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Proposta Portuguesa enviada para os Estados-Gerais, abre crise politica.

A proposta lusitana que deu entrada no senado corre o risco de abrir uma larga crise politica. O Partido Nacional, parceiro de coligação do Partido Republicano Conservador, conhecido pela sua defesa acérrima do isolacionismo nacional, chama ao tratado "uma ingerência insuportável nos assuntos internos da nossa nação soberana". Visto que actualmente o governo está dependente da colaboração com os nacionais, o Primeiro-Ministro veio a publico contra a proposta: "estão-nos a tirar o tapete de debaixo dos pés, não é a altura certa para este tipo de propostas".

A câmara da Republica, embora não tenha direito de voto em termos de tratados internacionais, pode ser um ponto de pressão visto que está na mãos dos nacionais a dissolução da câmara, mesmo a 6 meses das eleições regulares, o chefe de bancada do PRC chama o timing de "ridículo": "Será um gasto de dinheiros públicos, ter eleições agora, que possivelmente não mudarão nada, para 200 deputados, e ter de repetir o mesmo processo daqui a 6 meses para todos os deputados". O Cônsul no entanto, bem como o chefe de bancada do PRC nos Estados-Gerais, acreditam que é vital que a lei seja imediatamente votada, e que o processo democrático se concretizará a favor do tratado.

Nacionais contra, promulgação nas mãos dos Federalistas

O partido federalista veio a publico a favor de se dar ao Cônsul o poder de negociar o tratado. "É necessário que as democracias no mundo se apoiem, é necessário apoiar a democracia Portuguesa, e o legitimo governo" disse o presidente do partido. O partido nacional continua, no entanto, definiu-se como fortemente contra, e já avisaram que cada passo da aprovação do tratado será recebida "com a mais forte resistência, com os cidadãos na rua a defender a soberania nacional contra os jogos de poderes das elites" pode-se ler num press-release do partido. O partido nacional já declarou que "não colabora com quem vende a pátria barata ao estrangeiro" e como tal, "irá derrubar o governo do PRC caso estes não recuem imediatamente" dizia o mesmo press-release.

O partido popular-democrata não fez ainda declarações, mas fontes internas do partido indicam uma provável abstenção na matéria, deixando a promulgação nas mãos dos federalistas e do PRC. O Primeiro-Ministro chama, no entanto, a oferta de acordo parlamentar do PF como uma ajuda hipócrita: "O partido federalista já mostrou mais de uma vez ser fortemente táctico, é capaz de dar poderes ao cônsul para negociar o tratado na mira de derrubar o governo. Quando estiver no poder, são bem capazes de votar não ao tratado finalizado." O partido federalista não comentou estas declarações. Vários comentadores e analistas consideram que existe uma grande probabilidade de haver eleições antecipadas.

Almada abre-se ao mundo

Numa medida inesperada, o governo Almadiano abriu ao mundo o Mar dos Salgueiros, iniciando assim um novo capitulo na história da nação. Historicamente isolada, segundo o deputado Franz Jorgen: "Almada num dia comprou mais boa vontade com a comunidade empresarial do que qualquer nação com tratados comerciais". Espera-se que os novos mercado e que a viagem mais curta dos barcos Astartianos motive o mercado de exportações nacionais. Vários deputados já propuseram que seria no melhor interesse nacional perseguir um tratado de comércio livre com Almada.


Alguns empresários nacionais colocaram-se contra a medida no entanto. Convencidos que as industrias Almadianas vão a médio prazo superar as industrias nacionais se poderem comerciar livremente, defendem a imposição de tarifas e taxas para impedir o que o presidente da associação industrial astartiana chamou: "A morte da industria ás mãos de mão de obra barata". O Primeiro-Ministro considerou hoje estas declarações como "desfasadas da realidade social de Almada, e inflamadas com xenofobia", afirmou também que: "A AIA beneficiaria de uma nova liderança. Mercados livres conduzem a populações livres". O sector mais conservador do PRC no entanto negou que isto seja a linha oficial de todo o partido, e reafirmou a necessidade de proteger a industria nacional.

Espera-se entretanto uma decisão dos Estados-Gerais sobre se se irá abordar Almada para um possível acordo.

Tratado Português inflama Estados-Gerais

Enquanto o congresso discutia a situação de Almada, hoje os Estados-Gerais viram-se numa luta feroz entre proponentes do tratado com Portugal, e nacionalistas, que rejeitam fortemente qualquer tratado. Um conselheiro nacionalista, Vignar Jorgaan, foi hoje censurado pelo voto dos Estados-Gerais depois de ter sugerido feito o seguinte comentário a um jornalista: "O senhor Gollahander [Presidente da Comissão do Comércio Internacional - PCCI] fazia bem se calasse a boca dele! O estimado cavalheiro sugeriu que me devia remeter ao silencio, eu contraproponho que ele vá enfiar um cacto no cu!". O insultado em questão já avisou que irá levar o deputado a tribunal por injurias pessoais e danos à sua honra. Vários amigos do insultado receiam que haja mesmo um duelo: "É um insulto gravíssimo, esperamos que os tribunais chegam, mas não sabemos se a honra será reposta de uma forma tão simples".


Os deputados nacionalistas assobiavam com imensa violência hoje quando o debate chegou ao fim. Espera-se que vários Populares Democratas votem a favor, bem como todo o partido federalista, promulgando a proposta Portuguesa por 3/4 da câmara.

A força aérea celebra hoje a entrada ao serviço da primeira unidade de caças composta por Typhoons, fabricados pelo consórcio Astfighter. O Ministério da Defesa elogiou hoje a rapidez com que o consórcio, formado por 5 contratadores de defesa, passou da fase de prototipo à produção em massa, bem como o baixo preço a que cada unidade (56 milhões de ducatos) será comprada. O Typhoon é apontado como a próxima geração de defesa aérea da nação e irá substituir os North Astartian Sabre ao serviço há mais de 40 anos, bem como complementar os actuais National Dynamics Tornado.

Alguns críticos no entanto apontaram para a falta de capacidade anti-radar dos novos aviões, e avisam que em vez de uma nova geração, a força aérea encomendou simplesmente uma actualização de uma geração já envelhecida e convencional. Outros apontam que a produção dos novos caças está a ser atrasada por motivos monetaristas, e que manter três modelos distintos de Caças ao serviço (incluindo um de uma empresa já não existente) é algo que pode aumentar os custos de operação em termos de peças. O MdD no entanto afirmou que: "Existe um calendário, é suposto os Sabre gastarem as ultimas peças sobresselentes antes de serem inteiramente retirados, não vai haver uma quebra no numero de aviões operados pela USAF".

As celebrações hoje viram os novos caças a voar pela primeira vez em frente das camaras de televisão, e terminaram com o hino da força aérea: