Nos bastidores dos palácios

Nos bastidores dos palácios de Piratininga que a verdadeira política acontece. Planos, decisões e frustrações. Por aqui passa aquilo que não serão publicado nos jornais, ou os detalhes que o povo não fica sabendo.

- As Secretarias de Estado são as principais pastas do governo em Piratininga, pois lidam com assuntos relacionados diretamente à manutenção da independência e da soberania interna e externa da nação. Os chefes das secretarias são chamados de “Secretários” e possuem o pronome de tratamento de “Sua/Vossa Excelência Honorável), são nomeados diretamente por Sua Majestade e são fiscalizados pelo Senado Federal.

Secretarias de Estado:
a) Conselho Real de Estado;
b) Conselho Real de Defesa
c) Secretaria da Defesa Nacional (SD);
d) Secretaria da Fazenda e Planejamento (SFPLAN);
e) Secretaria dos Negócios Estrangeiros e das Relações Internacionais (SRI);
f) Secretaria da Justiça (SJUS).

- Os Ministérios são as pastas relacionadas à administração pública e a garantia do bem estar social da população, conforme garante a Constituição Federal. Os Ministros são nomeados por Sua Majestade sob indicação do Primeiro Ministro. Segundo a própria Constituição, todos os ministros devem ser legisladores, isso é, ocupantes de uma cadeira no Congresso Nacional, quer seja na Câmara, quer seja no Senado.

Ministérios:
a) Ministério da Gestão, Administração Pública e das Relações Institucionais (MGAP&RI);
b) Ministério da Administração Interna (MAI);
c) Ministério da Educação (MEC);
d) Ministério do Comércio e Indústria (MC&IN);
e) Ministério dos Transportes (MTRA);
f) Ministério das Comunicações (MCOM);
g) Ministério da Agricultura e da Reforma Agrária (MAGRA);
h) Ministério da Ciência e Tecnologia (MC&T);
i) Ministério das Obras Públicas (MOP).

- Os Órgãos públicos formam a estrutura do Estado, mas não têm personalidade jurídica, uma vez que são apenas parte de uma estrutura maior, essa sim detentora de personalidade. Como parte da estrutura maior, o órgão público não tem vontade própria, limitando-se a cumprir suas finalidadades dentro da competência funcional que lhes foi determinada pela organização estatal.

Órgãos:
a) Advocacia Geral da Federação (AGF);
b) Controladoria-Geral da Federação (CGF);
c) Procuradoria Geral da Federação (PGF);
d) Banco Central de São Paulo (BACEN) - Vinculado a Secretaria da Fazenda e Planejamento;
e) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – Vinculado a Secretaria da Fazenda e Planejamento;
f) Receita Federal de São Paulo (RFSP) - Vinculada a Secretaria da Fazenda e Planejamento;
g) Polícia Militar (PM) – Vinculada a Secretaria de Defesa.
h) Serviço Secreto Federal (SSF) – Vinculada ao Conselho Real de Estado;
i) Serviço Federal de Inteligência- Vinculada ao Conselho Real de Estado.

- As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país além de fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

Agências Reguladoras:
a) Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);
b) Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL);
c) Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
d) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);
e) Agência Nacional de Saúde (ANS);
f) Agência Nacional das Águas (ANA);
g) Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ);
h) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
a) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

- Frente Republicana
Ideologia: Socialdemocracia, Federalismo, “Welfare State”, Republicanismo Parlamentar.
Abrangência: Partido Federal
Presidente: Jorge Aziz, Primeiro Ministro (SP)
Secretário Geral: Pedro de Toledo, Deputado (SP)
Líder no Congresso: Umberto Matarazzo, Senador (SP)

- Partido Conservador
Ideologia: Monarquismo, Nacional Conservadorismo, Federalismo, “Estado Necessário”
Abrangência: Partido Federal
Presidente: Faria Lima, Governador (RJ)
Secretário Geral: Carlos Lacerda, Deputado (RJ)
Lider no Congresso: Adhemar de Barros, Deputado (SP)

- Partido dos Trabalhadores
Ideologia: Socialista, esquerda moderada
Abrangência: Partido Federal
Secretário Geral: Luiz Ignácio, Vereador (SP)
Líder no Congresso: Não tem.

Estados

> Ilha de São Paulo
- Estado de São Paulo
Governador: Faria Lima (CON)
Vice-Governador: Henrique Meirelles (CON)
Presidente do Senado Estadual: Mário Covas (FRP)
Presidente da Assembléia Legislativa: General Figueiredo (CON)
Presidente da Corte Estadual de São Paulo: Desembargador Clóvis Beviláqua

- Estado Apostólico de Nossa Senhora de Aparecida
Patriarca Ortodoxo dos Bandeirantes: D. Raposo I de Piratininga
Arcebispo Primaz de São Paulo: Bispo Joaquim dos Santos Ferreira
Prefeito Apostólico: Coronel Antônio Ferreira dos Anjos (FRP)
Ministro do Tribunal Eclesiástico: Padre Adib Aziz dos Santos

- Administração Metropolitana da Cidade Livre de São Paulo
Prefeito: Geraldo Alckimin (FRP)
Presidente da Câmara Municipal: Antônio Pereira (FRP)
Ministro-Desembargador da Comarca Metropolitana: Juiz Evaldo dos Santos

> Região Continental
- Estado do Rio de Janeiro
Governador: Adolfo von Scharnhorst (CON)
Vice-Governador: Carlos Lacerda (CON)
Presidente da Câmara do Estado: Deputado Estadual Claude de Bourbón y Jorge (CON)
Presidente da Corte Estadual: Desembargador Antônio Carlos Rus

- Administração Metropolitana da Cidade do Rio de Janeiro
Prefeito: Ricardo Freixo (PT)
Presidente da Câmara Municipal: José da Silva da Inhaúma (PT)
Ministro-Desembargador da Comarca Metropolitana: Francisco Pereira Pinto

- Estado de Brasília
Prefeito: Giuseppe Ferreira (FRP)
Vice-Prefeito: Fernando do Pinto (CON)
Presidente da Câmara Municipal: Fernando Sodré (CON)

No famoso restaurante "Terraço Itália", em São Paulo, os presidentes dos Partido Republicano Paulista e o Partido Constitucionalista para discutirem um tema que ditará os rumos dos dois maiores partidos regionais - e rivais diga-se de passagem - da história do país. Após a morte de Maximilien I, muitos ficaram consternados, sem saber o rumo que tomar.


Após horas de conversas, garrafas de vinhos e massas, uma conta passando dos R$1.000,00 (Mil Reais) chegaram a um manifesto conjunto antes de começarem a cantarolar músicas italianas e marchinhas militares.

São Paulo, 17 de junho.

Nós, os presidentes do Partido Constitucionalista e do Partido Republicano Paulista, após intensas conversas com nossas bases e prezando pela democracia e pelo respeito às instituições estabelecidas neste Estado de Direito, resolvemos:

- Unificar o Partido Constitucionalista e o Partido Republicano Paulista, formando a Frente Única Paulista, cujo lema será: Por Deus, Por São Paulo e pela Lei!;
- Abdicar à República, como a turbe radical republicana deseja e sim acreditar em um país justo, só hei de aderimos à república caso seja o desejo do povo, até lá, seremos federalistas e constitucionalistas como fomos até hoje.
- Prometemos levar o Sacrifício Heróico desta Raça Bandeirante de São Paulo até o nosso último suspiro e para tal organizamo-nos em partido político, organizamo-nos como a Frente Única Paulista, como a "Esta é a trincheira que não se rendeu: a que atenta nos vigia, a que invicta nos defende, a que eterna nos glorifica! Esta é a trincheira que não se rendeu: a que não transigiu, a que não esqueceu, a que não perdoou! Esta é a trincheira que não se rendeu: aqui a vossa presença, que é relíquia, transfigura e consagra num altar para o vôo até Deus da nossa fé!" como bem disse em seu célebre poema, o nosso príncipe imortal Guilherme de Almeida.
- Se for para continuarmos com a monarquia, elevemos à Império de Piratininga, cuja égide será esta raça bandeirante que vosso seio habita!

Eis o que cremos, Eis a São Paulo que queremos.

Dep. Pedro de Toledo
Presidente dos Republicanos Paulistas

Ver. Antonio Moreira Sales
Presidente dos Constitucionalistas

O Imperador Pedro III visto as manifestações diárias em São Paulo e na porta dos palácios imperiais na Ilha de Piratininga resolve mudar-se de uma vez ao Rio de Janeiro, transferindo a Cúpula da Monarquia Paulista para o Palácio Guanabara e o Palácio do Catete. O Imperador decide despachar e residir oficialmente no Palácio da Guanabara enquanto os Secretários Imperiais despachem do Palácio do Catete e demais edifícios públicos imperiais no Rio.

Mas politicamente é trágico, pois o Rio de Janeiro foi a capital da República dos Estados Unidos do Brazil, estado criado no Continente durante a Guerra Civil de 1889 à 1910 em contraponto ao Reino de Piratininga, na Ilha. Sendo assim, o Rio de Janeiro o berço dos Republicanos colocando ainda mais lenha na fogueira da Crise Institucional Paulista. Além disso, outro erro foi ter deixado um Executivo e um Legislativo majoritariamente republicano praticamente sozinho, em São Paulo há 446 km de distância. Mostra disso foi a aprovação do Congresso Nacional em restaurar o velho pavilhão nacional da época da chamada "Fundação da Nacionalidade" de raízes nacionais.

Os poucos conservadores monarquistas ainda acreditam que podem iniciar uma "Contrarrevolução" a este movimento republicano devolvendo o Trono à Casa dos Piratininga, retirando dos Bragança. Mas o herdeiro desta vez é o Príncipe Massimiliano de Piratininga, primo de segundo grau do Imperador Maximilien I, o Bravo, dotado de uma personalidade semelhando ao do falecido e saudoso monarca mas isso de qualquer forma dependeria do Senado Federal junto ao Conselho Imperial de Estado, equilibrando então as forças.

Mas o problema deste "destronamento", é que pode arruinar ainda mais a monarquia, tendo o Imperador Pedro III com uma popularidade avaliada em 23%, a pior de um monarca de toda história da monarquia paulista contra a popularidade de 67% do primeiro-ministro Jorge Aziz e do conservador (neo-republicano) Faria Lima, ex-Primeiro-Ministro e atual Governador de São Paulo com 86% de aprovação. Mas segundo os Serviços de Inteligência, os militares, sociais democratas e republicanos moderados e conservadores estariam mais aptos a apoiarem Massimiliano (caso coroado, Maximiliano III) à qualquer outro nome da Família Imperial como o Duque José Antônio de Bragança, o Príncipe Felipe de Arruda Botelho ou até mesmo o "semi-republicano" Duque Joaquim Inácio de Pupo e Piratininga-Salles.

Na pior das hipóteses, o príncipe Massimiliano aproveitando-se de sua popularidade nas forças armadas pode evitar um golpe republicano com um golpe de estado e exilando seu primo de sexto grau, o Imperador Pedro III. Sendo que segundo boatos, o príncipe Massimiliano seria o amante secreto da Imperatriz-Consorte Fernanda Fernandez. Então estando tudo "em casa", um golpe monárquico pode vir também, além de um republicano...

Quiçá esta sejam as únicas saídas à Crise Institucional Paulista.

Mal foi coroado novamente, Maximilien I começou a trabalhar e a cumprir suas promessas quatro dias antes feita às massas, a porta do Palácio dos Campos Elíseos, as chamadas Reformas de Bases.

Para viabilizar isso, ele reuniu os principais dirigentes políticos do país: Profº Franco Montoro (Representando os Democratas Cristãos, Sociais-Democratas e a Terceira-Via além da chamada Esquerda Liberal ou Centro-Esquerda (Esquerda de Valores); Dr. Ulysses Guimarães, representando os liberais, os neo-liberais e os conservadores de direita (a direita moderada) e o Prof° Braz Santos representando os Comunistas e os Socialistas (Esquerda Moderada e Extrema-Esquerda), pediu para se reagruparem e formarem seus partidos políticos. A única regra: Não abrigarem republicanos radicais e os chamados "stalinistas" e "nazifascistas".

Por sua vez pela ausência de partidos políticos, devido a Crise Institucional que assolou São Paulo por meia década, dissolveu o parlamento, dissolveu o Gabinete de Administração Federal (A Chefia de Governo) transferindo o poder para si e por um novo instrumento administrativo, o Decreto-Lei, editou o Decreto Lei 01 derrogando a vigência da Constituição Federal de 1988, mantendo vigente apenas os artigos que versam sobre os direitos sociais, direitos humanos individuais e coletivos. Reconheceu a legitimidade e autonomia da comunidade luso-espanhola que vive no território continental, criando territórios específicos para cada qual.

No Decreto-Lei N°2 extinguiu as divisões administrativas existentes (Reinos, Grão-Ducados etc), acabou com os títulos nobiliárquicos hereditários vinculados a terra, confiscou as terras "griladas" e de latifundiários, exonerou do serviço público sem direito à aposentadoria os filiados ao Clube Republiano 25 de Março assim como também confiscou bens (móveis e imóveis) dos membros e seus familiares, detendo-os provisoriamente na Penintenciária da Ilha de São Sebastião por crimes contra a Segurança Nacional, as Instituições, a Soberania Nacional, a Economia Popular e Lesa-Majestade. Passou a ser dividido então o Estado Paulista:
* 3 Estados (Piratininga; Vera Cruz e Brasília);
* 4 Territórios (Lusitânia; Andaluzia; Ilha de S. Sebastião & Nsª. de Aparecida)
* Distrito da Capital (DC) (Ainda a ser definido);

Os Estados serão governados por Governadores, eleitos diretamente pelo povo, possuindo suas Assembléias Legislativas (Nome pode variar de acordo com o Estado) e possuirão autonomia para organizar sua política tributária e fiscal. Enquanto os territórios terão Intendentes nomeados diretamente pelo Imperador após indicação do Senado Imperial. Enquanto o Distrito da Capital, é onde está sediado os poderes constitucionais da nação e terão suas nomeações diretamente efetuadas, também, pelo Imperador.

No Decreto-Lei N°3 elevou oficialmente o Reino Unido de Piratininga à condição de Império e renomeou-o para Império de São Paulo, tomando para si como Estado Sucessor do Império do Brazil (Séc XIX), do Reino Unido de Piratininga e da tentativa republicana da República da Guanabara e Estado Nacional de S. Paulo, usando como base o Plebiscito Nacional que definiu o regime como Monárquico e a Casa Dinástica dos Piratininga.

Assim começou o Pacotaço de Natal.

O Imperador pediu e a sociedade civil organizou-se e formaram os partidos políticos.

- Movimento Democrático Brasileiro
Ideologia: Republicanos, Nacionalismo Pan-Brasileirista e Social-Democracia.
Presidente: Prof°. Franco Montoro
Vice-Presidente: Dr. Tancredo Neves
Secretário-Geral: Orestes Quércia
Obs: Reune Esquerdistas Liberais, Centro-Esquerdistas, Sociais-Democratas, Terceira Via, Democratas Cristãos assim como Conservadores e Liberais de Direita.

- Frente Única Paulista
Ideologia: Conservadorismo Nacional Social e Econômico e Regionalismo Paulista.
Presidente: Gal. Antônio de Faria Lima
Vice-Presidente: Jorge Aziz
Secretário-Geral: Delfim Neto
Obs: Reune Direitistas Conservadores, de forma minoritária direitistas liberais e a Extrema-Direita.

- Partido Socialista dos Trabalhadores
Ideologia: Marxisimo, Socialismo, Leninismo.
Secretário-Geral: Lula da Silva
Presidente do Conselho dos Trabalhadores: José Dirceu
Obs: Reune a Esquerda dos mais diversos ramos, desde stalinistas à troskistas, é um bloco de Extrema Esquerda e alguns Socialistas Democráticos.

Após reuniões com líderes políticos regionais, militares, acadêmicos e pensadores paulistas da atualidade, o Imperador Maximilien I resolveu finalizar a chamada "Reforma dos Estados". O Imperador manteve o foro de nobreza regional, mas todas devendo obediência a Casa de Piratininga. Retornou a figura do "Presidente do Estado", deu autonomia para gerência administrativa regional, isso significa que os estados podem definir sua estrutura política interna, se serão bicameral ou unicameral, se se dividirão em Municípios, Concelhos, Paróquias, Distritos ou Condados, quantas instâncias judiciárias terão - mas observando que a Suprema Corte Imperial é a última instância.

Passará a ser então a divisão do Império:

- Estado de Piratininga (Ilha)
Capital: Cidade de São Paulo
Sistema de Divisão: Estado > Comarca > Município > Distrito ou Estado > Comarca > Região Metropolitana > SubPrefeituras > Distritos

* Poder Executivo
Representante da Coroa: Governador-Geral (Indicado pelo Imperador)
Chefe do Executivo: Presidente do Estado (Eleito Diretamente - Mandato Não Renovável de 6 anos)
Modelo de Gabinete: Ministerial (Indicado pelo Presidente, nomeado pelo Governador-Geral)

* Poder Judiciário
Fóruns de Comarca (1ª Instância)
Egrégia Corte do Estado de São Paulo (2ª Instância)

*Poder Legislativo - Sistema Bicameral
Conselho dos Bandeirantes (Câmara Alta)
Parlamento do Estado (Câmara Baixa)

- Estado da Guanabara
Capital: Rio de Janeiro
Sistema de Divisão: Estado > Região > Município > Distritos e Vilas ou Estado > Região Metropolitana > Municípios > SubPrefeituras.

* Poder Executivo
Representante da Coroa: Governador-Geral (Indicado pelo Imperador)
Chefe do Executivo: Presidente do Estado (Eleito Diretamente - Mandato Renovável de 4 anos)
Modelo de Gabinete: Departamental (Indicado pelo Presidente, nomeado pelo Governador-Geral)

*Poder Judiciário
Fóruns Regionais (1ª Instância)
Tribunal de Justiça da Guanabara (2ª Instância)
Corte de Apelação Estadual (3ª Instância)

*Poder Legislativo - Sistema Unicameral
Parlamento Estadual (Câmara Única)

- Distrito Federal de Brasília
Sistema de Divisão: Distrito > Administrações Regionais

*Poder Executivo
Chefe do Executivo: Prefeito (Nomeado pelo Imperador, Indicado pelo Chanceler do Império)
Modelo de Gabinete: Secretariado (Nomeado pelo Prefeito)

* Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Distrito Federal (1ª Instância)
Corte de Apelação de Brasília (2ª Instância)

*Poder Legislativo - Sistema Unicameral
Câmara Distrital de Brasília

Estado de Minas Gerais
Capital: Belo Horizonte
Sistema de Divisão: Estado > Comarca > Cidade > Freguesia > Paróquia

*Poder Executivo
Representante da Coroa: Governador-Geral (Indicado pelo Imperador)
Chefe do Executivo: Presidente do Estado (Eleito Diretamente - Mandato Renovável de 4 anos)
Modelo de Gabinete: Ministerial (Nomeado pelo Presidente)

*Poder Legislativo - Sistema Bicameral
Senado dos Mineiros (Câmara Alta)
Parlamento do Estado (Câmara Baixa)

* Poder Judiciário
Fórum da Freguesia (1ª Instância)
Corte da Comarca (2ª Instância)
Suprema Corte de Apelação do Estado (3ª Instância)

Eleito, devidamente empossado pelo Congresso Nacional, o chanceler Tancredo Neves agora tem 24 horas para formar seu gabinete. O primeiro gabinete realmente de acordo com os anseios populares e não simplesmente por acordos políticos feitos a calada da noite.


Administração Tancredo Neves
*Chanceler: Tancredo Neves (MDB/MG)
- Vice-Chanceler: Profº Franco Montoro (MDB/SP)

Secretário de Relações Parlamentares e Institucionais: Ulysses Guimarães (MDB/SP)
Ministro do Interior: (Sem Partido/SP)
Ministro das Relações Exteriores: Fernando Henrique Cardoso (MDB/SP)
Ministro da Fazenda: Orestes Quércia (MDB/SP)
Ministro da Cultura, Educação e Desporto: Teotônio Vilella (MDB/MG)
Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Estratégica: Delfim Neto (Sem Partido/RJ)
Ministro da Defesa Nacional: Umberto Matarazzo (S Partido/RJ)
Ministro da Justiça e Direitos Humanos: Profº Franco Montoro (MDB/SP)
Ministro das Obras, Infraestrutura e Logística: Mário Covas (MDB/SP)

O Chanceler do Império, o Vice-Chanceler e o Secretário de Relações Parlamentares e Institucionais irão despachar juntos do Palácio do Planalto, recém inaugurado na nova capital do Império: Brasília

As Novas Sedes do Governo...


Após insistência da classe política e dos militares, o imperador Maximilien I decide modificar as sedes do governo. O Distrito Federal de Brasília ainda não deverá ser ocupado. Enquanto isso, a Câmara dos Representantes (a sucessora da Câmara dos Deputados) ocupa o prédio da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e o Senado Federal passa a ocupar o prédio da Bolsa de Mercados & Futuros de São Paulo. Enquanto isso, a Coroa Imperial mediou a unificação da BOVESPA e a BMF&F, formando então a "Câmara de Negócios da Bolsa Imperial de São Paulo".


A Chancelaria passa a ocupar o Palácio Alexander Mackenzie, ocupado hoje pela subsidiária da Eletropaulo S.A. em São Paulo, a Light Company of S. Paulo, e a Coroa Imperial passa a ocupar o Edifício Matarazzo, sede das Indústrias Reunidas F. Matarazzo, o maior conglomerado industrial e comercial de São Paulo. Já as Secretarias e Ministérios de Estado, passam a ocupar o Edifício Martinelli, na Rua São Bento e também o antigo Hotel Othon Palace (afundado em dívidas com a Receita Municipal e a Receita Estadual de São Paulo em Impostos), de frente a nova sede da Coroa Imperial.


Já o Edifício Martinelli terá 25 de seus 30 andares locados para a chancelaria alocar em São Paulo seus ministérios. Já que todo Edifício Alexander Mackenzie será ocupado pelo Chanceler, seus assessores além do Secretário das Relações Parlamentares e Institucionais.


O Poder Judiciário foi o mais complicado. A Suprema Corte Imperial, o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior Eleitoral, o Tribunal Superior Militar e o Conselho Nacional de Justiça, além de 5 Varas Federais, a solução encontrada foi locar 30 dos 51 andares do edifício mais alto do Império, o Edifício Mirante do Vale, nas proximidades dos outros edifícios públicos.

Já passava da meia-noite e o imperador continuava em seu gabinete junto com seus comandantes militares e conselheiros particulares. Imperava na sala, além da figura do imperador com seus humildes 1,90m de altura, o aroma de seu charuto baiano como de costume acompanhado pelo seu vinho do norte do país. Mas em pauta ali não estava seu jeito idiossincrático mas sim o futuro político da nação iniciando pela Operação Demokratos, em vigência na Commonwealth.

Os militares defendiam a saída imediata e também pediam uma resolução imperial (documento privativo do imperador que confere direitos de cidadania e nacionalidade a estrangeiros) para as mulheres de soldados paulistas alocados naquelas bandas. Junto a isso, os militares mostravam sua insatisfação pelo projeto que tramita pelo Congresso Nacional, com amplo apoio do governo na Câmara dos Representantes que visam o fim da participação de militares da ativa da vida política no país, pedindo uma intervenção imediata do imperador, garantindo-lhes por meio de decreto-lei.

Já os conselheiros, notadamente o Francisco Pupo de Arruda Botelho, membro de uma das casas nobres de São Paulo, o que preocupa o povo é a sua vida pessoal. Após o sequestro por dez anos, o acidente na Via Dutra, a morte de sua esposa e seus outros filhos, a Casa Imperial dos Piratininga não tem um sucessor ao trono por D. Maximilien II, ou melhor, o príncipe Adolfo Massimiliano de Piratininga-Bueno, ter abdicado ao trono, não pode mais assumi-lo, não que o mesmo desejasse sua morte, mas ele precisa de uma esposa e junto a isso, um varão para herdar o trono!

Por mais que São Paulo seja uma monarquia eletiva, mas um herdeiro de Maximilien I, o "Imperador Salvador da Pátria" teria um peso político 1.000x que de qualquer outra casa nobre, desde o Vêneto Paulista às Montanhas de Minas Gerais.

O Imperador Maximilien estava com uma grande dor de cabeça que não o deixava dormir direito há semanas, a Economia. Desde o fim de seu sequestro, o fim da república provisória dos militares e também o retorno da Monarquia Consuetudinária, o país já se envolveu em uma guerra e a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) quase quebrou duas vezes, caindo dos 92.000 pontos para o fundo do poço, há um mês, chegando aos 72.000. Ontem, após o anúncio da abertura de capitais da maior estatal de São Paulo, a FEPASA - Companhia das Ferrovias Paulistas S.A, abrindo 35% de seus capitais, a BOVESPA atingiu a média-máxima histórica: 90.000 pontos.

Após isso, mesmo contrariando os interesses políticos do MDB - o partido que governa atualmente São Paulo - privatizou as Eletropaulo Nuclear S.A, subsidiária da Eletropaulo para Energia Nuclear, e também a Companhia Paulista de Salas de Concerto, a estatal que administra todas as salas de concerto e de teatro de São Paulo. Estima-se que passado essas privatizações, São Paulo atinja o patamar de mercado europeu como o Lapálio e o Almadense, dos 100.000 pontos/dia negociados na BOVESPA.

Hoje o câmbio do Cruzeiro Paulista está sendo negociado na BOVESPA com as moedas de Lapália, Almada e Galiza.
1,00 CR$ = 0,98 LPL
1,00 CR$ = 0,79 ALM
1,00 CR$ = 0,90 GLZ

O Imperador estuda baixar um decreto-lei estipulando o câmbio fixo para substituir o câmbio flutuante, mantendo o Cruzeiro Paulista à 1,00 da Libra Lapália, do Dollar Almadense e do Peso Galego. Para também combater a inflação, que hoje beira aos 12% A.A. d. Maximilien iniciou o "Programa Nacional de Infraestrutura", assim como também o fim de alguns impostos e taxas sobre a indústria e o comércio para aumentar a capacidade de produção e expansão dos quatro setores da economia (Agropecuária, Indústria, Comércio e Serviços, Informação) nacional, assim também para acabar com os 3,17% de desempregados.

Após os últimos e constantes choques do Parlamento com o chanceler Tancredo Neves, o Imperador resolveu revogar o Decreto de Reforma do Estado N° I que dava ao Governo algumas prerrogativas de Estado como os Negócios Estrangeiros, os Assuntos da Fazenda, a Defesa e a Administração dos Territórios. Assim recriando os cargos do "Gabinete d'El-Rei", do Séc. XVIII, durante o período do "Reino Unido de Portugal, Algarves e Brasil", como o Secretário das Colônias, da Guerra, dos Negócios Estrangeiros.

Criou então dois gabinetes de governo distintos, o político (Gabinete de Governo) e o de Estado (Conselho Privativo de Sua Majestade).

- Conselho Privativo de Sua Majestade (Gabinete de Estado)
Secretaria de Estado dos Negócios Coloniais: Sua Alteza Real e Imperial, D. Adolfo Maximiliano Piratininga-Bueno, o Príncipe de Piratininga, Alto Comissário das Colônias. (Senador - MDB/SP)
Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros: S. Excia. O Muito Honorável, Fernando Henrique Cardoso (Senador - MDB/SP)
Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda Imperial:S. Excia. O Muito Honorável, Orestes Quércia (Senador - MDB/SP)
Secretaria da Guerra e Alto-Comissariado do Comando das Forças Amadas (Oberkommando): S. Excia. O Muito Honorável, Umberto Matarazzo (Deputado - CONS/RJ)


- Gabinete de Governo
*Secretário de Estado do Império: Chanceler Tancredo Neves (MDB/MG)
Vice-Chanceler: Profº Franco Montoro (MDB/SP)

Secretário de Relações Parlamentares e Institucionais: Ulysses Guimarães (MDB/SP)
Ministro da Cultura, Educação e Desporto: Teotônio Vilella (MDB/MG)
Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Estratégica: Delfim Neto (Sem Partido/RJ)
Ministro da Justiça e Direitos Humanos: Profº Franco Montoro (MDB/SP)
Ministro das Obras, Infraestrutura e Logística: Mário Covas (MDB/SP)

OOC: Colónias? Só se for Constantinopla hahhahahahah

Commonwealth escreveu:OOC: Colónias? Só se for Constantinopla hahhahahahah

OOC: Mas você sabe que foi isso que eu pensei?! HAHAH

São Paulo escreveu:

Commonwealth escreveu:OOC: Colónias? Só se for Constantinopla hahhahahahah

OOC: Mas você sabe que foi isso que eu pensei?! HAHAH

OOC: Já imaginava... isto é tudo a dar cabo de mim: Brunei pra NS, Constantinopla pra SP... Brasileiros são lixados!

Commonwealth escreveu:

São Paulo escreveu:

Commonwealth escreveu:OOC: Colónias? Só se for Constantinopla hahhahahahah

OOC: Mas você sabe que foi isso que eu pensei?! HAHAH

OOC: Já imaginava... isto é tudo a dar cabo de mim: Brunei pra NS, Constantinopla pra SP... Brasileiros são lixados!

OOC: Se dependessem de nós, nossos vizinhos seriam todos colônias, começaria pelo Uruguai que voltaria a ser o Território da Cisplatina!

OOC: Se dependesse de mim bem voltávamos ao glorioso Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves! Mais as colónias que nos roubaram. Isso sim era bom...