España contra España
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Rokolev
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Re: España contra España
O Governo Monárquico de Krebesh em nome de sua Majestade o Rei Regente D. Afonso VII, informa que mediante aos conflitos internos no território de Galiza ( espanhol ), lança uma moção em seu Parlamento presidida por sua Majestade o Rei, para que o Exército Nacional de Krebesh, intervenha na situação e assuma o controlo do Governo Interino de Galiza.
Também hoje pela Tarde, Sua Majestade o Rei Regente D. Afonso VII, expediu uma proposta de emenda constitucional para que o Estado SOBERANO de Krebesh, por direito tenha o controlo oficial do Reino de Portugal, por este pertencer a Família Dinástica Bragança a gerações, e ser derrubada por uma Infâmia revolta comandada por Traidores Portugueses.
Sem mais,
Secretaria de Relações Exteriores Krebeshiana
Também hoje pela Tarde, Sua Majestade o Rei Regente D. Afonso VII, expediu uma proposta de emenda constitucional para que o Estado SOBERANO de Krebesh, por direito tenha o controlo oficial do Reino de Portugal, por este pertencer a Família Dinástica Bragança a gerações, e ser derrubada por uma Infâmia revolta comandada por Traidores Portugueses.
Sem mais,
Secretaria de Relações Exteriores Krebeshiana
Re: España contra España
As notícias chegadas do exterior causaram euforia na Aliança do Ebro: a moral subiu como nunca desde o começo da guerra. O presidente da III República, Pablo Gutiérrez, e o seu governo, puderam passar a Zaragoza, graças ao passo livre concedido pelo Consulado lapálio. Lá organizaram a sua nova capital provisória, em coordinação com os governos basco e catalão. Gutiérrez foi recebido triunfalmente e os populares sairam à rua, convencidos de que aquilo era o começo da vitória.
No outro extremo estava o governo de Madrid. A presidenta Zabala estava furiosa, e culpava aos seus generais de terem sido "demassiado lentos". O plano original era perfeito, uma verdadeira "blitzkrieg" que tinha que trazer a vitória total em menos de um mês... mas as coisas não sairam assim tão perfeitas, os inimigos conseguiram resistir e atrairam a atenção internacional. A presidenta também culpava o seu governo por se terem deixado ganhar a "batalha da propaganda". Enquanto eles olhavam satisfeitos os avanços militares, os "perroflautas" e os separatistas tinham conseguido convencer ao mundo de que eles eram os verdadeiros democratas, enquanto que o Estado Restaurado era pouco menos do que um novo regime de McHitler. Agora essa má imagem internacional podia arruinar todos os planos e tinham sobre a cabeça a ameaça de intervenção lapália, o pior cenário possível.
Quando o governo de Madrid recebeu o ultimato do tarado do Hugo Keys todos estouraram em gargalhadas. Mas mudaram a face quando souberam das acções e advertências do consulado lapálio. Ir contra os lapálios não era uma opção: se éstes entravam na guerra ao lado dos "perroflautas", o Estado Restaurado estava perdido. Mas não podiam aceitar ter que negociar com os separatistas, pois isso era equivalente a um reconhecimento oficial. A doutrina oficial do Estado Espanhol Restaurado era que aqueles rebeldes não eram mais do que um fato de piratas e criminosos traidores, para os que não havia outra possível saida que se submeter ao legítimo governo (Madrid).
No Conselho de Ministros de Madrid estudavam-se todas as opções, mas as opções reais eram poucas. Alguém falou em procurar apoio de Portugal, mas Portugal não se havia opôr a Lapália. Outros até falaram em procurar outros aliados, mas não havia aliados possíveis que pudessem equilibrar a situação, perante uma potência como os lapálios. Portanto, era a hora da diplomacia.
Depois de terem analisado a situação militar, o governo de Madrid decidiu que era possível fazer um cessar-o-fogo temporal para complir comas exigências de Lapália. Apenas responderiam aos ataques que pudessem vir do inimigo, e até podiam aproveitar para reorganizar as forças e assegurar os territórios conquistados na Andalucía. Mas o primeiro movimento, antes de qualquer negociação com os "perroflautas", tinha que ser um contacto diplomático com a própria Lapália, para contrapesar os efeitos da propaganda inimiga. A situação ficaria estável neste ponto, embora fossem possíveis acções das guerrilhas republicanas e pequenos choques nas fronteiras.
O governo madrilenho redigiu várias notas e emitiu as ordens necessárias.
No outro extremo estava o governo de Madrid. A presidenta Zabala estava furiosa, e culpava aos seus generais de terem sido "demassiado lentos". O plano original era perfeito, uma verdadeira "blitzkrieg" que tinha que trazer a vitória total em menos de um mês... mas as coisas não sairam assim tão perfeitas, os inimigos conseguiram resistir e atrairam a atenção internacional. A presidenta também culpava o seu governo por se terem deixado ganhar a "batalha da propaganda". Enquanto eles olhavam satisfeitos os avanços militares, os "perroflautas" e os separatistas tinham conseguido convencer ao mundo de que eles eram os verdadeiros democratas, enquanto que o Estado Restaurado era pouco menos do que um novo regime de McHitler. Agora essa má imagem internacional podia arruinar todos os planos e tinham sobre a cabeça a ameaça de intervenção lapália, o pior cenário possível.
Quando o governo de Madrid recebeu o ultimato do tarado do Hugo Keys todos estouraram em gargalhadas. Mas mudaram a face quando souberam das acções e advertências do consulado lapálio. Ir contra os lapálios não era uma opção: se éstes entravam na guerra ao lado dos "perroflautas", o Estado Restaurado estava perdido. Mas não podiam aceitar ter que negociar com os separatistas, pois isso era equivalente a um reconhecimento oficial. A doutrina oficial do Estado Espanhol Restaurado era que aqueles rebeldes não eram mais do que um fato de piratas e criminosos traidores, para os que não havia outra possível saida que se submeter ao legítimo governo (Madrid).
No Conselho de Ministros de Madrid estudavam-se todas as opções, mas as opções reais eram poucas. Alguém falou em procurar apoio de Portugal, mas Portugal não se havia opôr a Lapália. Outros até falaram em procurar outros aliados, mas não havia aliados possíveis que pudessem equilibrar a situação, perante uma potência como os lapálios. Portanto, era a hora da diplomacia.
Depois de terem analisado a situação militar, o governo de Madrid decidiu que era possível fazer um cessar-o-fogo temporal para complir comas exigências de Lapália. Apenas responderiam aos ataques que pudessem vir do inimigo, e até podiam aproveitar para reorganizar as forças e assegurar os territórios conquistados na Andalucía. Mas o primeiro movimento, antes de qualquer negociação com os "perroflautas", tinha que ser um contacto diplomático com a própria Lapália, para contrapesar os efeitos da propaganda inimiga. A situação ficaria estável neste ponto, embora fossem possíveis acções das guerrilhas republicanas e pequenos choques nas fronteiras.
O governo madrilenho redigiu várias notas e emitiu as ordens necessárias.
Re: España contra España
A posição portuguesa cristaliza... As forças espanholas "Restauradoras" apenas encontram um enorme "cercado" de arame farpado, e uma série de marcos de pedra com o brasão real português. Era o sinal que nas zonas ocupadas, os portugueses faziam questão de passar a mensagem territorial do "é nosso".
No entanto a situação que os espanhois encontram é dispar... Se em Olivenza encontram revelins, trincheiras, arames farpados e soldados bem fardados, equipados e armados para a guerra, já em Tálega e Fresno o caso muda de figura... Uns cercados raquiticos de arame farpado, uns militares muito mal fardados, no entanto bem armados, era a Guarda Nacional. Fresno estava até bem defendida, quando nao havia dinheiro para arame farpado havia trincheiras e valas...
Os republicanos rendidos, esses foram todos recebidos com modos civilizados, no entanto internados compulsóriamente em "Campos de Internamento", guardados e geridos pelo Exército português. Digamos, uma especie de campo de prisioneiros chic...
No entanto a situação que os espanhois encontram é dispar... Se em Olivenza encontram revelins, trincheiras, arames farpados e soldados bem fardados, equipados e armados para a guerra, já em Tálega e Fresno o caso muda de figura... Uns cercados raquiticos de arame farpado, uns militares muito mal fardados, no entanto bem armados, era a Guarda Nacional. Fresno estava até bem defendida, quando nao havia dinheiro para arame farpado havia trincheiras e valas...
Os republicanos rendidos, esses foram todos recebidos com modos civilizados, no entanto internados compulsóriamente em "Campos de Internamento", guardados e geridos pelo Exército português. Digamos, uma especie de campo de prisioneiros chic...
Re: España contra España
Mais uma vez, os serviços secretos portugueses, enviam um repto ao Estado Espanhol Restaurado, basta a restituição de Olivenza à soberania portuguesa, e terão ajuda incondicional portuguesa. O curioso é que se ignorou completamente Villa Nueva del Fresno no repto. Aliás duvida-se que Lisboa tenha plena consciência que a terra está ocupada por portugueses... Ou então ignora o facto! Taléga nem se menciona, na cabeça dos portugueses Taléga é Olivenza, sempre foi e não se discute...
Enquanto isso, o tráfico de munições e armas a grupos ligados ao Estado Espanhol Restaurado prospera. Na guerra contra o comunismo, tudo vale, tudo serve... Até comida para os soldados espanhois é enviada por diversas instituições e grupos portugueses!
Enquanto isso, o tráfico de munições e armas a grupos ligados ao Estado Espanhol Restaurado prospera. Na guerra contra o comunismo, tudo vale, tudo serve... Até comida para os soldados espanhois é enviada por diversas instituições e grupos portugueses!
Re: España contra España
O verão tinha passado sem novidade. O alto-o-fogo imposto pela ameaça de intervenção de Lapália tinha virado em uma situação de impasse, sem avanços, nem militares nem diplomáticos. Embora os diferentes governos pensassem iniciar uma "ofensiva diplomática" depois da militar, as coisas não avançaram e não tinha havido reunião nenhuma com nenhuma potência exterior. Os dias tinham passado, cada um igual ao anterior, sem notícias. Semelhava que a guerra espanhola tinha ido de férias.
Mas os bandos em luta não tinham estado a durmir, e depois das primeiras semanas, ao verem que as esperadas negociações não chegavam, começaram a se preparar para continuar a guerra em qualquer momento. O Estado Espanhol Restaurado reforçava e "limpava" os territórios conquistados na "Ofensiva de Primavera". Ao começo do verão, as guerrilhas republicanas da Extremadura e Andalucía faziam-se ver cada pouco com pequenas sabotagens (roubos de material e incêndios de veículos e instalações militares), mas o exército não tinha nenhum problema para os controlar, pois agora que os combates na frente estavam detidos, podiam ocupar-se da retaguarda e lutar contra os guerrilheiros. Por esse motivo, as acções das guerrilhas tinham prácticamente cessado e os poucos guerrilheiros republicanos que não tinham sido capturados (ou fugido para Portugal) ficaram em situação "durminte", aguardando que uma possível reactivação das frentes de combate lhes desse uma oportunidade para agir pelas costas do inimigo. Em conclusão, tudo tranquilo e até mesmo chato na frente.
Deste jeito, com esta tranquilidade e a ajuda chegada de Portugal para os Restauradores (apesar da difícil situação da Beira), o governo de Madrid sentia-se forte. Já se estava a falar nos corredores do poder em Madrid duma "Ofensiva de Outono", mas esta vez seria diferente da de "Primavera". Naquela altura estava prevista uma ofensiva tipo "blitzkrieg" que acavasse com toda resistência inimiga em pouco tempo, mas aquele objectivo fracassara: a invasão tinha sido demassiado lenta, o inimigo tinha-se recuperado para responder, e as potências exteriores (nomeadamente Lapália) tinham ameaçado como intervir. Agora era necessária uma ofensiva mais "gradual", que pudesse asegurar as conquistas de território sem depender duma "vitória total", prevendo a resistência inimiga (subestimada na ofensiva anterior), e que não "alarmasse" aos lapálios até o ponto de intervirem. Também se considerava que havia que se concentrar em uma frente a um tempo, e não querer combater e avançar por todas as frentes ao mesmo tempo, como em primavera.
Os olhos do Alto Comando de Madrid dirigiram-se para o ponto do mapa que melhor encaixava no que procuravam: a frente de León. Estava longe de Lapália, mas perto de Portugal (que em teoría semelhavam ser amigos). O território republicano de Asturias e León era uma pedra no sapato da retaguarda, com saída ao mar pelo porto de Gijón e fronteira com a "neutral" Galiza, e estava controlado pelas milícias mineiras, um fato de comunas que pouco apoio externo haviam ter (Portugal até estaria disposta a ajudar a acavar com eles). Embora o território fosse facilmente defendível com as suas montanhas, os mineiros mal tinham forças aéreas nem blindadas. E com a queda de León, a Galiza passaria finalmente à Espanha Restaurada sem hesitação... ou se calhar tinha que ser ao inverso: conseguindo o controlo da Galiza, León perderia a sua "retaguarda segura" galega e caeria com facilidade. Esta era uma opção que se estava a considerar.
Se esta ofensiva saia bem, a Espanha Restaurada deixaria de ter preocupações no Oeste (Portugal era "dos nossos") e poderia concentrar seus esforços na frente Leste, onde estava o inimigo mais forte (a Aliança do Ebro dos bascos, catalães e republicanos e a "bolsa" de Granada", com a retaguarda lapália). Uma guerra no Leste seria mais difícil de ganhar: o inimigo também se tinha reforçado, a sua moral era alta e contavam com a intervenção de Lapália em caso de serem atacados... mas estava tudo calculado: depois de anexar Asturias, León e Galiza, o governo de Madrid levaria o grosso das suas forças até as portas do território inimigo, mas antes que os lapálios interviessem (ou ameaçassem com o fazer) ofereceriam outro alto-o-fogo e negociações. Nessa situação, a Espanha Resturada estaria numa posição para negociar muito mais forte (controlo da maior parte de território, melhores forças militares, apoio português...) e o inimigo numa muito mais fraca ("entre a espada e a parede", entre eles e Lapália): o Estado Restaurado teria vantagem para negociar, e se calhar, alentando a propaganda exterior e a subversão interna no território da Aliança, poderia recuperar TODA Espanha (País Basco e Catalunha também) sem ter que combater.
(TODA? E qué acontece com Olivença? Nos corredores de Madrid a palavra de ordem é clara: "não se fala de Olivenza". Primeiro, ganhar a guerra e não incomodar os tugas; depois, ha-se ver).
Mas os bandos em luta não tinham estado a durmir, e depois das primeiras semanas, ao verem que as esperadas negociações não chegavam, começaram a se preparar para continuar a guerra em qualquer momento. O Estado Espanhol Restaurado reforçava e "limpava" os territórios conquistados na "Ofensiva de Primavera". Ao começo do verão, as guerrilhas republicanas da Extremadura e Andalucía faziam-se ver cada pouco com pequenas sabotagens (roubos de material e incêndios de veículos e instalações militares), mas o exército não tinha nenhum problema para os controlar, pois agora que os combates na frente estavam detidos, podiam ocupar-se da retaguarda e lutar contra os guerrilheiros. Por esse motivo, as acções das guerrilhas tinham prácticamente cessado e os poucos guerrilheiros republicanos que não tinham sido capturados (ou fugido para Portugal) ficaram em situação "durminte", aguardando que uma possível reactivação das frentes de combate lhes desse uma oportunidade para agir pelas costas do inimigo. Em conclusão, tudo tranquilo e até mesmo chato na frente.
Deste jeito, com esta tranquilidade e a ajuda chegada de Portugal para os Restauradores (apesar da difícil situação da Beira), o governo de Madrid sentia-se forte. Já se estava a falar nos corredores do poder em Madrid duma "Ofensiva de Outono", mas esta vez seria diferente da de "Primavera". Naquela altura estava prevista uma ofensiva tipo "blitzkrieg" que acavasse com toda resistência inimiga em pouco tempo, mas aquele objectivo fracassara: a invasão tinha sido demassiado lenta, o inimigo tinha-se recuperado para responder, e as potências exteriores (nomeadamente Lapália) tinham ameaçado como intervir. Agora era necessária uma ofensiva mais "gradual", que pudesse asegurar as conquistas de território sem depender duma "vitória total", prevendo a resistência inimiga (subestimada na ofensiva anterior), e que não "alarmasse" aos lapálios até o ponto de intervirem. Também se considerava que havia que se concentrar em uma frente a um tempo, e não querer combater e avançar por todas as frentes ao mesmo tempo, como em primavera.
Os olhos do Alto Comando de Madrid dirigiram-se para o ponto do mapa que melhor encaixava no que procuravam: a frente de León. Estava longe de Lapália, mas perto de Portugal (que em teoría semelhavam ser amigos). O território republicano de Asturias e León era uma pedra no sapato da retaguarda, com saída ao mar pelo porto de Gijón e fronteira com a "neutral" Galiza, e estava controlado pelas milícias mineiras, um fato de comunas que pouco apoio externo haviam ter (Portugal até estaria disposta a ajudar a acavar com eles). Embora o território fosse facilmente defendível com as suas montanhas, os mineiros mal tinham forças aéreas nem blindadas. E com a queda de León, a Galiza passaria finalmente à Espanha Restaurada sem hesitação... ou se calhar tinha que ser ao inverso: conseguindo o controlo da Galiza, León perderia a sua "retaguarda segura" galega e caeria com facilidade. Esta era uma opção que se estava a considerar.
Se esta ofensiva saia bem, a Espanha Restaurada deixaria de ter preocupações no Oeste (Portugal era "dos nossos") e poderia concentrar seus esforços na frente Leste, onde estava o inimigo mais forte (a Aliança do Ebro dos bascos, catalães e republicanos e a "bolsa" de Granada", com a retaguarda lapália). Uma guerra no Leste seria mais difícil de ganhar: o inimigo também se tinha reforçado, a sua moral era alta e contavam com a intervenção de Lapália em caso de serem atacados... mas estava tudo calculado: depois de anexar Asturias, León e Galiza, o governo de Madrid levaria o grosso das suas forças até as portas do território inimigo, mas antes que os lapálios interviessem (ou ameaçassem com o fazer) ofereceriam outro alto-o-fogo e negociações. Nessa situação, a Espanha Resturada estaria numa posição para negociar muito mais forte (controlo da maior parte de território, melhores forças militares, apoio português...) e o inimigo numa muito mais fraca ("entre a espada e a parede", entre eles e Lapália): o Estado Restaurado teria vantagem para negociar, e se calhar, alentando a propaganda exterior e a subversão interna no território da Aliança, poderia recuperar TODA Espanha (País Basco e Catalunha também) sem ter que combater.
(TODA? E qué acontece com Olivença? Nos corredores de Madrid a palavra de ordem é clara: "não se fala de Olivenza". Primeiro, ganhar a guerra e não incomodar os tugas; depois, ha-se ver).
Re: España contra España
Em Portugal, com os Neo-Setembristas completamente em histeria incontrolável por saberem da morte de D. Afonso VII, com a moral ao rubro perseguem os insurrectos e guerrilheiros Integralistas até a fronteira Espanhola. Um autêntico Western, os integralistas desbaratados fogem como baratas atordoadas pela raia espanhola acima. Com o controlo total da região, e com as autoridades Neo-Setembristas mais o seu séquito de funcionarios de novo no poleiro, os portugueses deparam-se com uma série de individuos com insignias e fardas republicanas. O Perfeito da Beira não perdoa, exige a detenção imediata de todos os efectivos militares e para-militares republicanos em território nacional.
Situação complexa, Lisboa acena a cabeça...
O Dr Leão de Castro, o novo Perfeito da Beira, visto que o anterior foi "demitido por incompetência e frouxidão", é um burocrata de escritório implacável. Pode nunca ser visto na rua, mas do seu Gabinete controla tudo. Primeiro não quer republicanos à solta para não espalhar o "Cancro" comunista pela população, segundo não quer problemas com Madrid, e terceiro já chega de indigentes espanhois pelas ruas.
São internados em Campos de Internamento (ooc: Conforme já expliquei, campos de prisioneiros chics). Pouco depois, a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros envia um oficio da Secretaria de Estado da Guerra a Madrid a relatar a situação. Resumidamente, em linguagem pomposa, pede a Madrid para trazer camiões e carregarem a "mercadoria contaminada".
Por detrás desta caça ao guerrilheiro comunista esta o General Francisco de Coronado, um "espanhol nacionalizado", que comandava as forças portuguesas no assalto à Beira Alta. Coronado é um apoiante apaixonado de Madrid e da Restauração de Espanha.
Em Portugal, discute-se o futuro da Galiza... A divisão é muita. Ha os que querem a independencia, e há os que apoiam Madrid a bem de "Olivença". Aos olhos de D. Constança, a Rainha, o caso Olivença está a ir longe de mais...
Situação complexa, Lisboa acena a cabeça...
O Dr Leão de Castro, o novo Perfeito da Beira, visto que o anterior foi "demitido por incompetência e frouxidão", é um burocrata de escritório implacável. Pode nunca ser visto na rua, mas do seu Gabinete controla tudo. Primeiro não quer republicanos à solta para não espalhar o "Cancro" comunista pela população, segundo não quer problemas com Madrid, e terceiro já chega de indigentes espanhois pelas ruas.
São internados em Campos de Internamento (ooc: Conforme já expliquei, campos de prisioneiros chics). Pouco depois, a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros envia um oficio da Secretaria de Estado da Guerra a Madrid a relatar a situação. Resumidamente, em linguagem pomposa, pede a Madrid para trazer camiões e carregarem a "mercadoria contaminada".
Por detrás desta caça ao guerrilheiro comunista esta o General Francisco de Coronado, um "espanhol nacionalizado", que comandava as forças portuguesas no assalto à Beira Alta. Coronado é um apoiante apaixonado de Madrid e da Restauração de Espanha.
Em Portugal, discute-se o futuro da Galiza... A divisão é muita. Ha os que querem a independencia, e há os que apoiam Madrid a bem de "Olivença". Aos olhos de D. Constança, a Rainha, o caso Olivença está a ir longe de mais...
Re: España contra España
A morte de Afonso VII cristalizou o poder dos Neo-Setembristas, e legitimou a Duquesa de Loulé como Rainha. É a hegemonia Neo-Setembrista que impera em Portugal. Muitos portugueses, outrora apoiantes do Integralismo, ficam confusos e sem esperança. Não lhes resta mais ninguém na política portuguesa. Se os Católicos lhes parecem um "Integralismo com roupas de Neo-Setembrismo", o Nacional-Sindicalismo parece-lhes coisa de nacionalista radical. São órfãos políticos, afastam-se progressivamente da política ou aceitam o seu destino...
Por seu turno, se Madrid quando começou a sua cruzada pela unificação de Espanha, encontrou uma Lisboa fraca cheia de dissidências internas, agora encontra uma Lisboa forte, politicamente uniforme, e com uma máquina administrativa centralizada. Um peso pesado. E o mais grave, os Neo-Setembristas com o Ego inchado e impolado, sentindo-se invencíveis e indestrutíveis e mensageiros de derradeira solução política, autênticos messias da Liberdade. Na cabeça deles, só eles têm razão pois são a Razão!
Por seu turno, se Madrid quando começou a sua cruzada pela unificação de Espanha, encontrou uma Lisboa fraca cheia de dissidências internas, agora encontra uma Lisboa forte, politicamente uniforme, e com uma máquina administrativa centralizada. Um peso pesado. E o mais grave, os Neo-Setembristas com o Ego inchado e impolado, sentindo-se invencíveis e indestrutíveis e mensageiros de derradeira solução política, autênticos messias da Liberdade. Na cabeça deles, só eles têm razão pois são a Razão!
Re: España contra España
Em Olivença, os espanhois locais sobem a parada e os portugueses respondem na mesma moeda.Com a vitória das tropas nacionalistas na Guerra Civil Espanhola, em finais da década de 30 do século XX, aumentou a pressão para a aculturação de Olivença. No município oliventino foram criados, em 1956, dois poblados de colonización — San Francisco de Olivenza, assim chamado em honra do Generalíssimo Francisco Franco, e San Rafael de Olivenza, que deve o nome ao então ministro de Agricultura, Rafael Cavestany Anduaga — ambos núcleos populacionais de colonização, constituídos por habitantes oriundos de diversos pontos de Espanha. Estas antigas Pedanías, actualmente Freguesias, estão a por a administração portuguesa em água. Se Táliga, já estava extremamente aculturada ao mundo espanhol, estas 2 freguesias nem se falam. Os Regedores, que são magistrados civis nomeados pelas Câmaras para a administração das freguesias, nem conseguem entrar nestas localidades. Por diversas vezes foram apedrejados, varados e até mesmo recebidos a tiro! Sempre que estes magistrados tentavam impor a sua autoridade, tinham de ser acompanhados ou pela Guarda Municipal, ou a Guarda Nacional e nos casos mais extremos por um piquete da Guarda Real armada até aos dentes. Os Cabo de Esquadra (uma espécie de Xerife português à la Far West), presentes em todas as freguesias, não conseguem impor a justiça nem deter os desordeiros.
O governo português ataca mais uma vez no papel, muda o nome das duas terras, cheirava-lhes a franquismo e isso dava vómitos a qualquer Neo-Setembrista, mudam os nomes da terra para nomes bem "portuguesinhos", "Santa Bárbara do Monte" e "São José da Atouguia". Mais cegos os espanhois ficaram...
O chiqueiro foi ainda maior quando o governo português injecta à pressão "colonos" portugueses ali! Aí a paulada foi literal, pegando-se portugueses com os espanhois, saindo os portugueses a correr de lá para serem hospitalizados em Olivença!
Com as populações amotinadas, queimas em hasta pública de documentos públicos fruto dos assaltos levados às Juntas de Freguesia, com os antigos Pedáneos espanhois a acicatarem a população à Revolta. O governo português emite uma circular dirigida ao Perfeito do Alentejo, ou resolve o caso de Olivença de uma vez por todas, ou está no olho da rua. O Eng. Aristides Mello, era um homem muito bondoso, não gostava de usar a Guarda Nacional como arma de impor a ordem, preferia-a ver em paradas durante as cerimónias dos municipios. Mas o caso urgia, por diversas vezes tentou contactar a população espanhola, mas esta sempre o recebeu mal. Não querendo usar a força, pois sempre foi contra ela, demitiu-se. Em Lisboa, não há meios pesos nem meias medidas, o governo é forte e o parlamento uma máquina Neo-Setembrista graças ao eleitorado africano, a medida é simples e coesa e à moda antiga Liberal, avançar sobre os insurrectos! O Governo nomeia um novo Perfeito do Alentejo, o Coronel Silva Cardoso, velho militar na reserva. Ora quando há militares na política, e dos duros, a norma é gerir a politica como gerir um quartel. Disciplina para todos, era o lema deste velho militar resoluto.
Como bom militar que era, não gostava nada de Guardas Nacionais, para ele "eram todos uns maricas a brincarem aos soldados", não teve mais nada, mandou o Regimento de Infantaria de Olivença dispensar o Batalhão de Granadeiros para impor a ordem. Como tropas de assalto que eram, o cerco começou, entraram pelas duas vilórias a dentro a marchar, armas em punho e sempre com um tanque atrás. Os seus Tenentes estavam responsáveis por fazer passar a intimação, ou isto para ou então vai tudo recambiado para Espanha! Ambos os tenentes são até rudes com as populações, insinuando diversas vezes no seu discurso "já que gostais tanto de Espanha, ide para lá de uma vez!".
A população está amedrontada, e recolhida a casa. Os militares continuam acampados nas duas vilórias...
Táliga o mesmo caso, mas o que deu para o torto, acabou por dar o mais certo! A Guarda Nacional, por esta altura é apaparicada pelos comerciantes locais da restauração! Não há melhor cliente de café, taverna, restaurante que o Guarda Nacional! Com os dois batalhões presentes lá tudo lucra, e ai daquele que se meta com aquele freguês... A terra nunca teve grande movimento, neste momento qualquer comerciante reza a todas as alminhas que aqueles pândegos da Guarda Nacional gastem todas as suas subvenções nas tascas!
[EDITADO]
O governo português ataca mais uma vez no papel, muda o nome das duas terras, cheirava-lhes a franquismo e isso dava vómitos a qualquer Neo-Setembrista, mudam os nomes da terra para nomes bem "portuguesinhos", "Santa Bárbara do Monte" e "São José da Atouguia". Mais cegos os espanhois ficaram...
O chiqueiro foi ainda maior quando o governo português injecta à pressão "colonos" portugueses ali! Aí a paulada foi literal, pegando-se portugueses com os espanhois, saindo os portugueses a correr de lá para serem hospitalizados em Olivença!
Com as populações amotinadas, queimas em hasta pública de documentos públicos fruto dos assaltos levados às Juntas de Freguesia, com os antigos Pedáneos espanhois a acicatarem a população à Revolta. O governo português emite uma circular dirigida ao Perfeito do Alentejo, ou resolve o caso de Olivença de uma vez por todas, ou está no olho da rua. O Eng. Aristides Mello, era um homem muito bondoso, não gostava de usar a Guarda Nacional como arma de impor a ordem, preferia-a ver em paradas durante as cerimónias dos municipios. Mas o caso urgia, por diversas vezes tentou contactar a população espanhola, mas esta sempre o recebeu mal. Não querendo usar a força, pois sempre foi contra ela, demitiu-se. Em Lisboa, não há meios pesos nem meias medidas, o governo é forte e o parlamento uma máquina Neo-Setembrista graças ao eleitorado africano, a medida é simples e coesa e à moda antiga Liberal, avançar sobre os insurrectos! O Governo nomeia um novo Perfeito do Alentejo, o Coronel Silva Cardoso, velho militar na reserva. Ora quando há militares na política, e dos duros, a norma é gerir a politica como gerir um quartel. Disciplina para todos, era o lema deste velho militar resoluto.
Como bom militar que era, não gostava nada de Guardas Nacionais, para ele "eram todos uns maricas a brincarem aos soldados", não teve mais nada, mandou o Regimento de Infantaria de Olivença dispensar o Batalhão de Granadeiros para impor a ordem. Como tropas de assalto que eram, o cerco começou, entraram pelas duas vilórias a dentro a marchar, armas em punho e sempre com um tanque atrás. Os seus Tenentes estavam responsáveis por fazer passar a intimação, ou isto para ou então vai tudo recambiado para Espanha! Ambos os tenentes são até rudes com as populações, insinuando diversas vezes no seu discurso "já que gostais tanto de Espanha, ide para lá de uma vez!".
A população está amedrontada, e recolhida a casa. Os militares continuam acampados nas duas vilórias...
Táliga o mesmo caso, mas o que deu para o torto, acabou por dar o mais certo! A Guarda Nacional, por esta altura é apaparicada pelos comerciantes locais da restauração! Não há melhor cliente de café, taverna, restaurante que o Guarda Nacional! Com os dois batalhões presentes lá tudo lucra, e ai daquele que se meta com aquele freguês... A terra nunca teve grande movimento, neste momento qualquer comerciante reza a todas as alminhas que aqueles pândegos da Guarda Nacional gastem todas as suas subvenções nas tascas!
[EDITADO]
Re: España contra España
FINALMENTE COMEÇOU A OFENSIVA DE OUTONO!
Depois de muitas hesitações, o Alto Comando do Estado Espanhol Restaurado de Madrid decidiu que a situação era propícia: a pressão internacional tinha-se afrouxado e a resistência republicana tinha-se volto mole com a inatividade. Como já estiveram a planejar, o objectivo agora era o Oeste: León e Asturias, cara à Galiza. Os milicianos republicanos do "Conselho Geral de Astúrias e León", mineiros comunas com muita moral mas mal adestrados, pior armados e sem mais força aérea que um par de helicópteros contra os lumes florestais, não haviam ser rivais. Ao amanhecer, as forças paraquedistas foram lançadas sobre os pontos mais importantes do território inimigo:
O objectivo e fazer-se com o controlo dos passos das montanhas que protegem o território astur-leonés, para abrir caminho às forças mecanizadas. Os milicianos republicanos são apanhados de sorpresa e, apesar dos intentos de deter o ataque, vem-se obrigados a se repregar. A superioridade dos atacantes é incontestável:
A cidade de León é rapidamente rodeada pelas forças atacantes, enquanto as forças republicanas preparam um contraataque desde posições mais seguras.
Depois de muitas hesitações, o Alto Comando do Estado Espanhol Restaurado de Madrid decidiu que a situação era propícia: a pressão internacional tinha-se afrouxado e a resistência republicana tinha-se volto mole com a inatividade. Como já estiveram a planejar, o objectivo agora era o Oeste: León e Asturias, cara à Galiza. Os milicianos republicanos do "Conselho Geral de Astúrias e León", mineiros comunas com muita moral mas mal adestrados, pior armados e sem mais força aérea que um par de helicópteros contra os lumes florestais, não haviam ser rivais. Ao amanhecer, as forças paraquedistas foram lançadas sobre os pontos mais importantes do território inimigo:
O objectivo e fazer-se com o controlo dos passos das montanhas que protegem o território astur-leonés, para abrir caminho às forças mecanizadas. Os milicianos republicanos são apanhados de sorpresa e, apesar dos intentos de deter o ataque, vem-se obrigados a se repregar. A superioridade dos atacantes é incontestável:
A cidade de León é rapidamente rodeada pelas forças atacantes, enquanto as forças republicanas preparam um contraataque desde posições mais seguras.
Re: España contra España
Portugal abre oficialmente as fronteiras a Espanha. Acabou a "praga" republicana. O governo português envia mais uma vez missivas ao governo espanhol para vir a Portugal recolher os "internados" republicanos. São centenas de militares e para-militares republicanos, refugiados e desarmados em Portugal, que aguardam solução em "campos de internamento" no Alentejo.
Em "letras pequeninhas", o Estado português declara ao governo espanhol que não irá devolver as armas e equipamentos dos "internados" a Espanha. No entanto não explica porquê. A razão é simples, foram todas injectadas na Guarda Nacional dos respectivos municipios onde se instalaram os "Campos de Internamento" como forma de calar os protestos dos Provedores e Presidentes da Câmara. São municipios pobres, e sem grandes recursos.
Portugal alega ainda que os gastos com os "Campos de Internamento" estão a ficar pesados, e as instituições de caridade como as Santas Casas e Cruz Vermelha estão a receber autênticas sangrias nas finanças.
No único Campo de Internamento fora do Alentejo, em Torre de Moncorco, Trás-os-Montes, chegou mesmo a haver pancadaria violenta entre "internados" e militares portugueses. A razão é simples, os republicanos espanhois queriam regressar a Espanha e atacar o Estado Espanhol. Mas a situação está tensa por todo o lado, numa das missivas Portugal diz descaradamente a Espanha que não consegue mais cobrir as suas costas sem evitar um banho de sangue e receber criticas violentas da comunidade internacional.
Em "letras pequeninhas", o Estado português declara ao governo espanhol que não irá devolver as armas e equipamentos dos "internados" a Espanha. No entanto não explica porquê. A razão é simples, foram todas injectadas na Guarda Nacional dos respectivos municipios onde se instalaram os "Campos de Internamento" como forma de calar os protestos dos Provedores e Presidentes da Câmara. São municipios pobres, e sem grandes recursos.
Portugal alega ainda que os gastos com os "Campos de Internamento" estão a ficar pesados, e as instituições de caridade como as Santas Casas e Cruz Vermelha estão a receber autênticas sangrias nas finanças.
No único Campo de Internamento fora do Alentejo, em Torre de Moncorco, Trás-os-Montes, chegou mesmo a haver pancadaria violenta entre "internados" e militares portugueses. A razão é simples, os republicanos espanhois queriam regressar a Espanha e atacar o Estado Espanhol. Mas a situação está tensa por todo o lado, numa das missivas Portugal diz descaradamente a Espanha que não consegue mais cobrir as suas costas sem evitar um banho de sangue e receber criticas violentas da comunidade internacional.
Re: España contra España
O governo de Madrid está contente de ter o vizinho português em seu favor, mas gostava melhor que ficasse com os prisioneiros. Até agora tinha demorado a resposta às missivas de Lisboa, para adiar o problema de se ter que encarregar dessas centenas de inimigos: com os portugueses "olhando por deles", Madrid poupava ter que gastar recursos e pessoal, e isso era uma sorte grande para Madrid, enquanto as Casas de Misericórdia portuguesas "convidassem". Mas as últimas missivas do governo português davam mostras veladas de que a paciência dos vizinhos estava a se esgotar, e portanto era hora de recolher aqueles republicanos de m...
Com a resposta de "tá bem, mandem cá os gajos", Madrid envia um par de comboios para os recolher. Com certeza os republicanos vão ter saudades dos seus campos de internamento em Portugal: aquilo são "resorts" de férias ao lado dos campos de prisioneiros preparados (com poucos méios e muita improvisação) em território espanhol. Os comboios também não são exactamente "deluxe", mas o próprio governo de Madrid decidiu enviar os comboios mais incómodos e decrépitos possíveis, por dois motivos: primeiro, o inimigo não merecia nada melhor; segundo, temiam que os prisioneiros resistissem e danassem os veículos.
A proposta que fazem aos portugueses é que o exército português custodie os comboios até a fronteira (Elvas-Badajoz e Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro), e depois já o exército espanhol tomará o assunto ao seu cargo. Considerando que ainda deve haver um bom número de guerrilheiros "perroflautas" a dançar pela raia, comunicam a Portugal que não deixe de vigiar e que entreguem os que capturem. Quanto às armas dos republicanos com as que os portugueses querem ficar, a ordem é nem preguntar por elas: não há que esticar mais a paciência do portugueses, e essas armas podem valer como pagamento por terem dado alojamento aos prisioneiros. Há que ter os vizinhos contentes.
Contudo, a questão de Olivenza começa a ser problemática no lado espanhol da raia. Depois das últimas pancadarias entre os locais e as autoridades impostas por Lisboa, chegam cada vez mais vozes reclamando que o governo de Madrid faça qualquer coisa: muitos pedem tratar o assunto com Lisboa por via diplomática; uns poucos, exaltados pela campanha militar contra os republicanos, falam em simplesmente recuperar Olivenza e Villanueva del Fresno empregando a força. O governo de Madrid tenta manter o assunto calado, mas algúns moradores de Olivenza, que têm fugido para território espanhol, começam a fazer as suas reclamações de intervenção muito vissíveis nos mídia. Para já, o governo decide que há que ganhar tempo, e dedicar todas as forças e atenções à luta contra os republicanos e os separatistas. Mas as coisas estão quentes e podem estourar um dia qualquer...
Com a resposta de "tá bem, mandem cá os gajos", Madrid envia um par de comboios para os recolher. Com certeza os republicanos vão ter saudades dos seus campos de internamento em Portugal: aquilo são "resorts" de férias ao lado dos campos de prisioneiros preparados (com poucos méios e muita improvisação) em território espanhol. Os comboios também não são exactamente "deluxe", mas o próprio governo de Madrid decidiu enviar os comboios mais incómodos e decrépitos possíveis, por dois motivos: primeiro, o inimigo não merecia nada melhor; segundo, temiam que os prisioneiros resistissem e danassem os veículos.
A proposta que fazem aos portugueses é que o exército português custodie os comboios até a fronteira (Elvas-Badajoz e Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro), e depois já o exército espanhol tomará o assunto ao seu cargo. Considerando que ainda deve haver um bom número de guerrilheiros "perroflautas" a dançar pela raia, comunicam a Portugal que não deixe de vigiar e que entreguem os que capturem. Quanto às armas dos republicanos com as que os portugueses querem ficar, a ordem é nem preguntar por elas: não há que esticar mais a paciência do portugueses, e essas armas podem valer como pagamento por terem dado alojamento aos prisioneiros. Há que ter os vizinhos contentes.
Contudo, a questão de Olivenza começa a ser problemática no lado espanhol da raia. Depois das últimas pancadarias entre os locais e as autoridades impostas por Lisboa, chegam cada vez mais vozes reclamando que o governo de Madrid faça qualquer coisa: muitos pedem tratar o assunto com Lisboa por via diplomática; uns poucos, exaltados pela campanha militar contra os republicanos, falam em simplesmente recuperar Olivenza e Villanueva del Fresno empregando a força. O governo de Madrid tenta manter o assunto calado, mas algúns moradores de Olivenza, que têm fugido para território espanhol, começam a fazer as suas reclamações de intervenção muito vissíveis nos mídia. Para já, o governo decide que há que ganhar tempo, e dedicar todas as forças e atenções à luta contra os republicanos e os separatistas. Mas as coisas estão quentes e podem estourar um dia qualquer...
Re: España contra España
O governo português acede, e despeja a papelada toda para os Perfeitos e o Exército. Nos campos, muito show politico à moda dos Neo-Setembristas, que rapidamente fazem proclamações a todos os soldados republicanos que fizeram o melhor por eles, cuidaram deles bla bla bla.
Tinha sido uma operação medonha movida pelo Exército Português, transportar milhares de militares em camiões, a esmagadora maioria revoltada, e a outra metade prestes a regressar de novo a Portugal ou até mesmo a voltar a guerra, através do Alentejo até a Beira Alta, à Guarda, uma das primeiras escalas de quem vem de Espanha atraces mais famosa ligação de comboio Portugal-Espanha, o Sudexpresso. Estava suficientemente longe da fronteira para evitar acidentes.
Com as hostes republicanas agitadas, os soldados portugueses a bufarem e já sem paciencia, mal apareceu no horizonte o Perfeito do Alentejo, o Eng. Vegas, uma onda de apupos, assombios e insultos choveram sobre o homem. Este visivelmente irritado, só comentava "Que gente mais ingrata!"
A linha foi interrompida de propósito para a operação, pensava-se que vinha uma frota enorme de comboios para recolher os militares republicanos, até que... Dois comboios, e com vagões de carga, causam ainda mais revolta nos militares republicanos, ficando agressivos e tendo mesmo que a tropa portuguesa pregar uns cacetes valentes para refriarem os ânimos.
O Perfeito do Alentejo, o Eng. Vegas estava de boca aberta, congelado a ver o cenário dos comboios... Vegas combateu como Guarda Nacional na Guerra de Secessão, e lembra-se bem dos infames comboios da Guarda Real, esteve preso num e só não foi fuzilado por sorte pois o comboio onde ia foi travado por um piquete do Exército Liberal. Apanhou-o nesse estado, sem reacção o responsavel espanhol. Quando interpelado pelo mesmo...
Eng. Vegas: Dois comboios? Vagões de carga e de transporte de gado? Mas o que é isto!?
O emissário lá se justificou de todas as maneiras...
Eng. Vegas: Não meu caro Senhor! Estas pessoas não vão nesses vagões, isso é indigno de um país civilizado! Voltamos aos tempos de Franco agora? Volte para a sua terra, eu respondo perante o governo, mas estas pessoas não vão perder a sua vida nesta viagem louca! Primeiro não cabem todos ai dentro, segundo é inseguro, e terceiro o comboio pode descarrilar e depois só o dinheiro que se gasta a mover estes mamarrachos da linha mais a reparar a linha é o sem fim de problemas e dor de cabeça! Passe bem...
Virou costas ao emissário espanhol, e mandou os militares portugueses meterem os republicanos todos nos camiões e regressarem aos respectivos campos. Foi a alegria total, primeiro foi insultado depois Vegas já era o heroi deles.
Vegas escreve um relatório violento, quase a roçar o insulto ao Estado Espanhol ao governo português e à Rainha. D. Constança, essa ficou profundamente escandalizada. Os Neo-Setembristas ainda têm na memória bem viva os métodos do Regime Integralista, e os vagões de gado eram comuns para transportar prisioneiros de guerra/politicos, precisamente para o mesmo destino que teriam com gado, o abate.
As relações Portugal e Espanha levam um banho de água fria. A imprensa estava lá e viu...
Os "perroflautas" recolhidos na raia no próprio dia foram imediatamente reconduzidos aos Campos de Internamento depois do incidente. Civis espanhois, esses não estão passivos de internamento, basta pedirem o estatuto de refugiados junto das autoridades.
O Eng. Vegas propõe que se dê trabalho a esta gente para custear a sua estadia. O governo português começa a gostar da ideia, mão-de-obra barata é sempre sedutora...
Tinha sido uma operação medonha movida pelo Exército Português, transportar milhares de militares em camiões, a esmagadora maioria revoltada, e a outra metade prestes a regressar de novo a Portugal ou até mesmo a voltar a guerra, através do Alentejo até a Beira Alta, à Guarda, uma das primeiras escalas de quem vem de Espanha atraces mais famosa ligação de comboio Portugal-Espanha, o Sudexpresso. Estava suficientemente longe da fronteira para evitar acidentes.
Com as hostes republicanas agitadas, os soldados portugueses a bufarem e já sem paciencia, mal apareceu no horizonte o Perfeito do Alentejo, o Eng. Vegas, uma onda de apupos, assombios e insultos choveram sobre o homem. Este visivelmente irritado, só comentava "Que gente mais ingrata!"
A linha foi interrompida de propósito para a operação, pensava-se que vinha uma frota enorme de comboios para recolher os militares republicanos, até que... Dois comboios, e com vagões de carga, causam ainda mais revolta nos militares republicanos, ficando agressivos e tendo mesmo que a tropa portuguesa pregar uns cacetes valentes para refriarem os ânimos.
O Perfeito do Alentejo, o Eng. Vegas estava de boca aberta, congelado a ver o cenário dos comboios... Vegas combateu como Guarda Nacional na Guerra de Secessão, e lembra-se bem dos infames comboios da Guarda Real, esteve preso num e só não foi fuzilado por sorte pois o comboio onde ia foi travado por um piquete do Exército Liberal. Apanhou-o nesse estado, sem reacção o responsavel espanhol. Quando interpelado pelo mesmo...
Eng. Vegas: Dois comboios? Vagões de carga e de transporte de gado? Mas o que é isto!?
O emissário lá se justificou de todas as maneiras...
Eng. Vegas: Não meu caro Senhor! Estas pessoas não vão nesses vagões, isso é indigno de um país civilizado! Voltamos aos tempos de Franco agora? Volte para a sua terra, eu respondo perante o governo, mas estas pessoas não vão perder a sua vida nesta viagem louca! Primeiro não cabem todos ai dentro, segundo é inseguro, e terceiro o comboio pode descarrilar e depois só o dinheiro que se gasta a mover estes mamarrachos da linha mais a reparar a linha é o sem fim de problemas e dor de cabeça! Passe bem...
Virou costas ao emissário espanhol, e mandou os militares portugueses meterem os republicanos todos nos camiões e regressarem aos respectivos campos. Foi a alegria total, primeiro foi insultado depois Vegas já era o heroi deles.
Vegas escreve um relatório violento, quase a roçar o insulto ao Estado Espanhol ao governo português e à Rainha. D. Constança, essa ficou profundamente escandalizada. Os Neo-Setembristas ainda têm na memória bem viva os métodos do Regime Integralista, e os vagões de gado eram comuns para transportar prisioneiros de guerra/politicos, precisamente para o mesmo destino que teriam com gado, o abate.
As relações Portugal e Espanha levam um banho de água fria. A imprensa estava lá e viu...
Os "perroflautas" recolhidos na raia no próprio dia foram imediatamente reconduzidos aos Campos de Internamento depois do incidente. Civis espanhois, esses não estão passivos de internamento, basta pedirem o estatuto de refugiados junto das autoridades.
O Eng. Vegas propõe que se dê trabalho a esta gente para custear a sua estadia. O governo português começa a gostar da ideia, mão-de-obra barata é sempre sedutora...
Re: España contra España
Assegurado o governo da Islândia, as prioridades do Partido dos Sueco mudaram: os nacionalistas (Democratas Suecos) exigiram-lhes, como parte do acordo da coligação, que resolvessem a questão do comércio com a Espanha. Depois de muito ruminar sobre o assunto, a Comissão Nacional acabou por se decidir pela ocupação de um porto espanhol, de preferência em território republicano. Com a ofensiva de Outono, o plano foi ultimado e preparou-se a invasão da cidade de Avilés, na fronteira entre os territórios republicanos e os territórios do Estado Espanhol Restaurado.
Por volta das cinco da manhã, um navio aporta em Avilés. Imediatamente centenas de militantes da Svenska Kraften, a milícia do Partido dos Suecos, armados até aos dentes, com o financiamento de alguns dos maiores industriais do país, desembarcam e começam a marchar sobre a cidade. A ocupação da zona portuária e residencial não foi difícil, até porque muitas pessoas só se aperceberam da situação algumas horas depois. No entanto na zona interior e montanhosa, onde se refugiaram uns poucos "perroflautas", ainda continuam os combates.
A sede do Ayuntamiento foi ocupada, e foi nomeado um Administrador para governar o território. Imediatamente foi enviada uma missiva ao Estado Espanhol Restaurado a garantir que a ocupação é "apenas e só" para proteger os interesses comerciais suecos, e que a Svenska Kraften garantirá a manutenção da ordem na zona e o respeito pelos direitos dos cidadãos... de acordo com as leis suecas.
Por volta das cinco da manhã, um navio aporta em Avilés. Imediatamente centenas de militantes da Svenska Kraften, a milícia do Partido dos Suecos, armados até aos dentes, com o financiamento de alguns dos maiores industriais do país, desembarcam e começam a marchar sobre a cidade. A ocupação da zona portuária e residencial não foi difícil, até porque muitas pessoas só se aperceberam da situação algumas horas depois. No entanto na zona interior e montanhosa, onde se refugiaram uns poucos "perroflautas", ainda continuam os combates.
A sede do Ayuntamiento foi ocupada, e foi nomeado um Administrador para governar o território. Imediatamente foi enviada uma missiva ao Estado Espanhol Restaurado a garantir que a ocupação é "apenas e só" para proteger os interesses comerciais suecos, e que a Svenska Kraften garantirá a manutenção da ordem na zona e o respeito pelos direitos dos cidadãos... de acordo com as leis suecas.
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: España contra España
Esta inusitada acção militar sueca causa imediatamente alvoroço em Lisboa. Teme-se que esta acção sueca desencadeie um ataque de Espanha à Suécia e a Portugal, comprometendo o ténue equilibro estabelecido em Vila Nova de Portugal (Fresno) e Olivença/Talega. Ao passo que Portugal ainda tem cartas na manga, a da legitimidade Histórica, para reclamar o territorio que Espanha se comprometera a entregar no passado, a Suécia tinha uma razão mais economicista e também de demonstração de força.
Corte Real deita as mãos à cabeça, se por um lado andou este tempo todo a ajudar o Estado Espanhol, neste momento estava no meio de um autêntico Western diplomatico.
Por um lado, em caso de resposta da Espanha, poderia coligar-se secretamente aos suecos e esmagar Espanha, mas por um lado estaria a comprometer a imagem de Portugal com a comunidade internacional, podendo mesmo estragar as excelsas relações com a Galiza.
Por outro auxiliar Espanha a troco da recuperação de Avilés, poderia significar ter a Suécia contra si, inimigo que não interessa ser feito...
Corte Real deita as mãos à cabeça, se por um lado andou este tempo todo a ajudar o Estado Espanhol, neste momento estava no meio de um autêntico Western diplomatico.
Por um lado, em caso de resposta da Espanha, poderia coligar-se secretamente aos suecos e esmagar Espanha, mas por um lado estaria a comprometer a imagem de Portugal com a comunidade internacional, podendo mesmo estragar as excelsas relações com a Galiza.
Por outro auxiliar Espanha a troco da recuperação de Avilés, poderia significar ter a Suécia contra si, inimigo que não interessa ser feito...
Re: España contra España
Aproveitando que os camiões mobilizados, o Perfeito do Alentejo amplia o campo de Internamento de Ourique, o com maiores dimensões. Em consertação com o Perfeito de Trás os Montes, este manda fechar o campo de Moncorvo. Os republicanos espanhois são todos reencaminhados para o Alentejo, que por sua vez fecha todos os restantes campos para os concentrar todos em Ourique. Um mega campo é formado, está lá à vontade mais de metade do Exército Republicano espanhol. Dois regimentos de Infantaria tratam do assunto. Acabaram-se os punhos de renda, mas o sistema "resort" continua, e os Republicanos nem se queixam por incrivel que pareça. Vegas adopta uma via diferente, para evitar confusão fala com os graduados republicanos de mais alta patente, um deles é General, General Pablo Ortega*. Um dos responsáveis máximos do Exército, que trabalha em parceria com o Perfeito do Alentejo, foi substituido por outro espanhol "nacionalizado", o General Juan Martinez Coronado. As comunicações são facilitadas, e Coronado tem feito o papel de uma espécie de "embaixador cultural" junto dos republicanos. Respeitam-no bastante, e por incrivel que pareça desde o episódio da Guarda, Vegas é tido pelos republicanos como uma espécie de "Anjo da Guarda" deles.
Em Lisboa ainda não há soluções para os Espanhois Republicanos, apenas uma, "são um perigo para a segurança pública" há que os manter num curral. Cada vez menos aparecem nas fronteiras, e cada vez menos são capturados. Provavelmente pelo facto de o Estado Espanhol já estar na fronteira devem de ter desistido de combater pois as hipóteses começam a ser remotas.
Curiosamente quem aparece em cena para falar com o o General Ortega, é Osório...
*OOC: Inventei um nome Adolfo, se estiveres contra diz que retiro
Em Lisboa ainda não há soluções para os Espanhois Republicanos, apenas uma, "são um perigo para a segurança pública" há que os manter num curral. Cada vez menos aparecem nas fronteiras, e cada vez menos são capturados. Provavelmente pelo facto de o Estado Espanhol já estar na fronteira devem de ter desistido de combater pois as hipóteses começam a ser remotas.
Curiosamente quem aparece em cena para falar com o o General Ortega, é Osório...
*OOC: Inventei um nome Adolfo, se estiveres contra diz que retiro
Re: España contra España
O acontecido com o traslado dos prisioneiros republicanos provoca um terremoto no governo de Madrid. Aquele tinha sido um erro totalmente estúpido que tinha estragado as boas relações com Lisboa, e a presidenta Zabala estava furiosa.
Os responsáveis de organizar o traslado tentaram justificar-se dizendo que apenas tentavam "poupar custos na operação", mas isso apenas conseguiu que levassem uma batibarba do caraças, antes de serem destituidos e enviados às funções mais desagradáveis e vergonhosas da estrutura militar.
Quanto aos prisioneiros republicanos, o acontecido na Guarda é vivido como uma vitória, e Vegas é aclamado como um herói. Entre os republicanos começam a mudar as actitudes a respeito dos portugueses: até ontem eram vistos como aliados dos fachos de Madrid, que os tinham detidos contra a sua vontade (de regresar à Espanha para seguir na luta... ou fugir longe da guerra) e nos que não se podia confiar (embora terem que admitir que os estavam a tratar bem). Agora, os republicanos pensam que, se jogam bem as suas cartas, podem pôr os portugueses em seu favor, ou no mínimo conseguir que os deixem livres.
Com o traslado a Ourique, as forças republicanas prisioneiras reorganizam os comités, mais ou menos clandestinos, que tinham organizado nos campos. Em algúns destes, perante a expectativa de serem entregues aos fachos ou ficar internados em Portugal até a fim da guerra, os prisioneiros tinham criado "comités de fugas" para tentar escapar e chegar ao território republicano. Mas agora, em Ourique, as coisas mudaram: primeiro, estavam muito bem vigiados e controlados e a fuga era muito difícil; segundo, aínda que uma fuga tivesse sucesso, para chegar ao território da República Espanhola (ou à Galiza) tinham que atravessar todo Portugal, sendo perseguidos por todos os Guardas Nacionais, militares, granadeiros, ordenanças, milícias municipais e polícias de todas as espécies que havía no país.
E finalmente, acima de tudo, qualquer tentativa de fuga provocaría que a actitude das autoridades portuguesas com eles piorasse, e agora isso devia ser evitado: havia que se fazer amigos dos portugueses (aliás, oficialmente os portugueses não eram inimigos deles, e qualquer acto desse tipo poderia ser considerado hostil e fazer que Portugal declarasse a guerra à III República Espanhola). O General Ortega (OOC: OK), novo chefe do comité "mais-ou-menos-clandestino" dos prisioneiros em Ourique, da a consigna de colaboração: qualquer plano de fuga ou motim é abandonado (para desgosto dos prisioneiros de certo campo próximo à fronteira, que tinham quase pronto um túnel quando chegou a ordem de traslado ), e a proposta do Engenheiro Vegas de que possam fazer qualquer trabalho é bem recebida.
Ortega espera que com o acontecido na Guarda, e com esta nova "fluidez" de comunicações com Vegas e Coronado, os republicanos espanhois consigam mudar a imagem que o governo de Lisboa tem deles... e do Regime de Madrid (eles nunca falam do "governo de Madrid", mas do "regime de Madrid").
OOC: depois postarei sobre Avilés, que agora não tenho tempo... mas isto começa a se pôr interessante
Os responsáveis de organizar o traslado tentaram justificar-se dizendo que apenas tentavam "poupar custos na operação", mas isso apenas conseguiu que levassem uma batibarba do caraças, antes de serem destituidos e enviados às funções mais desagradáveis e vergonhosas da estrutura militar.
Quanto aos prisioneiros republicanos, o acontecido na Guarda é vivido como uma vitória, e Vegas é aclamado como um herói. Entre os republicanos começam a mudar as actitudes a respeito dos portugueses: até ontem eram vistos como aliados dos fachos de Madrid, que os tinham detidos contra a sua vontade (de regresar à Espanha para seguir na luta... ou fugir longe da guerra) e nos que não se podia confiar (embora terem que admitir que os estavam a tratar bem). Agora, os republicanos pensam que, se jogam bem as suas cartas, podem pôr os portugueses em seu favor, ou no mínimo conseguir que os deixem livres.
Com o traslado a Ourique, as forças republicanas prisioneiras reorganizam os comités, mais ou menos clandestinos, que tinham organizado nos campos. Em algúns destes, perante a expectativa de serem entregues aos fachos ou ficar internados em Portugal até a fim da guerra, os prisioneiros tinham criado "comités de fugas" para tentar escapar e chegar ao território republicano. Mas agora, em Ourique, as coisas mudaram: primeiro, estavam muito bem vigiados e controlados e a fuga era muito difícil; segundo, aínda que uma fuga tivesse sucesso, para chegar ao território da República Espanhola (ou à Galiza) tinham que atravessar todo Portugal, sendo perseguidos por todos os Guardas Nacionais, militares, granadeiros, ordenanças, milícias municipais e polícias de todas as espécies que havía no país.
E finalmente, acima de tudo, qualquer tentativa de fuga provocaría que a actitude das autoridades portuguesas com eles piorasse, e agora isso devia ser evitado: havia que se fazer amigos dos portugueses (aliás, oficialmente os portugueses não eram inimigos deles, e qualquer acto desse tipo poderia ser considerado hostil e fazer que Portugal declarasse a guerra à III República Espanhola). O General Ortega (OOC: OK), novo chefe do comité "mais-ou-menos-clandestino" dos prisioneiros em Ourique, da a consigna de colaboração: qualquer plano de fuga ou motim é abandonado (para desgosto dos prisioneiros de certo campo próximo à fronteira, que tinham quase pronto um túnel quando chegou a ordem de traslado ), e a proposta do Engenheiro Vegas de que possam fazer qualquer trabalho é bem recebida.
Ortega espera que com o acontecido na Guarda, e com esta nova "fluidez" de comunicações com Vegas e Coronado, os republicanos espanhois consigam mudar a imagem que o governo de Lisboa tem deles... e do Regime de Madrid (eles nunca falam do "governo de Madrid", mas do "regime de Madrid").
OOC: depois postarei sobre Avilés, que agora não tenho tempo... mas isto começa a se pôr interessante
Re: España contra España
O túnel é descoberto quando funcionários portugueses estão a desmontar o campo de Elvas pois as estruturas pré fabricadas são para as despejarem em Ourique... O Eng Vegas é chamado ao local pelo Provedor Municipal para observar o achado...
Eng. Vegas: Não sabia que tinham gente tão qualificada... *risos* Olhe Sr Jose (Provedor Municipal), inunde os túneis, não tem nenhum espertinho já dentro, isto assim abate e os contrabantistas ficam sem ideias.
Já prevenidos com o achado, maquinas de detecção de som são levadas para Ourique. Já havia tensão que chegasse com Espanha, e saber de uma fuga de não sei quantos, Lisboa ficava cega e Madrid poderia cobrar. A "Franca" como é agora conhecida em Portugal a Presidenta Zabala, começa a inspirar algum medo na população raiana portuguesa. Em Olivença diz-se que os militares dormem de unhas e dentes cravados nas armas, e correm boatos que o Estado Espanhol tem campos de concentração...
Eng. Vegas: Não sabia que tinham gente tão qualificada... *risos* Olhe Sr Jose (Provedor Municipal), inunde os túneis, não tem nenhum espertinho já dentro, isto assim abate e os contrabantistas ficam sem ideias.
Já prevenidos com o achado, maquinas de detecção de som são levadas para Ourique. Já havia tensão que chegasse com Espanha, e saber de uma fuga de não sei quantos, Lisboa ficava cega e Madrid poderia cobrar. A "Franca" como é agora conhecida em Portugal a Presidenta Zabala, começa a inspirar algum medo na população raiana portuguesa. Em Olivença diz-se que os militares dormem de unhas e dentes cravados nas armas, e correm boatos que o Estado Espanhol tem campos de concentração...
Re: España contra España
Jessica Darko, do Curdistão, encarregou-se de preservar as relações com Bilbao enquanto a Confederação sofre por focos da Guerra Civil em Mérida, Ostrasburgo e Monterrey. Poucos cidadãos até o momento compraram a briga iniciada nos bastidores.
Um terço da SSS-KU trabalha esclusivamente pela causa Basca e mantém residência para Arnold Schreiber em Bilbao. Sarvoya considera que a luta entre Republicanos e Madri deve ser respeitada, mas as nações do norte tem direito a independência.
Atualmente busca-se uma aliança militar com os Bascos, em especial por parte do Curdistão. Relações futuras com a Catalunha não estão descartadas. Nesta altura, Galiza e País Basco ainda são reconhecidos como Estados Soberanos de acordo com o direito internacional Uti Possidetis, que foi aplicado a favor de Portugal contra Nova Salvador após a Guerra de Secessão Portuguesa.
Um terço da SSS-KU trabalha esclusivamente pela causa Basca e mantém residência para Arnold Schreiber em Bilbao. Sarvoya considera que a luta entre Republicanos e Madri deve ser respeitada, mas as nações do norte tem direito a independência.
Atualmente busca-se uma aliança militar com os Bascos, em especial por parte do Curdistão. Relações futuras com a Catalunha não estão descartadas. Nesta altura, Galiza e País Basco ainda são reconhecidos como Estados Soberanos de acordo com o direito internacional Uti Possidetis, que foi aplicado a favor de Portugal contra Nova Salvador após a Guerra de Secessão Portuguesa.
Re: España contra España
A invassão sueca de Avilés deixa a todos em Espanha completamente desconcertados, tanto no lado republicano como no restaurador. O governo republicano, que é o que sofreu o ataque, comunica imediatamente com o governo sueco para reclamar explicações pelo acontecido e exigir que aqueles tipos, fossem que fôr, abandonassem Avilés imediatamente. O governo republicano está furioso: furioso contra os suecos pelo assalto, mas também furioso com os seus homens por se terem deixado invadir por uma tropa de mal uns centos de palhaços montados num barco. Certo é que nesse momento as forças da defesa republicana de Astúrias estão quase sobrepassadas pela ofensiva restauradora, mas a queda de Avilés é uma mostra de debilidade extrema: aquele barquito sueco podia ter sido uma fragata de assalto enviada pelos restauradores desde Santander com uma divissão ou duas, e na altura Astúrias teria sido conquistada por completo.
Mas passada a surpresa do primeiro asalto, as milícias da zona começam a se recuperar e a receber reforços: Avilés está rodeada, os suecos não avançam para fora da cidade, e além disso são uns estrangeiros que não conhecem bem o terreno, pelo que a resistência espanhola pode rapidamente organizar uma luta de guerrilha urbana, com pequenos comandos de milicianos a se mover e ocultar pelas rúas, casas e fábricas. Aliás, a população está contra os invasores. Contudo, o contraataque não vai ser fácil, pois a República tem poucos homens e todos os disponíveis são necessários na frente. Mas os suecos também são poucos... ainda.
Por outra parte, as forças da Aliança do Ebro, depois da surpresa do ataque restaurador aos territórios republicanos de León e Astúrias, começam a sua resposta: as forças combinadas da Aliança iniciam um ataque contra Logroño e Santander, com o objectivo de aliviar a pressão sobre Astúrias, chegar a contactar com as forças asturianas e cortar o acceso ao mar dos restauradores, para bloquear o seu comércio e possíveis
subministrações de armas. Nesta contraofensiva participa a frota basca, que consegue despregar pela costa de Santander, bombardeando as posições restauradoras. O apoio da artilharia naval basca consegue deter o avanço dos restauradores que desde Santander tentavam chegar a Gijón, e com isto a moral dos republicanos volve subir.
Quanto aos restauradores, em Madrid não sabem aínda cómo reagir pelo de Avilés: em teoría aqueles gajos que invadiram o porto dizem que são amigos do Governo Restaurado, e além disso lutam contra os republicanos, portanto são inimigos dos seus inimigos... mas algúns mandos lembram que aqueles suecos não foram convidados, e temem que aquilo seja o começo de mais outra "Olivença" no Norte. Aliás, não sabem até que ponto têm ligação com o governo sueco: portanto, o primeiro que faz Madrid é comunicar com o governo sueco para perguntar qué relação tem com aquele grupo que invadiu Avilés.
Contudo, à margem da diplomacia, toda ajuda contra os republicanos é bem-vinda, embora seja do diabo. Os suecos de Avilés são contactados por quinta-colunas restauracionistas, que andavam agachados em território republicano, para tratar de combinar ações. Os quinta-colunas podem ser de ajuda para os suecos, pois conhecem a cidade e podem ajuda-los para resistir os contraataques da guerrilha republicana. Aliás, como espiões para Madrid que eram, tem contacto secreto com o mando restaurador e servem como conexão. Através deles, o mando restaurador comunica aos suecos que tentem resistir até que cheguem suas tropas, que estão a avançar cara a Gijón.
Infelizmente, o avanço das tropas restauradoras é freado pelos bombardeios da frota basca, que obrigam os restauradores a dar volta e ir cara aos montes, onde o avanço é mais lento e difícil. Os suecos terão que aguardar pelos reforços, mas agora têm ajuda dos quinta-colunas.
NOTA: Avilés não aparece no mapa, mas asumimos que está entre Gijón e Santander. IRL, Avilés está entre Gijón e a Galiza, mas já começamos o RP fazendo que estava entre a zona republicana e a restauradora.
Mas passada a surpresa do primeiro asalto, as milícias da zona começam a se recuperar e a receber reforços: Avilés está rodeada, os suecos não avançam para fora da cidade, e além disso são uns estrangeiros que não conhecem bem o terreno, pelo que a resistência espanhola pode rapidamente organizar uma luta de guerrilha urbana, com pequenos comandos de milicianos a se mover e ocultar pelas rúas, casas e fábricas. Aliás, a população está contra os invasores. Contudo, o contraataque não vai ser fácil, pois a República tem poucos homens e todos os disponíveis são necessários na frente. Mas os suecos também são poucos... ainda.
Por outra parte, as forças da Aliança do Ebro, depois da surpresa do ataque restaurador aos territórios republicanos de León e Astúrias, começam a sua resposta: as forças combinadas da Aliança iniciam um ataque contra Logroño e Santander, com o objectivo de aliviar a pressão sobre Astúrias, chegar a contactar com as forças asturianas e cortar o acceso ao mar dos restauradores, para bloquear o seu comércio e possíveis
subministrações de armas. Nesta contraofensiva participa a frota basca, que consegue despregar pela costa de Santander, bombardeando as posições restauradoras. O apoio da artilharia naval basca consegue deter o avanço dos restauradores que desde Santander tentavam chegar a Gijón, e com isto a moral dos republicanos volve subir.
Quanto aos restauradores, em Madrid não sabem aínda cómo reagir pelo de Avilés: em teoría aqueles gajos que invadiram o porto dizem que são amigos do Governo Restaurado, e além disso lutam contra os republicanos, portanto são inimigos dos seus inimigos... mas algúns mandos lembram que aqueles suecos não foram convidados, e temem que aquilo seja o começo de mais outra "Olivença" no Norte. Aliás, não sabem até que ponto têm ligação com o governo sueco: portanto, o primeiro que faz Madrid é comunicar com o governo sueco para perguntar qué relação tem com aquele grupo que invadiu Avilés.
Contudo, à margem da diplomacia, toda ajuda contra os republicanos é bem-vinda, embora seja do diabo. Os suecos de Avilés são contactados por quinta-colunas restauracionistas, que andavam agachados em território republicano, para tratar de combinar ações. Os quinta-colunas podem ser de ajuda para os suecos, pois conhecem a cidade e podem ajuda-los para resistir os contraataques da guerrilha republicana. Aliás, como espiões para Madrid que eram, tem contacto secreto com o mando restaurador e servem como conexão. Através deles, o mando restaurador comunica aos suecos que tentem resistir até que cheguem suas tropas, que estão a avançar cara a Gijón.
Infelizmente, o avanço das tropas restauradoras é freado pelos bombardeios da frota basca, que obrigam os restauradores a dar volta e ir cara aos montes, onde o avanço é mais lento e difícil. Os suecos terão que aguardar pelos reforços, mas agora têm ajuda dos quinta-colunas.
NOTA: Avilés não aparece no mapa, mas asumimos que está entre Gijón e Santander. IRL, Avilés está entre Gijón e a Galiza, mas já começamos o RP fazendo que estava entre a zona republicana e a restauradora.
Re: España contra España
No complicadissimo xadrez da "Guerra de Espanha", Portugal tenta jogar. A opinião pública apoia o governo na questão de Olivença/Taliga, ainda que na questão de Fresno seja indiferente. O ataque republicano e restaurador a Avilez transmitiu uma mensagem aos portugueses, eles vão atacar a qualquer hora e momento.
A opinião pública no geral, quer Olivença, mas guerra nem ver-la. Enquanto o público quer Olivença sem guerra, o governo sabe que isso é uma hipótese remota. Há vozes dentro da política, nomeadamente da parte do General Coronado, que apela ao governo português que invada Espanha, acabe com governos "oficiosos" e republicanos, e restaure Espanha sob a égide de Portugal. Uma visão radical, mas que tem o seus apoiantes junto dos magnatas africanos ligados ao comércio e industria, com interesse nas boas infraestruturas industriais espanholas, agora semi-devolutas e paradas devido à guerra. Um dos grandes alvos é a SEAT espanhola que a Dácia portuguesa namora à décadas... Apesar dos veiculos portugueses já terem superado a qualidade dos espanhois, as fábricas espanholas continuam a ter mais capacidade de produção e rapidez. No entanto o governo barra toda e qualquer voz apologista da "Guerra Total" em Espanha.
O governo, visto o caso "estar mal parado", declara "Estado de Guerra" a nível nacional. De acordo com a Constituição, é obrigado a ser nomeado um Chefe de Estado Maior para as Forças Armadas, visto que a Constituição o proibe em tempo de paz. Foi nomeado o General Coronado, espanhol nacionalizado, e um dos melhores militares ao serviço de portugal.
Nesta situação, a Guarda Real passou da tutela da Secretaria de Estado do Reino para a da Secretaria de Estado da Guerra. A Guarda Nacional é mobilizada. A primeira acção de Coronado, é mandar o Regimento de Granadeiros Nº 2 (de Viseu) para Olivença, o de Caçadores Nº 4 (Viseu) para Vilar Formoso. Envia ainda o Regimento de Cavalaria Nº 6, o melhor em Portugal, de Chaves para Olivença... A Olivença, são incorporados corpos de defesa anti-aéria extra. A linha de defesa zero está montada.
O que muitos se questionam, porque Granadeiros, tropa de assalto por excelencia em Portugal, para Olivença, quando o plano é defesa... Depois um regimento de cavalaria no local? Granadeiros combatem em conjunto com Cavalaria (blindados)...
As negociações com Ortega aguardam-se, este ainda não acusou interesse na reunião com Coronado. Coronado envia para Ourique, para o Campo de Internamento, um mapa de Cáceres, onde há um bolsão enorme de tropas republicanas a resistir até a última... No fim da carta/mapa apenas escreve isto:
"As vidas destes homens estão em suas mãos, e só por suas mãos podem ser salvas."
Ortega sabia muito bem o que Coronado queria dizer, acede ao pedido de Portugal de honrar os tratados antigos e devolver Olivença/Taliga e o "enxame" republicano de Ourique era todo descarregado em Cáceres, com armas.
A opinião pública no geral, quer Olivença, mas guerra nem ver-la. Enquanto o público quer Olivença sem guerra, o governo sabe que isso é uma hipótese remota. Há vozes dentro da política, nomeadamente da parte do General Coronado, que apela ao governo português que invada Espanha, acabe com governos "oficiosos" e republicanos, e restaure Espanha sob a égide de Portugal. Uma visão radical, mas que tem o seus apoiantes junto dos magnatas africanos ligados ao comércio e industria, com interesse nas boas infraestruturas industriais espanholas, agora semi-devolutas e paradas devido à guerra. Um dos grandes alvos é a SEAT espanhola que a Dácia portuguesa namora à décadas... Apesar dos veiculos portugueses já terem superado a qualidade dos espanhois, as fábricas espanholas continuam a ter mais capacidade de produção e rapidez. No entanto o governo barra toda e qualquer voz apologista da "Guerra Total" em Espanha.
O governo, visto o caso "estar mal parado", declara "Estado de Guerra" a nível nacional. De acordo com a Constituição, é obrigado a ser nomeado um Chefe de Estado Maior para as Forças Armadas, visto que a Constituição o proibe em tempo de paz. Foi nomeado o General Coronado, espanhol nacionalizado, e um dos melhores militares ao serviço de portugal.
Nesta situação, a Guarda Real passou da tutela da Secretaria de Estado do Reino para a da Secretaria de Estado da Guerra. A Guarda Nacional é mobilizada. A primeira acção de Coronado, é mandar o Regimento de Granadeiros Nº 2 (de Viseu) para Olivença, o de Caçadores Nº 4 (Viseu) para Vilar Formoso. Envia ainda o Regimento de Cavalaria Nº 6, o melhor em Portugal, de Chaves para Olivença... A Olivença, são incorporados corpos de defesa anti-aéria extra. A linha de defesa zero está montada.
O que muitos se questionam, porque Granadeiros, tropa de assalto por excelencia em Portugal, para Olivença, quando o plano é defesa... Depois um regimento de cavalaria no local? Granadeiros combatem em conjunto com Cavalaria (blindados)...
As negociações com Ortega aguardam-se, este ainda não acusou interesse na reunião com Coronado. Coronado envia para Ourique, para o Campo de Internamento, um mapa de Cáceres, onde há um bolsão enorme de tropas republicanas a resistir até a última... No fim da carta/mapa apenas escreve isto:
"As vidas destes homens estão em suas mãos, e só por suas mãos podem ser salvas."
Ortega sabia muito bem o que Coronado queria dizer, acede ao pedido de Portugal de honrar os tratados antigos e devolver Olivença/Taliga e o "enxame" republicano de Ourique era todo descarregado em Cáceres, com armas.
Re: España contra España
A atitude do Partido dos Suecos, apesar de repudiada oficialmente pela Casa Real e pelo Conselho da União, começava a agradar a muitas pessoas na Suécia. Ainda que uma grande percentagem da população seja favorável à manutenção da neutralidade diplomática (cerca de 80%), também é verdade que essas mesmas pessoas consideram todos os atos em nome do comércio aceitáveis. O Partido dos Suecos goza do seu momento mais brilhante de sempre, dominando completamente o Estado Livre da Islândia e com índices de aprovação em todo o Reino na ordem dos 53%.
Quem não está nada feliz com a situação é a Casa Real que, perante as missivas dos estados espanhóis, se limita a responder "Não temos nada a ver com o assunto, nem podemos fazer nada. Avilés está fora da jurisdição dos tribunais suecos."
A situação em Avilés também não está nada fácil. O Administrador delegado pelo Partido dos Suecos conseguiu desarmar a polícia e a Guardia Civil, mas o cerco dos republicanos começa a fazer efeito. Perante esta situação, quando os nacionalistas se ofereceram para colaborar nem pensou duas vezes: aceitou. Promoveu-os logo a Comissários da Polícia e das Forças de Defesa e entregou-lhes a administração dos assuntos militares. Na Suécia preparam-se mais duas divisões (250 homens cada) da Svenska Kraften para reforçar as defesas. Já está a ser elaborado, também, um plano para colonizar e "suecizar" Avilés: o Partido dos Suecos paga os voos e todas as despesas básicas durante 6 meses às famílias dos militantes da Svenska Kraften que se mudem para Avilés.
O próprio Conselho da União, prevendo um boom nas exportações para o Estado Espanhol Restaurado dá apoio às forças de ocupação de forma não-oficial, enviando, por exemplo, armas que já não são usadas pelo Exército nem pela Polícia, fornecendo cadernos de instrução do Exército e contactando as grandes empresas do país para financiar, através delas, a milícia.
Quem não está nada feliz com a situação é a Casa Real que, perante as missivas dos estados espanhóis, se limita a responder "Não temos nada a ver com o assunto, nem podemos fazer nada. Avilés está fora da jurisdição dos tribunais suecos."
A situação em Avilés também não está nada fácil. O Administrador delegado pelo Partido dos Suecos conseguiu desarmar a polícia e a Guardia Civil, mas o cerco dos republicanos começa a fazer efeito. Perante esta situação, quando os nacionalistas se ofereceram para colaborar nem pensou duas vezes: aceitou. Promoveu-os logo a Comissários da Polícia e das Forças de Defesa e entregou-lhes a administração dos assuntos militares. Na Suécia preparam-se mais duas divisões (250 homens cada) da Svenska Kraften para reforçar as defesas. Já está a ser elaborado, também, um plano para colonizar e "suecizar" Avilés: o Partido dos Suecos paga os voos e todas as despesas básicas durante 6 meses às famílias dos militantes da Svenska Kraften que se mudem para Avilés.
O próprio Conselho da União, prevendo um boom nas exportações para o Estado Espanhol Restaurado dá apoio às forças de ocupação de forma não-oficial, enviando, por exemplo, armas que já não são usadas pelo Exército nem pela Polícia, fornecendo cadernos de instrução do Exército e contactando as grandes empresas do país para financiar, através delas, a milícia.
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: España contra España
Ooc: estou a escrever num tlm, a formatacao pode ser manhosa.... . Ha bastante tempo que foi decretado estado de guerra em Portugal. Ha prontidao militar, e esta tudo preparado para uma possivel agressao espanhola. Toda a gente agora acredita nisso, se no inicio da guerra tda a gente acreditava na "bondade" restauracionista, desde o episodio dos comboios que toda a gente ve os restauracionistas como franquistas, a mensagem foi de tal maneira exorcisada pelos media que as bases do eleitorado neosetembrista exigem um abate da "cobra franquista" em nome da Liberdade. Por tras da mesa, vendo tudo mal parado... Osorio prefere falar tambem com os suecos, enviando mensagem ao alto responsavel da sua diplomacia, escrito no mais erudito sueco:
Re: España contra España
"Top Secret: Vossa excelencia esta mensagem e altamente confidencial, nos sabemos bem do envolvimento tacito vosso em Aviles. Queremos uma reuniao convosco, secreta."
Re: España contra España
O Secretário-Geral do Departamento dos Negócios com Estrangeiros ficou boquiaberto com a mensagem portuguesa. Não que fosse mentira, porque ele tinha sido um dos principais impulsionadores da ocupação de Avilés, mas a frontalidade portuguesa foi chocante. Para evitar problemas, limitou-se a agarrar no envelope e entregá-lo ao Rei.
A resposta sueca:
"A Casa Real nega, mais uma vez, o envolvimento nas operações de ocupação de Avilés. Disponibilizamo-nos, no entanto, para uma reunião: a situação de Avilés preocupa profundamente a União e, dada a elevada percentagem de suecos a residir naquele território, o Reino e a União formalizam-vos que pretendem colaborar ativamente numa solução para Avilés. Uma solução que pode passar, inclusivamente, pela anexação à União por plebiscito.
Dado no Palácio de Estocolmo, por minha mão, neste vigésimo sétimo dia do mês de dezembro do ano de 2013,
Carl Gustaf, Imperator totius Scandia et Germania
Rei da Suécia e de todos os seus domínios, Grão-Príncipe da União de Kalmar, et caetera"
A resposta sueca:
"A Casa Real nega, mais uma vez, o envolvimento nas operações de ocupação de Avilés. Disponibilizamo-nos, no entanto, para uma reunião: a situação de Avilés preocupa profundamente a União e, dada a elevada percentagem de suecos a residir naquele território, o Reino e a União formalizam-vos que pretendem colaborar ativamente numa solução para Avilés. Uma solução que pode passar, inclusivamente, pela anexação à União por plebiscito.
Dado no Palácio de Estocolmo, por minha mão, neste vigésimo sétimo dia do mês de dezembro do ano de 2013,
Carl Gustaf, Imperator totius Scandia et Germania
Rei da Suécia e de todos os seus domínios, Grão-Príncipe da União de Kalmar, et caetera"
Commonwealth- Mensagens : 911
Re: España contra España
Osório não deixa virgulas...
Top Secret: Meus senhores, escusam de deitar areia para os olhos, os dados e movimentos estão à vista. Todos nós temos interesses em Espanha.
E porque não anexar Espanha? Metade/metade para cada um dos dois países. Espanha é um fonte de problemas, um poço de ladrões, um buraco sem fim nas comunicações terrestres e aéreas, uma fonte descomunal de refugiados. Seria um acto de piedade a anexação meus caros senhores. Aguardo resposta vossa para expor o caso a Rainha.
Faz-se a reunião e tudo se resolve, deixemo-nos de politicamente correctos e sejamos honestos e francos uns com os outros.
Top Secret: Meus senhores, escusam de deitar areia para os olhos, os dados e movimentos estão à vista. Todos nós temos interesses em Espanha.
E porque não anexar Espanha? Metade/metade para cada um dos dois países. Espanha é um fonte de problemas, um poço de ladrões, um buraco sem fim nas comunicações terrestres e aéreas, uma fonte descomunal de refugiados. Seria um acto de piedade a anexação meus caros senhores. Aguardo resposta vossa para expor o caso a Rainha.
Faz-se a reunião e tudo se resolve, deixemo-nos de politicamente correctos e sejamos honestos e francos uns com os outros.
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