Conversas de Café

Paulo Khan, em Santa Cruz, conversava com o Príncipe Marco Guerrero pelo telemóvel.

_ Então estão se armando maciçamente? Faça o toque de recolher do povo de San Fierro que está orando na fronteira de Southampton, lápalos raivosos são perigosos.

Marco Guerrero, em San Andreas City, após desligar o telemóvel chama seu mordomo.

_ Vicente, prepare meu carro.

_ O quê? o papa-coroinhas quer o que? - pergunta Paulo Khan.

_ Quer uma intervenção sarvoyena na nova Commonwealth Comunista - responde Gustavo Darko.

Os Ministros ficam um tempo em silêncio, até que Jéssica Darko irrompe a atmosfera:

_ Vão interferir nos assuntos de um país teocrático?

_ Tens razão filha. Nossa política internacional impede de fazermos isso - esclarece Gustavo Darko.

_ Nunca cogitei essa possibilidade querida. Não reconhecemos Estados Teocráticos - complementa Paulo Khan.

Jéssica Darko sorri e faz seu pedido na mesa de um café de Salvador DC, acompanhando Khan e Darko.

_ Vovô, mamãe quer que o senhor vá jantar conosco hoje - diz Jéssica entre goles de seu Capuccino.

_ Claro querida, faz um tempo que não vejo Anita - responde Paulo Khan sobre Anita Darko, esposa do Primeiro Ministro.

Com uma música ambiente típica do sul de Lapália (região dos latinos) Paulo Khan e o Diretor do SSS Arnold Schreiber se distraem a fazer circulos de fumaça com seus charutos.

_ Então tio, está inviável um casamento entre Jéssica e o Windsor - Arnold volta-se para Khan.

_ É - responde o Ministro.

_ O que sente sobre o Seu Castelo?

_ Estava pensando sobre isso - Paulo ajeita-se na cadeira.

_ Aquele desastrado e exibido do Guerrero não seria tão boa ideia quanto o Castelo - Arnold faz referência ao Príncipe de San Andreas.

_ Nem o Emir, mesmo sendo importante para estreitar as relações com os árabes - conclui Khan.

_ E agora ele também está viúvo, sem filhos, podre de rico e em breve poderoso. Vai botar Guerrero no bolso - o Diretor abre um sorriso.

_ É a oportunidade que nós, descendentes dos Müllager, esperávamos para sentar no Trono de Pérola - Paulo Khan dá um gole de rum.

_ Hahaha - Arnold solta um último anel de fumaça.

- Este número está indisponível no momento, por favor, deixe seu recado após o bip - dizia o bot da operadora.

- Me perdoe por envolvê-lo nisso, meu amado... Gostaria que estivesse ouvindo agora... Por favor, nunca se esqueça de mim, estou indo... Adeus - anunciava o Príncipe Guerrero.

- Esse processo está muito lento... precisamos armar a população - dizia o Ministro Paulo Khan ao sobrinho Arnold Schreiber enquanto apagava o cigarro no cinzeiro ao canto da mesa.

- Podíamos nos infiltrar nas manifestações como fez o IAMAS em San Andreas - respondia o Diretor da SSS.

- E os negócios em Curdia? - indagava Khan em relação a missão de Jessica.

- Ela disse que está tudo sobre controle, a população tem o Emir como um ídolo... e ele está apaixonado por ela - Schreiber encaçapa a bola 8 na mesa de sinuca.

Um transeunte entra berrando no bar:

- O Príncipe, o Príncipe... Marco Guerrero se jogou da janela! - se recuperava da respiração ofegante.

OOC: Isto parece mesmo uma novela... I'm lovin' it ^tm

Anita Darko recebia seu pai Paulo Khan na casa de verão em La Paz. Junto com seus filhos Antonio e Otavio Darko, que estavam passando as férias na cidade, preparava o almoço. A TV na cozinha estava ligada, gostava de assistir aos programas de culinária. Uma chamada do jornal da tarde chama atenção da família:

TV Terramar escreveu:
Ainda hoje no JP:

Príncipe Marco Guerrero tenta se matar após o escândalo sobre sua sexualidade. Está internado no Hospital San Andreas Croix e passará por cirurgia...

- Por Gae, que desastre - Anita deixava escapar.

- Menos um no nosso caminho - pensava Khan já sabendo do acidente.

- Bem que desconfiei quando ele deu aquela aula de História da Arte para minha turma semestre passado - Otavio zombava.