Medeiros recebe os Estados Confederados

O Altíssimo Senador, Albert Sam Washington, Presidente da câmara alta do Congresso Popular dos Estados Confederados, fez-se acompanhar pelo Lorde Logóteta, Abduramani Iofna, Presidente da câmara baixa do Congresso Popular, até à eleição do Presidente é a eles que cabe conduzir os negócios da Confederação.

Washington: Excelência, antes de mais agradecemos-lhe por nos receber e, esperamos nós, apoiar a nossa causa. De facto, a situação na Commonwealth está bastante complicada, no que toca à democracia. Sabemos que a Polícia e as Tropas de Assalto tiveram todos os seus códigos de atuação anulados e estão autorizadas a espancar livremente os manifestantes. Sabemos também que foram convocadas eleições para as Cortes, mas tememos que sirvam apenas de fachada para proteger o governo nazi de McHitler. Por fim, com a "Bula Renovatio Imperii" o poder do Imperador foi aumentado drasticamente, podendo inclusive assumir o comando absoluto do estado a qualquer momento sem ter que dar explicações a nenhum órgão popular.

Medeiros: Tememos sobretudo pela liberdade dos vossos cidadãos, que ao que parece é violada indiscriminadamente. Estas acções do vosso imperador são completamente desmedidas... Claro está que também não queremos ideias nazis a entrar em Lapália. O Consulado nunca irá suportar um regime desse género. Da nossa parte, queremos oferecer-vos o nosso apoio, mas com a garantia de que vão democratizar o país e, depois desta guerra civil, realizar eleições livres como, aliás, parecia acontecer antes...

Washington: A guerra civil acabará pelo mesmo motivo pelo qual começou, com a república. E claro que o nosso primeiro objetivo ao declararmos a independência foi alertar para a destruição da democracia nos Estados Livres, hum... Oprimidos. Portanto ao terminarmos esta guerra civil, a nossa prioridade será a garantia de eleições livres e democráticas.

Medeiros: Humm, então a monarquia é para esquecer por completo, certo? O vosso rei/imperador não parece nada digno de se manter nesse cargo com o que faz... Portanto sancionamos a implantação duma república democrática no vosso país.

Faz-se uma pausa na reunião, para tomar o chá das cinco... Regressando à reunião:

Agora, quanto a questões mais militares, tem havido progressos significativos das forças de McHitler? Como é a situação humanitária nos vossos territórios?

Washington: Sim, a monarquia é para esquecer completamente. Mas não interprete mal, apesar de tudo o Imperador é honrado, o único problema é que a solução dele não é a correta para o país.

Abduramani Iofna: Em termos humanitários estamos sem grande problemas, os vários hospitais estão a conseguir tratar de todos os pedidos e tanto a Confederação como o Império estão a permitir a livre circulação da Cruz Vermelha. Na questão do armamento é que não estamos tão bem, a maioria da indústria de armamento localiza-se em Sumatra e na Austrália que como sabeis estão sob controlo do Império. As nossas reservas de balas bem como de armas estão a esgotar-se rapidamente. Chegam-nos ainda inquietantes notícias que o Império e a Astsrtia podem estar a chegar a um acordo sobre ajuda mútua.

Medeiros: Diga-me, então, uma intervenção directa lapália seria bem recebida por vós? O nosso Consulado ainda não tomou nenhuma posição oficial, mas uma das opções é invadir a Commonwealth, e precisamos de garantir o vosso apoio.

Washington: Dependendo em que termos e condições se realizaria a intervenção poderia ser muito bem aceite pelo povo. As últimas ações de McHitler, nomeadamente o Ato de Soberania, Reforma e Defesa do Império Austríaco, em tudo indicam que ele se prepara para instalar um regime autoritário na Commonwealth. Ainda que não tenha suprimido a liberdade de expressão, os motins republicanos são fortemente reprimidos pela polícia. Depois temos o caso do Novo Ceilão. O Rei Lei Ho, conhecido em toda a Commonwealth por ser o mais sensato dos Conselheiros Imperiais, viu-se obrigado a declarar a independência e disse-se "terrificado" com o que tem acontecido ultimamente.

Medeiros: Tudo aponta para a supressão dos direitos civis, como se vê pelo poder que foi dado à polícia política. O senhor McHitler é um autêntico ditador, e deve ser removido do poder. Creio que é agora possível acordar com o vosso Estado os termos em que se dará o nosso apoio. Em primeiro lugar, gostaríamos de firmar uma aliança política entre os nossos países, para garantir que, no futuro, o nosso entendimento seja o melhor.

(ooc: Gostava que me esclarecesses o que é que, economicamente, poderia haver de interessante a Lapália, como recursos naturais, etc. )

Washington: Claro, uma aliança poderia favorecer ambas as partes. Pedimos que nos apresente os vossos termos.

OOC: O estado da Nova Zelândia corresponde à nova zelândia real. A Nova Guiné coresponde à Papua-Nova Guiné. A partir daí podes ver o que queres tirar em termos de recursos dos Estados Confederados. Em relação à Commonwealth, a Austrália corresponde à Austrália, o Brunei corresponde ao Brunei, Sumatra corresponde à Indonésia e o Novo Ceilão corresponde à Península da Malásia, Sydney corresponde a Sydney.

Medeiros: Somos, como já disse, da opinião de que os nossos países podem cooperar no futuro, após o fim desta guerra. Gostávamos, então, de vos propor um acordo de comércio futuro: Lapália tem interesse em explorar plantações agrícolas e minérios comunais, que aí são abundantes. Em troca, teremos para vos vender armamento, por exemplo, que em Lapália é muito, e também outros produtos tecnológicos a preços mais baixos. A nossa indústria quer crescer e, ao levar para os Estados Confederados técnicos e empresas, ambos beneficiaremos desse acordo.

Havendo relações históricas entre os nossos países, julgamos fundamental, a partir daqui, estimular um vínculo que parecia perdido. Outras ideias que podereis ter, também aqui estamos para as ouvir.

Washington: Não tenho nada de mal a apontar ao acordo, no que depender de mim considere-o aprovado. É claro que vai ter que passar no Congresso.

Medeiros: Com certeza, e é apenas uma proposta, que terá de ser melhor estudada quando a guerra acabar. (ooc: e o sistema económico estiver decidido, claro) De resto, quero-lhe dizer que o Consulado tem estado a analisar a situação nas últimas horas, e já começaram a haver movimentações militares em Lancashire. (ooc: a zona do país mais próxima de ti) Suponho que, da vossa parte, poderemos utilizar qualquer instalação militar confederada, certo?

Abduramani Iofna: Claro!

Medeiros: Bem, o que o Consulado deliberou é o seguinte: vamos fornecer-vos armamento usado das nossas forças armadas, a preços baixos e a título de negócio. Por enquanto não podemos tomar uma posição oficial, por isso contamos com a vossa discrição na recolha destas mercadorias. O Consulado negará qualquer envolvimento, contudo iremos publicamente condenar o regime nazi. Temos de nos preparar primeiro para o ataque, e as devidas diligências estão a ser feitas. Sugerimos que façam apelos à comunidade internacional, e denunciem os abusos dos nazis o mais possível. Portugal também poderá ser um aliado na nossa luta, mas façam o mais possível para promover a vossa causa e manchar os nazis.