Timor - A Revolta dos Régulos
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Timor - A Revolta dos Régulos
Se por um lado o Eixo Portugal-África, se mostra como um bloco político extremamente unitário sem haver aspirações independentistas, por outro lado, no Oriente, o Império Português desagrega-se...
A revolta começou quando as autoridades portuguesas obrigaram os Régulos a reconhecer a nova ordem pública, que passa pela Constituição e a nova Regente D. Constança.
Bombardeados durante décadas com propaganda integralista, e sempre fieis aos monarcas da casa de Bragança, naturalmente não reconheceram as novas autoridades nem muito menos "uma mulher no trono do grande pai branco", e muitos deles alegaram que "não é um papel que faz a lei, mas o grande pai branco"!
A Real Companhia das Índias, continua a manter o seu império, adaptando-se muito bem à nova situação, contudo esse império em Timor sempre foi feito com base nas boas relações da Companhia e nativos. Agora a Companhia encontra-se num dilema, obedecer a Lisboa e reprimir a revolta ou aliar-se aos nativos... Aliando-se aos nativos será tida perante as autoridades Neo-Setembristas como refractária, e rapidamente seria emitido um Decreto que declararia o fim da Companhia, além de enfrentarem um ataque directo de Lisboa, coisa que não conseguem combater. Depois, o Japão, aliado de Lisboa, está bem perto, e a fama dos militares nipónicos é de combatentes sem cartel. Por fim há São Paulo, mas atendendo ao caso... É uma manobra arriscada.
Por enquanto os Batalhões Navais da Índia mantêm-se na maior calmaria evitando os nativos, estes também os evitam... Mas bem no interior da selva, ouvem-se as batucadas e vêm-se fogueiras. É mais que claro que se preparam para a guerra.
Lisboa já ordenou à Companhia das Índias: "Convençam os Régulos a desistirem dos seus intentos. Se as conversações falharem, reprimam a rebelião com vista a lei e a ordem pública prevalecer."
A revolta começou quando as autoridades portuguesas obrigaram os Régulos a reconhecer a nova ordem pública, que passa pela Constituição e a nova Regente D. Constança.
Bombardeados durante décadas com propaganda integralista, e sempre fieis aos monarcas da casa de Bragança, naturalmente não reconheceram as novas autoridades nem muito menos "uma mulher no trono do grande pai branco", e muitos deles alegaram que "não é um papel que faz a lei, mas o grande pai branco"!
A Real Companhia das Índias, continua a manter o seu império, adaptando-se muito bem à nova situação, contudo esse império em Timor sempre foi feito com base nas boas relações da Companhia e nativos. Agora a Companhia encontra-se num dilema, obedecer a Lisboa e reprimir a revolta ou aliar-se aos nativos... Aliando-se aos nativos será tida perante as autoridades Neo-Setembristas como refractária, e rapidamente seria emitido um Decreto que declararia o fim da Companhia, além de enfrentarem um ataque directo de Lisboa, coisa que não conseguem combater. Depois, o Japão, aliado de Lisboa, está bem perto, e a fama dos militares nipónicos é de combatentes sem cartel. Por fim há São Paulo, mas atendendo ao caso... É uma manobra arriscada.
Por enquanto os Batalhões Navais da Índia mantêm-se na maior calmaria evitando os nativos, estes também os evitam... Mas bem no interior da selva, ouvem-se as batucadas e vêm-se fogueiras. É mais que claro que se preparam para a guerra.
Lisboa já ordenou à Companhia das Índias: "Convençam os Régulos a desistirem dos seus intentos. Se as conversações falharem, reprimam a rebelião com vista a lei e a ordem pública prevalecer."
Re: Timor - A Revolta dos Régulos
O Congresso Nacional Paulista e a Igreja Católica Nacional de S. Paulo dão total apoio à Companhia das Índias, mantendo as fronteiras abertas com o Timor sem a necessidade de visto ou passaporte apenas de um documento de identidade.
Para apoiar ao Timor, a Secretaria Imperial de Fazenda e Planejamento em conjunto com o Ministério da Indústria, Comércio e Abastecimento abaixaram as taxas alfandegárias para produtos oriundos do Timor de 15% para 0,5%.
Para apoiar ao Timor, a Secretaria Imperial de Fazenda e Planejamento em conjunto com o Ministério da Indústria, Comércio e Abastecimento abaixaram as taxas alfandegárias para produtos oriundos do Timor de 15% para 0,5%.
São Paulo- Mensagens : 467
Re: Timor - A Revolta dos Régulos
Os batuques e as fogueiras continuam bem activos na densa selva timorense. Apesar das tribos nativas não terem fama de violentas, todo o cuidado é pouco. As atenções da nação toda estão viradas para África, e o "combate contra o Tirano" (Bertochii), pelo que as forças militares continentais se mobilizam para serem enviadas para o Ultramar. A velha politica do Oriente, mais ideológica que prática, estava na mais profunda decadência. A extinção do ministério do Ultramar, ditou a queda final dela. Já ninguém dava valor ao Oriente, se tanto, a Lisboa Neo-Setembrista importava-se mais em manter relações extremamente boas, quer políticas quer comerciais, com o Japão. Reinava assim em Lisboa, a ideia do "Mapa Cor de Rosa", que consistia em ligar Angola a Moçambique por terra, aliado ao desejo dos africanos de se sentirem livres dos "tiranos e bárbaros" soteropolitanos.
A batata quente estava toda nas mãos da Companhia das Índias, era ela quem administrava a ilha comercialmente, militarmente e administrativamente.
O Director Otacílio Meireles, o autêntico testa de ferro da Companhia, sabia-o bem. Apesar dos paulistas propagandearem que ele era um "integralista fervoroso", na verdade ele era um homem de negócios, a sua ideologia o Capital. Sabia que opondo-se aos Neo-Setembristas ditava o fim da Companhia, que os accionistas lhe haviam confiado para governar. Havia muitos interesses em jogo, e milhares de milhões de Cruzados (moeda nacional) em jogo.
Aproveitando a deixa paulista, o negócio intensifica-se, alegando a Lisboa, que em "ética comercial estes momentos são de aproveitar" não significando "um acto de traição".
Na Casa da Índia em Lisboa, reúnem-se os accionistas e representantes dos mesmos, há uma magna reunião da Companhia para decidir o que fazer com os nativos, visto que Lisboa deu carta branca para a Companhia se necessário "fazer uso da força bruta". A opinião consensual é a diplomacia para com os Régulos, só que uns defendem troca por troca de favores, outros defendem ultimatos...
Otacílio ouve atentamente tudo, no entanto, no terreno já mexe cordelinhos, jogo sujo sempre foi a sua arma. Os seus agentes no terreno procuram os mais potenciais traidores à revolta, para dessa forma os usar para fazer uma contra revolução, e gerar uma autêntica guerra tribal, e no seu ver provocar um controlo populacional. Ora sendo assim, na guerra morrem umas largas centenas de nativos, desta feita andam entretidos, no entanto recoloniza-se Timor recorrendo a desempregados da metrópole, que a nova Junta do Trabalho (ooc: centro de emprego neo-setembrista) tenta empregar.
Os nativos são paus de dois bicos, se um lado são fáceis de explorar, por outro são muito dados a questões que aos olhos de um ocidental são "comezinhas e fúteis" mas para eles são da mais alta honra.
Por outro lado, arrepia-lhe a ideia de Lisboa intervir em Timor, pois sabia-se bem o que iria acontecer... Toneladas industriais de Napalm, o que iria provocar a destruição de uma importante fonte de rendimento da Companhia, os "recursos verdes". O Napalm, é uma substância desenvolvida por químicos portugueses da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto em 1942, para ser usado em guerra. Foi descoberto acidentalmente, pois procurava-se sintetizar gasolina para fazer frente à sua escassez. Desde então, o Exército Português usa e abusa do seu uso, em especial os Neo-Setembristas que a veneram como o "Fogo Grego do século XXI".
A batata quente estava toda nas mãos da Companhia das Índias, era ela quem administrava a ilha comercialmente, militarmente e administrativamente.
O Director Otacílio Meireles, o autêntico testa de ferro da Companhia, sabia-o bem. Apesar dos paulistas propagandearem que ele era um "integralista fervoroso", na verdade ele era um homem de negócios, a sua ideologia o Capital. Sabia que opondo-se aos Neo-Setembristas ditava o fim da Companhia, que os accionistas lhe haviam confiado para governar. Havia muitos interesses em jogo, e milhares de milhões de Cruzados (moeda nacional) em jogo.
Aproveitando a deixa paulista, o negócio intensifica-se, alegando a Lisboa, que em "ética comercial estes momentos são de aproveitar" não significando "um acto de traição".
Na Casa da Índia em Lisboa, reúnem-se os accionistas e representantes dos mesmos, há uma magna reunião da Companhia para decidir o que fazer com os nativos, visto que Lisboa deu carta branca para a Companhia se necessário "fazer uso da força bruta". A opinião consensual é a diplomacia para com os Régulos, só que uns defendem troca por troca de favores, outros defendem ultimatos...
Otacílio ouve atentamente tudo, no entanto, no terreno já mexe cordelinhos, jogo sujo sempre foi a sua arma. Os seus agentes no terreno procuram os mais potenciais traidores à revolta, para dessa forma os usar para fazer uma contra revolução, e gerar uma autêntica guerra tribal, e no seu ver provocar um controlo populacional. Ora sendo assim, na guerra morrem umas largas centenas de nativos, desta feita andam entretidos, no entanto recoloniza-se Timor recorrendo a desempregados da metrópole, que a nova Junta do Trabalho (ooc: centro de emprego neo-setembrista) tenta empregar.
Os nativos são paus de dois bicos, se um lado são fáceis de explorar, por outro são muito dados a questões que aos olhos de um ocidental são "comezinhas e fúteis" mas para eles são da mais alta honra.
Por outro lado, arrepia-lhe a ideia de Lisboa intervir em Timor, pois sabia-se bem o que iria acontecer... Toneladas industriais de Napalm, o que iria provocar a destruição de uma importante fonte de rendimento da Companhia, os "recursos verdes". O Napalm, é uma substância desenvolvida por químicos portugueses da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto em 1942, para ser usado em guerra. Foi descoberto acidentalmente, pois procurava-se sintetizar gasolina para fazer frente à sua escassez. Desde então, o Exército Português usa e abusa do seu uso, em especial os Neo-Setembristas que a veneram como o "Fogo Grego do século XXI".
Re: Timor - A Revolta dos Régulos
Acabou por vencer a diplomacia oficialmente, tendo-se enviado a resposta o governo prontamente. Contudo, nos recantos obscuros da Companhia, toda a gente sabia o que se ia fazer por detrás, iria-se acicatar Régulos contra Régulos. Os timorenses sempre tiveram medo dos Japoneses, então nada melhor que espalhar um boato à moda saloia entre as populações que vinha de Tokyo uma grande frota naval, "cheia de Samurais" para impor a ordem...
Isto causou o caos entre os Régulos, que enviaram representantes a Nova Deli para contactar urgentemente o Governador. A resposta foi que não se sabia de nada e era tudo mentira. Mas o Governador, Inácio Peixoto, sabia muito bem o plano de Otacilio, e como funcionário da Companhia, fazia sua função...
Os timorenses não se acreditaram. Numa primeira fase, uma data de Régulos juram obediência a D. Constança, e juram a Constituição de livre vontade! Tudo a troco que Lisboa "xute os Samurais"... Por outro lado os mais astutos sabem que é bluff, e continuam a manter-se na sua renuncia "administrativa". Aí começa o mau clima, e a estratégia Meireles, "dividir para vencer"... Contudo ninguém entrou em vias de facto...
Isto causou o caos entre os Régulos, que enviaram representantes a Nova Deli para contactar urgentemente o Governador. A resposta foi que não se sabia de nada e era tudo mentira. Mas o Governador, Inácio Peixoto, sabia muito bem o plano de Otacilio, e como funcionário da Companhia, fazia sua função...
Os timorenses não se acreditaram. Numa primeira fase, uma data de Régulos juram obediência a D. Constança, e juram a Constituição de livre vontade! Tudo a troco que Lisboa "xute os Samurais"... Por outro lado os mais astutos sabem que é bluff, e continuam a manter-se na sua renuncia "administrativa". Aí começa o mau clima, e a estratégia Meireles, "dividir para vencer"... Contudo ninguém entrou em vias de facto...
Re: Timor - A Revolta dos Régulos
Em Edo o interesse em Timor sempre esteve presente na mente dos militares e da elite política, a suposta existência de campos petrolíferos, aliada à ideia de domínio Nipónico de todas as ilhas do Pacífico (ooc: não sei se querem chamar assim àquele oceano, mas pronto) era tentadora para todos, no entanto uma guerra com Portugal, um país amigo, por causa de uma ilhota perdida no meio do mar era rapidamente descartada.
A derrota dos Integralistas no Reino não teve efeito em Timor, tão afastada dos restantes territórios Portugueses, e providenciava uma oportunidade para as forças Imperiais atacarem a ilha e poderem começar a tomar conta dela pelo menos economicamente, ainda que fosse provável que a comunidade internacional obrigasse as forças militares Nipónicas a retirarem-se pouco tempo depois..havia sempre a chance de ser possível a infiltração económica com uma boa desculpa para a comunidade internacional fechar os olhos e assobiar para o lado.
Infelizmente a crise nos territórios do Norte tornava tal acção impraticável para já, com a de facto perda do controlo de territórios tão extensos e ricos em matéria prima como os do Norte, habitados por mais de 30 milhões de pessoas, era um rude golpe para as aspirações Nipónicas de domínio do Pacífico. Se esta crise se conseguisse resolver sem recurso às armas, talvez ainda houvesse uma chance de entrar em Timor..
A derrota dos Integralistas no Reino não teve efeito em Timor, tão afastada dos restantes territórios Portugueses, e providenciava uma oportunidade para as forças Imperiais atacarem a ilha e poderem começar a tomar conta dela pelo menos economicamente, ainda que fosse provável que a comunidade internacional obrigasse as forças militares Nipónicas a retirarem-se pouco tempo depois..havia sempre a chance de ser possível a infiltração económica com uma boa desculpa para a comunidade internacional fechar os olhos e assobiar para o lado.
Infelizmente a crise nos territórios do Norte tornava tal acção impraticável para já, com a de facto perda do controlo de territórios tão extensos e ricos em matéria prima como os do Norte, habitados por mais de 30 milhões de pessoas, era um rude golpe para as aspirações Nipónicas de domínio do Pacífico. Se esta crise se conseguisse resolver sem recurso às armas, talvez ainda houvesse uma chance de entrar em Timor..
Re: Timor - A Revolta dos Régulos
Otacílio, que falava fluentemente japonês e lia perfeitamente o japonês, lia atentamente os jornais japoneses... Sabia que a confusão já tinha despoletado o interesse nipónico sobre Timor. Portugal e o Japão sempre tiveram uma relação amor-ódio ao longo da sua História. O Japão por diversas vezes foi plano de conquista português, primeiro tentou-se os missionários no século XVI... Foram todos mortos... Depois no século XVIII D. Francisco de Vilhena, Vice-Rei da Índia tentou conquistar o Japão. Faziam parte dos planos do Marquês de Pombal, infelizmente para D. Francisco de Vilhena nunca mais saiu do Japão, quando a frota atracou e descarregou os militares, como era cardíaco com a emoção sofreu um enfarte do miocrárdio, perdendo os portugueses a cadeia de comando. Foram literalmente massacrados...
Por fim, durante os governos da Carta de 26, e com a Era Meiji a ditar o fim da Era Tokugua, a ocidentalização foi gerada por uma intensa rede de trocas comerciais entre portugueses e japoneses. Daí tudo melhorou...
ooc: Concordas?
Por fim, durante os governos da Carta de 26, e com a Era Meiji a ditar o fim da Era Tokugua, a ocidentalização foi gerada por uma intensa rede de trocas comerciais entre portugueses e japoneses. Daí tudo melhorou...
ooc: Concordas?
Re: Timor - A Revolta dos Régulos
OOC: Yup, parece-me óptimo, sempre há uma (boa) desculpa para adaptar a história do Japão real ao nosso RP.
Re: Timor - A Revolta dos Régulos
O clima de guerra entre os timorenses vai duro, tiroteios violentos, massacres... Começou a saga. As notícias chegaram a Lisboa rapidamente, pelo que o Secretário de Estado do Ultramar e Marinha, o Almirante Albertino Novais, exige a Otacílio Meireles e à Companhia das Índias que cumpra o seu dever e imponha a ordem. Cheque mate... Otacílio Meireles consegue o que quer, contudo, o falcão dos Neo-Setembristas, Osório ria-se ao ouvir a notícia...
Osório: Hahahahaha... És um bom aluno de História Meireles...
Marechal Corte Real: Que balbucias aí?
Osório: Tu ainda não entendeste o joguinho rasca deste escroquezinho?
Marechal Corte Real: Ora bem... Inundar os mercados portugueses de quinquilharia japonesa e outras merdas que tais... Haaa frutas...
Osório: Acorda para a vida, ele está a seguir a estratégia do Costa Cabral...
Marechal Corte Real: Costa Cabral!?
Osório: Não conheces o "Affair Satsuma"?
Marechal Corte Real: Hum... A tentativa de Costa Cabral manipular a derrocada do regime Tokugaua, mediante uma guerra, causar um caos total até o Japão cair em ruína e Portugal conquistar o Japão para competir com Lapália em matéria de colonialismo no Oriente...
Osório: E tudo começou em Kyoto, no ano de 1864... Há 10 anos que o Japão vivia um conflito de xenofobia grave contra os ocidentais e a par disso os que se fartavam o Xogunato... Cabral, através de Bernardino Faria, o Consul Português em Kyoto, só fez aumentar a raiva dos que odiavam os portugueses... Dizendo que vinham mais missionários pagos pelo governo. E bum.... bum... Começaram as Guerras Boshin, com um banho de sangue em Kyoto, Bernardino Faria a regressar a Lisboa, e Costa Cabral a esfregar as mãos... O problema, foram as eleições, venceram os da oposição em Portugal, e o partido de Cabral... Adeus... Lá se foi o seu plano secreto para conquistar o Japão. O novo governo apoiou o imperador Meiji, e foi o que foi... Um dos casos de maior promiscuidade portuguesa numa guerra civil estrangeira, só faltava mandar soldados portugueses...
Haaa os Satsuma, eram um clã feudal que se rebelou contra Tokugaua, e tinham o total apoio de Bernardino Faria, só que não sabiam que ele jogava com os dois lados. O Bernardino foi uma personagem muito desprezada... Sabes porquê? Era um grande diplomata, e naqueles tempos, em que se matava sem pudor... teve um sangue frio do caraças! Ele podia ter sido morto em Kyoto. Não foi, fugiu num navio comercial astártio que fazia escala em Lisboa.
Marechal Corte Real: Muito me contas sobre os podres da diplomacia portuguesa... Já vi que segues esse evangelho...
Osório: Só sigo aquilo que nos traga a vitória e a glória de sempre... E não te aflijas não quero instigar à conquista do Japão! Não sou tão lunático quanto Costa Cabral... *risos sarcásticos*
Osório: Hahahahaha... És um bom aluno de História Meireles...
Marechal Corte Real: Que balbucias aí?
Osório: Tu ainda não entendeste o joguinho rasca deste escroquezinho?
Marechal Corte Real: Ora bem... Inundar os mercados portugueses de quinquilharia japonesa e outras merdas que tais... Haaa frutas...
Osório: Acorda para a vida, ele está a seguir a estratégia do Costa Cabral...
Marechal Corte Real: Costa Cabral!?
Osório: Não conheces o "Affair Satsuma"?
Marechal Corte Real: Hum... A tentativa de Costa Cabral manipular a derrocada do regime Tokugaua, mediante uma guerra, causar um caos total até o Japão cair em ruína e Portugal conquistar o Japão para competir com Lapália em matéria de colonialismo no Oriente...
Osório: E tudo começou em Kyoto, no ano de 1864... Há 10 anos que o Japão vivia um conflito de xenofobia grave contra os ocidentais e a par disso os que se fartavam o Xogunato... Cabral, através de Bernardino Faria, o Consul Português em Kyoto, só fez aumentar a raiva dos que odiavam os portugueses... Dizendo que vinham mais missionários pagos pelo governo. E bum.... bum... Começaram as Guerras Boshin, com um banho de sangue em Kyoto, Bernardino Faria a regressar a Lisboa, e Costa Cabral a esfregar as mãos... O problema, foram as eleições, venceram os da oposição em Portugal, e o partido de Cabral... Adeus... Lá se foi o seu plano secreto para conquistar o Japão. O novo governo apoiou o imperador Meiji, e foi o que foi... Um dos casos de maior promiscuidade portuguesa numa guerra civil estrangeira, só faltava mandar soldados portugueses...
Haaa os Satsuma, eram um clã feudal que se rebelou contra Tokugaua, e tinham o total apoio de Bernardino Faria, só que não sabiam que ele jogava com os dois lados. O Bernardino foi uma personagem muito desprezada... Sabes porquê? Era um grande diplomata, e naqueles tempos, em que se matava sem pudor... teve um sangue frio do caraças! Ele podia ter sido morto em Kyoto. Não foi, fugiu num navio comercial astártio que fazia escala em Lisboa.
Marechal Corte Real: Muito me contas sobre os podres da diplomacia portuguesa... Já vi que segues esse evangelho...
Osório: Só sigo aquilo que nos traga a vitória e a glória de sempre... E não te aflijas não quero instigar à conquista do Japão! Não sou tão lunático quanto Costa Cabral... *risos sarcásticos*
Re: Timor - A Revolta dos Régulos
Enquanto os timorenses se matavam uns aos outros, Meireles recebe luz verde para a repressão. Coliga-se imediatamente aos redimidos, que prontamente lhe "prestam vassalagem", enquanto isso intima os Régulos revoltosos a deporem armas. Curiosamente, Meireles coliga-se aos Régulos mais fracos, pois no final do conflito, seria mais fácil controlar-los...
O primeiro batalhão a enfrentar combate, é um batalhão japonês. É prática velha desde o Acto Colonial de 1926, a companhia ter o direito de recrutar mercenários, pelo que é um trabalho bastante oneroso para os ditos.
Os oficiais japoneses dos Batalhões Navais das Índias, são escolhidos a dedos, quanto mais sádicos, mais depressa são colocados. Esses batalhões vivem e lutam quase debaixo das regras do Boshido, parece uma espécie de mini-exército japonês da Era Taisho, levando muitas vezes o governo japonês a "investigar" se realmente não estão lá alojados ultra-nacionalistas japoneses. À 20 anos como Coronel do Batalhão, o Coronel Katsumoto Haruki, faz esse trabalho sem questionar. Muitos conhecem-no pelo título de guerra, o "Último Samurai", pela extrema lealdade para com os Directores da Companhia das Índias. Também é conhecido por espancar gratuitamente os seus militares quando à faltas de respeito. É uma figura pequeninha, contudo anda sempre com os olhos arregalados, um bigode estranho, e é comum ver-lo a praticar Kendo com a sua Katana. Tem uma cisma de morte aos marujos da companhia, considerando-os "insolentes e imorais", atendendo ao facto de serem demasiado brejeiros na sua maneira de ser. Anda sempre com a farda extremamente limpa, e cheio de medalhas ao peito, sem um grão de pó, e as suas características luvas brancas ao bom estilo nipónico.
Com uma pequena força super-disciplinada, e um comandante infléxível... Imagina-se o desfecho da História...
Haruki observando o teatro de operações. Sempre acompanhado da sua Katana...
O primeiro batalhão a enfrentar combate, é um batalhão japonês. É prática velha desde o Acto Colonial de 1926, a companhia ter o direito de recrutar mercenários, pelo que é um trabalho bastante oneroso para os ditos.
Os oficiais japoneses dos Batalhões Navais das Índias, são escolhidos a dedos, quanto mais sádicos, mais depressa são colocados. Esses batalhões vivem e lutam quase debaixo das regras do Boshido, parece uma espécie de mini-exército japonês da Era Taisho, levando muitas vezes o governo japonês a "investigar" se realmente não estão lá alojados ultra-nacionalistas japoneses. À 20 anos como Coronel do Batalhão, o Coronel Katsumoto Haruki, faz esse trabalho sem questionar. Muitos conhecem-no pelo título de guerra, o "Último Samurai", pela extrema lealdade para com os Directores da Companhia das Índias. Também é conhecido por espancar gratuitamente os seus militares quando à faltas de respeito. É uma figura pequeninha, contudo anda sempre com os olhos arregalados, um bigode estranho, e é comum ver-lo a praticar Kendo com a sua Katana. Tem uma cisma de morte aos marujos da companhia, considerando-os "insolentes e imorais", atendendo ao facto de serem demasiado brejeiros na sua maneira de ser. Anda sempre com a farda extremamente limpa, e cheio de medalhas ao peito, sem um grão de pó, e as suas características luvas brancas ao bom estilo nipónico.
Com uma pequena força super-disciplinada, e um comandante infléxível... Imagina-se o desfecho da História...
Haruki observando o teatro de operações. Sempre acompanhado da sua Katana...
Re: Timor - A Revolta dos Régulos
Nessa mesma noite Haruki regressa à base, a Nova Deli, completamente irado e a bufar. Dirige-se ao gabinete do Governador da Companhia, e pergunta-lhe se está a gozar com a cara dele. O Governador, o Dr. Sebastião Albuquerque, chocado pergunta a que se deve semelhante acusação. No meio disto Haruki descreve, sempre em japonês, que os aldeões já estavam todos mortos. O Governador fica intrigado... Mas nada de estranho, até que Haruki descreve que estavam a deitar todos sangue pelos ouvidos, e com os olhos inchados e revirados, e alguns deles deitavam sangue pelo nariz, e nenhum sinal de golpes ou tiros...
Com calma, la o Governador lidera com o resingão japonês e aconselha-o a regressar à base.
Posto isto liga ao Director, o seu chefe superior e CEO da Companhia das Índias, que raio se passava por ali. Ao que ele responde, "assuntos secretos da Companhia". E descreve em linha encriptada os testes de armamento que andava a levar a cabo uma experiência com uma arma que produz ondas ultra-sónicas poderosas, que numa primeira fase explode os tímpanos, e danifica o cérebro, matando a pessoa lentamente e de "forma barata". É um protótipo desenvolvido por um Eng. Acústico, o Eng. Manuel Dias, que ridiculamente pensou na arma depois de ter feito um projecto de acústica numa ruidosa discoteca de São Paulo. Na noite em que via a sua obra ser realizada, estava junto a uma coluna de som, e tendo os tímpanos sensíveis, ficou com os ouvidos a doerem depois de uma noite "Funk", mas graças ao Funk paulista pensou numa arma e expôs o projecto à Companhia.
O Governador calou-se e desligou a chamada. E fechou-se em copas... Qualquer pergunta dizia sempre que se "estava a investigar"...
Com calma, la o Governador lidera com o resingão japonês e aconselha-o a regressar à base.
Posto isto liga ao Director, o seu chefe superior e CEO da Companhia das Índias, que raio se passava por ali. Ao que ele responde, "assuntos secretos da Companhia". E descreve em linha encriptada os testes de armamento que andava a levar a cabo uma experiência com uma arma que produz ondas ultra-sónicas poderosas, que numa primeira fase explode os tímpanos, e danifica o cérebro, matando a pessoa lentamente e de "forma barata". É um protótipo desenvolvido por um Eng. Acústico, o Eng. Manuel Dias, que ridiculamente pensou na arma depois de ter feito um projecto de acústica numa ruidosa discoteca de São Paulo. Na noite em que via a sua obra ser realizada, estava junto a uma coluna de som, e tendo os tímpanos sensíveis, ficou com os ouvidos a doerem depois de uma noite "Funk", mas graças ao Funk paulista pensou numa arma e expôs o projecto à Companhia.
O Governador calou-se e desligou a chamada. E fechou-se em copas... Qualquer pergunta dizia sempre que se "estava a investigar"...
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