouco resolveu a questão, além de o fenómeno republicano ser muito circunscrito a círculos urbanos. O resto do país continuava fervorosamente Católico Ultra-Montano e Monárquico. A República de 1910 a 1919 foi marcada por profundas convulsões políticas, fruto das medidas extremamente impopulares do governo, que chocavam com o tradicionalismo e conservadorismo da população.
Neste período, um grupo de jovens estudantes intelectuais de Coimbra altera para sempre o panorama do ideário monárquico, com a teorização em torno de uma nova Monarquia, uma Monarquia Orgânica e Tradicional. Surgia o Integralismo, que cedo conquistou todos os monárquicos, pois era o oposto ao Liberalismo, e prometia um futuro e um renascimento da nação.
Em 1919, Paiva Couceiro, num golpe bem sucedido consegue restaurar a monarquia, a norte do Douro. Cedo a notícia se espalhou pelo país, e caiu como uma bomba em Lisboa. A Beira Alta incendiou-se, populares irados pegaram em armas e assaltaram as Câmaras Municipais e os Governos Civis, espancando os seus magistrados e funcionários, todos conotados com o Republicanismo. Espalhou-se então a notícia que El Rei D. Manuel II vinha a caminho do Porto, ainda mais acicatou a população. Era o "Regresso do Rei". Este regresso moveu o Algarve a amotinar-se, especialmente as serranias onde se formaram guerrilhas armadas que atacavam edificios públicos. O país estava num caos, e o espectro da Guerra Civil pairava no ar. Em Coimbra, violentos confrontos entre estudantes monárquicos e republicanos salpicavam as ruas de sangue, havendo tiroteios entre Repúblicas, intervenções da Guarda Nacional Republicana, e populares armados a tentar forçar entrada em organismos do Estado.
A República moveu todos os seus meios para deter. Conseguiu, apenas a norte do Mondego. O resto seria uma sangrenta guerra civil, com centenas de mortos, a par com o decorrer da 1ª Guerra Mundial*.
A guerra foi progredindo para o lado dos Monárquicos, graças ao apoio estrangeiro, e nomeadamente dos Galegos, que forneceram grande número de voluntários para a causa Real. Em 1921, apenas restava aos Republicanos, alguns Batalhões da Guarda Nacional Republicana, que se mantinha fiel ao Regime, alguns batalhões de voluntários, um batalhão Académico e os regimentos de Infantaria de Lisboa.
A 4 de Agosto de 1922, após uma resistência feroz na Serra da Malcata, os soldados republicanos, sem munições, sem mantimentos, são completamente massacrados no Vale da Regateira, actualmente conhecido por Vale das Almas. Nesse dia, os monárquicos chocaram a comunidade internacional, ao empalar em estacas centenas de Republicanos ao longo de um caminho. Foi uma cena digna da Idade Média, que correu a imprensa internacional. O último governo republicano, que estava "exilado" em Penamacor, foi fuzilado sem apelo nem agravo às portas da Câmara Municipal conjuntamente com o executivo Municipal, mais funcionários camarários.
Estas medidas, tomadas pelo Marechal Tito Santana, foram condenadas por D. Manuel II e Paiva Couceiro, que se encontrava à cabeça do Exército.
Neste momento, Paiva Couceiro havia perdido o apoio dos Integralistas, apesar de ser um deles, e D. Manuel II recusou-se apadrinhar a carnificina. Nesta altura é forçado a abdicar a favor de D. Miguel, bisneto de D. Miguel I, que se encontrava exilado na Astártida. Muitas razões levaram D. Manuel II a abdicar, a brutalidade das tropas monárquicas, e o Integralismo que no entanto se radicalizava. D. Miguel, subia então ao trono, com o título de D. Miguel II, além de ser fervoroso apoiante do Integralismo, e apadrinhou o governo provisório do Marechal Tito.
Em 1922 era lançada a Lei Fundamental do Reino, uma espécie de Constituição Integralista, que convertia Portugal num Estado de Direito Natural, em que o Rei tinha sempre a última palavra a dar. Era muito simples, e consistia numa carta constitucional de duas páginas outorgada pelo rei, e como testemunhos pela sua autorga os principais vultos das Cortes. O Corporativismo entra em cena, deixando de haver eleições propriamente ditas, mas uma série de eleições conforme as Corporações (Patrões, Operários, Misericórdias, Universidades, Grémios...) para ocuparem os lugares nas Cortes (parlamento). E o país progressivamente regressa a modelos aparentados com os do Antigo Regime. Há que ter em conta, que o Integralismo Lusitano de certa forma é uma evolução dos princípios defendidos pelos Absolutistas de D. Miguel I, mas reconsiderados e adaptados ás realidades do século XX. Estava instaurada a Monarquia orgânica em Portugal, com D. Miguel à cabeça.
D. Miguel comportou-se como um autêntico monarca medieval, extremamente consensual, extremamente justo, e com uma governação sempre em prole do bem comum. Foi um reinado de glória, e de grande progresso económico, acompanhado de um "Baby Boom" em virtude da melhoria das condições de vida em finais da década de 1920.
Imagem da época retratando o "Massacre da Regateira".
A Queda da Monarquia, a 1ª Republica, e a ascensão da Monarquia Integral
O último quartel do século XIX português foi marcado por um crescente fraquejar da Monarquia Constitucional. Portugal progressivamente era uma monarquia sem monárquicos, e uma das causas principais para este dilema era a ausência de alternativas aos atavismos nacionais. Contudo, neste periodo começam-se a delinear novas formas de ver e pensar a sociedade e a política nacional, baseadas no desenvolvimento das ciências sociais, e acima de tudo no surto nacionalista, ou então assentes na nova filosofia do Positivismo.
Em 1910, mais concretamente a 5 de Outubro, um golpe de Estado punha cobro à Monarquia, instaurando a República. A República pouco resolveu a questão, além de o fenómeno republicano ser muito circunscrito a círculos urbanos. O resto do país continuava fervorosamente Católico Ultra-Montano e Monárquico. A República de 1910 a 1919 foi marcada por profundas convulsões políticas, fruto das medidas extremamente impopulares do governo, que chocavam com o tradicionalismo e conservadorismo da população.
Neste período, um grupo de jovens estudantes intelectuais de Coimbra altera para sempre o panorama do ideário monárquico, com a teorização em torno de uma nova Monarquia, uma Monarquia Orgânica e Tradicional. Surgia o Integralismo, que cedo conquistou todos os monárquicos, pois era o oposto ao Liberalismo, e prometia um futuro e um renascimento da nação.
Em 1919, Paiva Couceiro, num golpe bem sucedido consegue restaurar a monarquia, a norte do Douro. Cedo a notícia se espalhou pelo país, e caiu como uma bomba em Lisboa. A Beira Alta incendiou-se, populares irados pegaram em armas e assaltaram as Câmaras Municipais e os Governos Civis, espancando os seus magistrados e funcionários, todos conotados com o Republicanismo. Espalhou-se então a notícia que El Rei D. Manuel II vinha a caminho do Porto, ainda mais acicatou a população. Era o "Regresso do Rei". Este regresso moveu o Algarve a amotinar-se, especialmente as serranias onde se formaram guerrilhas armadas que atacavam edificios públicos. O país estava num caos, e o espectro da Guerra Civil pairava no ar. Em Coimbra, violentos confrontos entre estudantes monárquicos e republicanos salpicavam as ruas de sangue, havendo tiroteios entre Repúblicas, intervenções da Guarda Nacional Republicana, e populares armados a tentar forçar entrada em organismos do Estado.
A República moveu todos os seus meios para deter. Conseguiu, apenas a norte do Mondego. O resto seria uma sangrenta guerra civil, com centenas de mortos, a par com o decorrer da 1ª Guerra Mundial*.
A guerra foi progredindo para o lado dos Monárquicos, graças ao apoio estrangeiro, e nomeadamente dos Galegos, que forneceram grande número de voluntários para a causa Real. Em 1921, apenas restava aos Republicanos, alguns Batalhões da Guarda Nacional Republicana, que se mantinha fiel ao Regime, alguns batalhões de voluntários, um batalhão Académico e os regimentos de Infantaria de Lisboa.
A 4 de Agosto de 1922, após uma resistência feroz na Serra da Malcata, os soldados republicanos, sem munições, sem mantimentos, são completamente massacrados no Vale da Regateira, actualmente conhecido por Vale das Almas. Nesse dia, os monárquicos chocaram a comunidade internacional, ao empalar em estacas centenas de Republicanos ao longo de um caminho. Foi uma cena digna da Idade Média, que correu a imprensa internacional. O último governo republicano, que estava "exilado" em Penamacor, foi fuzilado sem apelo nem agravo às portas da Câmara Municipal conjuntamente com o executivo Municipal, mais funcionários camarários.
Estas medidas, tomadas pelo Marechal Tito Santana, foram condenadas por D. Manuel II e Paiva Couceiro, que se encontrava à cabeça do Exército.
Neste momento, Paiva Couceiro havia perdido o apoio dos Integralistas, apesar de ser um deles, e D. Manuel II recusou-se apadrinhar a carnificina. Nesta altura é forçado a abdicar a favor de D. Miguel, bisneto de D. Miguel I, que se encontrava exilado na Astártida. Muitas razões levaram D. Manuel II a abdicar, a brutalidade das tropas monárquicas, e o Integralismo que no entanto se radicalizava. D. Miguel, subia então ao trono, com o título de D. Miguel II, além de ser fervoroso apoiante do Integralismo, e apadrinhou o governo provisório do Marechal Tito.
Em 1922 era lançada a Lei Fundamental do Reino, uma espécie de Constituição Integralista, que convertia Portugal num Estado de Direito Natural, em que o Rei tinha sempre a última palavra a dar. Era muito simples, e consistia numa carta constitucional de duas páginas outorgada pelo rei, e como testemunhos pela sua autorga os principais vultos das Cortes. O Corporativismo entra em cena, deixando de haver eleições propriamente ditas, mas uma série de eleições conforme as Corporações (Patrões, Operários, Misericórdias, Universidades, Grémios...) para ocuparem os lugares nas Cortes (parlamento). E o país progressivamente regressa a modelos aparentados com os do Antigo Regime. Há que ter em conta, que o Integralismo Lusitano de certa forma é uma evolução dos princípios defendidos pelos Absolutistas de D. Miguel I, mas reconsiderados e adaptados ás realidades do século XX. Estava instaurada a Monarquia orgânica em Portugal, com D. Miguel à cabeça.
D. Miguel comportou-se como um autêntico monarca medieval, extremamente consensual, extremamente justo, e com uma governação sempre em prole do bem comum. Foi um reinado de glória, e de grande progresso económico, acompanhado de um "Baby Boom" em virtude da melhoria das condições de vida em finais da década de 1920.
Imagem da época retratando o "Massacre da Regateira".
Re: Reino de Portugal
A Guarda Nacional - O Paradigma do Ornitorrinco
O Civil Militar
A Guarda Nacional constitui a reserva territorial activa, em termos militares, de Portugal. Está organizada por Batalhões. Os Batalhões dividem-se em dois tipos de Batalhão:
Batalhões Móveis: Constituídos por indivíduos aptos para marchas e manobras. Logo podem participar activamente em combates.
Batalhões Fixos: Constituídos por indivíduos inaptos para marchas e manobras. Logo desempenham funções de "tropa de trincheira", sendo remetidos para funções de defesa territorial.
A Guarda Nacional está à responsabilidade directa dos Municípios. Uma das suas principais funções, para além da defesa territorial, é precisamente ser usada como força de manutenção da ordem. É constituída por cidadãos nacionais dos 16 aos 65 anos de idade, que não foram alistados no Exército.
Os seus treinos realizam-se todos os domingos, e estão a cargo de um oficial instrutor do Exército contratado pelo Municipio ao qual o Batalhão pertence.
Os Batalhões têm a designação de "Batalhão Nacional de XXX", por exemplo Batalhão Nacional de Odivelas.
Não tem uma estrutura de comando à escala nacional, estão completamente subordinados ao poder civil, e à figura do Administrador de Concelho (entidade governamental nomeada para supervisionar um município, e que compete em funções com o Presidente da Câmara), que por sua vez segue directivas do governo.
Portanto o Exército não tem poder sobre a Guarda Nacional, é considerada uma milícia, sendo seus membros para-militares, portanto, logo civis. Os cargos de chefia, ao contrário do Exército, para serem ocupadas são mediante eleições, que ocorrem ao mesmo tempo que as dos Municípios.
Pode-se afirmar, que no intento mais intimo da sua restauração (ela foi ressuscitada do século XIX), os Neo-Setembristas tinham em mente a salvaguarda do regime.
Todos os Municipios podem criar, um ou mais, Batalhões da Guarda Nacional. Pelo menos um é obrigatória a existência.
Na prática, funcionam colo clubes políticos completamente dominados por Neo-Setembristas. São a autêntica "tropa-anedota" portuguesa, conhecidos pelos seus desfiles descoordenados e demonstrações de sectarismo político (Neo-Setembrismo), e acções pseudo-heróicas revestidas de um quase hilariante. Os seus membros mais proeminentes são intelectuais adeptos do Neo-Setembrismo, pelo que é costume adoptarem uma postura de "poeta-soldado".
Os seus uniformes, comparticipados pelo Municipio, são extremamente andrajosos, pois poupa-se no tecido, confere-lhes logo um toque de tropa saloia. O seu armamento, quando o há, são armas obsoletas do Exército. Raramente são vistos de capacete, apesar de fazer parte do uniforme, usam comumente roupa militar misturada com civil. O "boné da Guarda" é muito comum, e uma peça popular do uniforme. É comum ver-se também individuos uniformizados de maneira diferente, já que há tendência para não se cumprir as regras de uniformização, já que é o próprio que compra a farda.
Envolvem-se frequentemente em rixas de rua com opositores ao regime.
O Exército e a Guarda Real (Gendarme Portuguesa), desmarcam-se a todos os custos de qualquer conotação com esta tropa fandanga, e consideram-na uma vergonha nacional. Contudo, no auge do fleumatismo Neo-Setembrista, eles acham-se os verdadeiros guerreiros da Liberdade...
Só em ocasiões muito especiais é que combatem fora de solo nacional, como por exemplo, em caso de quase colapso do Exército Português ou ausência de contingentes militares de tropa de linha.
O Civil Militar
A Guarda Nacional constitui a reserva territorial activa, em termos militares, de Portugal. Está organizada por Batalhões. Os Batalhões dividem-se em dois tipos de Batalhão:
Batalhões Móveis: Constituídos por indivíduos aptos para marchas e manobras. Logo podem participar activamente em combates.
Batalhões Fixos: Constituídos por indivíduos inaptos para marchas e manobras. Logo desempenham funções de "tropa de trincheira", sendo remetidos para funções de defesa territorial.
A Guarda Nacional está à responsabilidade directa dos Municípios. Uma das suas principais funções, para além da defesa territorial, é precisamente ser usada como força de manutenção da ordem. É constituída por cidadãos nacionais dos 16 aos 65 anos de idade, que não foram alistados no Exército.
Os seus treinos realizam-se todos os domingos, e estão a cargo de um oficial instrutor do Exército contratado pelo Municipio ao qual o Batalhão pertence.
Os Batalhões têm a designação de "Batalhão Nacional de XXX", por exemplo Batalhão Nacional de Odivelas.
Não tem uma estrutura de comando à escala nacional, estão completamente subordinados ao poder civil, e à figura do Administrador de Concelho (entidade governamental nomeada para supervisionar um município, e que compete em funções com o Presidente da Câmara), que por sua vez segue directivas do governo.
Portanto o Exército não tem poder sobre a Guarda Nacional, é considerada uma milícia, sendo seus membros para-militares, portanto, logo civis. Os cargos de chefia, ao contrário do Exército, para serem ocupadas são mediante eleições, que ocorrem ao mesmo tempo que as dos Municípios.
Pode-se afirmar, que no intento mais intimo da sua restauração (ela foi ressuscitada do século XIX), os Neo-Setembristas tinham em mente a salvaguarda do regime.
Todos os Municipios podem criar, um ou mais, Batalhões da Guarda Nacional. Pelo menos um é obrigatória a existência.
Na prática, funcionam colo clubes políticos completamente dominados por Neo-Setembristas. São a autêntica "tropa-anedota" portuguesa, conhecidos pelos seus desfiles descoordenados e demonstrações de sectarismo político (Neo-Setembrismo), e acções pseudo-heróicas revestidas de um quase hilariante. Os seus membros mais proeminentes são intelectuais adeptos do Neo-Setembrismo, pelo que é costume adoptarem uma postura de "poeta-soldado".
Os seus uniformes, comparticipados pelo Municipio, são extremamente andrajosos, pois poupa-se no tecido, confere-lhes logo um toque de tropa saloia. O seu armamento, quando o há, são armas obsoletas do Exército. Raramente são vistos de capacete, apesar de fazer parte do uniforme, usam comumente roupa militar misturada com civil. O "boné da Guarda" é muito comum, e uma peça popular do uniforme. É comum ver-se também individuos uniformizados de maneira diferente, já que há tendência para não se cumprir as regras de uniformização, já que é o próprio que compra a farda.
Envolvem-se frequentemente em rixas de rua com opositores ao regime.
O Exército e a Guarda Real (Gendarme Portuguesa), desmarcam-se a todos os custos de qualquer conotação com esta tropa fandanga, e consideram-na uma vergonha nacional. Contudo, no auge do fleumatismo Neo-Setembrista, eles acham-se os verdadeiros guerreiros da Liberdade...
Só em ocasiões muito especiais é que combatem fora de solo nacional, como por exemplo, em caso de quase colapso do Exército Português ou ausência de contingentes militares de tropa de linha.
Re: Reino de Portugal
A tecnologia portuguesa, o veículo militar e a Doutrina de Guerra
O Exército português, ao contrário da Armada que utiliza enormes navios de linha, utiliza pequenos veículos assim como blindados.
O blindado português, por exemplo, não evoluiu muito em aspecto desde a Grande Guerra (ooc: estou a assumir que só houve uma e se deu na década de 40 do século XX), e basicamente além de cópia, foi uma amálgama de várias tecnologias. O paradigma de blindado português, é o M4 Sherman, ou "Hermano" como lhe chamam os portugueses pouco versados em nomes anglos. (ooc: quem quiser assumir a paternidade do bicho que se acuse...), principal blindado dos Aliados e fabricado pela UMM.
Contudo, há blindados desenvolvidos pela Dácia, que no seu nome de código têm "E" como letra, que designam importantes alterações. Por exemplo o "E5", é a mais recente invenção portuguesa, trata-se na mesma de um Sherman, com a diferença de ser apenas tripulado por duas pessoas. Isto deve-se a importantes avanços tecnológicos a nível da alimentação da boca de fogo. Contudo o espécime ainda está na fase de teste.
De resto os blindados portugueses caracterizam-se pelo seu baixo custo de produção, e blindagem relativamente espessa, e com um bom coeficiente de potência/peso o que os torna mais velozes que os comuns "tanques". Além disso, dispõe de uma excelsa suspensão, o que lhes permite grande adaptabilidade a diversos terrenos sem grande perdas a nível da velocidade. Tal foi pensado com vista a que um tanque tanto servisse na "Serra da Estrela como numa Savana moçambicana". São ainda caracterizados pela sua pequenez.
Uma peça chave no blindado "Sherman" é o seu chassé. Pode-se dizer que esta peça tornou-se absolutamente seminal no desenvolvimento do blindado português, levando a que a partir dele surgissem uma série de veículos mais ao menos especializados em diversas funções. A existência de "peças universais", é pensada na industria de guerra portuguesa como forma de combate à escassez, e para dar pronta resposta em caso de ausência das mesmas. Por exemplo, um tanque falta-lhe uma lagarta, rapidamente consegue-se arrancar uma exactamente igual de um veiculo de transporte de pessoal que tenha sido abatido e que ainda se encontre em bom estado.
O global da industria militar portuguesa, é a autarcia e a "guerra pela produção", tendo apenas os critérios de qualidade indispensáveis. Mais peças iguais, maior capacidade de produzir, logo de infestar o campo de batalha, o que pode levar à vitória pelo "número".
A Doutrina de Guerra portuguesa, é claramente Napoleónica na sua essência. Dá uma enfoque enorme ao poder da Infantaria e à Artilharia. O Blindado, substituto da Cavalaria, assume uma função de desgaste e apoio ao avanço da Infantaria. Quando a Cavalaria é combinada com Artilharia na figura do "Tanque", isto constituiu um mel na mente dos teóricos militares portugueses.
Um exemplar de M4 em serviço. Destaca-se claramente pela sua pequenez, contudo fácil maneabilidade e velocidade.
O Exército português, ao contrário da Armada que utiliza enormes navios de linha, utiliza pequenos veículos assim como blindados.
O blindado português, por exemplo, não evoluiu muito em aspecto desde a Grande Guerra (ooc: estou a assumir que só houve uma e se deu na década de 40 do século XX), e basicamente além de cópia, foi uma amálgama de várias tecnologias. O paradigma de blindado português, é o M4 Sherman, ou "Hermano" como lhe chamam os portugueses pouco versados em nomes anglos. (ooc: quem quiser assumir a paternidade do bicho que se acuse...), principal blindado dos Aliados e fabricado pela UMM.
Contudo, há blindados desenvolvidos pela Dácia, que no seu nome de código têm "E" como letra, que designam importantes alterações. Por exemplo o "E5", é a mais recente invenção portuguesa, trata-se na mesma de um Sherman, com a diferença de ser apenas tripulado por duas pessoas. Isto deve-se a importantes avanços tecnológicos a nível da alimentação da boca de fogo. Contudo o espécime ainda está na fase de teste.
De resto os blindados portugueses caracterizam-se pelo seu baixo custo de produção, e blindagem relativamente espessa, e com um bom coeficiente de potência/peso o que os torna mais velozes que os comuns "tanques". Além disso, dispõe de uma excelsa suspensão, o que lhes permite grande adaptabilidade a diversos terrenos sem grande perdas a nível da velocidade. Tal foi pensado com vista a que um tanque tanto servisse na "Serra da Estrela como numa Savana moçambicana". São ainda caracterizados pela sua pequenez.
Uma peça chave no blindado "Sherman" é o seu chassé. Pode-se dizer que esta peça tornou-se absolutamente seminal no desenvolvimento do blindado português, levando a que a partir dele surgissem uma série de veículos mais ao menos especializados em diversas funções. A existência de "peças universais", é pensada na industria de guerra portuguesa como forma de combate à escassez, e para dar pronta resposta em caso de ausência das mesmas. Por exemplo, um tanque falta-lhe uma lagarta, rapidamente consegue-se arrancar uma exactamente igual de um veiculo de transporte de pessoal que tenha sido abatido e que ainda se encontre em bom estado.
O global da industria militar portuguesa, é a autarcia e a "guerra pela produção", tendo apenas os critérios de qualidade indispensáveis. Mais peças iguais, maior capacidade de produzir, logo de infestar o campo de batalha, o que pode levar à vitória pelo "número".
A Doutrina de Guerra portuguesa, é claramente Napoleónica na sua essência. Dá uma enfoque enorme ao poder da Infantaria e à Artilharia. O Blindado, substituto da Cavalaria, assume uma função de desgaste e apoio ao avanço da Infantaria. Quando a Cavalaria é combinada com Artilharia na figura do "Tanque", isto constituiu um mel na mente dos teóricos militares portugueses.
Um exemplar de M4 em serviço. Destaca-se claramente pela sua pequenez, contudo fácil maneabilidade e velocidade.
Uma arma para as Massas
FBP m/948, a arma das massas
Tardia já na sua aparição, 1948, leve, baratíssima, simples de se fazer e boa cadência de tiro. Rapidamente chegou às mãos de todos os militares portugueses, tornando-se na coluna dorsal do Exército Português.
Mais uma vez, a teoria portuguesa do "exército de massas", que aposta no "fogo subversivo" volta a ganhar forma.
Contudo, nem sempre se pode ter fogo contínuo, portanto, outra arma de fabrico relativamente barato, e se fogo semi-automático, é ainda optada pelo exército português. Trata-se da Espingarda M/946. Apesar de pesada, a pontaria da arma é eficaz, e o carregador de 20 projecteis, faz-la ainda uma arma bastante útil para combate.
A sua evolução provem de uma arma anterior, a M1 Garand, alterada pelos portugueses, cuja principal alteração foi precisamente colocar um carregador de barra para lhe aumentar a potência de tiro, e a rapidez de carregamento. Um bocado mais cara que a FBP, contudo suficientemente barata e rentável para agradar ao Estado Português.
Em linhas muito gerais, estas são as armas do Exército Português, feitas e pensadas para equipar massas de forma a lhes dar poder de fogo sem custar muito aos cofres do Estado.
Tardia já na sua aparição, 1948, leve, baratíssima, simples de se fazer e boa cadência de tiro. Rapidamente chegou às mãos de todos os militares portugueses, tornando-se na coluna dorsal do Exército Português.
Cadência de tiro: 500 disparos p/min.
Velocidade do projectil: 390 M/s
Alcance eficaz: 100M A
lcance máximo: 300M
Dimensões: Comprimento: 813mm (Cano: 250mm) Largura: 0mm / Altura: 0mm
Peso da arma: 3.77Kg Depósito(Carregador): 32 munições
Velocidade do projectil: 390 M/s
Alcance eficaz: 100M A
lcance máximo: 300M
Dimensões: Comprimento: 813mm (Cano: 250mm) Largura: 0mm / Altura: 0mm
Peso da arma: 3.77Kg Depósito(Carregador): 32 munições
Mais uma vez, a teoria portuguesa do "exército de massas", que aposta no "fogo subversivo" volta a ganhar forma.
Contudo, nem sempre se pode ter fogo contínuo, portanto, outra arma de fabrico relativamente barato, e se fogo semi-automático, é ainda optada pelo exército português. Trata-se da Espingarda M/946. Apesar de pesada, a pontaria da arma é eficaz, e o carregador de 20 projecteis, faz-la ainda uma arma bastante útil para combate.
A sua evolução provem de uma arma anterior, a M1 Garand, alterada pelos portugueses, cuja principal alteração foi precisamente colocar um carregador de barra para lhe aumentar a potência de tiro, e a rapidez de carregamento. Um bocado mais cara que a FBP, contudo suficientemente barata e rentável para agradar ao Estado Português.
Peso: 3,201 Kg
Comprimento: 1.107 mm
Comprimento do cano: 609 mm
Calibre: 7.92 x 57mm Mauser
Ação a gás, com ferrolho rotativo
Cadência de tiro: Semi-Automática
Velocidade de saída: 855 m/s
Alcance efetivo: 600 m
Sistema de suprimento: Carregador de barra com 20 projecteis.
Comprimento: 1.107 mm
Comprimento do cano: 609 mm
Calibre: 7.92 x 57mm Mauser
Ação a gás, com ferrolho rotativo
Cadência de tiro: Semi-Automática
Velocidade de saída: 855 m/s
Alcance efetivo: 600 m
Sistema de suprimento: Carregador de barra com 20 projecteis.
Em linhas muito gerais, estas são as armas do Exército Português, feitas e pensadas para equipar massas de forma a lhes dar poder de fogo sem custar muito aos cofres do Estado.
Re: Reino de Portugal
A Religião em Portugal Continental: "Homens de dia, Lobisomens à noite"
A Religião de massas é sem sombra de dúvida o Catolicismo. Religião de Portugal desde a fundação, concorreu desde cedo contra o Arianismo, que combateu fervorosamente pela espada de D. Afonso Henriques. O Arianismo desapareceu de Portugal com a Idade Média, e a sua última machadada foi dada durante o século XVI com a instalação da Santa Inquisição. Actualmente se existe, é praticado por imigrantes Godos.
As relações com a Santa Sé sempre foram atribuladas, ora turbulentas ora extremamente amistosas. Mas o cúmulo da intromissão portuguesa com os negócios da religião deu-se durante o reinado de D. Guilherme I que encetou um cisma, com o objectivo de arruinar o Concílio do Vaticano II e a sua doutrina. Conseguindo, exilar do Vaticano mediante um "golpe de Estado" João Paulo II e colocar no Trono de São Pedro Bento XVI, Patriarca de Lisboa.
O Concilio do Vaticano 2 foi muito mal recebido em Portugal, em especial pelos católicos mais radicais, que sempre consideraram as suas doutrinas e teses como "desvirtuadoras e impiamente hereges".
Apesar de tudo, a "Igreja Lusitana" goza de grande autonomia, tanto que as negociações feitas entre Bento XVI e Guilherme I facultaram que em todo domínio da Igreja Lusitana fosse permitido celebrar a missa de acordo com o Rito Bracarense, fazendo de Braga a "Roma Portuguesa" em matéria de prestígio.
Portugal continua assim um país católico, grandes mosteiros e conventos dominam a paisagem, a Igreja é omnipresente na vida de Portugal, sendo a Paróquia o centro da vida religiosa local, e o Pároco uma autêntica entidade de respeito.
Contudo em público observam-se bem sinais que fazem Portugal um país ultra-religioso, na verdade é um país extremamente espiritual.
O Espiritismo, nas sombras, impera em Portugal... Há imensos seguidores do Espiritismo, e isto não invalida que muitos portugueses vão à missa e de seguida vão para uma "Séance", ou melhor, uma Sessão Espírita.
Os portugueses desde sempre foram apegados aos antepassados, e a dor da perda faz parte do carácter do português. Por alguma razão os cemitérios quando foram criados causaram tumultos generalizados, e actualmente são locais da maior solenidade. Que melhor mensagem a passar a um português que um ente querido ainda "vive" do que a Doutrina Espírita? Heis o sucesso...
Por outro turno o português, especialmente o provinciano é supersticioso. A crença em fantasmas é dogma quase, e vêm no espiritismo explicação para essa crença.
Por muito que a Igreja Católica se esforce em combater a superstição... Muitas vezes uma instituição complexa e vasta acaba por ter as suas falhas, e muitos dos seus estão ligados, e são promotores de mitos.
Outra faceta curiosa dos portugueses é a crença em seres sobrenaturais. Os mais supersticiosos acreditam mesmo na existência de Vampiros! Outros em Lobisomens, e em Demónios... Alguns em todos.
O fenómeno "Vampírico" chegou a Portugal por finais do século XVIII, vindo de Lapália, fixou-se no século XIX, e atingiu o estatuto de histeria colectiva, bem mais tarde que no resto do mundo, em pleno século XX havia caça ao vampiro! Muitos túmulos foram violados para "matar o ímpio sugador", e isto por vezes geravam cenas de traulitada, com polícia à mistura.
O do Lobisomem, já é antigo... Especialmente na Beira, assim como o das "Almas Penadas" e dos "Demónios" de Trás-os-Montes.
Contudo, quanto a estes seres há imensos detractores, cingindo-se estes medos a zonas rurais do interior... As verdadeiras superstições nacionais são sem sombra de dúvida as do "Fantasma" e dos "Espíritos".
Os Espíritas naturalmente lidam com Espíritos, é a essência da sua Doutrina, e assumem-se como Cristãos. A Igreja Católica não "gosta de concorrência" tendo Portugal uma vasta legião de Padres Exorcistas e de outros "doutores da Igreja" nesta matéria.
Inicialmente o Espiritismo, trazido no século XIX de Astártia para Portugal, era um fenómeno da Burguesia e Aristocracia, porque perante a mentalidade Romântica era "bastante giro". Passou a religião nacional paralela em pouco tempo, chegando ao ponto se não se saber onde começa a Igreja e acaba a Igreja. Há imensos sacerdotes espíritas...
A bruxaria é outra faceta bem típica do português, sendo muito generalizada, apesar de escondida dos olhos do mundo, ela existe e está bem viva.
Outras Doutrinas/Religiões com grande crédito são os Orishas e afins vindos de Piratininga.
Outro ponto de mencionar é a Maçonaria. A Maçonaria, é vista como a religião dos "ateus". Para se ser "Maçon" não tem que se ser ateu, é um mito português, mas compete com os Espíritas e com a Igreja em influência.
A Maçonaria portuguesa provavelmente em poder e influência é a maior do mundo. Além disso é super secretista, tendo o maçon português o quase vicio de negar a pés juntos que é da Maçonaria.
O mundo pouco sabe do Oriente português. Contudo a sua organização é fabulosa, uma única obediência, o Grande Oriente Lusitano domina tudo e todos. E não aceita concorrência. Os serviços secretos portugueses chegam ao ponto de não ter informação nenhuma da Maçonaria, quer números quer locais de reunião... Durante o Integralismo, a perseguição da Maçonaria era ordem do dia, daí a desconfiança dos maçons portugueses face a tudo e todos. Também graças a eles que os Neo-Setembristas, que beberam todos os seus princípios, estão no poder...
A Religião de massas é sem sombra de dúvida o Catolicismo. Religião de Portugal desde a fundação, concorreu desde cedo contra o Arianismo, que combateu fervorosamente pela espada de D. Afonso Henriques. O Arianismo desapareceu de Portugal com a Idade Média, e a sua última machadada foi dada durante o século XVI com a instalação da Santa Inquisição. Actualmente se existe, é praticado por imigrantes Godos.
As relações com a Santa Sé sempre foram atribuladas, ora turbulentas ora extremamente amistosas. Mas o cúmulo da intromissão portuguesa com os negócios da religião deu-se durante o reinado de D. Guilherme I que encetou um cisma, com o objectivo de arruinar o Concílio do Vaticano II e a sua doutrina. Conseguindo, exilar do Vaticano mediante um "golpe de Estado" João Paulo II e colocar no Trono de São Pedro Bento XVI, Patriarca de Lisboa.
O Concilio do Vaticano 2 foi muito mal recebido em Portugal, em especial pelos católicos mais radicais, que sempre consideraram as suas doutrinas e teses como "desvirtuadoras e impiamente hereges".
Apesar de tudo, a "Igreja Lusitana" goza de grande autonomia, tanto que as negociações feitas entre Bento XVI e Guilherme I facultaram que em todo domínio da Igreja Lusitana fosse permitido celebrar a missa de acordo com o Rito Bracarense, fazendo de Braga a "Roma Portuguesa" em matéria de prestígio.
Portugal continua assim um país católico, grandes mosteiros e conventos dominam a paisagem, a Igreja é omnipresente na vida de Portugal, sendo a Paróquia o centro da vida religiosa local, e o Pároco uma autêntica entidade de respeito.
Contudo em público observam-se bem sinais que fazem Portugal um país ultra-religioso, na verdade é um país extremamente espiritual.
O Espiritismo, nas sombras, impera em Portugal... Há imensos seguidores do Espiritismo, e isto não invalida que muitos portugueses vão à missa e de seguida vão para uma "Séance", ou melhor, uma Sessão Espírita.
Os portugueses desde sempre foram apegados aos antepassados, e a dor da perda faz parte do carácter do português. Por alguma razão os cemitérios quando foram criados causaram tumultos generalizados, e actualmente são locais da maior solenidade. Que melhor mensagem a passar a um português que um ente querido ainda "vive" do que a Doutrina Espírita? Heis o sucesso...
Por outro turno o português, especialmente o provinciano é supersticioso. A crença em fantasmas é dogma quase, e vêm no espiritismo explicação para essa crença.
Por muito que a Igreja Católica se esforce em combater a superstição... Muitas vezes uma instituição complexa e vasta acaba por ter as suas falhas, e muitos dos seus estão ligados, e são promotores de mitos.
Outra faceta curiosa dos portugueses é a crença em seres sobrenaturais. Os mais supersticiosos acreditam mesmo na existência de Vampiros! Outros em Lobisomens, e em Demónios... Alguns em todos.
O fenómeno "Vampírico" chegou a Portugal por finais do século XVIII, vindo de Lapália, fixou-se no século XIX, e atingiu o estatuto de histeria colectiva, bem mais tarde que no resto do mundo, em pleno século XX havia caça ao vampiro! Muitos túmulos foram violados para "matar o ímpio sugador", e isto por vezes geravam cenas de traulitada, com polícia à mistura.
O do Lobisomem, já é antigo... Especialmente na Beira, assim como o das "Almas Penadas" e dos "Demónios" de Trás-os-Montes.
Contudo, quanto a estes seres há imensos detractores, cingindo-se estes medos a zonas rurais do interior... As verdadeiras superstições nacionais são sem sombra de dúvida as do "Fantasma" e dos "Espíritos".
Os Espíritas naturalmente lidam com Espíritos, é a essência da sua Doutrina, e assumem-se como Cristãos. A Igreja Católica não "gosta de concorrência" tendo Portugal uma vasta legião de Padres Exorcistas e de outros "doutores da Igreja" nesta matéria.
Inicialmente o Espiritismo, trazido no século XIX de Astártia para Portugal, era um fenómeno da Burguesia e Aristocracia, porque perante a mentalidade Romântica era "bastante giro". Passou a religião nacional paralela em pouco tempo, chegando ao ponto se não se saber onde começa a Igreja e acaba a Igreja. Há imensos sacerdotes espíritas...
A bruxaria é outra faceta bem típica do português, sendo muito generalizada, apesar de escondida dos olhos do mundo, ela existe e está bem viva.
Outras Doutrinas/Religiões com grande crédito são os Orishas e afins vindos de Piratininga.
Outro ponto de mencionar é a Maçonaria. A Maçonaria, é vista como a religião dos "ateus". Para se ser "Maçon" não tem que se ser ateu, é um mito português, mas compete com os Espíritas e com a Igreja em influência.
A Maçonaria portuguesa provavelmente em poder e influência é a maior do mundo. Além disso é super secretista, tendo o maçon português o quase vicio de negar a pés juntos que é da Maçonaria.
O mundo pouco sabe do Oriente português. Contudo a sua organização é fabulosa, uma única obediência, o Grande Oriente Lusitano domina tudo e todos. E não aceita concorrência. Os serviços secretos portugueses chegam ao ponto de não ter informação nenhuma da Maçonaria, quer números quer locais de reunião... Durante o Integralismo, a perseguição da Maçonaria era ordem do dia, daí a desconfiança dos maçons portugueses face a tudo e todos. Também graças a eles que os Neo-Setembristas, que beberam todos os seus princípios, estão no poder...
Re: Reino de Portugal
O Universo Político Português
O imaginário político português é pouco diversificado. Por norma pauta-se por valores de direita que oscilam ora entre a "direita de linha dura" até ao "centro".
O português no geral, não é muito vocacionado para "ideologismos". O seu imaginário político assenta essencialmente numa base de interesses locais, e soluções locais. Os longos 90 anos de Integralismo, fizeram com que as pessoas se esquecessem do que eram "partidos políticos", na medida em que estes estavam proibidos, em virtude da "sociedade corporativa", e do mega parlamento integralista, que representava desde o cidadão até ao reitor da universidade.
Com a "Nova Revolução de Setembro" ou o "Novo Setembro", regressou-se ao paradigma representativo liberal, e à eleição por cabeça para deputado. O partido é permitido agora, mas não serve de nada, não passa de uma agregação/congregação política.
Depois há que ter em conta "dois mundos", o mundo metropolitano e o mundo colonial. O mundo metropolitano sempre se assumiu como imperial sobre o colonial, e o colonial sempre teve uma posição subalterna. Isto gerou visões políticas diferentes.
O mundo metropolitano é pautado por um forte tradicionalismo, ou se tanto conservadorismo, e mostra uma marcada tendência para o Integralismo Lusitano. O Integralismo, também conhecido por "Neo-Realismo", dá uma ênfase especial à figura do monarca, pretendendo que este tenha um papel activo na governação, logo tendo direito a mais poderes. Automaticamente pode-se afirmar, um "Estado de Direito Natural", em que o líder supremo da nação, El Rei, tem a última palavra.
Por norma os Integralistas são adeptos ferrenhos da tradição, usos e costumes, e têm grandes adeptos no mundo rural, e a Igreja do seu lado.
O Integralismo na sua vasta influência, e nacionalismo, influenciou imensos aspectos da vida e do mundo, inclusive "ressuscitou" o defunto Romantismo. A forma literária de exaltação nacional, e também bastante querida dos portugueses pelas mais diversas razões, nomeadamente a leitura fácil.
O mundo colonial é pautado pela filosofia de vida do "desenrasca". São terras vastas e agrestes, com povoados cuja população é concentrada para sobreviver melhor. Durante séculos foram a fonte de recursos primários da metrópole. Sempre foi um mundo desprovido de representação politica nacional, apenas se poderia representar a si mesmo em seu território, mas com sanção superior da metrópole. O exemplo máximo deste sistema ocorreu durante o regime Integralista.
Cedo em certas zonas urbanas do país, imbuídos do espírito Romântico, alguns intelectuais começaram a questionar-se se realmente o Integralismo era algo realmente nacional ou apenas uma deturpação do nacional. Além disso há muito que se questionava os abusos de poder da Coroa, muito marcados por D. Afonso VII, o "Mão de Ferro", e a sua forma severa de governar e reinar mediante um centralismo régio cerrado. Além disso, a perseguição à Maçonaria atinge o seu auge nesta altura, causando muitos ódios ao Integralismo...
Liberais, sempre os ouve, então começou a dar-se ouvidos às suas propostas, especialmente a classe burguesa urbana aliada a alguns sectores da classe média. Que aproveitando o ócio, se deparavam em longas conversas sobre política.
A mensagem do Liberalismo chega de novo às colónias, mas nomeadamente a partir do momento em que se sabe que os Liberais defendem "paridade do Ultramar com a Metrópole", as colónias rendem-se completamente aos ideais Liberais. O Liberalismo oferece liberdade e igualdade, daí o grande número de adeptos. Além disso, a tendência Livre-Cambista agrada aos capitalistas ultramarinos.
Estes dois mundos, com um fosso ideológico entre si constituem o vórtice político nacional, um Integralista o outro Liberal. Ambos são irreconciliáveis...
Ideais políticos com menos adeptos, podemos encontrar a versão portuguesa da Falange Espanhola, os Nacionais Sindicalistas.
Os Nacionais Sindicalistas, ideologia de extrema-direita, pauta-se por um nacionalismo exacerbado e uma forte componente sindical. É a ideologia dos operários e empregados. Tem algum impacto no mundo industrial, mas divide terreno com os Neo-Setembristas e Republicanos. É comum coligarem-se aos Neo-Setembristas, por interesses.
É um movimento antigo, vindo dos finais dos anos 20 do século XX. Contudo com tendência a crescer. É visto pelas restantes forças políticas com suspeita.
Os Republicanos, representam verdadeiramente a esquerda portuguesa. É um movimento quase defunto, contudo extremamente activo. Nos últimos tempos, indivíduos seus menos doutrinados colocaram-se ao lado do Neo-Setembrismo, sendo frequente o Neo-Setembrismo usurpar militantes aos Republicanos.
Há uma verdadeira guerra aberta entre o Neo-Setembrismo(Liberal) e os Republicanos, munindo-se os Neo-Setembristas dos mecanismos repressivos do Estado para reprimir os Republicanos.
Os Republicanos têm um braço armado, a Carbonária. Em breve terão o seu partido de novo ilegalizado.
O Socialismo e o Comunismo, não têm expressão política. São vistos como coisas "maléficas", acabando o povo português por preferir Neo-Setembristas no poder... Que já são bem odiados.
O imaginário político português é pouco diversificado. Por norma pauta-se por valores de direita que oscilam ora entre a "direita de linha dura" até ao "centro".
O português no geral, não é muito vocacionado para "ideologismos". O seu imaginário político assenta essencialmente numa base de interesses locais, e soluções locais. Os longos 90 anos de Integralismo, fizeram com que as pessoas se esquecessem do que eram "partidos políticos", na medida em que estes estavam proibidos, em virtude da "sociedade corporativa", e do mega parlamento integralista, que representava desde o cidadão até ao reitor da universidade.
Com a "Nova Revolução de Setembro" ou o "Novo Setembro", regressou-se ao paradigma representativo liberal, e à eleição por cabeça para deputado. O partido é permitido agora, mas não serve de nada, não passa de uma agregação/congregação política.
Depois há que ter em conta "dois mundos", o mundo metropolitano e o mundo colonial. O mundo metropolitano sempre se assumiu como imperial sobre o colonial, e o colonial sempre teve uma posição subalterna. Isto gerou visões políticas diferentes.
O mundo metropolitano é pautado por um forte tradicionalismo, ou se tanto conservadorismo, e mostra uma marcada tendência para o Integralismo Lusitano. O Integralismo, também conhecido por "Neo-Realismo", dá uma ênfase especial à figura do monarca, pretendendo que este tenha um papel activo na governação, logo tendo direito a mais poderes. Automaticamente pode-se afirmar, um "Estado de Direito Natural", em que o líder supremo da nação, El Rei, tem a última palavra.
Por norma os Integralistas são adeptos ferrenhos da tradição, usos e costumes, e têm grandes adeptos no mundo rural, e a Igreja do seu lado.
O Integralismo na sua vasta influência, e nacionalismo, influenciou imensos aspectos da vida e do mundo, inclusive "ressuscitou" o defunto Romantismo. A forma literária de exaltação nacional, e também bastante querida dos portugueses pelas mais diversas razões, nomeadamente a leitura fácil.
O mundo colonial é pautado pela filosofia de vida do "desenrasca". São terras vastas e agrestes, com povoados cuja população é concentrada para sobreviver melhor. Durante séculos foram a fonte de recursos primários da metrópole. Sempre foi um mundo desprovido de representação politica nacional, apenas se poderia representar a si mesmo em seu território, mas com sanção superior da metrópole. O exemplo máximo deste sistema ocorreu durante o regime Integralista.
Cedo em certas zonas urbanas do país, imbuídos do espírito Romântico, alguns intelectuais começaram a questionar-se se realmente o Integralismo era algo realmente nacional ou apenas uma deturpação do nacional. Além disso há muito que se questionava os abusos de poder da Coroa, muito marcados por D. Afonso VII, o "Mão de Ferro", e a sua forma severa de governar e reinar mediante um centralismo régio cerrado. Além disso, a perseguição à Maçonaria atinge o seu auge nesta altura, causando muitos ódios ao Integralismo...
Liberais, sempre os ouve, então começou a dar-se ouvidos às suas propostas, especialmente a classe burguesa urbana aliada a alguns sectores da classe média. Que aproveitando o ócio, se deparavam em longas conversas sobre política.
A mensagem do Liberalismo chega de novo às colónias, mas nomeadamente a partir do momento em que se sabe que os Liberais defendem "paridade do Ultramar com a Metrópole", as colónias rendem-se completamente aos ideais Liberais. O Liberalismo oferece liberdade e igualdade, daí o grande número de adeptos. Além disso, a tendência Livre-Cambista agrada aos capitalistas ultramarinos.
Estes dois mundos, com um fosso ideológico entre si constituem o vórtice político nacional, um Integralista o outro Liberal. Ambos são irreconciliáveis...
Ideais políticos com menos adeptos, podemos encontrar a versão portuguesa da Falange Espanhola, os Nacionais Sindicalistas.
Os Nacionais Sindicalistas, ideologia de extrema-direita, pauta-se por um nacionalismo exacerbado e uma forte componente sindical. É a ideologia dos operários e empregados. Tem algum impacto no mundo industrial, mas divide terreno com os Neo-Setembristas e Republicanos. É comum coligarem-se aos Neo-Setembristas, por interesses.
É um movimento antigo, vindo dos finais dos anos 20 do século XX. Contudo com tendência a crescer. É visto pelas restantes forças políticas com suspeita.
Os Republicanos, representam verdadeiramente a esquerda portuguesa. É um movimento quase defunto, contudo extremamente activo. Nos últimos tempos, indivíduos seus menos doutrinados colocaram-se ao lado do Neo-Setembrismo, sendo frequente o Neo-Setembrismo usurpar militantes aos Republicanos.
Há uma verdadeira guerra aberta entre o Neo-Setembrismo(Liberal) e os Republicanos, munindo-se os Neo-Setembristas dos mecanismos repressivos do Estado para reprimir os Republicanos.
Os Republicanos têm um braço armado, a Carbonária. Em breve terão o seu partido de novo ilegalizado.
O Socialismo e o Comunismo, não têm expressão política. São vistos como coisas "maléficas", acabando o povo português por preferir Neo-Setembristas no poder... Que já são bem odiados.
Re: Reino de Portugal
Amor e Ódio: A Constituição de 1822
Provavelmente o texto constitucional mais antigo do mundo em vigência, apesar das "Emedas" e "Actos Adicionais". É na sua integra, um texto Liberal de fortíssima inspiração democrática, inspiração essa que foi mediante uma "Emenda" e um "Acto Adicional" ampliada.
LINK: Constituição de 1822
Alegoria "oficial" à Constituição
Provavelmente o texto constitucional mais antigo do mundo em vigência, apesar das "Emedas" e "Actos Adicionais". É na sua integra, um texto Liberal de fortíssima inspiração democrática, inspiração essa que foi mediante uma "Emenda" e um "Acto Adicional" ampliada.
LINK: Constituição de 1822
Alegoria "oficial" à Constituição
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