MapaMiguel de Vasconcelos é recebido em Lionburg
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Miguel de Vasconcelos é recebido em Lionburg
Astartia Seg Dez 31, 2012 1:49 am
O lider da diplomacia Lapaliana é recebido com todas as honras em Lionburg, capital da União da Astártia. Após aterrar no aeroporto é dirigido numa enorme coluna policial até ao palácio do Cônsul, ia-se reunir directamente com o líder supremo da nação, o que indicava a seriedade da questão.
Alexander Andrew-Moor era um homem extremamente sério que possuía uma total ausência de sentido de humor. Era a terceira figura a assumir o cargo, e para ele não havia nada mais importante que esta responsabilidade, considerava que a União estava acima de tudo. O consul tinha pouca paciência para democratas e populistas, achava que a instabilidade de Lapália só era comparável em idiotice com a forma exaltada de falar dos Neo-Salvadores e de McHitler. Raramente geria directamente a diplomacia, mas hoje era muito importante, a situação não era de se brincar.
Seja bem-vindo disse com uma voz grave e monocórdicaVou ser directo, convidei a presença de vossa excelência pois tomei conhecimento de possíveis movimentações Lapalianas que podem estar a interferir com uma região do planeta que o meu ministro dos negócios estrangeiros diz que nos é prioritária, e enquanto nação soberana temos um dever de proteger os nossos interesses. No entanto consigo compreender como as relações com McHitler podem ser complexas, e como o seu regime pode ser problemático. Convidei vossa excelência não para fazer ameaças como possivelmente poderia prever que iria fazer, mas para tentarmos arranjar uma solução que garanta uma solução para este problema que seja aceitável para ambos os lados. Calculo que neste momento haja uma grande vontade de intervir, é compreensível, mas já consideraram os custos para a economia mundial que uma operação deste tipo iria ter? já consideraram que possivelmente o regime de McHitler pode ser uma alternativa melhor do que anarquia e o terrorismo que varria a terra antes?....ás vezes é preciso escolher o melhor de dois males.
Considero que podemos sair daqui com um acordo que mantenha o regime de McHitler, mas também que o coloque na linha. A União está disposta em trabalhar com o novo regime de forma a eliminar alguns dos abusos que existem, que são, muito infelizmente devo dizer, subprodutos da instabilidade e do colapso do regime anterior. Lapália também pode ter um papel neste processo, possivelmente até numa força de paz, mas o importante é criar uma solução que evite uma situação de má-fé entre os nossos dois estados.
Considero que podemos sair daqui com um acordo que mantenha o regime de McHitler, mas também que o coloque na linha. A União está disposta em trabalhar com o novo regime de forma a eliminar alguns dos abusos que existem, que são, muito infelizmente devo dizer, subprodutos da instabilidade e do colapso do regime anterior. Lapália também pode ter um papel neste processo, possivelmente até numa força de paz, mas o importante é criar uma solução que evite uma situação de má-fé entre os nossos dois estados.
Astartia- Mensagens : 235
Re: Miguel de Vasconcelos é recebido em Lionburg
Lapália Seg Dez 31, 2012 2:58 am
Miguel de Vasconcelos ia, a algum custo, até Astártia. Não se sabia exactamente o que se passava naquele país, mas os rumores eram muitos. Não fosse Lapália ter o poder que tem, e dificilmente ele iria a uma ditadura "desprotegido".
Vasconcelos: Como Sua Excelência reconheceu, o regime de McHitler é uma questão bastante complexa. Embora também tenhamos confiado inicialmente nas suas promessas, as notícias do Império em nada são animadoras. Condenamos abertamente, enquanto Estado democrático, estas recentes medidas. No entanto, o Consulado ainda não decidiu declarar guerra ao Império. Não enviamos os nossos cidadãos para a guerra sem que isso seja absolutamente necessário. Se isso se revelasse ou vier a revelar preciso, é o que o Consulado fará. Porém, o interesse de Lapália é na manutenção da paz e não da guerra que, como referiu, é custosa e difícil para todos.
Assim sendo, estamos interessados, sim, em contribuir para a paz mundial, mas também zelamos pela manutenção dos direitos do homem no mundo. Por isso mesmo apraz-nos ver que Astártia também se interessa pela paz. Não temos intenções de ter uma guerra com o vosso país, contudo, a vossa posição nesta questão é-nos difusa.
Vasconcelos: Como Sua Excelência reconheceu, o regime de McHitler é uma questão bastante complexa. Embora também tenhamos confiado inicialmente nas suas promessas, as notícias do Império em nada são animadoras. Condenamos abertamente, enquanto Estado democrático, estas recentes medidas. No entanto, o Consulado ainda não decidiu declarar guerra ao Império. Não enviamos os nossos cidadãos para a guerra sem que isso seja absolutamente necessário. Se isso se revelasse ou vier a revelar preciso, é o que o Consulado fará. Porém, o interesse de Lapália é na manutenção da paz e não da guerra que, como referiu, é custosa e difícil para todos.
Assim sendo, estamos interessados, sim, em contribuir para a paz mundial, mas também zelamos pela manutenção dos direitos do homem no mundo. Por isso mesmo apraz-nos ver que Astártia também se interessa pela paz. Não temos intenções de ter uma guerra com o vosso país, contudo, a vossa posição nesta questão é-nos difusa.
Lapália- Mensagens : 645
Re: Miguel de Vasconcelos é recebido em Lionburg
Astartia Seg Dez 31, 2012 3:41 am
A nossa posição não poderia ser mais clara meu caro, temos um interesse estratégico no Império Austríaco, não o negamos nem o escondemos. Temos interesse em que haja estabilidade naquela parte do mundo, e consideramos que o regime de McHitler, com todos os seus defeitos, é a melhor opção para manter a paz e a estabilidade. A alternativa é o barbarismo, é a lei da força acima da lei escrita, são senhores da guerra a enfrentarem-se por pedaços de território e recursos, violações, canibalismo, o colapso da civilização organizada. O senhor fala de direitos humanos, que dignidade pode um humano ter nestas condições? Fala que Lapália pode intervir, mas se não existe uma solução local quantos anos planeia Lapália ocupar o território do Império? 10 anos? 50 anos? 100 anos? Quantos Lapalianos vão morrer? Quantos Austríacos vão morrer?
McHitler é a solução local, incrivelmente até é a solução democraticamente eleita pela população. A Astártia tem uma posição de relativismo cultural em relação a estas coisas: reconhecemos que os governos locais, embora nos possam parecer nocivos, ilegítimos, ou bizarros, são criações daquelas populações, e tentar promover formas de governo estranhas a estas culturas pode resultar em desastre. Olhe para o caso da Astártia meu caro, somos uma democracia orgânica que respeita a soberania popular, e no entanto muitos povos consideram-nos uma ditadura pois não temos uma democracia liberal. E no entanto o nosso sistema funciona. Não só a vontade do povo é cumprida, como a qualidade de vida melhorou imenso nos últimos anos, tudo áreas onde a velha democracia liberal falhou. E devo dizer que outro famoso engano é a ideia que Astártia é um país agressivo.......meu caro, a Astártia não participa numa guerra faz décadas, e não temos interesse em entrar em uma agora.
Mas obviamente que não defendo que isto deva ser uma desculpa para enormes abusos de direitos humanos. Anteriormente referiu bem meu caro, as noticias em nada são animadoras, mas não considera governar com base em meras noticias perigoso? Antes de qualquer estado se envolver em qualquer intervenção creio que devíamos ter uma imagem clara sobre a questão. O que proponho é que se forme uma equipa de inquérito imparcial, com o apoio do governo Austríaco, que irá averiguar a questão dos direitos humanos no país.
Depois disso, caso haja necessidade, poderemos nomear um mandato para supervisionar a transição do regime para um estado de direito. A Astártia naturalmente oferece-se para a responsabilidade de liderar a equipa visto que o governo Austríaco, que devo dizer se encontra com enormes dificuldades em gerir esta fase de transição, já nos pediu ajuda humanitária, logística e administrativa. Naturalmente seriam produzidos relatórios completos e específicos e Lapália teria a oportunidade de debater e de aceitar ou não os resultados do plano.
Esta ideia meu caro, iria evitar derramamento de sangue, tanto em conflitos internacionais, como em conflitos locais, irá evitar o custo de guerras, e irá reforçar o poder da comunidade internacional em resolver crises internacionais sem o uso da força. Já pensou que se algo assim tivesse sido feito no conflito Português a quantidade de vidas que poderiam ter sido salvas?
McHitler é a solução local, incrivelmente até é a solução democraticamente eleita pela população. A Astártia tem uma posição de relativismo cultural em relação a estas coisas: reconhecemos que os governos locais, embora nos possam parecer nocivos, ilegítimos, ou bizarros, são criações daquelas populações, e tentar promover formas de governo estranhas a estas culturas pode resultar em desastre. Olhe para o caso da Astártia meu caro, somos uma democracia orgânica que respeita a soberania popular, e no entanto muitos povos consideram-nos uma ditadura pois não temos uma democracia liberal. E no entanto o nosso sistema funciona. Não só a vontade do povo é cumprida, como a qualidade de vida melhorou imenso nos últimos anos, tudo áreas onde a velha democracia liberal falhou. E devo dizer que outro famoso engano é a ideia que Astártia é um país agressivo.......meu caro, a Astártia não participa numa guerra faz décadas, e não temos interesse em entrar em uma agora.
Mas obviamente que não defendo que isto deva ser uma desculpa para enormes abusos de direitos humanos. Anteriormente referiu bem meu caro, as noticias em nada são animadoras, mas não considera governar com base em meras noticias perigoso? Antes de qualquer estado se envolver em qualquer intervenção creio que devíamos ter uma imagem clara sobre a questão. O que proponho é que se forme uma equipa de inquérito imparcial, com o apoio do governo Austríaco, que irá averiguar a questão dos direitos humanos no país.
Depois disso, caso haja necessidade, poderemos nomear um mandato para supervisionar a transição do regime para um estado de direito. A Astártia naturalmente oferece-se para a responsabilidade de liderar a equipa visto que o governo Austríaco, que devo dizer se encontra com enormes dificuldades em gerir esta fase de transição, já nos pediu ajuda humanitária, logística e administrativa. Naturalmente seriam produzidos relatórios completos e específicos e Lapália teria a oportunidade de debater e de aceitar ou não os resultados do plano.
Esta ideia meu caro, iria evitar derramamento de sangue, tanto em conflitos internacionais, como em conflitos locais, irá evitar o custo de guerras, e irá reforçar o poder da comunidade internacional em resolver crises internacionais sem o uso da força. Já pensou que se algo assim tivesse sido feito no conflito Português a quantidade de vidas que poderiam ter sido salvas?
occ: Já agora, a definição de democracia organica para veres o que ele diz que o regime Astartiano é: http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_orgânica
Astartia- Mensagens : 235
Re: Miguel de Vasconcelos é recebido em Lionburg
Lapália Seg Dez 31, 2012 5:34 pm
Não vemos muitas soluções para o governo austríaco. A ideia de criar uma comissão internacional está também a ser analisada por vários outros países, e o Consulado terá o maior interesse em participar, se tal se revelar eficaz para uma transição democrática. Por enquanto, ainda não poderemos adiantar em que termos. Quanto à questão da guerra ambos podemos concordar: nem o meu país nem o seu se querem ver metidos em guerras longas e contraproducentes. Porém, deixe-me que lhe diga que Lapália não lutaria sozinha pela manutenção da democracia. Da mesma forma, não deixaríamos a Áustria entregue à anarquia. Somos completamente contra esse tipo de situações, ao contrário do que possa pensar. O Estado existe para regular e garantir os direitos essenciais dos seus cidadãos e do ser humano em geral.
Agora, deixe-me também que lhe diga que o Consulado não tem intenções beligerantes contra o vosso regime. De facto, os nossos países não têm grandes tradições diplomáticas, porém, não teríamos razões para atacar Astártia. Como disse, a qualidade de vida pode ter melhorado mas, mais importante que isso, não se cometem abusos contra os cidadãos como o faz McHitler... Por isso esperamos a cooperação astártia nesta matéria, e um posicionamento correcto na questão...
Agora, deixe-me também que lhe diga que o Consulado não tem intenções beligerantes contra o vosso regime. De facto, os nossos países não têm grandes tradições diplomáticas, porém, não teríamos razões para atacar Astártia. Como disse, a qualidade de vida pode ter melhorado mas, mais importante que isso, não se cometem abusos contra os cidadãos como o faz McHitler... Por isso esperamos a cooperação astártia nesta matéria, e um posicionamento correcto na questão...
Lapália- Mensagens : 645
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