Os dias nos domínios da Casa de Bragança
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Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Enquanto em Lisboa os Neo-Setembristas na maior pompa e circunstância, por entre discursos, cortejos cívicos e carros com altifalantes anunciavam que a Constituição estava "actualizada", os Integralistas observavam o espectáculo.
O Hino Constitucional foi tocado de forma abusiva durante todas as comemorações, e os Integralistas vaiavam sempre que se ouvia o Hino. Isto gerou como sempre resposta de parte a parte, acabando o dia em Lisboa em valentes cenas de pancadaria, com a Guarda Nacional à mistura, a Guarda Municipal e Guarda Real a tentarem impor a ordem. É fácil reconhecer os Neo-Setembristas no meio da confusão, ou usam barbas longas e cabelo esgranhado, ou então estão com farda da Guarda Nacional... Ou simplesmente os dois.
Assim se vive politicamente em Portugal.
Já nas Colónias, agora com o estatuto de Províncias Ultramarinas, consagradas em Constituição, e com um memorando em seu nome dizendo "que não mais haverá portugueses de segunda, e portugueses de primeira, há simplesmente portugueses, logo não há colónias nem raças, nem etnias.", festejam efusivamente o evento.
O Hino Constitucional foi tocado de forma abusiva durante todas as comemorações, e os Integralistas vaiavam sempre que se ouvia o Hino. Isto gerou como sempre resposta de parte a parte, acabando o dia em Lisboa em valentes cenas de pancadaria, com a Guarda Nacional à mistura, a Guarda Municipal e Guarda Real a tentarem impor a ordem. É fácil reconhecer os Neo-Setembristas no meio da confusão, ou usam barbas longas e cabelo esgranhado, ou então estão com farda da Guarda Nacional... Ou simplesmente os dois.
Assim se vive politicamente em Portugal.
Já nas Colónias, agora com o estatuto de Províncias Ultramarinas, consagradas em Constituição, e com um memorando em seu nome dizendo "que não mais haverá portugueses de segunda, e portugueses de primeira, há simplesmente portugueses, logo não há colónias nem raças, nem etnias.", festejam efusivamente o evento.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
A situação militar das colónias alarma seriamente o Soberano Congresso, pelo que já expôs a situação a El Rei.
Em Angola apenas existe um regimento de tropas de infantaria de linha, o Regimento de Infantaria de Luanda. Há uma total ausência de meios de combate mecânicos, e a colónia possui apenas uma pequena brigada aérea de caças de ataque ao solo, cujo objectivo é precisamente apoiar o dito regimento de Luanda em operações militares, e controlo terrestre via aérea.
Em Moçambique o cenário deplorável é o mesmo.
De momento, Angola e Moçambique são completamente dominados militarmente por imensos Batalhões da Guarda Nacional, que constituem de facto a verdadeira força militar das colónias portuguesas de África.
A polémica deve-se ao facto dos avanços territoriais de Triestin, nomeadamente as ameaças latentes sobre a ilha de Hecal, que causam resiliência aos colonos portugueses. E ao regime Neo-Setembrista mais alarma, pois as colónias são o garante da sua sustentação...
O Concelho Ultramarino, foi extinto. Os Neo-Setembristas, consideravam-no um "meio de coacção ao desenvolvimento das colónias", neste importante Concelho decidiam-se grandes decisões de cariz bélico a nível das colónias. Esta extinção também não é inocente, os Neo-Setembristas dizem que os cidadãos são iguais do "Minho a Timor", portanto não há portugueses e angolanos, há portugueses.
As reclamações acumulam-se na Praça do Comércio, onde está a Secretaria de Estado do Ultramar, reivindicando novas reformas militares nas colónias.
Em Angola apenas existe um regimento de tropas de infantaria de linha, o Regimento de Infantaria de Luanda. Há uma total ausência de meios de combate mecânicos, e a colónia possui apenas uma pequena brigada aérea de caças de ataque ao solo, cujo objectivo é precisamente apoiar o dito regimento de Luanda em operações militares, e controlo terrestre via aérea.
Em Moçambique o cenário deplorável é o mesmo.
De momento, Angola e Moçambique são completamente dominados militarmente por imensos Batalhões da Guarda Nacional, que constituem de facto a verdadeira força militar das colónias portuguesas de África.
A polémica deve-se ao facto dos avanços territoriais de Triestin, nomeadamente as ameaças latentes sobre a ilha de Hecal, que causam resiliência aos colonos portugueses. E ao regime Neo-Setembrista mais alarma, pois as colónias são o garante da sua sustentação...
O Concelho Ultramarino, foi extinto. Os Neo-Setembristas, consideravam-no um "meio de coacção ao desenvolvimento das colónias", neste importante Concelho decidiam-se grandes decisões de cariz bélico a nível das colónias. Esta extinção também não é inocente, os Neo-Setembristas dizem que os cidadãos são iguais do "Minho a Timor", portanto não há portugueses e angolanos, há portugueses.
As reclamações acumulam-se na Praça do Comércio, onde está a Secretaria de Estado do Ultramar, reivindicando novas reformas militares nas colónias.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Rebenta o maior escândalo parlamentar desde a "Nova Revolução de Setembro" (Pronunciamento do Pilar). O Soberano Congresso, com maioria parlamentar de "deputados coloniais", visto que o método constitucional de votação afirma que por cerca de cada 30 000 cidadãos há um deputado, forçaram a revogação do Acto Colonial de 1934, que concedia poderes quase plenipotenciários à Real Companhia das Índias, exigindo paridade para a Companhia Comercial da África Portuguesa.
Tal proposta, sugerida pelo deputado por Luanda, Marco Neves Acúrcio, gerou um escandâlo, com a esmagadora maioria dos "deputados continentais" (Integralistas) a condenarem severamente a medida e a vaiarem o deputado angolano durante a sua prelacção sobre a lei. Por pouco quase interviu a Guarda Nacional que fazia guarda ao Soberano Congresso. Um deputado, de Torre de Moncorvo, Eduardo Lopes, preparava-se para atirar um copo a Acúrcio quando foi detido por um Guarda Nacional.
A proposta no auge de gritos e insultos, passou pela maioria. O Acto Colonial, será extinto, e em ambos os casos serão decretados Actos de Navegação Comercial e Monopólio, um a favor da Companhia das Índias e outro a favor da sua rival a Companhia Comercial da África Portuguesa.
Otacílio Meireles, o Director(CEO) da Companhia das Índias, observa de mau grado a medida, que pode ditar o quase fim da Companhia, visto que a porporção territorial/riqueza de África é superior à das ilhas controladas pela Comp. das Índias.
Este escândalo económico, que veio abalar as estruturas económicas legadas pelo Integralismo, em favor de maior paridade e competitividade comercial pode vir a custar caro aos Neo-Setembristas. Pois mexem com interesses muito poderosos, e muito capital em risco, e acima de tudo a Companhia das Índias dispõe de meios militares próprios. O que pode colocar esta mega corporação contra o governo e a apoiar uma insurreição integralista, e consequentemente uma guerra civil.
O golpe também foi programado pelos Neo-Setembristas, dando poder à Comp. Com. da Africa Portuguesa estão a apoiar um grupo de barões comerciais do Porto e África que estão do lado do governo. E poderá causa a derrocada comercial dos grandes magnatas das Índias, todos apoiantes do Integralismo.
Tal proposta, sugerida pelo deputado por Luanda, Marco Neves Acúrcio, gerou um escandâlo, com a esmagadora maioria dos "deputados continentais" (Integralistas) a condenarem severamente a medida e a vaiarem o deputado angolano durante a sua prelacção sobre a lei. Por pouco quase interviu a Guarda Nacional que fazia guarda ao Soberano Congresso. Um deputado, de Torre de Moncorvo, Eduardo Lopes, preparava-se para atirar um copo a Acúrcio quando foi detido por um Guarda Nacional.
A proposta no auge de gritos e insultos, passou pela maioria. O Acto Colonial, será extinto, e em ambos os casos serão decretados Actos de Navegação Comercial e Monopólio, um a favor da Companhia das Índias e outro a favor da sua rival a Companhia Comercial da África Portuguesa.
Otacílio Meireles, o Director(CEO) da Companhia das Índias, observa de mau grado a medida, que pode ditar o quase fim da Companhia, visto que a porporção territorial/riqueza de África é superior à das ilhas controladas pela Comp. das Índias.
Este escândalo económico, que veio abalar as estruturas económicas legadas pelo Integralismo, em favor de maior paridade e competitividade comercial pode vir a custar caro aos Neo-Setembristas. Pois mexem com interesses muito poderosos, e muito capital em risco, e acima de tudo a Companhia das Índias dispõe de meios militares próprios. O que pode colocar esta mega corporação contra o governo e a apoiar uma insurreição integralista, e consequentemente uma guerra civil.
O golpe também foi programado pelos Neo-Setembristas, dando poder à Comp. Com. da Africa Portuguesa estão a apoiar um grupo de barões comerciais do Porto e África que estão do lado do governo. E poderá causa a derrocada comercial dos grandes magnatas das Índias, todos apoiantes do Integralismo.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Outra medida polémica Neo-Setembrista, e que estes dão um valor desmedido é ao Ensino. Considerando o sistema de ensino herdado do Integralismo como um "aborto", devido à sua fragmentação, iniciaram um processo de criação de "Mega Universidades".
O Instituto Superior Técnico de Lisboa, obra integralista, salvou-se pois é considerado pelos Neo-Setembristas como uma instituição de "valor incalculável cientificamente".
No entanto, o Instituto Politénico do Porto, Coimbra e Lisboa serão extintos, e integrados nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra.
As "Universidades Regionais", como a Universidade do Minho, Beira Interior... Passam à extinção enquanto regionais e passam a deter o nome da localidade onde estão sediadas.
Por exemplo a Universidade do Minho, passa a ser a Universidade de Braga. A Universidade de Trás os Montes e Alto Douro passa a ser a Universidade de Vila Real...
A Universidade Nova de Lisboa, e a Universidade Técnica de Lisboa extinguem-se e passam a fazer parte da da Universidade de Lisboa.
As restantes escolas superiores e institutos tutela do Estado dispersos pelo país, se estão num local com uma universidade passam a ser integrados nela.
Tecnicamente as Universidades passam a ser Universidades Centrais, embora não ostentem este título.
As prerrogativas que a Universidade de Coimbra detinha, restauradas em 1922 pelos integralistas, como sendo a "1ª Universidade do Páis" que lhe davam poderes sobre a direcção de todo o ensino em Portugal, são extintas e a Secretaria de Estado da Instrução Pública passa a decidir tudo sobre como deve de estar o ensino.
As localidades sem universidade, mas que possuíssem um instituto politécnico, considerados como veículos de desenvolvimento local, mantém-se exclusivamente nas sedes de distrito. E em alguns casos até são engrossadas.
Os Liceus passam a ser tutela da principal universidade do distrito. Por exemplo, o Liceu Sá de Miranda em Braga passa a ser tutela da Universidade de Braga, os liceus de Lisboa passam a ser da tutela da Universidade de Lisboa... etc.. etc...
Os Neo-Setembristas mantiveram no entanto a política de uniformes, herdada do Integralismo, contudo forçaram a "Capa e Batina" em todos os Liceus e Ensino Superior, extinguindo os "trajes académicos corporativos" típicos de Braga, e outras cidades. O objectivo é a uniformidade total em todo o ensino secundário e superior, independentemente da instituição. Contudo extinguiu as penalizações civis, por "mal trajar, uso indevido e falta de decoro", deixando tal ao escrutínio das instituições, exigindo contudo a existência de penalizações.
O Ensino Profissional manteve-se na mesma, sem uniforme, apenas com "dress code". O Ensino Primário igualmente...
Criou-se o Instituto Politécnico de Luanda e o Instituto Politécnico de Lourenço Marques, aspiração muito antiga dessas colónias.
O ensino privado, Universidade Católica, Universidade Lusíada e afins não foram alvo de reformas. Contudo são obrigadas a prestar declarações ao Estado sobre tudo, assim como envergar os trajes decretados por lei.
A Universidade (Clássica) de Lisboa tornou-se então a maior instituição de ensino do país, e talvez a maior do mundo.
O Instituto Superior Técnico de Lisboa, obra integralista, salvou-se pois é considerado pelos Neo-Setembristas como uma instituição de "valor incalculável cientificamente".
No entanto, o Instituto Politénico do Porto, Coimbra e Lisboa serão extintos, e integrados nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra.
As "Universidades Regionais", como a Universidade do Minho, Beira Interior... Passam à extinção enquanto regionais e passam a deter o nome da localidade onde estão sediadas.
Por exemplo a Universidade do Minho, passa a ser a Universidade de Braga. A Universidade de Trás os Montes e Alto Douro passa a ser a Universidade de Vila Real...
A Universidade Nova de Lisboa, e a Universidade Técnica de Lisboa extinguem-se e passam a fazer parte da da Universidade de Lisboa.
As restantes escolas superiores e institutos tutela do Estado dispersos pelo país, se estão num local com uma universidade passam a ser integrados nela.
Tecnicamente as Universidades passam a ser Universidades Centrais, embora não ostentem este título.
As prerrogativas que a Universidade de Coimbra detinha, restauradas em 1922 pelos integralistas, como sendo a "1ª Universidade do Páis" que lhe davam poderes sobre a direcção de todo o ensino em Portugal, são extintas e a Secretaria de Estado da Instrução Pública passa a decidir tudo sobre como deve de estar o ensino.
As localidades sem universidade, mas que possuíssem um instituto politécnico, considerados como veículos de desenvolvimento local, mantém-se exclusivamente nas sedes de distrito. E em alguns casos até são engrossadas.
Os Liceus passam a ser tutela da principal universidade do distrito. Por exemplo, o Liceu Sá de Miranda em Braga passa a ser tutela da Universidade de Braga, os liceus de Lisboa passam a ser da tutela da Universidade de Lisboa... etc.. etc...
Os Neo-Setembristas mantiveram no entanto a política de uniformes, herdada do Integralismo, contudo forçaram a "Capa e Batina" em todos os Liceus e Ensino Superior, extinguindo os "trajes académicos corporativos" típicos de Braga, e outras cidades. O objectivo é a uniformidade total em todo o ensino secundário e superior, independentemente da instituição. Contudo extinguiu as penalizações civis, por "mal trajar, uso indevido e falta de decoro", deixando tal ao escrutínio das instituições, exigindo contudo a existência de penalizações.
O Ensino Profissional manteve-se na mesma, sem uniforme, apenas com "dress code". O Ensino Primário igualmente...
Criou-se o Instituto Politécnico de Luanda e o Instituto Politécnico de Lourenço Marques, aspiração muito antiga dessas colónias.
O ensino privado, Universidade Católica, Universidade Lusíada e afins não foram alvo de reformas. Contudo são obrigadas a prestar declarações ao Estado sobre tudo, assim como envergar os trajes decretados por lei.
A Universidade (Clássica) de Lisboa tornou-se então a maior instituição de ensino do país, e talvez a maior do mundo.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Novo "escândalo político" abala Portugal. Uma reforma administrativa, encetada pelos Neo-Setembristas e passada no Soberano Congresso, graças aos "deputados coloniais" leva à extinção das "Províncias Ultramarinas" no conceito jurídico-administrativo do termo. Actualmente não passa de um mero título para dizer "que está fora do Continente".
Os Neo-Setembristas, ressuscitaram um Decreto muito antigo feito por Mouzinho da Silveira. Decreto já polémico na altura... Sorveram a sua ideia, mas alteraram largos pontos, com vista a prezar pela democracia. O objectivo essencial é dar o "jeitinho" ao mundo colonial africano e colocar-lo em paridade com a metrópole. O que pôs os "deputados coloniais" em delírio. Assim como as colónias, em que os Neo-Setembristas são tidos como "heróis" e "Libertadores".
Portugal passa a ter três níveis estratigráficos de administração, invés dos tradicionais dois. De momento existem:
Distrito e Concelho
Passará a haver:
Província, Comarca e Concelho.
Cada Província terá à frente um Prefeito. Um magistrado plenipotenciário nomeado directamente pelo governo. De seguida haverá a Comarca que terá à frente um Sub-Perfeito. E por fim, o Concelho, que terá à Cabeça um Provedor. As Juntas de Paróquia, mantêm-se de igual forma... Com um Regedor à sua frente.
Contudo o projecto de Lei ainda está a ser votado, e El Rei vetou... Exigiu alterações que se centrassem na "democratização" do processo. Mas a ideia geral do legislador "é boa e sensata".
Os Neo-Setembristas, ressuscitaram um Decreto muito antigo feito por Mouzinho da Silveira. Decreto já polémico na altura... Sorveram a sua ideia, mas alteraram largos pontos, com vista a prezar pela democracia. O objectivo essencial é dar o "jeitinho" ao mundo colonial africano e colocar-lo em paridade com a metrópole. O que pôs os "deputados coloniais" em delírio. Assim como as colónias, em que os Neo-Setembristas são tidos como "heróis" e "Libertadores".
Portugal passa a ter três níveis estratigráficos de administração, invés dos tradicionais dois. De momento existem:
Distrito e Concelho
Passará a haver:
Província, Comarca e Concelho.
Cada Província terá à frente um Prefeito. Um magistrado plenipotenciário nomeado directamente pelo governo. De seguida haverá a Comarca que terá à frente um Sub-Perfeito. E por fim, o Concelho, que terá à Cabeça um Provedor. As Juntas de Paróquia, mantêm-se de igual forma... Com um Regedor à sua frente.
Contudo o projecto de Lei ainda está a ser votado, e El Rei vetou... Exigiu alterações que se centrassem na "democratização" do processo. Mas a ideia geral do legislador "é boa e sensata".
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Os Neo-Setembristas "regressam à carga" com o seu Decreto Administrativo, que o pretendem elevar a Código Administrativo. Desta vez com amplas reformas de cariz democrático, exactamente o que queriam, ainda mais acicatou a raiva dos Integralistas que consideram que "com semelhante bangunça administrativa mais valia considerar-se Portugal uma anarquia".
Sem possibilidade de vetar de novo, El Rei mesmo sem consentir tal Decreto lá o acabou por assinar contrariado. Pouco ralados ficaram os Neo-Setembristas, e as antigas colónias em êxtase. Findava o regime colonial em matéria jurídica...
Aguarda-se no entanto resposta popular às novas autoridades civis e administrativas... E provavelmente a resposta será violenta por parte da população continental.
Sem possibilidade de vetar de novo, El Rei mesmo sem consentir tal Decreto lá o acabou por assinar contrariado. Pouco ralados ficaram os Neo-Setembristas, e as antigas colónias em êxtase. Findava o regime colonial em matéria jurídica...
Aguarda-se no entanto resposta popular às novas autoridades civis e administrativas... E provavelmente a resposta será violenta por parte da população continental.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
O Código Administrativo, traz as ditas inovações tão desejadas pelos Neo-Setembristas, o fim dos "portugueses de segunda e os de primeira". Contudo, há um preço a pagar.... Os portugueses continentais recusam-se terminantemente aceitar as novas reformas respondendo com motins populares esporádicos. Os Integralistas, ainda que desorganizados depois do golpe de Estado, começam-se a aproveitar militarmente e politicamente do caos. Lisboa sabe bem disso, e Corte Real teme a queda do regime liberal e o regresso do Integralismo...
A esperança Neo-Setembrista está toda depositada na Astártia, se aceitarem a aliança nos termos Neo-Setembristas, o exército astártio pode intervir em Portugal sempre que requisitado pelo governo. Isso poderá significar a salvaguarda do regime.
Há quem fale em pedir ajuda à Galiza, outros aos Godos... Outros a Piratininga.
Osório sabe bem que os Godos não suportam os portugueses, o monarca paulista nunca consentiu a instauração do Liberalismo. Apenas resta a Galiza, ainda que mergulhada no caos...
A esperança Neo-Setembrista está toda depositada na Astártia, se aceitarem a aliança nos termos Neo-Setembristas, o exército astártio pode intervir em Portugal sempre que requisitado pelo governo. Isso poderá significar a salvaguarda do regime.
Há quem fale em pedir ajuda à Galiza, outros aos Godos... Outros a Piratininga.
Osório sabe bem que os Godos não suportam os portugueses, o monarca paulista nunca consentiu a instauração do Liberalismo. Apenas resta a Galiza, ainda que mergulhada no caos...
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
A integração dos espanhóis "expatriados", algo único em Portugal, foi na verdade uma manobra político-defensiva do Neo-Setembrismo. Os espanhóis em comparação com os portugueses, têm uma visão mais centrista da política. Além disso, os Neo-Setembristas são tidos como "Libertadores" de uma massa enorme de espanhóis, aliando às suas tendências centristas (PP/PSOE) rapidamente tornam-se militantes do Neo-Setembrismo. E como cidadãos nacionais, ninguém lhes pode negar o voto e participação política. Além disto, muito típico dos Neo-Setembristas, estes estão a tentar por via de estudos de Sociologia, "abrandar" ideologicamente as populações das regiões interiores de Portugal, onde muito refugiado espanhol se instalou. Por outro turno, muito militar espanhol, treinado e disciplinado ingressou nos quadros militares portugueses, e acima de tudo os Neo-Setembristas pretendiam deitar a mão a oficiais de alta patente, coisa que, aliciados com o facto de manterem a mesma patente/ou equivalente nas forças armadas portuguesas acabaram por se alistar.
A Guarda Nacional "miraculosamente" engrossou! Engrossou com alistados espanhóis, que muitos com a ausência de trabalho, aliciados pela mensagem Neo-Setembrista acabaram por aderir... Pelo menos a comida e dormida é de graça!
Contudo o reverso da medalha é um facto. Não se pode mencionar indivíduos ligados à esquerda e esquerda radical, esses viram em Portugal uma "hasteland", acabaram por viajar para a Galiza onde se sentem mais à vontade, do que permanecer num país dominado pela Direita ou Extrema Direita.
Uma migração interessante foi a dos Falangistas, esses entraram em massa em Portugal, juntando-se rapidamente aos Nacionais Sindicalistas (ideologia igual), engrossando as suas fileiras. Simplesmente mudaram de emblema na camisa, pois até as camisas são iguais (azuis)! O que é curioso é que segregaram neo-nazis, seguindo estes o rumo da Galiza, pois todas as facções políticas em Portugal os discriminam severamente, inclusive a população portuguesa que os vê como "freaks" ou "Satânicos e adoradores de demónios".
Já os Carlistas, em pequenos números acabaram por entrar em Portugal. Inquestionavelmente juntam-se incondicionalmente aos Integralistas Lusitanos.
O "caldo espanhol" só veio engrossar mais o caldeirão borbulhante que é Portugal... E prestes a explodir a qualquer hora devido à pressão.
A Guarda Nacional "miraculosamente" engrossou! Engrossou com alistados espanhóis, que muitos com a ausência de trabalho, aliciados pela mensagem Neo-Setembrista acabaram por aderir... Pelo menos a comida e dormida é de graça!
Contudo o reverso da medalha é um facto. Não se pode mencionar indivíduos ligados à esquerda e esquerda radical, esses viram em Portugal uma "hasteland", acabaram por viajar para a Galiza onde se sentem mais à vontade, do que permanecer num país dominado pela Direita ou Extrema Direita.
Uma migração interessante foi a dos Falangistas, esses entraram em massa em Portugal, juntando-se rapidamente aos Nacionais Sindicalistas (ideologia igual), engrossando as suas fileiras. Simplesmente mudaram de emblema na camisa, pois até as camisas são iguais (azuis)! O que é curioso é que segregaram neo-nazis, seguindo estes o rumo da Galiza, pois todas as facções políticas em Portugal os discriminam severamente, inclusive a população portuguesa que os vê como "freaks" ou "Satânicos e adoradores de demónios".
Já os Carlistas, em pequenos números acabaram por entrar em Portugal. Inquestionavelmente juntam-se incondicionalmente aos Integralistas Lusitanos.
O "caldo espanhol" só veio engrossar mais o caldeirão borbulhante que é Portugal... E prestes a explodir a qualquer hora devido à pressão.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Os Neo-Setembristas de África, cada vez mais irritados com o "Portugal Velho" ameaçam, em conversa privada, a Corte Real que se o barraco continua e se "fazem a cabeça" a El Rei para deitar abaixo o regime, que enveredarão pela via da secessão, criando um Estado separatista em África para começar tudo de novo. Reclamam ainda, da inoperância e falta de pulso de D. Afonso VIII perante os instigadores e agitadores sociais, e ameaçam que se isto continua, irão propor a substituição de D. Afonso VIII pela Duquesa de Loulé, D. Constança.
Isto coloca Corte Real embaraçado, e Osório com um sorriso no rosto...
Os "deputados coloniais" constituem quase maioria no parlamento, e no movimento Neo-Setembrista são sem sombra de dúvida a maioria. Se isto acontece... Há guerra civil...
D. Constança, é uma poderosa aliada do Neo-Setembrismo, além disso é extremamente próxima de Osório. Inclusivé correm boatos que são amantes e que se encontram em segredo. Afinal, D. Constança é viúva, e Osório também..
Isto faz com que a cabeça de Corte Real ande às voltas... Ora bem, se eles são amantes, e se ela é feita Rainha, casa-se com Osório... E Osório é rei consorte... Logo... Não sabe se isso é bom ou mau!
Isto coloca Corte Real embaraçado, e Osório com um sorriso no rosto...
Os "deputados coloniais" constituem quase maioria no parlamento, e no movimento Neo-Setembrista são sem sombra de dúvida a maioria. Se isto acontece... Há guerra civil...
D. Constança, é uma poderosa aliada do Neo-Setembrismo, além disso é extremamente próxima de Osório. Inclusivé correm boatos que são amantes e que se encontram em segredo. Afinal, D. Constança é viúva, e Osório também..
Isto faz com que a cabeça de Corte Real ande às voltas... Ora bem, se eles são amantes, e se ela é feita Rainha, casa-se com Osório... E Osório é rei consorte... Logo... Não sabe se isso é bom ou mau!
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Em África, a "traição" do "Miguel", como os Neo-Setembristas africanos chamam a D. Afonso VIII, em virtude da sua descendência de D. Miguel I, monarca que foi banido, mais sua descendência de Portugal no século XIX por ser apoiante do Absolutismo Régio, cai muito mal entre os africanos. São a maioria, e em Luanda o povo já diz, "Livrai-nos dos Miguéis e livra-se este país!".
O Congresso Continental, discute o caso de D. Afonso VIII. As opiniões dos africanos não são em nada abonatórias, queixam-se que ele "traz no sangue a ruindade típica dos Miguéis", e preferem "D. Constança, que ao menos é descendente do Senhor D. Pedro, grande liberal e Libertador de Portugal, e sua família sempre viveu amiga da Liberdade e do Trono."
Enquanto isso, no meio da confusão... Confusão... Os Republicanos esfregam as mãos, à quase um século que não viam os monárquicos uns contra os outros, era uma bela oportunidade para propaganda, e até mesmo... Causar ainda mais o caos... A Carbonária, o braço armado maçónico do Partido Republicano, planeia um assassinato ao Rei, agora que tanta confusão está gerada, é uma boa chance de intentar mais um regicídio.
O Congresso Continental, discute o caso de D. Afonso VIII. As opiniões dos africanos não são em nada abonatórias, queixam-se que ele "traz no sangue a ruindade típica dos Miguéis", e preferem "D. Constança, que ao menos é descendente do Senhor D. Pedro, grande liberal e Libertador de Portugal, e sua família sempre viveu amiga da Liberdade e do Trono."
Enquanto isso, no meio da confusão... Confusão... Os Republicanos esfregam as mãos, à quase um século que não viam os monárquicos uns contra os outros, era uma bela oportunidade para propaganda, e até mesmo... Causar ainda mais o caos... A Carbonária, o braço armado maçónico do Partido Republicano, planeia um assassinato ao Rei, agora que tanta confusão está gerada, é uma boa chance de intentar mais um regicídio.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
O país progressivamente recupera do transe da guerra civil relâmpago... Contudo uma "nova tempestade" cai sobre a cabeça dos Neo-Setembristas. Se por um lado conquistaram a simpatia de imensos portugueses pela "reconquista" de Olivença, por outro Espanha começa a estabilizar politicamente...
No meio disto alguém poderá vir a reclamar Olivença, assim como Villanueva del Fresno, ambas ocupadas por Portugal.
Lisboa acompanha com atenção o evoluir da sua ancestral rival.
Mas em Lisboa, a ideia geral nos Neo-Setembristas, é "dividir para enfraquecer". Nem se preocupam muito com política e afins, o interesse é mesmo erradicar a rival da face do mapa. Mas de maneira subtil...
No meio disto alguém poderá vir a reclamar Olivença, assim como Villanueva del Fresno, ambas ocupadas por Portugal.
Lisboa acompanha com atenção o evoluir da sua ancestral rival.
Mas em Lisboa, a ideia geral nos Neo-Setembristas, é "dividir para enfraquecer". Nem se preocupam muito com política e afins, o interesse é mesmo erradicar a rival da face do mapa. Mas de maneira subtil...
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Em Portugal, os integralistas aceitam o seu destino, a derrota... Tirando os populares, os militares combatiam sem convicção e sem grandes meios, e acima de tudo sem grandes cabeças para pensar. Os Neo-Setembristas levaram tudo com eles para África... Enquanto durou a presença paulista houve esperança para o regime integralista.
O processo de decomposição da sociedade, e a sua "liberalização" forçada já se iniciou, o povo, muito tradicional, aceita com resignação as medidas. Sabem bem que qualquer manifestação de desagrado contra o regime de Lisboa será severamente reprimido por militares.
A Guarda Nacional regressa em peso, em todas as sedes de Concelho vive-se um clima militar autêntico, indivíduos fardados e com armas na mão, e sempre nas imediações da Câmara Municipal. Pretende-se assim passar uma mensagem a possíveis revoltosos que qualquer revolta será imediatamente reprimida.
No entanto, muitos não aceitaram a derrota... Na profundeza das florestas grupos de guerrilheiros, conhecidos entre o povo por "Maltezes", continuam a guerra como se nunca tivesse havido armistício.
O governo teme que estas guerrilhas possam vir a converte-se em grupos terroristas, contudo de momento, apenas realizaram alguns ataques contra a Guarda Nacional.
Os seus focos são a Beira Alta, Trás os Montes e Minho...
O processo de decomposição da sociedade, e a sua "liberalização" forçada já se iniciou, o povo, muito tradicional, aceita com resignação as medidas. Sabem bem que qualquer manifestação de desagrado contra o regime de Lisboa será severamente reprimido por militares.
A Guarda Nacional regressa em peso, em todas as sedes de Concelho vive-se um clima militar autêntico, indivíduos fardados e com armas na mão, e sempre nas imediações da Câmara Municipal. Pretende-se assim passar uma mensagem a possíveis revoltosos que qualquer revolta será imediatamente reprimida.
No entanto, muitos não aceitaram a derrota... Na profundeza das florestas grupos de guerrilheiros, conhecidos entre o povo por "Maltezes", continuam a guerra como se nunca tivesse havido armistício.
O governo teme que estas guerrilhas possam vir a converte-se em grupos terroristas, contudo de momento, apenas realizaram alguns ataques contra a Guarda Nacional.
Os seus focos são a Beira Alta, Trás os Montes e Minho...
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Em Portugal, um romance criado por um professor de História do Oriente da Universidade de Coimbra, o Professor Doutor Armando Martins, está a causar escândalo. A obra, sem sombra de dúvida uma obra prima do Neo-Romântismo português, e que pode vir a tornar-se uma obra reconhecida à escala mundial, conta a história de um samurai errante durante a Era Meiji. A obra tem por nome, "Hajime Saganata - O Samurai Errante".
A história aparentemente não tem nada de "errado", conta a história pessoal de um samurai, Hajime Saganata, que enfrentou a Restauração Meiji durante a guerra civil e o fim dos samurai com a vitória Meiji, contudo aceitando mal o fim desta casta, e preferindo "morrer honradamente pela espada" do que a "entregar". Até aqui tudo bem, mas cedo aparecem críticas dissimuladas ao governo Meiji, e às suas políticas ocidentalistas e à descaracterização da "essência tradicional do japão", que defacto levaram a um choque cultural tremendo. Na história, é focado vezes sem conta o papel dos portugueses, o qual Saganata odeia de morte. A história termina com Saganata morto por um antigo camarada de armas, Makoto Kaouro, um ex membro do Shinsenegumi (polícia tokugaua), que no entanto havia sido "reciclado" alegando que se juntou à polícia japonesa porque "jurou defender a ordem e a justiça", num duelo de sangue suor e lágrimas bem ao modo dos cânones literários Românticos.
O Professor Martins é bem conhecido por ser um acérrimo integralista, portanto juntando as peças do puzzle, ele usou a figura inocente de Saganata para representar a luta daqueles pela sua identidade, cultura e tradições, bem ao modo integralista. A figura das autoridades/meiji servem para criticar e personificar os Neo-Setembristas, os portugueses aqui representam os Lapálios/Sarvoyanos/Japoneses(actuais)/Astártios, visto que na obra são pintados como oportunistas baratos à espera de lucro rápido. Por fim Kaouro, aparece como a personagem mais conversa... O agente Kaouro, foi um ex membro do Shinsenegumi, que era uma espécie de polícia política/polícia do Shogunato de Tokugaua composto por samurais sem mestre. Lutou com toda a sua energia vital contra os apoiantes Meiji, acabando derrotado, aceitou o seu novo destino na nova polícia japonesa. Contudo, Martins critica nesta figura os ambíguos, mais empenhados em missões do que na nação, já que para Martins, bom integralista que é, a nação é um dogma, e não se deve aceitar prestar o serviço a quem não serve a nação.
O governo está a mover todas as influência e tudo que pode para fechar a publicação antes que esta seja publicada no estrangeiro, contudo, Martins andou mais depressa e começou a publicar a obra em Nova Salvador e São Paulo, os "aliados naturais" dos integralistas. A obra também está a tentar ser publicada na Galiza...
A história aparentemente não tem nada de "errado", conta a história pessoal de um samurai, Hajime Saganata, que enfrentou a Restauração Meiji durante a guerra civil e o fim dos samurai com a vitória Meiji, contudo aceitando mal o fim desta casta, e preferindo "morrer honradamente pela espada" do que a "entregar". Até aqui tudo bem, mas cedo aparecem críticas dissimuladas ao governo Meiji, e às suas políticas ocidentalistas e à descaracterização da "essência tradicional do japão", que defacto levaram a um choque cultural tremendo. Na história, é focado vezes sem conta o papel dos portugueses, o qual Saganata odeia de morte. A história termina com Saganata morto por um antigo camarada de armas, Makoto Kaouro, um ex membro do Shinsenegumi (polícia tokugaua), que no entanto havia sido "reciclado" alegando que se juntou à polícia japonesa porque "jurou defender a ordem e a justiça", num duelo de sangue suor e lágrimas bem ao modo dos cânones literários Românticos.
O Professor Martins é bem conhecido por ser um acérrimo integralista, portanto juntando as peças do puzzle, ele usou a figura inocente de Saganata para representar a luta daqueles pela sua identidade, cultura e tradições, bem ao modo integralista. A figura das autoridades/meiji servem para criticar e personificar os Neo-Setembristas, os portugueses aqui representam os Lapálios/Sarvoyanos/Japoneses(actuais)/Astártios, visto que na obra são pintados como oportunistas baratos à espera de lucro rápido. Por fim Kaouro, aparece como a personagem mais conversa... O agente Kaouro, foi um ex membro do Shinsenegumi, que era uma espécie de polícia política/polícia do Shogunato de Tokugaua composto por samurais sem mestre. Lutou com toda a sua energia vital contra os apoiantes Meiji, acabando derrotado, aceitou o seu novo destino na nova polícia japonesa. Contudo, Martins critica nesta figura os ambíguos, mais empenhados em missões do que na nação, já que para Martins, bom integralista que é, a nação é um dogma, e não se deve aceitar prestar o serviço a quem não serve a nação.
O governo está a mover todas as influência e tudo que pode para fechar a publicação antes que esta seja publicada no estrangeiro, contudo, Martins andou mais depressa e começou a publicar a obra em Nova Salvador e São Paulo, os "aliados naturais" dos integralistas. A obra também está a tentar ser publicada na Galiza...
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Os meios políticos portugueses estão quentes. Com o final da Guerra novas facções políticas apareceram. A par das tradicionais pós-Novo Setembro, os Neo-Setembristas, os Integralistas Lusitanos, e os Nacionais Sindicalistas, surge agora uma frente muito forte, os Católicos. Os Católicos são uma força pouco homogénea, que oscila entre os "Nacionais Cristãos" e os Democratas-Cristãos, com predominância para os Democratas-Cristãos. Os Democratas Cristãos, representam a ala mais moderada. De momento a União Católica, como é conhecido o novo partido, está a alinhar com o projecto Neo-Setembrista da "Restauração Liberal", mas nas novas eleições, promete "ser oposição"
Noutro sector, surge o Partido Nacionalista (não confundir com o Partido Nacional, que são os Neo-Setembristas), de direita Conservadora, adepto de medidas autoritárias... Forma bloco com os Nacionais Sindicalistas.
À esquerda, continua o Partido Socialista, já "mobília da casa", que continua coligado com os Neo-Setembristas (Partido Nacional), tendo muitos dos seus militantes combatido nas fileiras Neo-Setembristas.
Noutro sector, surge o Partido Nacionalista (não confundir com o Partido Nacional, que são os Neo-Setembristas), de direita Conservadora, adepto de medidas autoritárias... Forma bloco com os Nacionais Sindicalistas.
À esquerda, continua o Partido Socialista, já "mobília da casa", que continua coligado com os Neo-Setembristas (Partido Nacional), tendo muitos dos seus militantes combatido nas fileiras Neo-Setembristas.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
(continuação)
As forças políticas, procuram uma plataforma de entendimento quanto ao projecto Confederado. O Partido Nacional (Neo-Setembrismo) não está com posição definida, apesar da ideia ter surgido deles e a maioria dos deputados seus estar a favor, por seu turno os Integralistas, derrotados na guerra, acham a melhor maneira de vingarem neste novo mundo, ainda para mais não convém abusar da amnistia geral dada por D. Constança, a actual Regente.
Quanto aos restantes partidos, os Socialistas estão a favor, os Católicos ainda não tomaram posição. Os Nacionais Sindicalistas e os Nacionalistas completamente contra.
As forças políticas, procuram uma plataforma de entendimento quanto ao projecto Confederado. O Partido Nacional (Neo-Setembrismo) não está com posição definida, apesar da ideia ter surgido deles e a maioria dos deputados seus estar a favor, por seu turno os Integralistas, derrotados na guerra, acham a melhor maneira de vingarem neste novo mundo, ainda para mais não convém abusar da amnistia geral dada por D. Constança, a actual Regente.
Quanto aos restantes partidos, os Socialistas estão a favor, os Católicos ainda não tomaram posição. Os Nacionais Sindicalistas e os Nacionalistas completamente contra.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Os Neo-Setembristas continuam extremamente ambiciosos nos seus programas progressistas para o país. Depois da polémica "nuclear" levada a cabo por Corte Real, que queria implantar o sistema de Fusão Nuclear, para o seu projecto de "boom eléctrico". Economistas da Universidade do Porto e da Universidade de Coimbra, afirmam públicamente que Portugal é típicamente um país em "plena Segunda Revolução Industrial". A electrificação da industria é uma realidade, há maquinaria bastante refinada em certas industrias, contudo falta um "boom digital" aplicado à industria.
Perante tal, o governo colocou um desafio a esses especialistas em economia e industria, que façam um relatório bastante detalhado do "Estado da Nação".
O projecto Neo-Setembrista visa dois pontos de ataque muito simples, o incremento da produção energética, estando já a arrancar com a construção de barragens, e ambiciona a "Fusão Nuclear". No entanto, uma central nuclear de Fissão Nuclear (clássica) está em projecto, e irá para as imediações de Sines. Um pequeno reactor nuclear na Central Termo Electrica do Pego, foi instalado recentemente para aumentar a sua capacidade de produção. Aproveitando a deixa, esta será a autêntica "Faculdade Nuclear" para formar todos os quadros técnicos para as futuras centrais nucleares.
O Neo-Setembrismo contrasta com o Integralismo, no seu plano eléctrico, pela preferência pelo nuclear. Os Neo-Setembristas não desprezam de todo a energia eólica, continuando o plano de instalação de turbinas eólicas em tudo que é local ventoso. O plano hidroeléctrico, descontinuado progressivamente recebe novo impulso.
Com este "choque eléctrico", os Neo-Setembristas pretendem baixar drásticamente o preço da electricidade, aumentar as reservas de petróleo, evitando que este seja carburado para producção eléctrica, consequentemente aumentando a disponibilidade de gasolina e baixando o seu preço (baseando-se nas produções petrolíferas Angolanas). Com tal impacto, Portugal pode vir a ser visto como um "paraíso industrial". Outra preocupação dos Neo-Setembristas, é a péssima exploração dos recursos quase infindáveis das colónias africanas, que estão muito aquém das expectativas dos economistas, tendo Portugal limitado-se a ser um "grande extractor/explorador" de recursos, contudo o seu processamento industrial, ficava muito atrás dos países desenvolvidos.
Quanto a Angola, o objectivo é construir pelo menos mais 3 refinarias, visto que as reservas petrolíferas em "alta produção" têm expectativas para durarem mais 35 anos, o que deixa Portugal numa posição confortável.
Em Timor, à severas suspeitas da existência de petróleo, já confirmadas no anterior Regime, pelo que com a turbulência política e a Guerra de Secessão levou a que ficasse arquivado.
Os minerais metálicos de Angola permitirão a criação de industria pesada, um objectivo Neo-Setembrista, que pretende por exemplo, aumentar os estaleiros navais, renovar a frota mercante nacional...
Um projecto ultra-progressista... O seu mais obstinado defensor é o Marechal Corte Real, o herói do Neo-Setembrismo, um Romântico idealista na verdadeira aceitação do termo, e um apaixonado orador do progresso material e humano que consegue hipnotizar durante horas uma legião de tecnocratas...
Os atavismos materiais e técnicos/tecnológicos, têm uma autêntica cruzada decretada por Corte Real, quanto aos atavismos humanos... O braço de ferro tradição-progresso está ao rubro, de um lado os Integralistas prometem guerra sem cartel no parlamento, a população continental, em especial a rural, em nada parece seduzida com estas "maquinações demoníacas" ao que a resposta poderá vir a ser a clássica: Motim Popular acompanhado de uma violenta carga de baioneta sobre os manifestantes por parte da Polícia/Exército...
Perante tal, o governo colocou um desafio a esses especialistas em economia e industria, que façam um relatório bastante detalhado do "Estado da Nação".
O projecto Neo-Setembrista visa dois pontos de ataque muito simples, o incremento da produção energética, estando já a arrancar com a construção de barragens, e ambiciona a "Fusão Nuclear". No entanto, uma central nuclear de Fissão Nuclear (clássica) está em projecto, e irá para as imediações de Sines. Um pequeno reactor nuclear na Central Termo Electrica do Pego, foi instalado recentemente para aumentar a sua capacidade de produção. Aproveitando a deixa, esta será a autêntica "Faculdade Nuclear" para formar todos os quadros técnicos para as futuras centrais nucleares.
O Neo-Setembrismo contrasta com o Integralismo, no seu plano eléctrico, pela preferência pelo nuclear. Os Neo-Setembristas não desprezam de todo a energia eólica, continuando o plano de instalação de turbinas eólicas em tudo que é local ventoso. O plano hidroeléctrico, descontinuado progressivamente recebe novo impulso.
Com este "choque eléctrico", os Neo-Setembristas pretendem baixar drásticamente o preço da electricidade, aumentar as reservas de petróleo, evitando que este seja carburado para producção eléctrica, consequentemente aumentando a disponibilidade de gasolina e baixando o seu preço (baseando-se nas produções petrolíferas Angolanas). Com tal impacto, Portugal pode vir a ser visto como um "paraíso industrial". Outra preocupação dos Neo-Setembristas, é a péssima exploração dos recursos quase infindáveis das colónias africanas, que estão muito aquém das expectativas dos economistas, tendo Portugal limitado-se a ser um "grande extractor/explorador" de recursos, contudo o seu processamento industrial, ficava muito atrás dos países desenvolvidos.
Quanto a Angola, o objectivo é construir pelo menos mais 3 refinarias, visto que as reservas petrolíferas em "alta produção" têm expectativas para durarem mais 35 anos, o que deixa Portugal numa posição confortável.
Em Timor, à severas suspeitas da existência de petróleo, já confirmadas no anterior Regime, pelo que com a turbulência política e a Guerra de Secessão levou a que ficasse arquivado.
Os minerais metálicos de Angola permitirão a criação de industria pesada, um objectivo Neo-Setembrista, que pretende por exemplo, aumentar os estaleiros navais, renovar a frota mercante nacional...
Um projecto ultra-progressista... O seu mais obstinado defensor é o Marechal Corte Real, o herói do Neo-Setembrismo, um Romântico idealista na verdadeira aceitação do termo, e um apaixonado orador do progresso material e humano que consegue hipnotizar durante horas uma legião de tecnocratas...
Os atavismos materiais e técnicos/tecnológicos, têm uma autêntica cruzada decretada por Corte Real, quanto aos atavismos humanos... O braço de ferro tradição-progresso está ao rubro, de um lado os Integralistas prometem guerra sem cartel no parlamento, a população continental, em especial a rural, em nada parece seduzida com estas "maquinações demoníacas" ao que a resposta poderá vir a ser a clássica: Motim Popular acompanhado de uma violenta carga de baioneta sobre os manifestantes por parte da Polícia/Exército...
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Com o "Mapa Cor de Rosa" concretizado, o vejo projecto da Monarquia Constitucional encontra-se realizado. Depois desta "chapadinha" aos republicanos históricos, que alegavam a monarquia como "regime de fracos", agora acabou por também pregar a chapada aos integralistas. A África é quase toda portuguesa. Ao fim de quase 300 anos, que Portugal volta a ganhar território em África e a reunir de costa a costa Moçambique e Angola. Isto significa um encrudescimento do posicionamento geo-estratégico português em África. De momento pode-se afirmar que a nível ultramarino Portugal é o país do mundo, ou melhor potência colonial, que melhor consistência tem.
A vitória em África, conseguida por um "grupo de esfarrapados" da Guarda Nacional, armados com armas de caça, fez espanto na metrópole e causou admiração. Pontos a favor do governo...
A vitória em África, conseguida por um "grupo de esfarrapados" da Guarda Nacional, armados com armas de caça, fez espanto na metrópole e causou admiração. Pontos a favor do governo...
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Com o caos pós Guerra de Secessão, a política finalmente estabilizou e os Neo-Setembristas continuam a ser a força hegemónica nacional, afirmando a sua supremacia eleitoral.
O projecto confederado foi debatido, e caiu por terra, as forças políticas de África aceitaram o seu estatuto especial de províncias equipadas à metrópole, e a extinção da "Secretaria de Estado do Ultramar" e todas as suas valências.
Venceu a proposta do núcleo duro Neo-Setembrista.
É notória a aliança entre Neo-Setembristas e Socialistas, e as boas relações com os Católicos, formando um bloco coeso contra os Integralistas e Nacionalistas.
O projecto confederado foi debatido, e caiu por terra, as forças políticas de África aceitaram o seu estatuto especial de províncias equipadas à metrópole, e a extinção da "Secretaria de Estado do Ultramar" e todas as suas valências.
Venceu a proposta do núcleo duro Neo-Setembrista.
É notória a aliança entre Neo-Setembristas e Socialistas, e as boas relações com os Católicos, formando um bloco coeso contra os Integralistas e Nacionalistas.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Com o projecto confederado a cair por terra, a vida política nacional estabiliza. Já vão uns bons anos(tempo de RP) desde a guerra de secessão. O Liberalismo radical assenta praça em Portugal, e a actividade política decorre na maior normalidade. Contudo, ainda há uma grande resistência da população continental ao novo regime, especialmente no interior do país. O Integralismo mantém aí uma base de suporte...
O medo de Lapália, a humilhante derrota das forças integralistas, baixaram os ânimos e encheram o ego dos neo-setembristas.
O Neo-Setembrismo por seu turno tem a hegemonia no Soberano Congresso, fazendo a sua lei.
Na senda internacional as relações com o Reino de Espanha (Estado Espanhol restaurado) deterioram-se, a questão de Villanueva del Fresno e de Olivença, ocupadas por Portugal, ainda não foram esquecidas. Por seu turno, há uma aproximação da Republica Espanhola.
Com Osório de regresso à pasta dos Negócios Estrangeiros, volta o Real Politik ao decima. Já nem interessa ideologias, interessa rendimentos... "Cheira a guerra por todos os lados", diz o Diário de Notícias.
O medo de Lapália, a humilhante derrota das forças integralistas, baixaram os ânimos e encheram o ego dos neo-setembristas.
O Neo-Setembrismo por seu turno tem a hegemonia no Soberano Congresso, fazendo a sua lei.
Na senda internacional as relações com o Reino de Espanha (Estado Espanhol restaurado) deterioram-se, a questão de Villanueva del Fresno e de Olivença, ocupadas por Portugal, ainda não foram esquecidas. Por seu turno, há uma aproximação da Republica Espanhola.
Com Osório de regresso à pasta dos Negócios Estrangeiros, volta o Real Politik ao decima. Já nem interessa ideologias, interessa rendimentos... "Cheira a guerra por todos os lados", diz o Diário de Notícias.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
O "último grande monstro" naval da História da Humanidade é lançado às águas do Tejo esta tarde. Criticado por muitos, amado e aplaudido por outros... É o Super Couraçado NSM Santíssimo Sacramento. Trata-se de um Couraçado de 62 0000 toneladas, 350 metros de comprimento e 4000 homens de tripulação.
O Santíssimo Sacramento inaugura a nova classe de Super Couraçados portugueses, a Classe Liberdade.
O navio é movido a energia nuclear, novidade em Portugal, visto que durante o regime anterior toda e qualquer forma de energia nuclear era banida, ainda que houvessem os melhores físicos no país.
Os sectores da Marinha, liderados por "Portugueses Novos"*, que consideram estes navios pouco práticos preferindo Porta-Aviões, se tanto, aceitam-nos como escolta de Porta-Aviões. Condenam severamente o facto de Portugal apenas ter 5 "Porta Aviões anões", com a gravidade de servirem de "babás" destas "tartarugas barulhentas".
Por seu turno, os "Portugueses Velhos" da Marinha, defendendo a sua doutrina naval "à moda antiga"**, dão importância ao poder de fogo colossal destes navios, tendo eles a possibilidade de bombardear uma cidade costeira a 100 km de distância no mínimo com a maior das cirurgias.
Apesar das criticas e das paixões ardentes, a política da Secretaria de Estado da Marinha mantem-se, a Armada vai ter estes navios.
O NSM Santíssimo Sacramento depois do Bota-a-Baixo da doca seca. Após as cerimónias tradicionais de inauguração com a presença da Rainha D. Constança, oficiais da Marinha, políticos e a benção do Patriarca de Lisboa, no mar dispara pela primeira vez com pólvora seca ao largo de Liboa. O estrondos foram tão violentos que se ouviram para lá de Sintra...
OOC:
* Portugueses Novos: Espanhois foragidos do mau clima socio-politico de Espanha, que procuraram refugio em Portugal, tendo o governo Neo-Setembrista concedido a nacionalidade portuguesa a quem quisesse. Foi um caso sem antecedentes em Portugal, e extremente decisivo para a vitória Neo-Setembrista durante a Guerra de Secessão Portuguesa.
** A Doutrina Naval portuguesa é a "Batalha Decisiva", consiste num plano extremamente premeditado, manipulação de comunicações e contra informação, confusões que levem o inimigo até uma determinada área bem conhecida dos portugueses e aí é atacado com barragens de fogo violentas e quase apocalipticas. A cereja no topo do bolo desta doutrina é quando há fogo de terra combinado com o fogo naval.
Para por esta doutrina em prática os Almirantes portugueses precisam de navios com elevada capacidade de fogo, daí a "paixão ardente" por Couraçados, autênticas fortalezas flutuantes.
Os oficiais de origem espanhola oponhem-se, preferem a Doutrina do Porta Aviões, preferindo ataques aérios cirurgicos sobre os navios, invês do contacto directo cara-a-cara dos portugueses. Portanto preferem navios mais pequenos, rapidos, e um emprego grande de submarinos e Porta Aviões.
A matriz de tais visões prendem-se com a essência das forças armadas, a Portuguesa assenta totalmente numa plataforma Napoleónica, que dá primazia ao Exército. Portanto, é de entender o porquê de Couraçados, são excelentes armas para dizimar uma costa inteira e facilitar um desembarque, assim como fornecer fogo de apoio.
Um espanhol tende a ver as Forças Armadas como ramos, o português vê-las como "vassalos" do Exército.
A Força Aéria Real nem se fala, essa está completamente formatada para servir o Exército... A Marinha por seu turno o seu "grau de vassalagem" ao Exército já é menor... A defesa dos mares é sua pois soldados não caminham sobre a água.
O Santíssimo Sacramento inaugura a nova classe de Super Couraçados portugueses, a Classe Liberdade.
O navio é movido a energia nuclear, novidade em Portugal, visto que durante o regime anterior toda e qualquer forma de energia nuclear era banida, ainda que houvessem os melhores físicos no país.
Os sectores da Marinha, liderados por "Portugueses Novos"*, que consideram estes navios pouco práticos preferindo Porta-Aviões, se tanto, aceitam-nos como escolta de Porta-Aviões. Condenam severamente o facto de Portugal apenas ter 5 "Porta Aviões anões", com a gravidade de servirem de "babás" destas "tartarugas barulhentas".
Por seu turno, os "Portugueses Velhos" da Marinha, defendendo a sua doutrina naval "à moda antiga"**, dão importância ao poder de fogo colossal destes navios, tendo eles a possibilidade de bombardear uma cidade costeira a 100 km de distância no mínimo com a maior das cirurgias.
Apesar das criticas e das paixões ardentes, a política da Secretaria de Estado da Marinha mantem-se, a Armada vai ter estes navios.
O NSM Santíssimo Sacramento depois do Bota-a-Baixo da doca seca. Após as cerimónias tradicionais de inauguração com a presença da Rainha D. Constança, oficiais da Marinha, políticos e a benção do Patriarca de Lisboa, no mar dispara pela primeira vez com pólvora seca ao largo de Liboa. O estrondos foram tão violentos que se ouviram para lá de Sintra...
OOC:
* Portugueses Novos: Espanhois foragidos do mau clima socio-politico de Espanha, que procuraram refugio em Portugal, tendo o governo Neo-Setembrista concedido a nacionalidade portuguesa a quem quisesse. Foi um caso sem antecedentes em Portugal, e extremente decisivo para a vitória Neo-Setembrista durante a Guerra de Secessão Portuguesa.
** A Doutrina Naval portuguesa é a "Batalha Decisiva", consiste num plano extremamente premeditado, manipulação de comunicações e contra informação, confusões que levem o inimigo até uma determinada área bem conhecida dos portugueses e aí é atacado com barragens de fogo violentas e quase apocalipticas. A cereja no topo do bolo desta doutrina é quando há fogo de terra combinado com o fogo naval.
Para por esta doutrina em prática os Almirantes portugueses precisam de navios com elevada capacidade de fogo, daí a "paixão ardente" por Couraçados, autênticas fortalezas flutuantes.
Os oficiais de origem espanhola oponhem-se, preferem a Doutrina do Porta Aviões, preferindo ataques aérios cirurgicos sobre os navios, invês do contacto directo cara-a-cara dos portugueses. Portanto preferem navios mais pequenos, rapidos, e um emprego grande de submarinos e Porta Aviões.
A matriz de tais visões prendem-se com a essência das forças armadas, a Portuguesa assenta totalmente numa plataforma Napoleónica, que dá primazia ao Exército. Portanto, é de entender o porquê de Couraçados, são excelentes armas para dizimar uma costa inteira e facilitar um desembarque, assim como fornecer fogo de apoio.
Um espanhol tende a ver as Forças Armadas como ramos, o português vê-las como "vassalos" do Exército.
A Força Aéria Real nem se fala, essa está completamente formatada para servir o Exército... A Marinha por seu turno o seu "grau de vassalagem" ao Exército já é menor... A defesa dos mares é sua pois soldados não caminham sobre a água.
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
A linha de caminho de ferro, Lourenço Marques - Luanda, está finalmente concluída. Em paralelo, a Estrada Real e a Auto-Estrada Luanda-Lourenço Marques também estão concluídas. Foi um projecto de engenharia faraónico, que inaugura o fim do "ciclo Colonial" e a ascenção das antigas colónias as Provincias.
Na nova provincia, o Zimbabué, copiosamente inaugura-se a construção de uma nova capital. Na savana já aparecem as ruas pavimentadas, os quarteirões formados, tudo saído dos mapas dos arquitectos. Um edificio já está concluído, a casa do Perfeito, que albergará o mais alto magistrado da nova provincia.
Por enquanto constroem-se casas, propriedade do Estado nas principais avenidas...
Na nova provincia, o Zimbabué, copiosamente inaugura-se a construção de uma nova capital. Na savana já aparecem as ruas pavimentadas, os quarteirões formados, tudo saído dos mapas dos arquitectos. Um edificio já está concluído, a casa do Perfeito, que albergará o mais alto magistrado da nova provincia.
Por enquanto constroem-se casas, propriedade do Estado nas principais avenidas...
Re: Os dias nos domínios da Casa de Bragança
Com as finanças controladas, e a políticas estável (graças à morte de D. Afonso VII), está em estudo um programa revolucionário para o Ensino Superior, que irá abalar todas as fundações deste grau de ensino. Um dos problemas deste sistema de ensino é a "massificação" e a sua quase conversão em "industria" pelos Integralistas. Desde já pretende-se extinguir todos os politécnicos nacionais, e criar exclusivamente um Politecnico, como braço de estudos do Exército mas virado para civis. Os antigos politecnicos irão virar "Estudos Gerais", que tecnicamente será o mesmo que dizer "Universidades de 2ª categoria"... É complexo e ainda está em fase de estudo.
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