Comunidade NationStates Portugal
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

"A Patriotada"

5 participantes

Ir para baixo

"A Patriotada" Empty "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Sex maio 11, 2012 10:29 pm

Conhecida pela sua má fama de instigadores, e indisciplina lancinante, com a qual o governo compactua e por vezes até teme. A Guarda Nacional, sem nenhum comando centralizado, decide a nível nacional fazer paradas pelas ruas para festejar a "Actualização Constitucional".
Com as suas características fardas andrajosas, fabricadas de tecido de má qualidade, e "boné de pala", lá marcham pelas ruas, e armados de Mauser "Vergueiro II" de forma provocante e imperial pelas ruas de diversos municípios portugueses como se fossem uma força invasora que impunha a sua vontade a um povo subjugado. No Porto a Liga Patriótica faz questão de se juntar à festividade com um cortejo cívico todo engalanado evocando a figura histórica de Passos Manuel e Manuel Tomáz. Os comandantes militares, e as forças policiais estão em estado de alerta.
É de prever motins.


"A Patriotada" Russian-soldiers-wwi
Batalhão Nacional de Guimarães, pronto para marchar pelas ruas.

"A Patriotada" 800px-Russian_Troops_NGM-v31-p372
O Batalhão Nacional de Fafe faz questão de passar pelas freguesias. Fafe é das poucas localidades fora do Eixo Braga-Guimarães, que apoia incondicionalmente o Neo-Setembrismo.
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Sáb maio 19, 2012 6:48 pm

As comemorações iam animadas, e os Neo-Setembristas estavam com o Ego a explodir. Sentiam-se campeões, os autênticos arautos da Liberdade no Mundo. Lições de Democracia, só eles as podiam dar, pois só eles conheciam a Liberdade.

Ora começou a saga dos excessos...

Em Chaves, baluarte Neo-Setembrista em Trás os Montes dos Neo-Setembristas, que até já correm boatos que pode vir a ser Capital de Distrito... Estão em êxtase. Ora o Batalhão Nacional de Chaves, liderado pelo Tenente Coronel Francisco Assunção, que era um misto de poeta e militar, muito dado a lirismos e completamente mergulhado numa aura de puro Romântismo, dá-lhe para ser o Napoleão de Chaves!
Então que melhor forma de comemorar a restauração da Liberdade em Portugal com uma sortida até à Galiza, para libertar uma terriola do caos em que vivia mergulhada. Nada melhor que aproveitar a estrada bem boa que ligava até Monte Rey.
Não têm mais nada, sobem todos para uns camiões e vão todos a caminho de Monte Rey. Como o caos era grande, a fronteira portuguesa era gerida por Guardas Reais, todos eles amigos da Guarda Nacional. Naturalmente que Assunção deu-lhes um sermão apaixonado sobre a Liberdade, tanto que o deixaram sair.

A caminho de Monte Rey, uma algazarra, bandeiras do Batalhão por todo o lado, aquilo mais parecia um cortejo do que uma marcha, ao chegarem à localidade o caso mudou de figura...

Nem uma hora estiveram lá... Levaram semelhante carga de porrada dos galegos, que desataram todos a fugir, uns às costas de outros, outros de rastos para os camiões.

Lá se foi a tentativa de "pregar a Liberdade" e "restaurar a liberdade dos galegos"... Interpretaram aquilo como uma invasão portuguesa.

Lá foi Assunção, completamente mergulhado no desalento com os seus homens para Chaves de novo... E com toda a certeza que aquela turba de soldados maltrapilhos vai animar o humor sarcástico dos galegos por umas boas semanas.
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Qui Jun 14, 2012 5:58 pm

O processo da "Patriotada", conforme o povo chama às políticas Neo-Setembristas continua. A resistência popular é cada vez mais assanhada. El Rei está refém do novo executivo liberal. Nunca um monarca português teve tão isolado como D. Afonso VIII. Monarca fraco e executivo forte é a combinação letal para se assumir Portugal como uma "pseudo-república". As vizinhas autoridades paulistas já têm cisma aos Neo-Setembristas pelo seu "republicanismo".

O novo Código Administrativo, é polémico, a população não o compreende. A figura dos Perfeitos e do Provedor são vista como "aliens administrativos", e um abuso do poder central. Nomeadamente o seu poder de veto sobre tudo, em especial do Perfeito, que toda a gente considera um "tirano".

Um pouco pelas províncias do interior os ânimos estão exaltados.

"A Patriotada" Provincias_Portugal_legenda

No continente o Douro Litoral, a Beira Litoral e a Estremadura registam poucos tumultos. Na Provincia do Douro Litoral a calmaria é generalizada.

A Beira Alta é uma caldeira gigante assim como Trás-os-Montes, com localidades sublevadas, população armada e em alguns casos agressões directas e actos de vandalismo contra entidades administrativas.

A cidade da Guarda perdeu completamente o controlo, o governo não consegue controlar a multidão enraivecida que considera-se "lesada" pelo governo, e pela "corja ateia de Lisboa". A Câmara Municipal foi tomada de assalto, a Guarda Nacional foi expulsa da cidade, e a Guarda Municipal feita refém pela população. Apenas as forças militares se encontram barricadas nos quartéis, nomeadamente o Regimento de Caçadores Nº 4.

O Perfeito já enviou uma carta a Lisboa, à Secretaria de Estado do Reino afirmando que se a situação perdura irá dar ordens directas à Guarda Nacional para tomar de assalto a cidade da Guarda e deter todos os insurrectos.

Por enquanto o governo optou por ver se a multidão acalma os ânimos, o que está a ser criticado por alguns deputados neo-setembristas que consideram isto "facilitar a desordem pública".
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Sex Jun 15, 2012 7:44 pm

A cidade da Guarda continua um "hinterland", onde apenas prevalece a lei popular. Sem o menor sinal da população amotinada se render, ou dispersar, o Perfeito, reúne em Celorico da Beira, uma série de Batalhões da Guarda Nacional. Não interessava meter o Exército ao barulho, isso poderia significar perante o mundo sinal de guerra civil. Contudo lidar com uma "pseudo-tropa", fandanga, e indisciplinada, não seria tarefa fácil. Quatro Batalhões, bastariam para colocar a ferro e fogo a Guarda e obrigar os dissidentes a dispersar. Sabia-se que um padre, o Padre Octávio, era o principal vulto pregando às massas de fieis quase fanáticos pragas contra o governo, contra o Liberalismo, e apelos à "ordem tradicional das coisas".

Não se poupando a esforços, antes que Octávio ainda acicatasse mais as massas da Guarda contra o governo era momento de agir e de pressa, não perdendo tempo o Perfeito da Beira Alta. Também pretendia mostrar à população uma demonstração do seu real poder em matéria administrativa.

Através de autocarros públicos, fretados para a ocasião dos diversos Municípios da zona, rapidamente a Guarda Nacional chega à Guarda. Saindo atabalhoadamente dos autocarros, e numa enorme barulheira, rapidamente deram bandeira da sua presença aos revoltosos. Os Guardas Nacionais começam a disparar para o ar, conforme as instruções do Perfeito, com o objectivo de intimidar. A população revoltada desata a fugir em debanda, à medida que a Guarda Nacional avança, nesse momento a Guarda Municipal, avança tentando impor a ordem pública.

A Guarda Nacional persegue os revoltosos, à medida que a Guarda Municipal fazia guarda dos "territórios ocupados". Os revoltosos, uns foram fugindo, os mais assanhados concentraram-se ao comando do Padre Octávio no antigo Castelo.

Perante uma ordem de desmobilização realizada por um Capitão da Guarda Nacional, um popular munido de uma pistola alveja um Guarda Nacional no braço, tombando-o rapidamente, o que gerou enorme confusão. Nesse momento a Guarda Nacional, visto que as ordens não foram cumpridas, segue o plano do Perfeito... Iniciar uma carga de baioneta sobre a multidão.

Já com as baionetas encaixadas, começa o frenesim da perseguição...


"A Patriotada" Bayonet-charge-painting-cropped
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  São Paulo Sáb Jun 16, 2012 6:22 am

O Novo Monarca de toda São Paulo de Piratininga envia uma missiva secreta à El-Rei D. Afonso apoiando-o em quaisquer medidas que ele tomar.

Sua Majestade Real, D. Maximilien II de Piratininga escreveu:
V.M.R. El-Rei,
Dom Afonso VIII de Portugal;


Desde o Planalto de Piratininga venho reconfortar-lhe visto as vicissitudes que vossa majestade encontra em vosso país. Deixo a predisposição de vossa majestade as Forças Armadas Paulistas para intervirem no que for necessário para manter vigente a Ordem Monárquica de nossa região. Se Piratininga é a pátria dos paulista, logo, Portugal é a Mátria, pois é de onde surgimos. Majestade, estamos a plena disposição para cooperar pela manutenção de vossa coroa.

Caso necessário, o 3º e 4º Comando Militar (aéreo, naval e terrestre) das Forças Armadas lotadas no território continental do reino estarão prontas para apenas o vosso comando, caso necessite, apenas avise ligue diretamente ao meu telefone pessoal cujo qual vossa majestade já possui.



Reforço minhas estimas,



Maximilien II

Dado e Passado ao Palácio dos Campos Elíseos em 15 de junho, dia do Sagrado Coração de Nosso Senhor.


Por baixo dos panos, por meio de Operações Diplomáticas no Banespa, a Coroa Paulista financia, equipa e arma as alas políticas mais conservadoras e reacionárias em Portugal, em especial àqueles que defendem o poder centralizado na mão da coroa com um estado de direito, sendo esta a forma encontrada por Maximilien II de se vingar da morte do seu pai e sufocar os movimentos republicanos e ultra-liberais na região, como os Neo-Setembristas em Portugal e os Descamisados em Piratininga.
São Paulo
São Paulo

Mensagens : 467

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Sáb Jun 16, 2012 8:57 am

Não há forças armadas integralistas no seu termo, nem nenhuma acção militar concertada. A chefia do Exército é liberal... Tirando o "super-militar", muito conhecido dos paulistas e seu amigo, o Marechal Ávila. Mas está refém do regime devido a uma amnistia geral. Mas apenas ele tem o poder de liderar uma contra-revolução. O Patriarca de Lisboa, está já em diligencias com o monarca paulista para uma possível revolta armada integralista.
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Dom Jun 17, 2012 6:15 pm

Na Guarda a população fugiu em debanda monte abaixo, de forma desgovernada... Apenas os que andaram aos trambolhões e caíram foram detidos pela Guarda Nacional.

O "Motim da Guarda", foi a centelha de faltava para fazer explodir o enorme paiol que era Portugal. Por toda a Beira Alta, diversas localidades revoltam-se. A Província está um caos, apenas os centros industriais como a Covilhã, e outras pequenas localidades se mantêm fieis ao governo.

Os populares tomam conta das Câmaras Municipais, expulsam os Provedores, lutam contra a polícia e a Guarda Nacional...

No Soberano Congresso o caos também se instala, a ala esquerda do parlamento, ocupada pelos Neo-Setembristas impugnam os Integralistas, sentados à direita. Entre insultos, trocas de acusações, o Soberano Congresso vê-se obrigado a fechar a sua sessão mais cedo, por motivo de "desordem".

El Rei está desagradado com a situação, o seu confessor, o Patriarca de Lisboa instiga-o constantemente a revoltar-se contra os Neo-Setembristas. Há uma cortina de gelo entre D. Afonso VIII e o Brigadeiro Corte Real. O Monarca não tem poderes constitucionais para dissolver o Soberano Congresso, mas tem poder para demitir o governo. Contudo ao demitir o governo, que é Neo-Setembrista, iria abrir-se um conflito aberto entre o Soberano Congresso, dominado pelos Neo-Setembristas e a Coroa.

Um governo "anfíbio", composto por Integralistas, iria incompatibilizar-se com o Soberano Congresso, e a acção governativa era nula.

Por outro turno, D. Afonso VIII sabe bem que qualquer tentativa contra os Neo-Setembristas pode significar a perda das colónias africanas. Das duas uma, ou declaram independência, ou se revoltam contra a metrópole.
Visto que 70% da população portuguesa reside em África... Isto apenas significaria uma coisa, uma "invasão africana", que levaria mais uma vez à vitória Neo-Setembrista. Por outro turno, poderia causar uma guerra internacional.

Astartia está pelo lado Neo-Setembrista, a Galiza por sua vez nem desgosta deles, mas São Paulo é pelos Integralistas. Ora, isto significaria um conflito internacional grave, e seria o afundar de Portugal...

Contudo, depositar as confianças em Ávila, para liderar uma rebelião armada contra o governo, não era nada de difícil. Ávila conseguiria com que muitos oficiais e suas tropas se colocassem do seu lado, e se revoltassem contra as respectivas chefias Neo-Setembristas. Por outro lado teria que combater um "monstro" Neo-Setembrista, a Guarda Nacional, que está muito forte, e serve de contra-peso ao Exército, já para não falar dos vastíssimos números da Guarda Nacional em África. Essa força é incondicionalmente Neo-Setembrista...

A Igreja está tímida, e tenta não comprar guerras, depois também há muito clérigo liberal. Mas o Cardeal Patriarca goza de imenso poder e influência, rapidamente colocaria a Igreja do lado Integralista, podendo este convocar quase uma "Cruzada contra o Liberalismo", o que não seria nada difícil atendendo à espiritualidade natural do português, e a sua fé, bastaria conotar "Liberalismo=Demónio"... Já é comum a Igreja afirmar que os Maçónicos fazem rituais satânicos, portanto conotar Neo-Setembristas com a Maçonaria é um facto.

El Rei aguarda no seu quarto que as ideias lhe cheguem... Está em "reclusão" no Palácio da Pena, em plena conferência com o Cônsul da Astártia. Sabe bem que os falcões Neo-Setembristas já estão a preparar uma operação para sufocar a Beira Alta e os seus clamores Integralistas.

O grave é o que lhe falta experiência política face aos mestres da intriga, os Neo-Setembristas. Com os seus 18 anos, e a sua religiosidade vivida não sabe como agir para evitar um banho de sangue, e sabe que os Neo-Setembristas se tiverem que recorrer às balas recorrem, assim como os Integralistas.

Por um lado desconfia de um familiar próximo, a Duquesa de Loulé. Tirando a Casa de Bragança, apenas alguém a seguir ao seu irmão, D. Filipe, pode suceder ao trono, D. Constança Maria da Conceição Berquó de Mendoça Rolim de Moura Barreto. É sabido, que esta aristocrata é apoiante incondicional dos Neo-Setembristas, e aquando o "Pronunciamento do Pilar" que levou à "Nova Revolução de Setembro", de tudo fez ao seu alcance para assegurar a vitória do Neo-Setembrismo, inclusivé comprar comida às toneladas recorrendo à sua fortuna incalculável para alimentar os soldados neo-setembristas, que durante as operações militares eram os que estavam melhor nutridos e em melhor condição de lutar.

Ao apoiar o Integralismo, rebentará a guerra civil, e os Neo-Setembristas estão em vantagem, com a sua vitória o Soberano Congresso decretaria por unanimidade a "incapacidade" do Monarca "cumprir suas funções" e decretaria a sua abdicação, e escolheria rapidamente a Duquesa de Loulé para Rainha de Portugal. Até o seu trono está em risco para uma aristocrata famosa... Na sua intuição, sabe bem que essa é a arma de Corte Real e Osório contra ele caso se "porte mal"...

O Rei vive dias de terror... Enquanto isso, alheios às medidas de descontentamento, os Neo-Setembristas dedicam-se a fazer cumprir as novas leis decretadas sub a égide do Liberalismo, e a sua "cruzada contra as trevas da ignorância para dar a luz liberdade ao homem através da razão e do conhecimento."
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Qua Jun 20, 2012 6:59 pm

A Guarda Nacional, que em muitas localidades "por falta de efectivos" estava inviabilizada, ou então muitos eram recrutados à força e à primeira oportunidade fugiam dos "Chiões"(Neo-Setembristas), acabaram por ser ventiladas pela entrada de novos recrutas espanhóis nacionalizados. Engrossando drasticamente as suas fileiras. Contudo o espanhol recrutado vai desde o aventureiro até ao militar profissional. Houve tendência a colocar militares profissionais em postos de comando.
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Ter Jul 03, 2012 6:56 pm

O governo decide-se finalmente, e exige a saída do Exército para o terreno, o mesmo para a Guarda Real. Na maioria dos locais as Câmaras Municipais foram desocupadas face à presença de militares, e as autoridades municipais regressaram.

Vive-se uma paz armada, com militares por todo o lado. Perante o ardil popular o governo responde com o terror do Exército.

É uma necessidade que os Neo-Setembristas têm noção que não vai captivar adeptos, mas sabem que o eleitorado está garantido...
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  São Paulo Qua Jul 04, 2012 5:24 am

[b]Em Carta Secreta, o Imperador Paulista, Dom Maximiliano II, enviou cópias de depoimentos em um pen drive, com apoios dos Sereníssimos Grão Mestres da Maçonaria Paulista (Grande Oriente de Piratininga, Grande Oriente da Guanabara e da Grande Loja de Brasília) dando total e irrestrito apoio ao Imperador Paulista e o Rei Lusitano em "qualquer medida tomada pela ordem e pela decência", como todos disseram. Na mesma carta, o Imperador informou, que os líderes das Associações da Comunidade Lusitana, como o Presidente da Associação Beneficiente Luso-Paulista e do Presidente da Associação Desportiva Portuguesa, de São Paulo, que dão total apoio à El-Rei contra os Neo-Setembristas. Para todos os efeitos, o Imperador Maximiliano II remanejou as tropas do II e III Comando Militar Integrado (Força Aérea, Exército e Marinha) à fronteira com Portugal, de forma silenciosa e não agressiva, para que caso haja uma derrubada da Coroa Portuguesa, em 48 horas consiga tomar todo Alentejo e o Algarve e estar às portas de Lisboa para forçar uma rendição de golpistas.

Dom Maximiliano informou essas mobilizações à Dom Afonso nessa mesma carta, junto com estes apoios da comunidade Lusa em São Paulo. O Estado Paulista, independente das legiões políticas que hajam em Portugal, defendem a soberania e a independência da Coroa d'El Rei, se isso for apoiado pelos Integralistas, os Fascistas, os Nacionalistas ou ultra-liberais isso não importam aos paulistas, o que importa é que hajam quem defenda isso e combata os Neo-Setembistas, a quem Maximiliano II culpa pela morte de seu pai e pela leve desestabilização política de Piratininga.

OOC: Apenas para estatística, a Fronteira São Paulo-Portugal, é a mesma da Andaluzia com Portugal.
São Paulo
São Paulo

Mensagens : 467

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Qua Jul 04, 2012 6:42 pm

As reacções à paz armada neo-setembrista são de diversa ordem, em alguns lados o povo resigna em outros crispa-se. Na Beira Alta há sessões de pancadaria entre tropas governamentais, vindas do Porto, e populares. Na Beira Alta os regimentos amotinam-se, ao que parece o "trabalho sujo" de Maximilien II está a funcionar. Os antigos oficiais integralistas amnistiados acabaram por se aproximar das suas tropas e exigir-lhes lealdade, coisa que aconteceu.

No Alentejo, território pouco povoado, mas ainda assim bastião Neo-Setembrista, mantém-se na paz. Apenas Mértola, Olivença estão amotinadas. Olivença pelas razões que se sabem...

O Perfeito do Alentejo já ordenou à Guarda Nacional das redondezas para impor a ordem "pelos meios mais convenientes". Tanto pode haver banho de sangue, traulitada ou então debanda geral de um dos lados.

A população cada vez mais sente o poder centralizador do Estado, a eficácia do Estado Neo-Setembrista é peculiarmente mais eficaz que a do Integralista, pautado por uma descentralização quase medieval. A resposta é muito mais eficaz, e o controlo nem se fala.

Pouco tempo depois, no Minho, o Arcebispo de Braga pregava violentamente contra os Neo-Setembristas, o que lhe valeu a entrada da Guarda Real em plena homilia para o deter por ordem do Sub-Perfeito do Distrito de Braga. Isto causou a ira da população bracarense, e houve tumultos na cidade. O Regimento de Infantaria Nº 8, mais o Batalhão Nacional de Braga estiveram a sustentar a população.

Por seu turno Guimarães, há cenas de pancadaria entre Neo-Setembristas e Integralistas, querendo os Neo-Setembristas do Clube Patriótico Vimaranense, mostrar "quem manda em Guimarães".

O cenário de revolução e contra-revolução reina em Portugal continental, e as autoridades desatam a prender e a emitir mandatos de captura de instigadores por "atentados contra a ordem pública" e por "desobediência civil".

A situação no Parlamento continua na mesma, Neo-Setembristas e Integralistas de costas voltadas e a trocarem acusações de parte a parte.

No silêncio de Sintra, El Rei observa da sua janela. Ao longe vê fogos das fogueiras que os populares acendem à noite em frente às Câmaras... Sinal de revolta.

O Patriarca de Lisboa entra no quarto de El Rei. Aproxima-se da sua cadeira, e diz-lhe:

"A Patriotada" Jose-policarpo

D. Antão de Faria: Está na hora Vossa Majestade...

E retira-se do quarto de El Rei... Este por seu turno pega num telemóvel, e liga ao Duque de Ávila, e ordena-lhe que feche o Soberano Congresso. Prepara uma declaração pública para apresentar na televisão, anunciando o fecho do Soberano Congresso, a nulidade dos decretos Neo-Setembristas e ainda a invalidade da Constituição de 1822, e a "sacro-santidade" da figura do Monarca e da Lei Fundamental do Reino de 1922, outorgada por D. Miguel II.

Em Lisboa, Ávila causa um escândalo, centenas de militares debaixo do seu comando assaltam o parlamento, espancam os Guardas Nacionais que fazia a Guarda.

El Rei faz as declarações em directo para o mundo através da RTP 1, por seu turno declara a dissolução do governo, e afirma que de acordo com a Lei Fundamental do Reino de 1922, tem o direito de fazer um governo de iniciativa régia quando bem entender. Nomeou Secretário de Estado do Reino D. Antão de Faria, Cardeal Patriarca de Lisboa e conhecido arquiinimigo do Neo-Setembrismo!

Gritavam nas ruas os militares integralistas o "grito de Almacave", o velho grito português pronunciado pelos integrantes das Cortes de Lamego quando afirmaram D. Afonso Henriques como Rei de Portugal em finais do século XII:

Nos liberi sumus, Rex noster liber est, manus nostrae nos liberverunt (Nós somos livres, nosso Rei é livre, nossas mãos nos libertaram)

Com esta resposta, imediatamente uma série de regimentos fieis ao Neo-Setembrismo mais a Guarda Nacional tentam dar resposta, amotinando-se. Em Lisboa, nem tiveram hipótese, Ávila a velha raposa manobrou de tal forma as tropas em desdobramentos elaborados que expulsou da capital todos os regimentos insurrectos.

No Porto, já se era de esperar, houve imediatamente resposta a Lisboa com a criação de uma Junta Administrativa do Porto, que convidou imediatamente Corte Real para seu presidente, que aceitou.


Em África sabendo da notícia, nem esperaram... Em Luanda e Lourenço Marques declararam independência, coisa que os Integralistas temiam. Em conversações relâmpago via videoconferência, reúnem-se e discutem o que fazer. Optam pela Confederação Africana, os Perfeitos (governadores) mantiveram-se em funções, no entanto foi eleita uma Junta, a Junta Continental de África, que fará as vezes de governo provisório. E numa missiva a Lisboa, Angola e Moçambique afirmam o seu ímpeto secessionista, e declaram "não compactuar com a boçalidade lisboeta, completamente devota à Idade das Trevas!".
Para ainda achincalhar mais os Integralistas, a Junta Continental de África, nomeia D. Constança, Duquesa de Loulé como "Rainha da Confederação Africana".
Em declaração final, uma Declaração de Guerra formal da Confederação Africana contra o Reino de Portugal.

Estalou a guerra civil, melhor a Guerra de Secessão Portuguesa, em que os Neo-Setembristas pretendem literalmente conquistar Portugal através de África...
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Rokolev Qui Jul 05, 2012 2:31 pm

Em Viseum as notícias da guerra civil caem muito mal, em especial a declaração de independência dos primatas das selvas (a opinião dos territórios coloniais era extremamente baixa e racista/xenófoba) e a intenção Neo-Setembrista de os usar como plataforma de invasão de Portugal.

O Rei dos Godos, em especial, sentia-se quase insultado pela ousadia dos liberais - "Agora vão invadir Portugal? Querem o quê, transformar o país numa colónia das suas colónias, destituir o monarca? Inaceitável!".
Ruderico Ermingues, PM, deitava as mãos à cara, só lhe faltava mais esta, agora o Rei queria intrometer-se na política interna de outro país, isto não era nada típico da história Gótica, sempre pautada por um relativo isolacionismo e indiferença perante os outros, excepto em aspectos comerciais. Para piorar as coisas a fronteira entre o Reino e Portugal era por Trás-os-montes e a Beira Interior, regiões nada agradáveis para tropas "heréticas", estrangeiras, e conservadoras apoiantes dos Integracionistas começarem a sua intervenção...sua Majestade tinha de tomar consciência disto.
Rokolev
Rokolev

Mensagens : 347

http://www.nationstates.net/nation=gothorum

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Lapália Qui Jul 05, 2012 8:30 pm

Inicialmente, as revoltas em Portugal pouco se fizeram sentir no território continental. Oficialmente, então, nem uma palavra do Consulado; a única medida foi mesmo reforçar, com alguns batalhões, a fronteira com o Alentejo.

Por outro lado, teme-se que a revolta se possa alastrar a Southampton (ooc: o território ultramarino ao pé de Sarvoya). Embora o território não tenha população e capacidade militar para contra-atacar o continente, como no caso português, perdê-lo seria um desastre a nível económico e político. O nível de alerta dos serviços secretos é aumentado, para prevenir qualquer aumento da actividade subversiva.

Já o grão-duque de York exprime o seu descontentamento pelo que acontece em terras lusas... Para ele, é uma afronta o que as colónias estavam a fazer. Contudo, o seu poder limitado permite-lhe apenas aconselhar o Consulado a "tomar medidas de contenção à revolta", caso Portugal o viesse a requerer.
Lapália
Lapália

Mensagens : 645

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Galiza Sex Jul 06, 2012 7:13 am

OOC: acho que para evitar complicações, era bom fechar este tópico e continua-lo no da Guerra de Secessão Portuguesa. Com a participação doutros países já não é um "episódio de política interna", mas un conflito internacional.
Galiza
Galiza

Mensagens : 623

http://www.nationstates.net/nation=galiza_rp

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Portugal Sex Jul 06, 2012 7:35 pm

OOC: Subscrevo, daí ter aberto o novo Smile
Portugal
Portugal

Mensagens : 505

http://www.nationstates.net/nation=portusgaal

Ir para o topo Ir para baixo

"A Patriotada" Empty Re: "A Patriotada"

Mensagem  Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos