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Estado Cristão de Altínia

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Mensagem  Altinia Dom Jan 13, 2013 11:40 pm

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Altínia, oficialmente "Estado Cristão de Altínia", é uma República Cristã, organizada em quatro poderes políticos: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador. Esta estrutura organizacional de Altínia foi instituída pela Constituição Republicana de 1974, quando a União Popular Cristã (UPC) depôs o Governo de Haroldo Saulit e instituiu este modelo de Estado.


História

A História de Altínia se inicia ainda na pré-história, por volta do ano 1.300 a.C. com os povos que viviam no Vale do Rio Grena. Pesquisas arqueológicas revelam que a civilização altínia em seu início baseava-se na agricultura de subsistência e que as tribos da região do Vale do Rio Grena pouco ou nada se comunicavam até o ano de 638 a.C. onde se tem relato, pela primeira vez na história Altínia, se alguma atividade comercial entre tribos desta região.

Com o surgimento das atividades comerciais entre as tribos, feitas de forma rudimentar a início, através da troca, começaram algumas tribos a crerem que tais bens que davam em troca eram mais valiosos que outros, dando-se origem aos primeiros conflitos da história Altínia, que foram posteriormente fomentados por questões religiosas e culturais, uma vez que não havia uma unidade linguística e religiosa entre tais povos.

Durante esta era de conflitos, emergiu por volta do ano 36 a.C., na Tribo de Althós, um líder: Joshuá Himajailö (em althóico significava: Príncipe da Neve), filho da então, tribo de Althós, que irá durante sua liderança sobre sua tribo, conquistar todas as demais tribos do Vale do Rio Grena, instituindo a língua althóica como oficial e uma única fé religiosa de origem pagã.

Desde a conquista do Vale do Rio Grena até o ano de 1130 d.C., Altínia permaneceu como uma pequena nação no Vale do Rio Grena. O país estava unificado sob um único monarca absoluto, e com atividades comerciais bastante rudimentares e, apesar do longo período de poucas mudanças políticas, o Rei Heijuá III, institui um novo sistema de organização política e econômica.

O crescimento populacional e a falta de terras na Altínia histórica fez com que houvesse a necessidade de se conquistar terras ao longo do Rio Grena. Desta forma, o Rei Heijuá III conferiu a todos os seus vassalos a possibilidade de recrutar camponeses e conquistar terras desocupadas, surgindo-se assim o Feudalismo Altínio. Os vassalos de Sua Majestade se tornariam a principal autoridade local, enfraquecendo o poder real, que se encontrava muito distante. Pelo ao menos 70% do atual território Altínio foi conquistado pelo sistema feudal, que perdurou até 1536 d.C., quando Altínia foi invadida por Portugal.

A invasão portuguesa em 1536 trouxe consigo uma nova ordem social aos altínos, no primeiro século após a invasão. Os portugueses começaram conquistando os feudos da porção ocidental Altínia e em menos de meio século, haviam conquistado todo o território. Tal conquista somente fora possível em razão da fragilidade territorial de Altínia, em razão do sistema feudal. A desunião entre as lideranças feudais e a pouca expressividade do Rei, acabaram por culminar na conquista portuguesa.

Durante o período português, os velhos feudos foram transformados em "concelhos", que foram agrupados para a formação de Províncias. As províncias unidas formaram a Capitania de São Sebastião do Monte Santo, que era governada por um Governador escolhido pelo Rei de Portugual. Durante o período colonial, as antigas crenças pagãs de Altínia foram proibidas e a conversão de altínios ao catolicismo deu-se de forma compulsória, assim como o ensino da língua portuguesa.

Apesar da conquista territorial ter sido algo importante aos portugueses, pouco a nova terra tinha a oferecer aos colonizadores. O clima altíno não favorecia o cultivo de culturas agrícolas tropicais, que tanto apreciavam os portugueses, sendo a única vantagem econômica para Portugal, era mineração. A presença da prata no extremo sul de Altínia atraiu os colonos portugueses, que a exploraram através do sistema escravocrata por mais de um século.

Altínos, que resistiam a colonização portuguesa, eram capturados e postos para trabalhar de forma forçada em busca da prata no sul do país. O clima gélido daquela região, que nunca fora povoada pelos Altínos antes da colonização portuguesa, fez com que uma verdadeira carnificina se iniciasse naquela região, levando milhares de Altínos a óbito.

Todavia, graças a prata, passam a circular as primeiras moedas na colônia, cuja qual os portugueses a batizaram de Florim, que eram feitas com ouro de 18 quilates, pesando aproximadamente 2 gramas. Tais moedas foram introduzidas com o surgimento das primeiras cidades em Altínia, por volta de 1680 d.C., onde começou-se uma abolição do sistema escravocrata para a introdução de um sistema mercantilista de produção, onde o Rei de Portugal confiaria a exploração das minas de prata, a lideranças locais, que com seus camponeses, explorariam a prata a troco de 1 florim, cada 1kg de prata explorada, um valor relativamente baixo, mas que conteve as revoltas locais entre altínos e colonizadores.

Os líderes locais passaram a contribuir com os portugueses para a formação das cidades. Prostitutas portuguesas eram capturadas pelos portugueses e entregues a líderes locais, para se casarem, a troco de terras e dinheiro, dando-se início a miscigenação entre altínos e portugueses.

Não apenas as mulheres, mas homens portugueses, que vinham para compor a classe média altína, formada por profissionais liberais, como boticários e alfaiates, nas nascentes cidades, que apesar de virem com suas famílias, seus descendentes muitas vezes acabavam tendo casos com mulheres nativas, que muitas vezes trabalhavam em suas casas como serviçais, em um sistema semi-escravocrata, onde elas trabalhavam a troco de comida e moradia.

A sociedade altínesa permanecerá com estes moldes até o ano de 1802, quando o Padre Eugênio de Sousa, inconformado com a vida dos nativos, resolve incitá-los a primeira revolta separatista da história altínesa, desde a colonização. Padre Eugênio, em 2 de Março de 1802, coordenou uma revolta por todo centro de Bom Jesus do Rio Grena, que foi reprimida pelas forças portuguesas, culminando no enforcamento do Padre Eugênio. Após a morte de Padre Eugênio, outros nativos ficaram enfurecidos, principalmente o Padre José Michelit, um nativo que houvera se tornado padre e, decepcionado inclusive com o descaso da igreja para com seu povo, cria a Igreja Cristã Ortodoxa de Altínia, que passa a fazer parte da comunhão ortodoxa.

O surgimento da nova igreja, foi reprimido pelos portugueses, mas os nativos e mestiços começaram a se converter a igreja e novos padres juntando a comunhão da nova igreja, fazendo com que Padre José se tornasse o primeiro patriarca da nova igreja. A força da nova igreja, junto com a fúria dos nativos, fez com que em 18 de Setembro de 1824, o Governador Geral da capitania fosse assassinado por João dos Santos Joselit, um mestiço, filho de mãe portuguesa e pai nativo. Com a tomada do poder, João Joselit se aclamaria Imperador de Altínia, restaurando a velha nação.

Filho de um abastado senhor altíno, João Joselit estudou Direito na Universidade de Coimbra e retornou a Altínia com as ideias liberais daquele período, que o inspirou a proclamar a independência de Altínia.

O Império de Altínia, sob a Casa de Joselit durou de 1824 até 1932, quando o último herdeiro ao trono tinha seis anos de idade e fora deposto por uma junta militar de orientação nacionalista, que instituiu a República de Altínia, que perdurou até a revolução de 1974, com a mesma estrutura.

Durante este período, Altínia foi transformada em um verdadeiro paraíso fiscal. A desigualdade social se intensificou e turistas e cassinos era o que movimentava a economia do país. A indústria rudimentar e o desaquecimento da mineração, fizeram com que a agricultura ganhasse força, principalmente o cultivo de uvas e oliveiras na banda ocidental do Rio Grena, exportando tais bens a outros países a preço baixo.

As péssimas condições de vida e a oligarquização do sistema republicano, estimularam a Revolução de 13 de Janeiro de 1974, onde a União Popular Cristã, consegue derrubar o governo da junta militar e instituir o atual sistema político. Tal derrocada somente foi possível, graças ao apoio dos praças militares, que desobedeceram o alto oficialato e com isso, a junta militar viu-se sem defesas e teve de se render ao novo regime, que instituiu a atual constituição nacional, três anos depois.

Estrutura Política

Poder Moderador: Exercido pelo Patriarca da Igreja de Altínia
Poder Executivo: Exercido pelo Presidente de Altínia, eleito periodicamente, para um mandato de seis anos.
Poder Legislativo: Exercido pela Assembleia Nacional (parlamento unicameral), eleita democraticamente para um mandato de seis anos.
Poder Judiciário: Exercido pela Suprema Corte de Justiça, formada por 4 juízes leigos e 3 religiosos.

A forma de organização do Estado é unitária, sendo subdividido em Províncias e Concelhos, que gozam de certa autonomia a nível nacional, conferidas pela constituição, que delega tais autonomias, podendo suprimi-las em casos específicos. As províncias contam ainda por Assembleias Provinciais, que são órgãos do Poder Legislativo local. Os prefeitos dos concelhos e governadores provinciais são nomeados pelo Poder Executivo, através do Ministério do Interior.

Síntese Geral

Forma de Governo: Republicana
Sistema de Governo: Presidencialista
Religião Oficial: Catolicismo Ortodoxo
Idioma Oficial: Althóico Moderno e Português
Capital: Monte Althós

Censo Populacional

Por Etnia
- Nativos: 7%
- Luso-Altínos: 23%
- Mestiços: 68%
- Outros: 2%

Por Religião
- Católicos Apostólicos de Portugal: 17%
- Católicos Ortodoxos: 68%
- Protestantes: 7,5%
- Espíritas: 6,5%
- Ateus/Agnósticos/Outras Religiões: 1%
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