Windsor recebe os Neo-soteropolitanos

Os secretários de diplomacia andavam perdidos pelo mundo a tratar dos recentes assuntos políticos, pelo que seria o próprio 3º Cônsul a receber o embaixador soteropolitano. A vida política em Lapália estava agitada, pelo que o Embaixador seria recebido mesmo em Londres, no Capitólio, sede do Consulado, um edifício imponente e bastante movimentado.


Depois das introduções da praxe, Windsor remete para o assunto da reunião.

James Windsor: Bom, penso que os recentes desenvolvimentos sejam a causa da nossa reunião...

Dirceu Dalben: [i] De fato são os últimos acontecimentos que movimentaram o nosso corpo diplomático, estamos em várias frentes, tentando buscar uma solução pacífica para a situação austríaca, inclusive, não sei se assistiu a SSTR, mas uma deputada neo-soteropolitana, apontou uma saída bem interessante, que após pressão popular (2 milhões de manifestantes) foi adotada por nosso corpo diplomático. A nossa proposta é simples, defendemos a realização de um referendo na Áustria, referendo este que seria acompanhado por uma comissão fiscalizadora internacional, neste referendo todos os cidadãos, exceto os encarcerados, teriam direito a voto e as opções seriam as seguintes.

1) Coroação de McHitler como Imperador da Áustria
2) Manutenção do regime tal como está
3) Derrubada do Regime e eleição para formação da Assembléia Constituinte.

Acreditamos ser o povo, soberano não nos cabe interferir em assuntos internos de quaisquer nações, isso seria ingerência e ingerência a meu ver das graves.

Windsor: Também não gostamos de interferir na vida de outros países, muito menos de enviar os nossos cidadãos para a guerra. Porém, a situação no Império é chocante a nível dos direitos do Homem e do Cidadão. McHitler viola princípios fundamentais, e isso não podemos tolerar. Concordamos convosco na necessidade de intervir na Áustria, mas somente para supervisionar a transição para um regime democrático. Não vemos necessidade de referendar um regime que escraviza os seus cidadãos... Posso é dizer-lhe que o processo de criação de uma comissão internacional já está em curso.

Dalben: [i] Há de convir que nem sempre o que é bom para nós, é bom para todos, não se sabe o que realmente ocorre, não se sabe o que o povo daquela região pensa, além disso ao que se sabe foi o seu próprio povo que colocou McHitler no poder, acho que deve ser dado a seu próprio povo o poder de retirá-lo de lá OU NÃO, pois ao que se sabe a qualidade de vida e o poder financeiro dos austríacos se elevou muitíssimo, após o Governo McHitler.

Windsor: A escravização de membros da sociedade representa uma melhoria da qualidade de vida dos austríacos? Do poder financeiro? Só se for dos membros do partido e de grandes empresários sem escrúpulos. Nenhum país sensato do mundo se pode posicionar a favor destas medidas contra o ser humano. Esperemos que Nova Salvador tenha o bom-senso de escolher o melhor lado do conflito, pois o regime McHitleriano só é apoiado por ditadores e pessoas desumanas.

Dalben Como disse anteriormente, o poder decisivo, não é e não pode ser nosso, deve ser do povo quem lá vive é que sabe real situação do país, se for vontade do povo a continuidade do regime, acredito ser nosso dever respeitar a decisão soberana do povo, ao que se sabe na última eleição, anterior ao regime, 98% do povo havia votado no partido de McHitler, portanto senhores, a decisão de retirá-lo do poder não cabe a nós, mas ao próprio povo Austríaco.

Windsor: Quando McHitler foi eleito a primeira vez, poucos podiam ter previsto o que ia acontecer. Quanto a ganharem com 98%? Excelência, isso é absolutamente impossível, nem um democrata teria tantos votos... Nenhum grupo de seres humanos possível seria tão homogéneo, e vossas excelências sabem-no bem.

Como já disse, e repito, vários países conferenciam agora quanto ao que fazer em relação à questão austríaca. Aconteça o que acontecer, não tenham problemas, os comunais terão oportunidade de mostrar plenamente quem apoiam.