Politica Nacional - O Império Contra-Ataca!

Os monarquistas estão com a faca e o queijo na mão para pressionar por um referendo...

Nova Salvador escreveu:Os monarquistas estão com a faca e o queijo na mão para pressionar por um referendo...

Não fazes ideia do que falas (não que não achasse justo)

Nova Salvador escreveu:Os monarquistas estão com a faca e o queijo na mão para pressionar por um referendo...

Se eles pedirem isso vão é levar um valente chuto no cu. As pessoas já estão furiosas com o governo semi-aristocrático que temos agora, a mera sugestão de se instalar uma verdadeira aristocracia só iria suscitar risos. Já ninguém confia no PR nem na assembleia, e esses podem ser tirados de lá após uns anos, explica agora à população que iriam ter um tipo a governar durante toda a sua vida (já nos chegou o Salazar).

Não que o povo Português seja muito republicano (ou mesmo de qualquer ideologia sem ser o seu "quintalinho"), mas em tempo de crise a lógica é simples "É melhor o diabo que conhecemos do que o que não conhecemos". Seria justo haver um referendo, mas neste momento é mesmo impossível.

Rokolev escreveu:

Astartia escreveu:O problema é que a crise não está no governo que lá está mas sim na III Republica, no seu sistema eleitoral e na sua corrupção. Enquanto a III Republica não cair, e enquanto Portugal não tiver outra constituição e um sistema de eleição mais transparente nada irá mudar. A III Republica foi construída por amigos para os amigos.

Verdade, e o mais preocupante é que desde as guerras liberais (aka democracia) que as contas públicas estão no charco, com uma pequena excepção, a ditadura. Enfim, já não sei que futuro tem este país, porque tenho medo que depois da III República venha uma que inevitavelmente acabe por fazer os mesmos erros...perdão, crimes.

Tenho mais receio do que se segue depois da III Republica porque pode não ser um regime democrático. A I Republica era em muitos aspectos semelhante a esta (crise económica permanente, instabilidade, etc) e todos sabemos que quando entrou em colapso tivemos que comer com 48 anos de ditadura, seguido de 2 anos de anarquia do PREC......espero que a história não se repita.

Mas o futuro é negro. A população envelhece cada vez mais e os jovens qualificados abandonam o pais, muitos para nunca voltarem do Brasil, da Alemanha, do Reino Unido e afins. Os recursos são escassos, o endividamento é enorme, e a maior parte da população, até muita da jovem, é iletrada e não possui qualificações para competir no mundo globalizado. Sinceramente é um cenário muito difícil, nem sei se Portugal irá sobreviver como nação independente ao ritmo a que a crise demográfica se acentua. Sem um regime que sabe bem o que quer, e como o fazer, o pais está condenado.

Astartia escreveu:

Rokolev escreveu:

Astartia escreveu:O problema é que a crise não está no governo que lá está mas sim na III Republica, no seu sistema eleitoral e na sua corrupção. Enquanto a III Republica não cair, e enquanto Portugal não tiver outra constituição e um sistema de eleição mais transparente nada irá mudar. A III Republica foi construída por amigos para os amigos.

Verdade, e o mais preocupante é que desde as guerras liberais (aka democracia) que as contas públicas estão no charco, com uma pequena excepção, a ditadura. Enfim, já não sei que futuro tem este país, porque tenho medo que depois da III República venha uma que inevitavelmente acabe por fazer os mesmos erros...perdão, crimes.

Tenho mais receio do que se segue depois da III Republica porque pode não ser um regime democrático. A I Republica era em muitos aspectos semelhante a esta (crise económica permanente, instabilidade, etc) e todos sabemos que quando entrou em colapso tivemos que comer com 48 anos de ditadura, seguido de 2 anos de anarquia do PREC......espero que a história não se repita.

Mas o futuro é negro. A população envelhece cada vez mais e os jovens qualificados abandonam o pais, muitos para nunca voltarem do Brasil, da Alemanha, do Reino Unido e afins. Os recursos são escassos, o endividamento é enorme, e a maior parte da população, até muita da jovem, é iletrada e não possui qualificações para competir no mundo globalizado. Sinceramente é um cenário muito difícil, nem sei se Portugal irá sobreviver como nação independente ao ritmo a que a crise demográfica se acentua. Sem um regime que sabe bem o que quer, e como o fazer, o pais está condenado.

O que acentuei é o problema maior da crise demográfica. Mesmo muitos licenciados acabam por ser como os emigrantes que tivemos em meados do século passado: só falam português (e mal) e não conseguem ser competitivos fora do país.

Hecal escreveu:

Astartia escreveu:

Rokolev escreveu:

Astartia escreveu:O problema é que a crise não está no governo que lá está mas sim na III Republica, no seu sistema eleitoral e na sua corrupção. Enquanto a III Republica não cair, e enquanto Portugal não tiver outra constituição e um sistema de eleição mais transparente nada irá mudar. A III Republica foi construída por amigos para os amigos.

Verdade, e o mais preocupante é que desde as guerras liberais (aka democracia) que as contas públicas estão no charco, com uma pequena excepção, a ditadura. Enfim, já não sei que futuro tem este país, porque tenho medo que depois da III República venha uma que inevitavelmente acabe por fazer os mesmos erros...perdão, crimes.

Tenho mais receio do que se segue depois da III Republica porque pode não ser um regime democrático. A I Republica era em muitos aspectos semelhante a esta (crise económica permanente, instabilidade, etc) e todos sabemos que quando entrou em colapso tivemos que comer com 48 anos de ditadura, seguido de 2 anos de anarquia do PREC......espero que a história não se repita.

Mas o futuro é negro. A população envelhece cada vez mais e os jovens qualificados abandonam o pais, muitos para nunca voltarem do Brasil, da Alemanha, do Reino Unido e afins. Os recursos são escassos, o endividamento é enorme, e a maior parte da população, até muita da jovem, é iletrada e não possui qualificações para competir no mundo globalizado. Sinceramente é um cenário muito difícil, nem sei se Portugal irá sobreviver como nação independente ao ritmo a que a crise demográfica se acentua. Sem um regime que sabe bem o que quer, e como o fazer, o pais está condenado.

O que acentuei é o problema maior da crise demográfica. Mesmo muitos licenciados acabam por ser como os emigrantes que tivemos em meados do século passado: só falam português (e mal) e não conseguem ser competitivos fora do país.

Nem fora, nem dentro no sentido de dar a volta a isto.

Este país está uma desgraça, hoje soube que vão vender o Diário de Noticias aos Angolanos ( ), este orçamento vai arruinar a economia nacional e o desemprego vai subir em flecha ( ), a nação continua sob ocupação financeira e debaixo do diktat das potências estrangeiras ( ), ainda para mais li que este ano vão morrer velhotes de frio por causa das alterações no preço da luz ( ) e ninguém consegue pegar nisto e dar pelo menos alguma esperança que a situação melhore......parecemos um bando de náufragos à procura de uma bóia salva-vidas.

Hecal escreveu:O que acentuei é o problema maior da crise demográfica. Mesmo muitos licenciados acabam por ser como os emigrantes que tivemos em meados do século passado: só falam português (e mal) e não conseguem ser competitivos fora do país.

Isso é falso, os licenciados Portugueses estão repetidamente a dar provas lá fora do quão competentes e competitivos são.

Rokolev escreveu:

Hecal escreveu:O que acentuei é o problema maior da crise demográfica. Mesmo muitos licenciados acabam por ser como os emigrantes que tivemos em meados do século passado: só falam português (e mal) e não conseguem ser competitivos fora do país.

Isso é falso, os licenciados Portugueses estão repetidamente a dar provas lá fora do quão competentes e competitivos são.

Qual é a percentagem de licenciados emigrantes que são bem sucedidos?

http://www.publico.pt/politica/noticia/franquelim-alves-comecou-na-ernst--young-com-16-anos-mas-nao-como-consultor-1583702

Desde os 16 que vive de tachos!

Só para dizer que o Passos Coelho me mete nojo.

Obrigado.

http://www.publico.pt/economia/noticia/barroso-politica-de-austeridade-atingiu-o-limite-1592123

Eu não sabia que o choque social na Europa estava tão grave assim, pelo menos desde os trópicos, ou melhor, desde cá, abaixo do Trópico de Capricórnio (onde estou) não vemos os portugueses como preguiçosos.

Oh isso é tudo treta, uma pessoa que tenha família para alimentar não se preocupa com esses rodriguinhos.

O problema com a "preguiça" é a terrível organização (tanto em termos empresariais como estatais), que faz com que imensas pessoas não tenham muito para fazer, ou que tenham um emprego muito específico - o que faz com que três ou quatro pessoas façam o trabalho que apenas uma podia fazer. Isto para padrões Europeus, em termos mundiais Portugal ainda é relativamente bastante produtivo.


Por contacto que tive com índices de produtividade de trabalhadores no sector da construção, que usei para fazer cálculos de custos de projectos e assim, posso dizer que em Portugal o trabalhador Português (ou Português+Ucraniano+Brasileiro+etc..) é pouco produtivo, mas no estrangeiro é complicado arranjar alguém melhor que um Português. O problema é claramente de organização do sistema, não do trabalhador individual, muito menos de "preguiça".

Entendo, o problema esta na cadeia de produção em Portugal (assim como no Brasil) e não na classe trabalhadora.