Emigrantes
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Emigrantes
Quadro de emigração
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Última edição por Almada em Sáb Jun 30, 2012 6:37 pm, editado 1 vez(es)
Re: Emigrantes
Almada:2
Astartia:5
Galiza:8
Gothorum:2
Hecal:3
Lapália:29
Natal:1
Piratininga: 0 (emigrar para Piratininga é considerado motivo p/ confisco de bens e imigrantes paulistas tmb são altamente proibidos)
Portugal:900
Triestin: 0 (Triestin se enquadra no mesmo caso de Piratininga)
Astartia:5
Galiza:8
Gothorum:2
Hecal:3
Lapália:29
Natal:1
Piratininga: 0 (emigrar para Piratininga é considerado motivo p/ confisco de bens e imigrantes paulistas tmb são altamente proibidos)
Portugal:900
Triestin: 0 (Triestin se enquadra no mesmo caso de Piratininga)
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: Emigrantes
Almada: 10
Astartia: 40
Galiza: 4
Gothorum: 1
Hecal: 2
Lapália: 80
Natal: 1
Nova Salvador: 10
Piratininga: 1
Portugal: 6
Sarvoya:
Triestin: 30
Astartia: 40
Galiza: 4
Gothorum: 1
Hecal: 2
Lapália: 80
Natal: 1
Nova Salvador: 10
Piratininga: 1
Portugal: 6
Triestin: 30
Re: Emigrantes
Nova Salvador escreveu:Almada:2
Astartia:5
Galiza:8
Gothorum:2
Hecal:3
Lapália:29
Natal:1
Piratininga: 0 (emigrar para Piratininga é considerado motivo p/ confisco de bens e imigrantes paulistas tmb são altamente proibidos)
Portugal:900
Triestin: 0 (Triestin se enquadra no mesmo caso de Piratininga)
Esqueci de Sarvoya kkkkkkkkkkkkk,
Sarvoya:0,5
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: Emigrantes
Nova Salvador escreveu:
Esqueci de Sarvoya kkkkkkkkkkkkk,
Sarvoya:0,5
percebi e fiquei triste, e agora fiquei mais com esse 0,5 u.u
Re: Emigrantes
Almada: 320
Astartia: 400
Galiza: 510
Gothorum: 50
Hecal: 15
Lapália: 1230
Natal: 1
Nova Salvador: 0 (Piratininga não possui relações diplomáticas e comerciais com Nova Salvador, porém mantém portas abertas aos Salvadorenhos)
Portugal: 1500
Sarvoya: 2
Triestin: 1
Astartia: 400
Galiza: 510
Gothorum: 50
Hecal: 15
Lapália: 1230
Natal: 1
Nova Salvador: 0 (Piratininga não possui relações diplomáticas e comerciais com Nova Salvador, porém mantém portas abertas aos Salvadorenhos)
Portugal: 1500
Sarvoya: 2
Triestin: 1
São Paulo- Mensagens : 467
Re: Emigrantes
Vai ter tanta gente fora do país lá aonde judas perdeu as botas...
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: Emigrantes
Raposo Tavares escreveu:Almada: 320
Astartia: 400
Galiza: 510
Gothorum: 50
Hecal: 15
Lapália: 1230
Natal: 1
Nova Salvador: 0 (Piratininga não possui relações diplomáticas e comerciais com Nova Salvador, porém mantém portas abertas aos Salvadorenhos)
Portugal: 1500
Sarvoya: 2
Triestin: 1
QUANTAS VEZES TENHO QUE DIZER QUE É SOTEROPOLITANO?
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: Emigrantes
Raposo Tavares escreveu:Galiza: 510
Façam o reparto com cuidado, que a população oficial da Galiza é de 2,8 milhões, e há uns 111.000 estrangeiros. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, estes são os dados de 2010:
Procurando informação achei que há uns 700.000 galegos pelo mundo: esta fim de semana farei a partilha deles neste mundoTotal Población 2.795.422
Españoles 2.684.954
Total Extranjeros 110.468
Total Unión Europea 43.021
Alemania 1.380
Bulgaria 1.052
Francia 1.993
Italia 3.755
Polonia 746
Portugal 22.010
Reino Unido 1.867
Rumanía 8.183
Total Europa No Comunitaria 2.392
Rusia 566
Ucrania 520
Total Africa 120.47
Argelia 678
Marruecos 6.504
Nigeria 518
Senegal 2.168
Total América 48.925
Argentina 4.074
Bolivia 1.440
Brasil 10.816
Colombia 8.417
Cuba 2.345
Chile 890
Ecuador 1.485
Paraguay 1.792
Perú 3.715
Rep. Dominicana 3.850
Uruguay 3.550
Venezuela 3.912
Total Asia 3.930
China 2.414
Pakistán 296
Oceanía y Apátridas 153
(também li que há 10 milhões de descendentes de galegos : http://pt.wikipedia.org/wiki/Povo_galego
Até houve um galego que chegou a rei dos jívaros no Perú: http://gl.wikipedia.org/wiki/Alfonso_Gra%C3%B1a )
Re: Emigrantes
Galiza escreveu:(também li que há 10 milhões de descendentes de galegos : http://pt.wikipedia.org/wiki/Povo_galego
Se quiseres ser rigoroso, tens mais 10,5 milhões no sul da tua fronteira.
Re: Emigrantes
Eu aqui assumo que o destino preferido dos portugueses para emigrar são ex-colónias, neste caso Nova Salvador e Piratininga. Laços Culturais, Linguísticos e até mesmo familiares fazem as preferências dos portugueses
Não se esqueçam dos emigrantes de "um pé lá e outro cá"!!!!! Há muitos que moram lá por causa dos negócios, nomeadamente de importação de "produtos exóticos" que têm grande mercado em Portugal.
É o velho clássico real life "Portugal - Brasil".
O açúcar, algodão, tabaco e afins... E até mesmo fazendeiros e as companhias comerciais
Devido à proximidade geográfica, Piratininga tem grandes laços com a Companhia das Índias, e isso é logo cartão de visitas para emigrantes portugueses
Não se esqueçam dos emigrantes de "um pé lá e outro cá"!!!!! Há muitos que moram lá por causa dos negócios, nomeadamente de importação de "produtos exóticos" que têm grande mercado em Portugal.
É o velho clássico real life "Portugal - Brasil".
O açúcar, algodão, tabaco e afins... E até mesmo fazendeiros e as companhias comerciais
Devido à proximidade geográfica, Piratininga tem grandes laços com a Companhia das Índias, e isso é logo cartão de visitas para emigrantes portugueses
Re: Emigrantes
Bem eu não gosto muito de ter emigrantes meus espalhados, portanto considerem que apenas Lapália, Galiza e Portugal têm alguns, poucos, milhares.
Re: Emigrantes
Sarvoya escreveu:Nova Salvador escreveu:
Esqueci de Sarvoya kkkkkkkkkkkkk,
Sarvoya:0,5
percebi e fiquei triste, e agora fiquei mais com esse 0,5 u.u
Esse número baixo tem uma explicação rsrs, quero motivo p/ negociar um tratado bilateral de intercâmbio
Nova Salvador- Mensagens : 626
Re: Emigrantes
A Galiza tem espalhados no mundo uns 351.000 emigrantes (registados como tais, apesar de que há muitos mais descendentes de galegos de segunda ou terceira geração vivendo pelo mundo afora, mas não contabilizados). Podem parecer poucos, mas a população total do país é de 2,8 milhões, pelo que comparativamente a população no exterior é muito grande. Praticamente não há ninguém na Galiza que não tenha um tio ou uns primos ou um irmão emigrantes em outro país, ou que eles mesmos ou os pais não tenham estado fóra uns anos.
A partilha aproximada da diáspora galega (em milhares de pessoas) é:
Históricamente sempre houve uma emigração moderada a Portugal (continental) e Gothia, os vizinhos próximos, mas estas migrações são quase insignificantes. As primeiras grandes ondas de emigração galega tiveram lugar chegado o s.XIX. As más condições de vida, a pobreza, o subdesenvolvimento e as fomes, além das situações de injustiça social, levaram a quase um terço da população galega à emigração neste período, com umas consequências dramáticas para o país, que perdeu grande parte da sua mão de obra jovem.
Os destinos preferentes foram além mar: Hecal, Sarvoya, Piritaninga, Nova Salvador e as colônias portuguesas. Foram poucos os que regressaram. Muitos dos emigrantes das primeiras ondas acavaram integrados na população local e depois de várias gerações de descendentes, perderam qualquer ligação com a sua terra de origem, além de algúns apelidos sonoramente galegos.
A grande maioria dos emigrantes galegos eram labregos analfabetos, que trabalharam inicialmente em trabalhos de baixa qualificação. Esta origem social fez que foram considerados toscos e pouco inteligentes ao princípio, e que em algúns países se converteram em protagonistas de anedotas e contos burlescos. Os que puderam prosperar criaram pequenas empresas (especialmente pequenas lojas), e uns poucos chegaram a ser grandes empresários e até milionários. Eram caracterizados por trabalharem muito e pouparem muito (para enviar dinheiro à família), com o que ganharam uma fama positiva de trabalhadores, e uma fama negativa de avarentos. Também têm fama de desconfiados e de ocultarem as suas idéias e intenções (o tópico diz que "um galego sempre responde a uma pergunta com outra pergunta").
Os emigrantes galegos da segunda onda, que emigraram a finais do s.XIX e começos do XX, organizaram-se em Centros Galegos e criaram uma verdadeira "pequena Galiza" lá onde se estabeleceram: sociedades de seguros, hospitais, escolas para adultos, jornais, clubes desportivos... chegando a criar uma rede social realmente próspera, nomeadamente em Piritaninga, Nova Salvador e Sarvoya. Também contribuiram ao desenvolvimento na Galiza, com as suas remessas de dinheiro, algumas obras sociais (escolas nas aldeas de origem, nomeadamente)...
E também foram decisivos no nascimento da consciência nacional galega, pois as sociedades galegas no exterior tomaram consciência da sua identidade como povo e da sua situação de marginalidade e atraso dentro da Coroa Espanhola. De facto, foi na emigração onde foram criados a Bandeira da Galiza e o seu Hino, estreado em San Andreas (Sarvoya) [La Habana, Cuba, IRL] em 1907. O compromisso e activismo político (e o dinheiro) dos emigrantes impulsou os movimentos nacionalistas galegos desde começos do s.XX.
A emigração galega a estes países (Piritaninga, Nova Salvador, Sarvoya, ultramar português e Hecal) manteve-se até os anos 50 do s.XX. O perfil dos emigrantes galegos hoje registados neles é de pessoas idosas (os emigrantes originais) ou os seus filhos e netos, que mantiveram a sua nacionalidade (por isso são tan numerosos, em comparação com outras comunidades galegas). A sua actitude face à Galiza é um bocado idealizada, e sobre todo mais sentimental do que outra coisa: depois de tanto tempo longe, a sua percepção da realidade galega está muito distorcida: os de primeira geração seguem a pensar na Galiza como aquele país de camponeses que deixaram sendo jovens; os da segunda e da terceira geração nem pusseram os pés na Galiza e conhecem-na ainda menos. Isto faz com que sejam fácilmente manipuláveis por políticos que procurem os seus votos (pois podem decidir muitas eleições).
A partir dos anos 60 do s.XX os destinos mudaram: os emigrantes galegos deixaram de cruzar o mar e encaminharam-se para o reino dos Godos, Lapália, Almada, Astártia e o Portugal continental. Também mudou o perfil deles: já não eram analfabetos, mas tinham estudos básicos, e os seus trabalhos habituais foram os de operários industriais em fábricas de viaturas, motores, químicas... poucos criaram as suas próprias empresas e nenhum fez uma grande fortuna, mas em geral o seu nível de vida era melhor que o das gerações precedentes.
Também criaram organizações e Centros Galegos como os das gerações anteriores, mas nem chegaram ao nível de desenvolvimento daquelas, possívelmente porque já não estavam tão longe da sua terra e nem precissavam de redes de apoio tão completas. De facto, estes grupos de emigrantes viajavam com frecuência de férias à terra deles, mantinham um contacto muito mais fluido (as novas tecnologias da época faziam-no mais fácil) e a maioria deles voltaram ao se reformarem (ou antes). Isto explica que comparativamente estas comunidades galegas não sejam tão numerosas actualmente, pois os de segunda geração voltaram à Galiza sendo crianças, com os pais emigrantes: muitos galegos que hoje têm arredor dos 30 anos nasceram em Costa de Caparica, Compass City, Viseum ou Londres. Também em geral os emigrantes galegos nestes países nem são tão idosos e muitos estão regressando actualmente, ao se reformarem.
Com os anos de prosperidade de finais dos 80 e os 90, os fluxos migratórios cesaram, e nos começos do s.XXI Galiza comezou a receber imigrantes de fóra (muitos deles eram filhos e netos de galegos que tinham emigrado previamente a Piritaninga, Sarvoya ou Nova Salvador). Mas com a grave crise que comezou nos últimos anos comezou uma nova onda de emigração galega. Desta vez, os emigrantes galegos são jovens com estudos universitários e conhecimento de idiomas, o que faz esta emigração aínda mais dramática para o futuro do país, pois esta-se a perder um capital humano muito mais valioso que nas geraçãos anteriores, e o grave avelhentamento da população (consequência da emigração das décadas anteriores) pode piorar. Os destinos de agora são os países mais prósperos, principalmente Astártia, o reino dos Godos, Lapália e Portugal.
Há que mencionar que, apesar de se terem concentrado maioritáriamente em uns poucos países, há galegos até nos últimos confins da Terra. Há que considerar especialmente os marinheiros galegos, que foram os primeiros galegos a marcharem pelo mundo, que abriram os caminhos para os emigrantes e que aínda hoje são o colectivo mais cosmopolita do país, com uma cultura muito característica. Muitos deles se estabeleceram nos locales mais longuinquos do mundo e fundaram suas famílias lá. A maioría dos galegos ou descendentes de galegos em portos remotos, longe dos grandes centros de emigração, pertencem a esta categoría: não há ilha no méio do mar, colônia remota ou pedaço de terra no mundo onde não haja um galego, como mínimo.
Os galegos de Triestin são deste tipo, junto com outros que vieram dos grupos emigrados a Sarvoya e Nova Salvador nos comezos do S.XX, e que acavaram lá seguindo o trabalho lá onde ele estivesse disponível. Com os anos acavaram inseridos na sociedade triestina e com pouca ligação com a Galiza. O mesmo acontece com os de Natal, que chegaram nas rutas de navegação do Oriente, e logo foram acrescentados com a onda migratória dos 60-70.
Hoje, os emigrantes galegos formam parte da cultura e a sociologia galega. A TVG tem canais que emitem para os emigrantes, a Xunta organiza programas de retorno e até muitas vilas têm "monumento ao emigrante desconhecido" ou "festa do emigrante". A emigração e o seu impacto na nossa sociedade e a nossa história protagonizam filmes e teses universitárias. A sua pegada foi assim tão grande que até no actual Estatuto de Autonomia da Galiza de 1981 diz, no seu artigo 4.3: "Os poderes públicos da Comunidade Autónoma assumem, como um dos princípios reitores da sua política social e económica, o direito dos galegos a vivirem e trabalharem na própria terra".
A partilha aproximada da diáspora galega (em milhares de pessoas) é:
Agora, uma explicação sobre a emigração galega, que é um aspecto fundamental na história e a sociedade do meu país.Piritaninga: 91
Portugal (e colônias): 81
Nova Salvador: 44
Sarvoya: 33
Gothia: 28
Astartia: 20
Almada: 19
Lapália: 17
Hecal: 16
Natal: 1
Triestin: 1
Históricamente sempre houve uma emigração moderada a Portugal (continental) e Gothia, os vizinhos próximos, mas estas migrações são quase insignificantes. As primeiras grandes ondas de emigração galega tiveram lugar chegado o s.XIX. As más condições de vida, a pobreza, o subdesenvolvimento e as fomes, além das situações de injustiça social, levaram a quase um terço da população galega à emigração neste período, com umas consequências dramáticas para o país, que perdeu grande parte da sua mão de obra jovem.
Os destinos preferentes foram além mar: Hecal, Sarvoya, Piritaninga, Nova Salvador e as colônias portuguesas. Foram poucos os que regressaram. Muitos dos emigrantes das primeiras ondas acavaram integrados na população local e depois de várias gerações de descendentes, perderam qualquer ligação com a sua terra de origem, além de algúns apelidos sonoramente galegos.
A grande maioria dos emigrantes galegos eram labregos analfabetos, que trabalharam inicialmente em trabalhos de baixa qualificação. Esta origem social fez que foram considerados toscos e pouco inteligentes ao princípio, e que em algúns países se converteram em protagonistas de anedotas e contos burlescos. Os que puderam prosperar criaram pequenas empresas (especialmente pequenas lojas), e uns poucos chegaram a ser grandes empresários e até milionários. Eram caracterizados por trabalharem muito e pouparem muito (para enviar dinheiro à família), com o que ganharam uma fama positiva de trabalhadores, e uma fama negativa de avarentos. Também têm fama de desconfiados e de ocultarem as suas idéias e intenções (o tópico diz que "um galego sempre responde a uma pergunta com outra pergunta").
Os emigrantes galegos da segunda onda, que emigraram a finais do s.XIX e começos do XX, organizaram-se em Centros Galegos e criaram uma verdadeira "pequena Galiza" lá onde se estabeleceram: sociedades de seguros, hospitais, escolas para adultos, jornais, clubes desportivos... chegando a criar uma rede social realmente próspera, nomeadamente em Piritaninga, Nova Salvador e Sarvoya. Também contribuiram ao desenvolvimento na Galiza, com as suas remessas de dinheiro, algumas obras sociais (escolas nas aldeas de origem, nomeadamente)...
E também foram decisivos no nascimento da consciência nacional galega, pois as sociedades galegas no exterior tomaram consciência da sua identidade como povo e da sua situação de marginalidade e atraso dentro da Coroa Espanhola. De facto, foi na emigração onde foram criados a Bandeira da Galiza e o seu Hino, estreado em San Andreas (Sarvoya) [La Habana, Cuba, IRL] em 1907. O compromisso e activismo político (e o dinheiro) dos emigrantes impulsou os movimentos nacionalistas galegos desde começos do s.XX.
A emigração galega a estes países (Piritaninga, Nova Salvador, Sarvoya, ultramar português e Hecal) manteve-se até os anos 50 do s.XX. O perfil dos emigrantes galegos hoje registados neles é de pessoas idosas (os emigrantes originais) ou os seus filhos e netos, que mantiveram a sua nacionalidade (por isso são tan numerosos, em comparação com outras comunidades galegas). A sua actitude face à Galiza é um bocado idealizada, e sobre todo mais sentimental do que outra coisa: depois de tanto tempo longe, a sua percepção da realidade galega está muito distorcida: os de primeira geração seguem a pensar na Galiza como aquele país de camponeses que deixaram sendo jovens; os da segunda e da terceira geração nem pusseram os pés na Galiza e conhecem-na ainda menos. Isto faz com que sejam fácilmente manipuláveis por políticos que procurem os seus votos (pois podem decidir muitas eleições).
A partir dos anos 60 do s.XX os destinos mudaram: os emigrantes galegos deixaram de cruzar o mar e encaminharam-se para o reino dos Godos, Lapália, Almada, Astártia e o Portugal continental. Também mudou o perfil deles: já não eram analfabetos, mas tinham estudos básicos, e os seus trabalhos habituais foram os de operários industriais em fábricas de viaturas, motores, químicas... poucos criaram as suas próprias empresas e nenhum fez uma grande fortuna, mas em geral o seu nível de vida era melhor que o das gerações precedentes.
Também criaram organizações e Centros Galegos como os das gerações anteriores, mas nem chegaram ao nível de desenvolvimento daquelas, possívelmente porque já não estavam tão longe da sua terra e nem precissavam de redes de apoio tão completas. De facto, estes grupos de emigrantes viajavam com frecuência de férias à terra deles, mantinham um contacto muito mais fluido (as novas tecnologias da época faziam-no mais fácil) e a maioria deles voltaram ao se reformarem (ou antes). Isto explica que comparativamente estas comunidades galegas não sejam tão numerosas actualmente, pois os de segunda geração voltaram à Galiza sendo crianças, com os pais emigrantes: muitos galegos que hoje têm arredor dos 30 anos nasceram em Costa de Caparica, Compass City, Viseum ou Londres. Também em geral os emigrantes galegos nestes países nem são tão idosos e muitos estão regressando actualmente, ao se reformarem.
Com os anos de prosperidade de finais dos 80 e os 90, os fluxos migratórios cesaram, e nos começos do s.XXI Galiza comezou a receber imigrantes de fóra (muitos deles eram filhos e netos de galegos que tinham emigrado previamente a Piritaninga, Sarvoya ou Nova Salvador). Mas com a grave crise que comezou nos últimos anos comezou uma nova onda de emigração galega. Desta vez, os emigrantes galegos são jovens com estudos universitários e conhecimento de idiomas, o que faz esta emigração aínda mais dramática para o futuro do país, pois esta-se a perder um capital humano muito mais valioso que nas geraçãos anteriores, e o grave avelhentamento da população (consequência da emigração das décadas anteriores) pode piorar. Os destinos de agora são os países mais prósperos, principalmente Astártia, o reino dos Godos, Lapália e Portugal.
Há que mencionar que, apesar de se terem concentrado maioritáriamente em uns poucos países, há galegos até nos últimos confins da Terra. Há que considerar especialmente os marinheiros galegos, que foram os primeiros galegos a marcharem pelo mundo, que abriram os caminhos para os emigrantes e que aínda hoje são o colectivo mais cosmopolita do país, com uma cultura muito característica. Muitos deles se estabeleceram nos locales mais longuinquos do mundo e fundaram suas famílias lá. A maioría dos galegos ou descendentes de galegos em portos remotos, longe dos grandes centros de emigração, pertencem a esta categoría: não há ilha no méio do mar, colônia remota ou pedaço de terra no mundo onde não haja um galego, como mínimo.
Os galegos de Triestin são deste tipo, junto com outros que vieram dos grupos emigrados a Sarvoya e Nova Salvador nos comezos do S.XX, e que acavaram lá seguindo o trabalho lá onde ele estivesse disponível. Com os anos acavaram inseridos na sociedade triestina e com pouca ligação com a Galiza. O mesmo acontece com os de Natal, que chegaram nas rutas de navegação do Oriente, e logo foram acrescentados com a onda migratória dos 60-70.
Hoje, os emigrantes galegos formam parte da cultura e a sociologia galega. A TVG tem canais que emitem para os emigrantes, a Xunta organiza programas de retorno e até muitas vilas têm "monumento ao emigrante desconhecido" ou "festa do emigrante". A emigração e o seu impacto na nossa sociedade e a nossa história protagonizam filmes e teses universitárias. A sua pegada foi assim tão grande que até no actual Estatuto de Autonomia da Galiza de 1981 diz, no seu artigo 4.3: "Os poderes públicos da Comunidade Autónoma assumem, como um dos princípios reitores da sua política social e económica, o direito dos galegos a vivirem e trabalharem na própria terra".
Re: Emigrantes
Portugal 51.000.
10.000 Nova Salvador
31.000 Piratininga
Por tendência o português emigra para as colónias de África... Como expliquei antes, Nova Salvador e Piratininga como ex-colónias portuguesas há muitos factores culturais, linguísticos e até familiares com esses países. Portugueses atraem portugueses...
O resto do mundo... residual, um individuo ou outro nem serve para estatística... Esses países sim têm comunidades grandes.
Os números não são maiores por causa da "re-colonização" de África ocorrida a partir da década de 30 do século XX.
E nesses países nem se contam os descendentes de 2ª...3ª... até 10ª geração! As gerações mais avançadas já têm mais de soteropolitano ou paulista do que português...
10.000 Nova Salvador
31.000 Piratininga
Por tendência o português emigra para as colónias de África... Como expliquei antes, Nova Salvador e Piratininga como ex-colónias portuguesas há muitos factores culturais, linguísticos e até familiares com esses países. Portugueses atraem portugueses...
O resto do mundo... residual, um individuo ou outro nem serve para estatística... Esses países sim têm comunidades grandes.
Os números não são maiores por causa da "re-colonização" de África ocorrida a partir da década de 30 do século XX.
E nesses países nem se contam os descendentes de 2ª...3ª... até 10ª geração! As gerações mais avançadas já têm mais de soteropolitano ou paulista do que português...
Re: Emigrantes
Primeiro post actualizado.
Tentem actualizar a vossa parte da tabela sff.
Piratininga, adapta os teus números à Galiza sff.
Tentem actualizar a vossa parte da tabela sff.
Piratininga, adapta os teus números à Galiza sff.
Re: Emigrantes
Almada: 760
Astártia: 123
Galiza: 53
Gothorum: 34
Hecal: 19
Natal: 130
Nova Salvador: 78
Piratininga: 740
Portugal: 158
Sarvoya: 77
Triestin: 2
Astártia: 123
Galiza: 53
Gothorum: 34
Hecal: 19
Natal: 130
Nova Salvador: 78
Piratininga: 740
Portugal: 158
Sarvoya: 77
Triestin: 2
Lapália- Mensagens : 645
Re: Emigrantes
A emigração de Triestin é extremamente controlada, quase ninguém sai para o estrangeiro.
Quem vem viver para Triestin é obrigado a ter dupla-nacionalidade ao fim de um ano no país.
De forma geral os estrangeiros em Triestin são tratados bastante bem, mas o NKVD pisa-lhes logo os calos se começam com cantarolices politicas.
Quem vem viver para Triestin é obrigado a ter dupla-nacionalidade ao fim de um ano no país.
De forma geral os estrangeiros em Triestin são tratados bastante bem, mas o NKVD pisa-lhes logo os calos se começam com cantarolices politicas.
Convidad- Convidado
Re: Emigrantes
Paulistas pelo Mundo
Portugal (Continental): 350.000
Ultramar Lusitano: 100.000
Lapália: 300.000*¹
Galiza: 200.000
Nova Salvador: 100.000*²
Almada: 80.000
Sarvoya: 15.000
Astartia: 10.000
Commonwealth: 5.000
Polesânia: 250
O Perfil do Emigrante Paulista
O Emigrante Paulista costuma ser homem (53%), branco/caucasiano, com ensino superior ou profissionalizante, é empreendedor em negócios do setor primário, terciário e quartenário. Costuma poupar e investir o excedente de seus rendimentos. É Católico, não se preocupa com divisões religiosas entre Ortodoxos e Romanos, politicamente costuma ser de centro-esquerda ou centro, é intolerante a ameaças de tolher seus direitos ou sua propriedade.
Observações:
*¹ - Os Paulistas residentes em Lapália, cerca de 100.000 residem na fronteira ou próximo a fronteira de São Paulo, Portugal e Galiza, devido a proximidade linguística e cultural. 50.000 nas terras itálicas, sob tutela do "Rei do Lácio" e o restante distribuído pelas principais cidades de Lapália.
*² - Os Paulistas de Nova Salvador, residem na África, nas proximidades da fronteira com os domínios portugueses.
Portugal (Continental): 350.000
Ultramar Lusitano: 100.000
Lapália: 300.000*¹
Galiza: 200.000
Nova Salvador: 100.000*²
Almada: 80.000
Sarvoya: 15.000
Astartia: 10.000
Commonwealth: 5.000
Polesânia: 250
O Perfil do Emigrante Paulista
O Emigrante Paulista costuma ser homem (53%), branco/caucasiano, com ensino superior ou profissionalizante, é empreendedor em negócios do setor primário, terciário e quartenário. Costuma poupar e investir o excedente de seus rendimentos. É Católico, não se preocupa com divisões religiosas entre Ortodoxos e Romanos, politicamente costuma ser de centro-esquerda ou centro, é intolerante a ameaças de tolher seus direitos ou sua propriedade.
Observações:
*¹ - Os Paulistas residentes em Lapália, cerca de 100.000 residem na fronteira ou próximo a fronteira de São Paulo, Portugal e Galiza, devido a proximidade linguística e cultural. 50.000 nas terras itálicas, sob tutela do "Rei do Lácio" e o restante distribuído pelas principais cidades de Lapália.
*² - Os Paulistas de Nova Salvador, residem na África, nas proximidades da fronteira com os domínios portugueses.
Lei dos Direitos dos Emigrantes - L9.850/1964 escreveu:LEI DO DIREITO DOS EMIGRANTES - Lei 9.850/1964
Art.1º - Será considerado emigrante, todo aquele paulista nato ou naturalizado que residir no estrangeiro por mais de quatro semestres.
Art. 2° - O Emigrante que desejar regressar à pátria deverá procurar a ocupação diplomática nacional ou aliada mais próxima a que residir para que tenha as condições necessárias para regressar.
Art. 3º - Aquele emigrante que mantiver a sua documentação em dia junto à Embaixada ou Consulado-Geral de São Paulo na nação em que residir, poderá votar nas eleições legislativas - junto ao Distrito Eleitoral do Estrangeiro - assim como também enviar a "Solicitação Anual de Quitação devido a Isenção da Declaração de Imposto de Renda".
Art. 4º - Deverá cada escritório diplomático paulista proteger e lutar para garantir os direitos e garantias individuais que os paulistas tenham adquirido em território nacional, no Estrangeiro.
Art. 5º - O Paulista que estiver em situação de risco, perigo ou ultraje aos seus direitos e garantias individuais, deverá o diplomata qualificado mais próximo auxiliar seu regresso à pátria.
Art. 6° - Os Filhos de Paulistas no Estrangeiros serão considerados automaticamente paulistas, devendo procurar a repartição diplomática paulista mais próxima para efetuar o registro.
Parágrafo Único: Sem qualquer prejuízo à cidadania que possuir, caso a lei local não permita, a Embaixada deverá garantir o sigilo da documentação, sendo que jamais deve ser negado ao paulista no estrangeiro o seu direito à nacionalidade e ao regresso.
São Paulo- Mensagens : 467
Re: Emigrantes
Polesanos no Mundo
De acordo com o novo censo elaborado, após a anexação do Estado de Altínia e a banda sul de Sacramento, os polesanos somam um total de quase 182 milhões de habitantes, distribuídos da seguinte forma pelo mundo:
Polesânia: 181.000.000 (pouco menos populoso que o Paquistão)
Sarvoya: 350.000
Lapália: 230.000
Almada: 180.000
Austrália (Commonwealth): 75.500
Portugal Continental: 52.000
Galiza/Espanha: 30.200
Nova Salvador: 13.000
Rússia: 23.300
Nova Zelândia (Commonwealth): 14.000
Angola (Portugal): 13.400
São Paulo: 8.900
Moçambique (Portugal): 5.600
Curdistão (Sarvoya): 3.500
Brunei (Sarvoya): 400
Framsta: 300
Gutland: 250
Astártica: 50
O Perfil do Emigrante Polesano
Não há uma predominância entre homens e mulheres polesanos no exterior, variando conforme o país, como pode se verificar, em Sarvoya, não há prevalência de determinado gênero, todavia, normalmente são pessoas na faixa dos 20 aos 50 anos, que buscam se tornar investidores no país ou simplesmente, estudar, trabalhar temporariamente em Sarvoya, aproveitando-se da estabilidade política do país, tendo este mesmo perfil quem busca Almada, todavia, nesta última, um publico mais maduro, na faixa dos 40 aos 60 anos, costuma imigrar para Almada, montando estabelecimentos comerciais ou mesmo, curtindo a aposentadoria. Outros países todavia, há um perfil diferenciado, como no caso os países africanos, onde há uma prevalência de polesanos do sexo masculino, que vão para la, para atuarem como engenheiros ou ainda serem proprietários de terras, principalmente em Angola. Em São Paulo há uma prevalência de mulheres, que normalmente buscam sucesso na vida artística.
De acordo com o novo censo elaborado, após a anexação do Estado de Altínia e a banda sul de Sacramento, os polesanos somam um total de quase 182 milhões de habitantes, distribuídos da seguinte forma pelo mundo:
Polesânia: 181.000.000 (pouco menos populoso que o Paquistão)
Sarvoya: 350.000
Lapália: 230.000
Almada: 180.000
Austrália (Commonwealth): 75.500
Portugal Continental: 52.000
Galiza/Espanha: 30.200
Nova Salvador: 13.000
Rússia: 23.300
Nova Zelândia (Commonwealth): 14.000
Angola (Portugal): 13.400
São Paulo: 8.900
Moçambique (Portugal): 5.600
Curdistão (Sarvoya): 3.500
Brunei (Sarvoya): 400
Framsta: 300
Gutland: 250
Astártica: 50
O Perfil do Emigrante Polesano
Não há uma predominância entre homens e mulheres polesanos no exterior, variando conforme o país, como pode se verificar, em Sarvoya, não há prevalência de determinado gênero, todavia, normalmente são pessoas na faixa dos 20 aos 50 anos, que buscam se tornar investidores no país ou simplesmente, estudar, trabalhar temporariamente em Sarvoya, aproveitando-se da estabilidade política do país, tendo este mesmo perfil quem busca Almada, todavia, nesta última, um publico mais maduro, na faixa dos 40 aos 60 anos, costuma imigrar para Almada, montando estabelecimentos comerciais ou mesmo, curtindo a aposentadoria. Outros países todavia, há um perfil diferenciado, como no caso os países africanos, onde há uma prevalência de polesanos do sexo masculino, que vão para la, para atuarem como engenheiros ou ainda serem proprietários de terras, principalmente em Angola. Em São Paulo há uma prevalência de mulheres, que normalmente buscam sucesso na vida artística.
Última edição por Polesânia em Qui Fev 14, 2013 3:38 am, editado 2 vez(es)
Polesânia- Mensagens : 53
Re: Emigrantes
Sarvoyenos no Mundo
Considerando que existem aproximadamente 120 milhões de sarvoyenos (similar à população mexicana) eis a distribuição dos sarvoyenos no mundo:
01. Sarvoya 93.150.000 (apenas sarvoyenos natos)
02. Lapália 5.300.000
03. Astártia 4.500.000
04. Almada 3.800.000
05. Portugal 3.400.000
06. Commonwealth 2.250.000
07. Russia 2.200.000
08. Gutland 1.300.000
09. São Paulo 1.150.000
10. Altínia 850.000
11. Nova Salvador 800.000
12. Framsta 700.000
13. Galiza 600.000
Considerando que existem aproximadamente 120 milhões de sarvoyenos (similar à população mexicana) eis a distribuição dos sarvoyenos no mundo:
01. Sarvoya 93.150.000 (apenas sarvoyenos natos)
02. Lapália 5.300.000
03. Astártia 4.500.000
04. Almada 3.800.000
05. Portugal 3.400.000
06. Commonwealth 2.250.000
07. Russia 2.200.000
08. Gutland 1.300.000
09. São Paulo 1.150.000
10. Altínia 850.000
11. Nova Salvador 800.000
12. Framsta 700.000
13. Galiza 600.000
Re: Emigrantes
Sem ofensa, mas ninguém tem permissão para ter mais de 100000 pessoas no meu território, muito menos 13 vezes isso. Não gosto de estrangeirada.
Re: Emigrantes
Rokolev escreveu:Sem ofensa, mas ninguém tem permissão para ter mais de 100000 pessoas no meu território, muito menos 13 vezes isso. Não gosto de estrangeirada.
Bom, e nem tem muita lógica =X
Polesânia- Mensagens : 53
Re: Emigrantes
Sarvoya escreveu:Sarvoyenos no Mundo
Considerando que existem aproximadamente 120 milhões de sarvoyenos (similar à população mexicana) eis a distribuição dos sarvoyenos no mundo:
01. Sarvoya 93.150.000 (apenas sarvoyenos natos)
02. Lapália 5.300.000
03. Astártia 4.500.000
04. Almada 3.800.000
05. Portugal 3.400.000
06. Commonwealth 2.250.000
07. Russia 2.200.000
08. Gutland 1.300.000
09. São Paulo 1.150.000
10. Altínia 850.000
11. Nova Salvador 800.000
12. Framsta 700.000
13. Galiza 600.000
Os Sarvoyenos encontram-se nos Estados Unidos da Polesânia, optaram a maioria por residir no Estado de Altínia, em razão do fato da maioria ter vido residir antes da anexação, todavia, muitos como imigrantes com visto de residência permanente, gozam de muitos direitos, pois gozam de Estatuto Especial no Estado de Altínia, tal benefício permanece no Estado de Nevada e Sacramento. Todos estes imigrantes estão sendo recadastrados e tendo seus vistos atualizados para vistos polesanos, muito embora o processo de concessão de vistos na Polesânia se dê em duas etapas: Federal e Estadual, para alguns tipos de vistos.
Polesânia- Mensagens : 53
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